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INSTITUTO MÉDIO DE GESTÃO, COMÉRCIO E

FINANÇAS – IMGECF
(MAXIXE)

Qualificação: Administração de Trabalho – CV4

Modulo: Demonstrar compreensão sobre a economia do trabalho e do emprego

Código: MOAG065011

Relatório de relação entre as variáveis macro e micro económicos do mercado de trabalho, e as


variáveis do Mercado de Trabalho.

Nome da formanda
Nilza Lourenço Paruque

Formador: dr. Hélder Teixeira

Maxixe, 2022
Introdução

Objectivos

 Analisar as relações das variáveis do mercado de trabalho (Macro e Micro economia).

Objectivos específicos

 Mencionar as variáveis do mercado de trabalho

 Relacionar as avariáveis do mercado trabalho

 Descrever as variáveis
Economia é o conjunto de actividades desenvolvidas pelos homens visando a produção,
distribuição e o consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida.

Mercado de trabalho  é um conceito de trocas entre pessoas que buscam emprego e as empresas
que oferecem vínculo empregatício. Ou seja, quem quer trabalhar oferece a sua força de trabalho
e quem precisa de mão-de-obra oferece uma remuneração em troca desta especialidade.

Variáveis de mercado de trabalho

Macroeconomia

É uma das divisões da ciência económica dedicada ao estudo, medida e observação de uma
economia regional ou nacional como um todo individual. A macroeconomia é um dos dois
pilares dos estudos da economia, sendo o outro a macroeconomia.

 Macroeconomia

é um ramo das ciências económicas que estuda o comportamento económico individual, focando
somente em mercados específicos e nos movimentos de produtores e consumidores, sem levar
em conta o conjunto geral da economia.

Taxa de desemprego

refere-se a uma medida do número de pessoas desempregadas em determinado país ou região.


Esse número é adquirido estatisticamente com o total de pessoas que buscam emprego naquela
nação. Todo país tem uma população economicamente ativa (PEA), a que tem idade para
trabalhar.
Esta taxa, que divulgamos com base na PNAD Contínua como taxa de desocupação, são a
percentagem de pessoas na força de trabalho que estão desempregadas. No semestre encerrado
em Maio de 2022 a taxa de desemprego em Moçambique ficou abaixo dos 10% pela primeira
vez em muitos anos. Em termos dessacralizados, essa taxa se situou em torno de 9,5% da
População Economicamente Activa (PEA), configurando a menor leitura desde o final de
2015.Esta ligação entre inflação e desemprego decorre do fato de que, quanto maior a taxa de
desemprego, menos renda é gerada na economia, seja porque menos empregos são criados, seja
porque os empregos criados pagam menores salários. O resultado é uma menor demanda por
bens e serviços.

Taxa de emprego

Um dos indicadores de emprego que é usado para análise de género é a taxa de emprego ou
taxa de ocupação que é a relação entre as pessoas de 15 anos ou mais de idade, que no
período de referência, se encontravam na situação de empregadas e o total de população em
idade de trabalhar (15 anos ou mais).

De acordo com o Gráfico 2.3, a taxa de emprego em Moçambique é de 74,0%, sendo


ligeiramente mais elevada para os homens (75,5%) em relação as mulheres (72,8%). Esta
diferença é mais acentuada na área urbana com mais homens empregados, enquanto na área
rural nota-se uma ligeira vantagem para as mulheres.

84 , 2 84 , 6 83 , 8

74 , 0 75 , 5
72 , 8

62 , 5
57 , 7
53 , 4

Total Urbana Rural

Total Mulher Homem

Fonte: INE - Inquérito ao Orçamento Familiar (IOF), 2019/20


Níveis de participação dos Indivíduos no Mercado de Trabalho

No geral, a taxa de participação de 15 anos ou mais na força de trabalho é de 86,6%. As


mulheres apresentam uma taxa relativamente baixa de participação na força de trabalho (85,4%)
em comparação com a dos homens (88,0%).

A participação das mulheres e homens na força de trabalho pode ser influenciada pela condição
de saber ler e escrever em qualquer língua (idioma). Em Moçambique, mais da metade (55,1%)
das mulheres que compõem a força de trabalho, não sabem ler e escrever em qualquer língua.
Esta percentagem é quase o dobro da percentagem dos homens na mesma situação (29,2%).

Um dos indicadores de emprego que é usado para análise de género é a taxa de emprego ou taxa
de ocupação que é a relação entre as pessoas de 15 anos ou mais de idade, que no período de
referência, se encontravam na situação de empregadas e o total de população em idade de
trabalhar (15 anos ou mais).

A taxa de emprego em Moçambique é de 74,0%, sendo ligeiramente mais elevada para os


homens (75,5%) em relação as mulheres (72,8%). Esta diferença é mais acentuada na área
urbana com mais homens empregados, enquanto na área rural nota-se uma ligeira vantagem para
as mulheres.

Variáveis do Mercado de Trabalho

Produção

Economia de Moçambique desacelerou no último quinquénio (2015-2019), tendo o produto


interno bruto (PIB) crescido a uma taxa média anual de 3,9 %. Esta tendência de
desaceleração, que dada a conjuntura actual poderá manter-se nos próximos anos, contrasta
com o crescimento acelerado e sustentado de 7,5 % registado na primeira década e meia do
presente século (2000-2014) (INE, 2020). A agricultura, cujo crescimento tem sido muito
lento, continua a ser o sector que mais contribui para o PIB, com uma média anual à volta de
20 % nas últimas duas décadas. O desenvolvimento da agricultura tem ocupado um lugar
central nos planos e programas de governação e de desenvolvimento do País ao longo deste
período (Governo de Moçambique [GdM], 2008, 2011a, 2011b, 2015). Contudo, os ganhos
do rápido crescimentoe da expansão da economia neste período pouco se reflectiram no
desenvolvimento de forças produtivas na agricultura e no meio rural em geral. A produção
alimentar per capita, para abastecimento do mercado doméstico decresceu em média 0,9 %
por ano ao longo deste período (Castel-Branco, 2017a). Apesar disso, a produção agrícola
familiar de subsistência continua a ser uma das principais fontes de reprodução da força de
trabalho barata para as grandes empresas e plantações agrícolas, acabando produção agrícola
na sua forma mais natural e simples, compreende, claramente, este processo de
transformação da natureza através do «trabalho humano» no cultivo da terra para a
subsistência humana. Independentemente do tipo de sociedade e do modo de produção
(feudalismo, capitalismo, etc.), produção pressupõe a criação de valores de uso, isto é, de
coisas úteis: bens (comida, vestuário, habitação, etc.).

Circulação de bens no mercado nacional

O mercado nacional é um mercado único onde é garantida a livre circulação de bens, serviços,
capitais e pessoas e no qual os cidadãos podem viver, trabalhar, estudar ou fazer negócios
livremente.

Desde a sua criação, em 1993, o mercado único tornou-se mais aberto à concorrência, criou
novos empregos e reduziu muitos obstáculos ao comércio. O ato para o mercado  foi proposto
em duas partes, em 2011 e 2012, ambas contendo propostas para explorar ainda mais as
oportunidades concedidas pelo mercado único, a fim de impulsionar o emprego e de melhorar a
confiança nas empresas moçambicanas.

Circulação de bens no mercado internacional

 é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos


países, ele representa uma grande porcentagem do PIB . O comércio internacional está presente
em grande parte da história da humanidade, mas a sua importância econômica, social e política
se tornou crescente nos últimos séculos. O avanço industrial , dos transportes, a globalização , o
surgimento das corporações multinacionais ,  tiveram grande impacto no incremento deste
comércio. O aumento do comércio internacional pode ser relacionado com o fenômeno da
globalização.

Políticas salariais

 Determina as regras para a efectiva administração dos salários na empresa. De forma geral,
essas regras estipulam o salário de admissão, as promoções, reclassificações e actualizações dos
salários em função do mercado ou da perda de poder de compra motivada por inflação.

Considerando cerca de 60% da população activa nacional (quase 18 milhões de pessoas),


segundo dados de INE de 2017, e uma taxa de desemprego de cerca de 20% da população activa
(3,6 milhões de pessoas), chega-se à conclusão que a força de trabalho no activo é de cerca de
14,4 milhões de pessoas. Destes, os cinco milhões de assalariados em Moçambique perfazem
35% da força de trabalho. É um peso importante.

Níveis de participação dos Indivíduos no Mercado de Trabalho

O conhecimento do tamanho, estrutura e características da força de trabalho de que o País


dispõe, constitui um elemento imprescindível na planificação do uso dos recursos humanos. O
presente capítulo apresenta informação sobre o tamanho e características da força de trabalho em
Moçambique, procurando dar maior ênfase às diferenças entre mulheres e homens, a partir de
dados do IOF 2019/20.Obtém-se a taxa de participação, dividindo a da População
Economicamente Activa, pela população de 15 anos e o resultado é multiplicado por 100. No
geral, a taxa de participação de 15 anos ou mais na força de trabalho é de 86,6%. As mulheres
apresentam uma taxa relativamente baixa de participação na força de trabalho (85,4%) em
comparação com a dos homens (88,0%).A participação das mulheres e homens na força de
trabalho pode ser influenciada pela condição de saber ler e escrever em qualquer língua (idioma).
Em Moçambique, mais da metade (55,1%) das mulheres que compõem a força de trabalho, não
sabem ler e escrever em qualquer língua. Esta percentagem é quase o dobro da percentagem dos
homens na mesma situação (29,2%).

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