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Interpretação Económica do Desemprego

Exercícios 3 - 8

Macroeconomia
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Exercício 3

Numa dada economia, numa determinada data, a população total era de 10 545,7, a

população activa era de 4 983,1 e o total de desempregados era de 227,3 milhares de

indivíduos. Atendendo a que toda a informação está expressa em milhares de indivíduos,

considere o seguinte quadro com a indicação dos fluxos entre estados da mão-de-obra

registados nessa economia, no ano subsequente a essa data:

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Exercício 3
3.1) Não tendo existido outros fluxos para além dos representados, nesse período:
a) A variação da população activa foi de 5,4 e a variação da população empregada foi de
21,1.
b) A variação da população inactiva teve o valor simétrico ao da adição das variações da
população empregada e da população desempregada.
c) A variação da população activa foi de 4977,7 e a variação da população desempregada
foi de 200,8.
d) A variação da população activa foi de –5,4 e a variação da população desempregada foi
de 26,5.

3.2) Considerando ainda o diagrama de fluxos anterior, estima-se que, nesse


período:

a) A taxa de separação foi de 3,6%, e a taxa de desemprego friccional foi de 22,7%.

b) A taxa de separação foi de 0,3%, e a taxa de desemprego friccional foi de 4,6%.

c) A taxa de ingresso foi de 12,5%, e a taxa de desemprego friccional foi de 4,8%.

d) A taxa de separação foi de 0,4%, e a taxa de desemprego friccional foi de 3,1%

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Exercício 4

Escolhas Múltiplas

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Exercício 4
4.1 O desemprego estrutural:
a) Ocorre quando uma parcela da força de trabalho não encontra postos de trabalho ao salário vigente.
b) É atenuado pela actividade sindical.
c) Ocorre quando se estabelece um salário mínimo inferior ao salário de equilíbrio.
d) Resulta do desajustamento temporal entre as oportunidades de emprego e as características dos
desempregados.

4.2 Admita que, entre dois períodos, 2% dos indivíduos empregados passaram a estar
desempregados e 1% passaram a estar inactivos. Simultaneamente, 1,5% dos inactivos e 15% dos
desempregados passaram a estar empregados:

a) A taxa de separação foi de 3%.


b) A taxa de contratação foi de 16,5%.
c) A taxa de desemprego friccional foi de 11,8%.
d) Nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira.

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4.3 Uma análise da economia do Pais X, no ano de 2018, conclui que i) a taxa de desemprego observada é de 5,6% ;
ii) a taxa de desemprego natural é de 4,5% .
Então:
a) A taxa de desemprego friccional era de 1,1%.
b) O nível de produto era inferior ao nível potencial.
c) O mercado de trabalho estava em equilíbrio de pleno emprego.
d) A taxa de desemprego estrutural era de 1,1%.

4.4 Entre Junho de 2007 e Junho de 2008, numa dada economia a taxa de desemprego friccional era de 10% e a
taxa de separação era de 5%. Admitindo que o mercado de trabalho se encontrava, no período em causa, num
estado estacionário, a taxa de ingresso/encontro terá sido igual a:
a) 4,5%.
b) 45,0%.
c) 0,45%.
d) 2,2%.

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4.5 Suponha que a probabilidade de um indivíduo encontrar emprego quando está desempregado é 9 vezes
superior à probabilidade de um indivíduo perder o emprego quando está empregado. Então:
a) A taxa de separação é 9 vezes superior à taxa de contratação.
b) A taxa de desemprego friccional é igual a 10%.
c) Não existe desemprego friccional.
d) A taxa de desemprego friccional é igual a 9%.

4.6 De acordo com a lógica dos salários de eficiência, salários mais elevados fazem com que os trabalhadores sejam
mais produtivos por todas as seguintes razões, excepto:
a) Por atraírem trabalhadores mais qualificados.
b) Por incentivarem o esforço por parte dos trabalhadores ao aumentar o custo associado à perda do emprego.
c) Por levarem a que os trabalhadores enriqueçam, e passem a poder criar as suas próprias empresas.
d) d) Por transmitirem ao mercado um sinal de mau desempenho do trabalhador, no caso de este ser despedido.

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4.7 O desemprego friccional será maior quando:
a) O subsídio de desemprego é concedido por um prazo mais curto.
b) A percentagem de substituição do rendimento do trabalho pelo subsídio de desemprego é mais alta.
c) Aumentam os programas de formação profissional subsidiados pelo Estado.
d) A legislação laboral proíbe os despedimentos.

4.8 Contribui imediatamente para a existência de desemprego friccional:


a) A criação de uma empresa.
b) A falência de uma empresa.
c) O nascimento de um indivíduo.
d) Todas as anteriores.

4.9 Quando nos referimos à taxa de desemprego de equilíbrio estamos a falar:


a) De uma taxa de zero, pois em equilíbrio não existe desemprego involuntário.
b) Exclusivamente da taxa de desemprego friccional.
c) De um desemprego que depende, essencialmente, das condições estruturais e institucionais do mercado de trabalho.
d) De um desemprego estatisticamente observado.

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4.10 A taxa de desemprego friccional:
a) É um dado estrutural, completamente insensível à conjuntura económica.
b) Aumenta quando as taxas de separação e de encontro aumentam.
c) Aumenta quando a taxa de encontro diminui.
d) Resulta de comportamentos optimizadores na pesquisa de empregos, não dependendo do
funcionamento dos sindicatos e da legislação de trabalho

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Exercícios

5) Considere o conceito de desemprego friccional.


a) Explique a existência de desemprego friccional.
b) Derive algebricamente a taxa de desemprego friccional.
c) Explique em que medida o desemprego friccional tenderá a variar com a situação conjuntural da
economia.

6) Explique o conceito de rigidez nominal dos salários. Qual é o seu impacto sobre a taxa de desemprego? Ilustre
graficamente a sua questão.

7) Explique em que medida a duração e o montante do subsidio de desemprego podem contribuir para o aumento do
desemprego friccional e estrutural.

8) Explique o comportamento prócíclico do indicador taxa de encontro.

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