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Existem diferentes tipos de desemprego, cada um com suas próprias características e causas.

Aqui estão
alguns dos principais tipos de desemprego:

1. Desemprego estrutural: Esse tipo de desemprego ocorre devido a mudanças estruturais na economia,
como avanços tecnológicos, mudanças na demanda por produtos e serviços ou mudanças na
composição industrial. À medida que certas indústrias declinam ou se tornam obsoletas, os
trabalhadores nessas áreas podem enfrentar dificuldades para encontrar emprego em setores
emergentes. O desemprego estrutural geralmente requer uma requalificação e realocação dos
trabalhadores afetados.

2. Desemprego conjuntural: Esse tipo de desemprego está relacionado aos ciclos econômicos, como
recessões ou desacelerações econômicas. Durante períodos de baixa atividade econômica, as empresas
podem reduzir sua força de trabalho ou deixar de contratar novos funcionários, levando a um aumento
do desemprego. À medida que a economia se recupera, o desemprego conjuntural tende a diminuir.

3. Desemprego friccional: Esse tipo de desemprego ocorre devido à transição de emprego para
emprego. Pode acontecer quando as pessoas estão procurando por seu primeiro emprego, mudando de
emprego ou retornando ao mercado de trabalho após uma pausa. O desemprego friccional é
considerado um fenômeno natural e é geralmente de curta duração, pois os indivíduos estão em
processo de busca e seleção de emprego.

4. Desemprego sazonal: Esse tipo de desemprego está associado a variações sazonais na demanda por
trabalho. Ocorre em setores que dependem de fatores climáticos ou de padrões sazonais, como o
turismo, agricultura, construção e varejo. Os trabalhadores nessas indústrias podem ficar
desempregados durante períodos de baixa demanda sazonal, mas podem encontrar emprego
novamente quando a demanda aumenta.

5. Desemprego tecnológico: Esse tipo de desemprego ocorre quando as tecnologias substituem a


necessidade de mão de obra humana. À medida que a automação e a digitalização avançam, certas
tarefas e empregos podem ser automatizados, resultando na substituição de trabalhadores por
máquinas. Embora a automação possa aumentar a produtividade e criar novas oportunidades de
emprego, ela também pode levar ao desemprego tecnológico para aqueles cujas habilidades se tornam
obsoletas.
É importante notar que esses tipos de desemprego não são mutuamente exclusivos e podem ocorrer
simultaneamente em uma economia. Além disso, outros fatores, como políticas governamentais,
dinâmicas do mercado de trabalho e desigualdades estruturais, também podem influenciar o
desemprego em diferentes contextos.

Certamente! Vou falar sobre pleno emprego e subemprego:

1. Pleno emprego: O pleno emprego é uma situação em que a maioria das pessoas economicamente
ativas em uma determinada região ou país está empregada. Embora o pleno emprego não signifique
necessariamente que todas as pessoas tenham um emprego, ele representa uma taxa de desemprego
baixa, geralmente em torno de 4% a 6%. Nesse contexto, o desemprego é considerado um desemprego
natural, relacionado a fatores como mudanças na demanda e na oferta de trabalho, requalificação
profissional e mobilidade no mercado de trabalho. O pleno emprego é um objetivo econômico e social
desejável, pois está associado a uma maior estabilidade econômica, aumento da renda e bem-estar da
população.

2. Subemprego: O subemprego ocorre quando uma pessoa está empregada, mas sua ocupação não
corresponde às suas qualificações, habilidades ou disponibilidade de trabalho desejada. Isso pode incluir
trabalhadores em empregos de meio período, empregos temporários, empregos informais, empregos
com salários baixos ou empregos que não oferecem segurança no emprego ou benefícios adequados. O
subemprego também pode ocorrer quando os trabalhadores são forçados a aceitar empregos abaixo de
sua capacidade devido à falta de oportunidades adequadas no mercado de trabalho. O subemprego
pode resultar em baixa produtividade, baixa renda, falta de segurança financeira e dificuldade em
atender às necessidades básicas.

É importante destacar que o subemprego é uma preocupação significativa em muitas economias,


especialmente em países em desenvolvimento. Políticas governamentais e esforços para promover o
pleno emprego geralmente visam combater o subemprego, melhorar as condições de trabalho e
aumentar o acesso a empregos de qualidade. Isso pode envolver a implementação de políticas de
proteção social, programas de treinamento e qualificação, incentivos para a criação de empregos
formais e o fortalecimento dos direitos trabalhistas.

É fundamental entender as diferenças entre pleno emprego e subemprego para avaliar a saúde do
mercado de trabalho e adotar medidas adequadas para promover um emprego decente e sustentável
para todos os trabalhadores.
1. Numa economia de direcção central do tipo coletivista de que forma pode ser assegurado o pleno
emprego?

Em uma economia de direção central do tipo coletivista, o pleno emprego pode ser assegurado através
de várias medidas. O governo central teria o poder de planejar e direcionar a alocação de recursos e
mão de obra de acordo com as necessidades econômicas. Isso pode ser feito através do controle e
coordenação das indústrias e setores econômicos, garantindo que haja demanda suficiente por trabalho
em todos os setores. Além disso, o governo pode implementar políticas de criação de emprego, como
projetos de infraestrutura, investimentos em setores estratégicos e estímulo ao empreendedorismo. O
objetivo seria garantir que todas as pessoas aptas e dispostas a trabalhar possam encontrar emprego.

2. O mercado de emprego está constantemente afetada pelas alterações que determinam a procura de
mão-de-obra. Refira-se aos factores que no curto e médio prazo o modificam?

O mercado de emprego é afetado por uma série de fatores que podem modificar a demanda por mão
de obra no curto e médio prazo. Alguns desses fatores incluem mudanças na tecnologia e automação,
flutuações econômicas, mudanças nas preferências dos consumidores, políticas governamentais,
mudanças demográficas e tendências de globalização. Por exemplo, avanços tecnológicos podem
substituir certos tipos de trabalho, enquanto mudanças na demanda do consumidor podem criar novas
oportunidades de emprego em setores específicos. Flutuações econômicas, como recessões, podem
reduzir a demanda por trabalho, enquanto políticas governamentais podem influenciar a criação ou
eliminação de empregos.

3. A problemática do emprego estará subjacente ligada a migração economica, como condicão


necessária, mas não suficiente para o seu desencadeamento. Que considerações podem ser feitas a
respeito?

A problemática do emprego pode estar relacionada à migração econômica, mas não é suficiente para
explicar totalmente o desencadeamento do desemprego. A migração econômica ocorre quando as
pessoas se deslocam de regiões ou países com menos oportunidades de emprego para aqueles com
mais oportunidades. Embora isso possa ajudar a mitigar o desemprego em certas áreas, existem outros
fatores estruturais que podem afetar a taxa de emprego, como políticas trabalhistas, níveis de
educação, infraestrutura econômica e condições macroeconômicas. Portanto, garantir o pleno emprego
requer uma abordagem abrangente que leve em consideração todos esses fatores.

4. Refira-se a importância de acção sindical na distribuição dos rendimentos em termos do sector


sindicalizado ou não.
A ação sindical desempenha um papel importante na distribuição dos rendimentos em termos do setor
sindicalizado e não sindicalizado. Os sindicatos são organizações que representam os interesses dos
trabalhadores e negociam em nome deles com os empregadores. Eles podem buscar melhores salários,
benefícios e condições de trabalho para os trabalhadores sindicalizados. Isso pode levar a uma
distribuição mais equitativa da renda, reduzindo a desigualdade salarial entre diferentes setores da
economia. No entanto, é importante notar que nem todos os setores estão sindicalizados e que a ação
sindical pode ter diferentes efeitos em diferentes contextos econômicos e sociais.

5. Qual é o papel do orgão publico central na fixação descentralizada dos salários mínimos?

O órgão público central pode desempenhar um papel na fixação descentralizada dos salários mínimos
através da criação e implementação de políticas trabalhistas. O governo pode estabelecer uma
legislação que defina um salário mínimo obrigatório que os empregadores devem pagar aos
trabalhadores. Essa política visa garantir que os trabalhadores recebam uma remuneração justa e
adequada, independentemente das negociações individuais entre empregadores e empregados. O
órgão público central pode monitorar e fiscalizar o cumprimento das leis trabalhistas, e também pode
ajustar periodicamente o valor do salário mínimo com base em considerações econômicas e sociais.

6. Segundo o resultades definitivos do Censo 2014, versão final de Março 2016, a população de Angola
com 15 ou mais anos de idade é de 13.592.528 e a ecomicamente activa de 7.182.631.

Desta população, está desempregada 1.739,946

a)Calcule taxa de emprego e desemprego e da tipologia de desemprego estudada, qual deves associar a
nivel actual da economia?

b)Calcule taxa de actividade e de inatividade.

6. a) Para calcular a taxa de emprego, dividimos o número de pessoas empregadas pelo número total da
população em idade ativa: 2.997.548 / 4.330.895 = 0,6927 ou 69,27%.

Para calcular a taxa de desemprego, dividimos o número de pessoas desempregadas pelo número
total da população em idade ativa: 1 - (2.997.548 / 4.330.895) = 1 - 0,6927 = 0,3073 ou 30,73%.

b) Para calcular a taxa de atividade, dividimos o número da população economicamente ativa pelo
número total da população em idadeativa: 4.330.895 / 8.706.681 = 0,4969 ou 49,69%.

Para calcular a taxa de inatividade, subtraímos a taxa de atividade de 1: 1 - 0,4969 = 0,5031 ou 50,31%.
7. No mercado de trabalho, os trabalhadores e empresas têm interesses conflituantes. Explique de que
forma se manifesta e como encontrar um equilíbrio numa economia de livre iniciativa?

No mercado de trabalho, os trabalhadores e as empresas têm interesses conflitantes que se manifestam


de várias maneiras. Os trabalhadores geralmente buscam salários mais altos, melhores condições de
trabalho e segurança no emprego, enquanto as empresas buscam maximizar os lucros, controlar os
custos trabalhistas e se adaptar às condições econômicas. Esse conflito pode se manifestar em
negociações salariais, greves, disputas trabalhistas e outras formas de ação coletiva.

Em uma economia de livre iniciativa, o equilíbrio é buscado através da interação entre oferta e demanda
no mercado de trabalho. Os salários são determinados pela negociação entre empregadores e
trabalhadores, levando em consideração fatores como a produtividade, a escassez de habilidades e as
condições econômicas gerais. O equilíbrio é alcançado quando a quantidade de trabalho que os
empregadores desejam contratar é igual à quantidade de trabalho disponível dos trabalhadores. No
entanto, o governo também pode desempenhar um papel regulador para garantir que os direitos dos
trabalhadores sejam protegidos e que haja condições justas de trabalho.

8. Existem modificações introduzidas na procura de trabalho, não por força do Progresso de


desenvolvimento, mas pelas flutuações do nível de actividade. De que forma a crise pode modificar à
procura de trabalho, ocasionando o desemprego?

A crise econômica pode modificar a demanda por trabalho e levar ao desemprego de várias maneiras.
Durante uma crise, as empresas podem enfrentar dificuldades financeiras e reduzir sua produção, o que
resulta em uma diminuição na demanda por mão de obra. Além disso, em tempos de recessão, os
consumidores podem reduzir seus gastos, o que afeta negativamente as empresas e pode levar a
demissões. A incerteza econômica também pode levar as empresas a adiar investimentos e
contratações.

9. Aponte as formas encontradas quanto ao desemprego friccional não imputável ao Progresso técnico,
nem a quebra de atividade setorial?

O desemprego friccional refere-se ao desemprego temporário que ocorre quando os trabalhadores


estão em transição entre empregos ou procurando emprego pela primeira vez. Esse tipo de desemprego
pode ocorrer devido a fatores como mudanças nas preferências dos trabalhadores, falta de informações
sobre vagas de emprego disponíveis, desajuste de habilidades ou geográfico entre trabalhadores e
empregos, e o tempo necessário para o processo de correspondência entre empregadores e
trabalhadores. O desemprego friccional não está diretamente relacionado ao progresso técnico ou à
quebra de atividade setorial, mas é uma parte normal do funcionamento do mercado de trabalho.
10. Sobre o ponto de vista do direito, o Estado não se deve opor a migração de trabalhadores
estrangeiros, sob pena de atender gravemente contra a liberdade das pessoas. Como deve salvaguardar
o interesse Nacional Neste contexto, em termos de princípios?

Do ponto de vista do direito, o Estado não deve se opor à migração de trabalhadores estrangeiros, a
menos que isso represente uma ameaça aos interesses nacionais. No entanto, o Estado também tem o
dever de proteger os interesses nacionais e salvaguardar a liberdade das pessoas. Para equilibrar essas
considerações, o Estado pode adotar medidas para garantir que a migração de trabalhadores
estrangeiros seja regulamentada e controlada. Isso pode incluir a definição de critérios claros para a
imigração, a implementação de políticas de integração e o fornecimento de proteção aos direitos dos
trabalhadores migrantes.

11. Quais são as consequências econômicas a curto e Médio prazo que resultam do movimento
migratório no país de emigração pouco desenvolvido?

O movimento migratório em um país de emigração pouco desenvolvido pode ter várias consequências
econômicas a curto e médio prazo. Em termos de curto prazo, a emigração de trabalhadores
qualificados pode levar à escassez de habilidades em determinados setores, afetando negativamente a
produtividade e o crescimento econômico. Além disso, a remessa de dinheiro pelos trabalhadores
emigrantes pode ter um impacto significativo na economia do país de origem, fornecendo uma fonte de
divisas e contribuindo para o consumo e investimento. A longo prazo, a emigração pode levar a uma
diminuição da força de trabalho qualificada e a um desequilíbrio demográfico, que pode ser desafiador
para o desenvolvimento econômico sustentável.

11. As consequências econômicas a curto e médio prazo do movimento migratório em um país de


emigração pouco desenvolvido podem variar dependendo de vários fatores, como a magnitude da
migração, o perfil dos migrantes e as políticas adotadas pelo país. No entanto, algumas consequências
comuns podem incluir:

- Remessas: Os migrantes muitas vezes enviam dinheiro de volta para suas famílias nos países de
origem, o que pode ter um impacto positivo no curto prazo, fornecendo uma fonte de renda adicional e
estimulando o consumo local.

- Fuga de cérebros: Em alguns casos, a emigração pode resultar na perda de trabalhadores qualificados e
talentosos, o que pode ter um impacto negativo no médio prazo. Isso pode levar à escassez de
habilidades em setores-chave e dificultar o desenvolvimento econômico.
- Pressão sobre os serviços públicos: Um aumento significativo na migração pode levar a uma demanda
maior por serviços públicos, como saúde e educação, o que pode sobrecarregar os recursos existentes e
exigir investimentos adicionais.

- Efeitos demográficos: A emigração em larga escala pode alterar a estrutura demográfica de um país,
com potenciais consequências econômicas. Por exemplo, uma diminuição da população em idade ativa
pode levar a uma redução da força de trabalho e impactar negativamente o crescimento econômico.

- Transferência de conhecimento e habilidades: Por outro lado, a emigração também pode resultar na
transferência de conhecimentos e habilidades dos migrantes de volta para o país de origem. Isso pode
ter efeitos positivos a longo prazo, impulsionando a inovação e o desenvolvimento em certos setores.

É importante notar que as consequências econômicas da migração podem ser complexas e variar de
acordo com as circunstâncias específicas de cada país e fluxo migratório.

12. Segundo os resultados definitivos do censo 2014, versão final de março de 2016, a população urbana
de Angola com 15 ou mais anos de idade é de 8.706.681 e a economicamente ativa de 4.330.895. Nesta
população está empregada 2.997.548.

a) calcule a taxa de desemprego e de emprego

b) calcule a taxa de atividade e de inatividade

12. a) Para calcular a taxa de desemprego e emprego, podemos usar os seguintes cálculos:

Taxa de desemprego = (Número de desempregados / Força de trabalho) x 100

Taxa de emprego = (Número de empregados / Força de trabalho) x 100

Nesse caso, o número de desempregados é dado pela diferença entre a população economicamente
ativa e o número de empregados.
Número de desempregados = População economicamente ativa - Número de empregados

Número de desempregados = 4.330.895 - 2.997.548

Número de desempregados = 1.333.347

Agora podemos calcular as taxas:

Taxa de desemprego = (1.333.347 / 4.330.895) x 100

Taxa de emprego = (2.997.548 / 4.330.895) x 100

b) A taxa de atividade é calculada dividindo a população economicamente ativa pela população total em
idade ativa (15 anos ou mais). A taxa de inatividade é a complementar da taxa de atividade, ou seja, é
calculada subtraindo a taxa de atividade de 100%.

Taxa de atividade = (População economicamente ativa / População total em idade ativa) x 100

Taxa de inatividade = 100% - Taxa de atividade

13. Pode considerar-se legítima a afirmação "o fenômeno sindical resultou das transformações técnicas
de produção" fundamentalmente da revolução industrial em detrimento de outra ordem. Que outras
evidências lhe afigura apresentar?

A afirmação de que "o fenômeno sindical resultou das transformações técnicas de produção,
fundamentalmente da revolução industrial" pode ser considerada legítima com base em algumas
evidências. Alguns argumentos que podem sustentar essa afirmação incluem:

- Mudanças nas relações de trabalho: A revolução industrial trouxe consigo mudanças significativas nas
condições de trabalho, como o surgimento de fábricas e a mecanização da produção. Essas mudanças
criaram novas formas de exploração e desigualdade, levando os trabalhadores a se organizarem em
sindicatos para defender seus interesses e melhorar suas condições de trabalho.
- Conscientização dos trabalhadores: A revolução industrial também proporcionou aos trabalhadores
uma maior consciência de classe e uma compreensão mais clara de suas condições de trabalho
precárias. Isso levou a uma maior mobilização e formação de sindicatos como uma forma de lutar por
seus direitos.

- Pressão por melhores condições de trabalho: As transformações técnicas da revolução industrial


muitas vezes resultaram em condições de trabalho perigosas, baixos salários e longas jornadas de
trabalho. Os sindicatos surgiram como uma resposta a essas condições, buscando melhorias nas
condições de trabalho, salários justos e limites de horas de trabalho.

- A necessidade de negociação coletiva: Com o surgimento de grandes fábricas e empresas durante a


revolução industrial, os trabalhadores perceberam que teriam mais poder de barganha se se unissem
em sindicatos e negociassem coletivamente com os empregadores. A negociação coletiva se tornou uma
ferramenta importante para obter benefícios e proteção para os trabalhadores.

É importante ressaltar que outros fatores também podem ter contribuído para o surgimento do
movimento sindical, como questões políticas e sociais, mas as transformações técnicas da revolução
industrial desempenharam um papel significativo nesse processo.

14. Os resultados da acção sindical levanta algumas questões de várias ordens como a sindicalização
setorial, produtividade para a evolução das taxas de Salários. A luz do estudado apresenta os
argumentos, admitindo uma multiplicidade de factos, para além da ação sindical.

Os resultados da ação sindical levantam várias questões, além da própria ação sindical em si. Alguns
desses aspectos a serem considerados incluem:

- Sindicalização setorial: A sindicalização setorial refere-se à organização dos sindicatos por setores
específicos da economia. Os resultados da ação sindical podem levantar questões sobre a eficácia da
sindicalização em diferentes setores e como isso afeta a representatividade dos trabalhadores em cada
setor.

- Produtividade: A relação entre a ação sindical e a produtividade é uma questão importante. Alguns
argumentam que os sindicatos podem ajudar a melhorar as condições de trabalho e incentivar a
produtividade, enquanto outros argumentam que a ação sindical pode levar a demandas salariais
excessivas e prejudicar a competitividade das empresas.

- Evolução das taxas de salários: A ação sindical pode ter um impacto direto nas taxas de salários,
através de negociações coletivas e demandas por aumentos salariais. Os resultados da ação sindical
podem levantar questões sobre como as taxas de salários evoluem ao longo do tempo e como isso afeta
a distribuição de renda e a desigualdade.

Além desses aspectos, é importante reconhecer que a ação sindical pode ter efeitos em diferentes
áreas, como políticas públicas, legislação trabalhista e relações de trabalho em geral.

15. Qual é o significado e importância do movimento sindical no mundo contemporâneo e atual do


ponto de vista da dignidade humana?

O movimento sindical no mundo contemporâneo desempenha um papel significativo na defesa da


dignidade humana dos trabalhadores. O sindicalismo é uma forma de organização dos trabalhadores
para proteger seus interesses, lutar por melhores condições de trabalho, salários justos e direitos
laborais.

O movimento sindical busca garantir que os trabalhadores sejam tratados com dignidade e respeito,
promovendo a igualdade de oportunidades, a segurança no trabalho e a proteção social. Os sindicatos
desempenham um papel importante na negociação coletiva com os empregadores, buscando melhorias
nas condições de trabalho e na qualidade de vida dos trabalhadores.

Além disso, os sindicatos também têm um impacto na formulação de políticas públicas relacionadas ao
mundo do trabalho. Eles podem influenciar legislações trabalhistas, políticas de emprego e seguridade
social, garantindo que os direitos dos trabalhadores sejam protegidos e promovendo a justiça social.

O movimento sindical também desempenha um papel na conscientização e mobilização dos


trabalhadores, promovendo a solidariedade e a união para enfrentar desafios e injustiças no local de
trabalho. Como resultado, o movimento sindical contribui para a defesa da dignidade humana,
garantindo que os trabalhadores sejam tratados como seres humanos com direitos e não apenas como
recursos econômicos.
16. A finalidade da política de salários mínimos é estabelecer um nível mínimo de remuneração que os
empregadores devem pagar aos trabalhadores por um determinado período de trabalho. Essa política
tem como objetivo principal proteger os trabalhadores de salários excessivamente baixos e garantir um
padrão mínimo de vida.

As características da política de salários mínimos podem variar de acordo com o país e o contexto
econômico, mas geralmente incluem:

- Valor do salário mínimo: A política determina o valor monetário mínimo que os empregadores devem
pagar aos trabalhadores. Esse valor pode ser fixado em uma base horária, diária, mensal ou anual,
dependendo da legislação e das práticas do país.

- Abrangência setorial: A política de salários mínimos pode ser aplicada a todos os setores da economia
ou apenas a setores específicos. Alguns países adotam salários mínimos diferentes para diferentes
setores, levando em consideração as características e necessidades de cada um.

- Ajustes periódicos: Os salários mínimos geralmente são revisados e ajustados periodicamente para
acompanhar as mudanças econômicas e garantir que permaneçam adequados às necessidades dos
trabalhadores.

- Fiscalização e cumprimento: A política de salários mínimos é acompanhada por mecanismos de


fiscalização e aplicação da lei para garantir que os empregadores cumpram as determinações e paguem
os salários mínimos estabelecidos.

- Exceções e isenções: Em alguns casos, certos grupos de trabalhadores podem ser excluídos da
aplicação da política de salários mínimos, como aprendizes, estagiários ou trabalhadores com
deficiência. Além disso, algumas empresas de pequeno porte podem receber isenções temporárias ou
benefícios fiscais para ajudar na transição para o cumprimento dos salários mínimos.

17. Um dos instrumentos que os poderes públicos utilizam na determinação de Salários é o efeito
imitação que considerações podem ser feitas a respeito?
O efeito imitação é um dos considerados quando os poderes públicos utilizam a determinação de
salários. Esse efeito ocorre quando as empresas, ao estabelecerem seus próprios salários, se baseiam
nos salários mínimos definidos pelo governo ou em práticas salariais de outras empresas do mesmo
setor. Esse comportamento de imitação pode ser influenciado por fatores como concorrência por mão
de obra qualificada, normas sociais ou pressão sindical.

Considerações a respeito do efeito imitação incluem:

1. Competitividade do mercado de trabalho: As empresas podem adotar salários semelhantes aos


salários mínimos ou às práticas salariais de outras empresas para atrair e reter trabalhadores
qualificados. Se uma empresa oferecer um salário abaixo do padrão do mercado, pode ter dificuldades
em contratar e manter funcionários competentes.

2. Normas sociais: As empresas podem ser influenciadas por normas sociais e expectativas da sociedade
em relação aos salários. Se um salário mínimo estiver estabelecido como um padrão socialmente aceito,
as empresas podem imitá-lo para evitar críticas e pressões negativas.

3. Pressão sindical: Os sindicatos podem desempenhar um papel importante na determinação dos


salários e exercer pressão para que as empresas adotem salários mínimos mais altos. Nesse caso, as
empresas podem imitar os salários mínimos definidos por meio de negociações coletivas.

4. Efeito cascata: O efeito imitação também pode levar a um efeito cascata em que o aumento dos
salários mínimos se propaga para além dos trabalhadores diretamente afetados. Isso ocorre porque as
empresas podem aumentar os salários não apenas para cumprir a lei, mas também para manter a
diferenciação salarial entre diferentes níveis de empregados.

No entanto, é importante considerar que o efeito imitação nem sempre é observado em todos os
setores ou em todas as empresas. Alguns setores podem ter características específicas que influenciam
a determinação dos salários, como a disponibilidade de mão de obra qualificada, a concorrência ou a
negociação coletiva.

17. O efeito imitação refere-se ao processo pelo qual os salários em um setor ou ocupação são
influenciados pelos salários em outros setores ou ocupações semelhantes. Quando os poderes públicos
utilizam o efeito imitação como instrumento para determinar salários, algumas considerações
importantes podem ser feitas:

1. Equidade salarial: O efeito imitação pode ajudar a promover uma maior equidade salarial entre
setores ou ocupações semelhantes, garantindo que os trabalhadores recebam remunerações
comparáveis por trabalhos de natureza semelhante. Isso pode ser especialmente relevante quando há
discrepâncias salariais injustas ou significativas entre diferentes setores.

2. Competitividade: O efeito imitação também pode ser utilizado para garantir que os salários em um
setor sejam competitivos em relação a outros setores. Se os salários em uma determinada ocupação
forem significativamente mais baixos do que em ocupações similares, pode haver uma fuga de talentos
para setores mais bem remunerados. Nesse caso, o poder público pode usar o efeito imitação para
elevar os salários e manter a competitividade do setor.

3. Necessidades do mercado de trabalho: O efeito imitação pode ser considerado para atender às
necessidades do mercado de trabalho. Se determinadas ocupações enfrentam escassez de
trabalhadores qualificados, aumentar os salários nesses setores pode incentivar mais pessoas a buscar
carreiras nessas áreas, ajudando a suprir a demanda por mão de obra e a reduzir a escassez.

4. Impacto nas empresas: É importante considerar o impacto do efeito imitação nos salários sobre as
empresas, especialmente as de menor porte. Aumentos salariais significativos podem representar um
ônus financeiro para as empresas, principalmente aquelas com menor capacidade de absorver esses
custos. Portanto, é necessário avaliar cuidadosamente os efeitos sobre a sustentabilidade e a viabilidade
das empresas e a possibilidade de repassar esses custos para os consumidores.

5. Inflação e custo de vida: Aumentos salariais influenciados pelo efeito imitação podem ter implicações
para a inflação e o custo de vida. Se os salários em vários setores aumentarem simultaneamente, isso
pode levar a um aumento geral nos preços dos bens e serviços, afetando o poder de compra dos
consumidores. Portanto, é necessário considerar o equilíbrio entre salários justos e a estabilidade
econômica geral, para evitar impactos negativos na economia.

Em resumo, o efeito imitação como instrumento para determinação de salários deve levar em
consideração a equidade salarial, a competitividade, as necessidades do mercado de trabalho, o impacto
nas empresas e a estabilidade econômica. É necessário encontrar um equilíbrio que promova salários
justos e sustentáveis, levando em consideração as diferentes dinâmicas e características de cada setor
ou ocupação.

1. Em uma economia de direção central do tipo coletivista, o pleno emprego pode ser assegurado por
meio de um planejamento centralizado da economia, no qual o governo determina a alocação de
recursos e a criação de empregos. O Estado pode implementar políticas de emprego, como a criação de
empresas estatais, investimentos em setores estratégicos e programas de obras públicas, visando gerar
oportunidades de trabalho para toda a população. Além disso, o governo pode adotar medidas para
controlar a oferta e a demanda de mão de obra, garantindo que haja um equilíbrio entre a oferta de
empregos e a disponibilidade de trabalhadores.

3. A problemática do emprego está, de fato, ligada à migração econômica, mas a migração em si não é
suficiente para desencadeá-la. A migração econômica ocorre quando pessoas se deslocam de uma
região para outra em busca de melhores oportunidades de emprego e condições de vida. No entanto,
para que a migração econômica seja um fator relevante na solução do problema do emprego, é
necessário que haja um mercado de trabalho aberto, com demanda por mão de obra e oportunidades
de emprego disponíveis na região de destino. Além disso, é importante considerar outros fatores, como
políticas migratórias, habilidades e qualificações dos migrantes, e integração social e cultural nas áreas
receptoras.

4. A ação sindical desempenha um papel importante na distribuição dos rendimentos, tanto para os
setores sindicalizados quanto para os não sindicalizados. Os sindicatos representam os interesses dos
trabalhadores e negociam em nome deles melhores salários, benefícios e condições de trabalho. Através
da negociação coletiva, os sindicatos buscam garantir uma distribuição mais justa da renda gerada pelo
trabalho, além de defender os direitos dos trabalhadores. A ação sindical também pode influenciar a
legislação trabalhista e as políticas governamentais relacionadas ao mercado de trabalho.

5. O órgão público central pode desempenhar um papel na fixação descentralizada dos salários mínimos
ao estabelecer um valor mínimo que os empregadores devem pagar aos trabalhadores. O objetivo é
garantir um padrão mínimo de vida e proteger os trabalhadores contra exploração salarial. O órgão
público central pode realizar pesquisas e estudos para determinar o valor adequado do salário mínimo,
levando em consideração fatores como custo de vida, inflação, produtividade e condições econômicas. A
fixação do salário mínimo descentralizada significa que cada região ou setor pode ter um valor
específico, levando em conta suas particularidades.
6. a) Para calcular a taxa de emprego, divide-se o número de pessoas empregadas pela população em
idade ativa e multiplica-se por 100:

Taxa de emprego = (2.997.548 / 4.330.895) * 100 = 69,22%

Para calcular a taxa de desemprego, divide-se o número de pessoas desempregadas pela população
em idade ativa e multiplica-se por 100:

Taxa de desemprego = (1.739.946 / 4.330.895) * 100 = 40,14%

b) Para calcular a taxa de atividade, divide-se a população economicamente ativa pela população em
idade ativa e multiplica-se por 100:

Taxa de atividade = (4.330.895 / 8.706.681) * 100 = 49,76%

Para calcular a taxa de inatividade, divide-se a população inativa (população em idade ativa -
população economicamenteativa) pela população em idade ativa e multiplica-se por 100:

Taxa de inatividade = ((8.706.681 - 4.330.895) / 8.706.681) * 100 = 50,24%

7. Em uma economia de livre iniciativa, os trabalhadores e as empresas têm interesses conflitantes que
se manifestam de várias maneiras. Os trabalhadores buscam salários mais altos, melhores condições de
trabalho e segurança no emprego, enquanto as empresas buscam maximizar os lucros, reduzir os custos
trabalhistas e adaptar-se às demandas do mercado.

Para encontrar um equilíbrio nessa situação, é importante ter um ambiente regulatório adequado que
proteja os direitos dos trabalhadores e promova a concorrência leal entre as empresas. A legislação
trabalhista pode estabelecer normas e regulamentos para garantir salários justos, segurança no
emprego e condições de trabalho decentes. Além disso, a negociação coletiva entre empregadores e
sindicatos pode ajudar a encontrar um equilíbrio entre os interesses das partes envolvidas.

8. A crise econômica pode modificar a demanda por trabalho e ocasionar o desemprego de várias
formas. Durante uma crise, as empresas podem reduzir a produção de bens e serviços devido à queda
na demanda dos consumidores. Isso leva a uma diminuição na demanda por mão de obra e pode
resultar em demissões e aumento do desemprego.

Além disso, as crises econômicas podem levar a uma redução nos investimentos das empresas, o que
afeta negativamente a criação de novos empregos. As empresas podem adotar medidas de corte de
custos, incluindo demissões, para enfrentar a queda na atividade econômica.

9. O desemprego friccional refere-se ao desemprego temporário que ocorre devido à transição dos
trabalhadores entre empregos ou setores. Existem algumas formas de desemprego friccional não
imputáveis ao progresso técnico ou à quebra de atividade setorial, tais como:

- Desemprego de entrada: quando os indivíduos estão entrando no mercado de trabalho pela primeira
vez, como recém-formados ou jovens em busca do primeiro emprego.

- Desemprego de reentrada: quando os trabalhadores voltam ao mercado de trabalho após um período


de ausência, como após uma licença maternidade ou desemprego voluntário.

- Desemprego sazonal: relacionado a atividades econômicas sazonais, como turismo, agricultura ou


varejo durante épocas específicas do ano.

- Desemprego geográfico: ocorre quando há uma diferença entre a localização dos empregos disponíveis
e a localização dos trabalhadores em busca de emprego.

10. Do ponto de vista do direito, o Estado deve equilibrar o interesse nacional e a liberdade das pessoas
no contexto da migração de trabalhadores estrangeiros. O Estado pode adotar políticas migratórias que
garantam a proteção dos direitos e interesses dos trabalhadores nacionais, ao mesmo tempo em que
respeitam os direitos humanos e a liberdade dos trabalhadores estrangeiros.

É importante estabelecer regulamentos e mecanismos de controle para garantir que a migração de


trabalhadores estrangeiros não leve à exploração ou à competição desleal com os trabalhadores
nacionais. O Estado pode implementar políticas de imigração que promovam a integração dos
trabalhadores estrangeiros na sociedade e no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que protegem
o interesse nacional em termos de emprego e economia.
11. O movimento migratório em um país de emigração pouco desenvolvido pode ter várias
consequências econômicas a curto e médio prazo. Alguns efeitos econômicos incluem:

- Remessas: os emigrantes podem enviar remessas de dinheiro para suas famílias e comunidades de
origem, o que pode contribuir para o crescimento econômico e o bem-estar dessas áreas.

- Desafios demográficos: a emigração pode levar a um envelhecimento da população, uma vez que os
jovens são mais propensos a emigrar em busca de oportunidades melhores. Isso pode afetar a força de

Claro! Aqui estão mais algumas informações sobre as consequências econômicas do movimento
migratório em um país de emigração pouco desenvolvido:

- Desafios demográficos: a emigração pode levar a um envelhecimento da população, uma vez que os
jovens são mais propensos a emigrar em busca de oportunidades melhores. Isso pode afetar a força de
trabalho disponível no país de origem, reduzindo a capacidade produtiva e afetando o crescimento
econômico a longo prazo.

- Fuga de cérebros: em alguns casos, a emigração pode resultar na perda de trabalhadores altamente
qualificados, como médicos, engenheiros, cientistas, entre outros. Isso é conhecido como "fuga de
cérebros" e pode ter um impacto negativo no desenvolvimento do país de origem, pois perde-se capital
humano e expertise que poderiam ser utilizados para impulsionar setores estratégicos e inovadores.

- Transferência de habilidades e conhecimentos: por outro lado, a emigração também pode levar à
transferência de habilidades e conhecimentos adquiridos pelos emigrantes em seus países de destino.
Quando os emigrantes retornam ao país de origem, eles podem trazer consigo novas ideias,
experiências e conhecimentos que podem contribuir para o desenvolvimento econômico e social.

- Impacto nas remessas: as remessas enviadas pelos emigrantes para suas famílias e comunidades de
origem podem ter um impacto significativo na economia local. Esses recursos financeiros podem ser
utilizados para investimentos, consumo e melhorias nas condições de vida. No entanto, a dependência
excessiva das remessas pode criar uma vulnerabilidade econômica, uma vez que a economia do país de
origem pode se tornar altamente dependente desses fluxos de dinheiro externos.
- Redução do desemprego: em alguns casos, a emigração pode aliviar a pressão sobre o mercado de
trabalho do país de origem, reduzindo o desemprego. Quando um grande número de pessoas emigra, a
competição por empregos diminui, o que pode abrir oportunidades para aqueles que permanecem no
país. No entanto, isso também pode levar à escassez de mão de obra em certos setores, especialmente
quando a emigração atinge níveis muito altos.

É importante ressaltar que as consequências econômicas da emigração podem variar dependendo das
circunstâncias específicas de cada país, como o tamanho da população, a estrutura econômica, o nível
de desenvolvimento, as políticas migratórias e outros fatores. Portanto, é necessário analisar
cuidadosamente cada situação para compreender totalmente os impactos econômicos da emigração em
um país de emigração pouco desenvolvido.

12. a) Para calcular a taxa de desemprego, dividimos o número de desempregados pelo total da
população economicamente ativa e multiplicamos por 100:

Taxa de desemprego = (População economicamente ativa - Empregados) / População economicamente


ativa * 100

Taxa de desemprego = (4.330.895 - 2.997.548) / 4.330.895 * 100

b) Para calcular a taxa de atividade, dividimos a população economicamente ativa pelo total da
população com 15 anos ou mais e multiplicamos por 100:

Taxa de atividade = População economicamente ativa / População com 15 anos ou mais * 100

Taxa de atividade = 4.330.895 / 8.706.681 * 100

Para calcular a taxa de inatividade, subtraímos a taxa de atividade de 100%:


Taxa de inatividade = 100% - Taxa de atividade

13. A afirmação de que o fenômeno sindical resultou das transformações técnicas de produção,
principalmente da revolução industrial, pode ser legitimada por várias evidências, tais como:

- Mudanças nas relações de trabalho: A introdução de máquinas e processos industriais alterou as


relações de trabalho, criando condições desfavoráveis para os trabalhadores, como longas jornadas de
trabalho, baixos salários e más condições de trabalho. Isso levou à necessidade de organização e
representação dos trabalhadores para lutar por melhores condições.

- Conflito entre capital e trabalho: As transformações tecnológicas e a mecanização da produção


resultaram em uma divisão cada vez maior entre os donos dos meios de produção (capitalistas) e os
trabalhadores. Esse conflito de interesses estimulou a formação de sindicatos como uma forma de
defender os direitos e interesses dos trabalhadores.

- Luta por direitos trabalhistas: O movimento sindical surgiu como resposta à exploração e às condições
precárias de trabalho durante a revolução industrial. Os sindicatos buscavam melhorar as condições de
trabalho, lutar por salários justos, horários adequados, segurança no trabalho e outros direitos
trabalhistas.

14. Os resultados da ação sindical levantam questões relacionadas a diversos aspectos, tais como:

- Sindicalização setorial: A sindicalização setorial refere-se à organização sindical específica para


determinados setores da economia. Essa abordagem reconhece as demandas e características distintas
de cada setor e permite que os sindicatos se concentrem nas necessidades específicas dos trabalhadores
dessas áreas. Isso pode levar a uma representação mais eficaz e a negociações coletivas mais
direcionadas.

- Produtividade: A ação sindical pode ter impacto na produtividade, tanto positiva quanto
negativamente. Por um lado, os sindicatos podem lutar por melhores condições de trabalho, salários
justos e benefícios, o que pode motivar os trabalhadores e melhorar sua produtividade. Por outro lado,
demandas excessivas ou conflitos prolongados entre sindicatos e empregadores podem afetar
negativamente a produtividade e a eficiência.
15. O movimento sindical no mundo contemporâneo desempenha um papel significativo na defesa da
dignidade humana dos trabalhadores. Algumas das razões pelas quais o movimento sindical é
importante nesse aspecto são:

- Representação dos interesses dos trabalhadores: Os sindicatos atuam como representantes coletivos
dos trabalhadores, defendendo seus direitos e interesses perante os empregadores e as autoridades.
Isso inclui a busca por condições de trabalho justas, salários dignos, segurança no trabalho, proteção
social e igualdade de oportunidades.

- Negociação coletiva: Os sindicatos desempenham um papel crucial na negociação coletiva, ou seja, na


negociação de acordos entre os trabalhadores e os empregadores sobre condições de trabalho, salários
e benefícios. Através da negociação coletiva, os sindicatos contribuem para estabelecer padrões
mínimos de trabalho e garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados.

- Combate à exploração e desigualdades: O movimento sindical muitas vezes se envolve em questões


sociais e políticas mais amplas, lutando contra a exploração, a discriminação e as desigualdades. Os
sindicatos têm sido importantes na promoção da igualdade de gênero, na defesa dos direitos dos
trabalhadores migrantes e na luta contra formas de trabalho precário e informal.

16. A política de salários mínimos tem como finalidade estabelecer um valor mínimo de remuneração
que os empregadores devem pagar aos trabalhadores. Algumas das características e principais
problemas associados a essa política são:

- Proteção dos trabalhadores: A política de salário mínimo visa proteger os trabalhadores contra salários
excessivamente baixos, garantindo que recebam uma remuneração mínima considerada justa e
suficiente para atender às suas necessidades básicas.

- Redução da desigualdade: Ao estabelecer um patamar mínimo de remuneração, a política de salário


mínimo busca reduzir as desigualdades salariais e promover uma distribuição mais equitativa da renda.
- Inflação e impacto nos negócios: Um dos principais problemas associados à política de salários
mínimos é o potencial impacto na inflação e nos negócios. Aumentos significativos nos salários mínimos
podem levar a um aumento dos custos de produção para as empresas, o que pode ser repassado aos
consumidores na forma de preços mais altos. Isso, por sua vez, pode gerar pressões inflacionárias.

- Desemprego e mercado de trabalho: A política de salário mínimo também pode ter impacto no
mercado de trabalho, podendo levar a uma redução na demanda por trabalho se os empregadores não
puderem arcar com os custos salariais mais altos. Isso pode resultar em um aumento do desemprego,
especialmente entre os trabalhadores menos qualificados.

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