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ALGUNS ASPECTOS DA

COMUNICAÇÃO
CIENTÍFICA

Prof. Dr. Márlon Herbert Flora Barbosa Soares


PESQUISA? O QUE É ISSO, MESMO?

Classificações das pesquisas

Existem várias formas de classificar as pesquisas. As formas clássicas de classificação


serão apresentadas a seguir:

Do ponto de vista da sua NATUREZA pode ser:

-Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência
sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.

- Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à


solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais e imediatos
Em relação a FORMA DE ABORDAGEM do problema pode ser:

- Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável. Requer o uso de
recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-
padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).

- Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e
o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a
subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos
fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa
qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas.
Quanto aos MEIOS DE INVESTIGAÇÃO pode ser:

• Pesquisa de campo é investigação empírica realizada no local onde ocorre ou


ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo. Pode incluir
entrevistas, aplicação de questionários, testes e observação participante ou não.

• Pesquisa de laboratório é experiência realizada em local circunscrito, já que no


campo seria praticamente impossível realizá-la. Simulações em computador situam-
se nesta classificação.

• Pesquisa telematizada busca informações em meios que combinam o uso do


computador e as telecomunicações. Pesquisas na Internet são um exemplo disso.
• Investigação documental é a realizada em documentos conservados no interior de
órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas: registros, anais,
regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, comunicações
informais, filmes, microfilmes, fotografias, video-tape, informações em disquete,
diários, cartas pessoais a outros.

• Pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em


material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material
acessível ao público em geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro
tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma. O material publicado
pode ser fonte primária ou secundária.
• Pesquisa experimental é investigação empírica na qual o pesquisador manipula e
controla variáveis independentes e observa as variações que tal manipulação e controle
produzem em variáveis dependentes.

• Investigação ex post facto refere-se a um fato já ocorrido. Aplica-se quando o


pesquisador não pode controlar ou manipular variáveis, seja porque suas manifestações
já ocorreram, seja porque as variáveis não são controláveis. A impossibilidade de
manipulação e controle das variáveis distingue, então, a pesquisa experimental da
ex post facto.

• A pesquisa participante não se esgota na figura do pesquisador. Dela tomam parte


pessoas implicadas no problema sob investigação, fazendo que a fronteira
pesquisador/pesquisado, ao contrário do que ocorre na pesquisa tradicional, seja tênue.

• Pesquisa-ação é um tipo particular de pesquisa participante que supõe intervenção


participativa na realidade social. Quanto aos fins é, portanto, intervencionista.
AVALIAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES -
PAINÉIS

 Regras de Estética Básicas (REB)

 1,0 x 1,0 e pequenas variações;


 Menos palavras, mais esquemas que permitam a interrogação e
consequente fala do apresentador.
 Título (Tamanho médio = 70)

 Texto = (Entre 25 e 35, espaçamento duplo)

 Um painel deve ser legível a pelo menos 1,5 metros.


TOQUES FINAIS PARA COMUNICAÇÕES
ESCRITAS
 Esquema introdução/justificativa
 Método

 Resultados e Discussões

 Conclusão

 Filiação (Menor para o Maior)


 Ex: Laboratório de Educação Química e Atividaes
Lúdicas (LEQUAL) – Instituto de Química –
Universidade Federal de Goiás.
 Autores (IC, FM, PG, PQ)

 Ordem (Do que mais trabalha, até o orientador)


 CUIDADO COM JARGÕES:
 água miliQ (água ultra pura, usando...);

 Tirou-se espectros (Espectros foram obtidos..);

 Usou-se Peixinho (Barra Magnética);

 O eletrodo foi preso com um Jacaré (Garra)


COMUNICAÇÕES
ORAIS
 Tempo variável – Nosso caso 20 – 25 minutos com 10 de
discussão.
 Qualificação – Entre 30 e 40 minutos. Depois o pau quebra.

 Começo = Recomenda-se duas a três transparências


 Primeira – Título e autor
 Segunda – Mesma coisa com o orientador.
 A depender do tempo.
 Terceira – Conteúdo da apresentação.
 De 30 a 45 segundos. Servem para acalmar e baixar adrenalina.
Descrever um pouco do conteúdo a ser tratado também facilita
muito.
 Desenvolvimento = Tamanho da letra = entre 18 e 24. Arial ou
Times. Pode usar outra, rever o tamanho.
 Escolher cores que não compliquem. Observem esta.
 CUIDADO com amarelos, vermelhos, verdes e fundo escuro.
 Fundo escuro puxa cores leves, preferencialmente brancas.
 Não invente! Siga o ritmo do que você escreveu. Mesma ordem.
 Evitar textos longos ou parágrafos ENOOORMES.
 NÃO LEIA (muito...)
 Quer escrever muito. Pontue.
 Abuse de Imagens e Figuras.
 A não ser que a preguiça bata, como nesse caso.
FALANDO....COMUNICAND
O
 Evite gaguejar;
 Evite o néísmo;
 Evite o taísmo;
 Evite o certoísmo;
 Evite o ismo de forma geral.
 Olhe para seu público. Mesmo que não veja ninguém.
 Fixe um ponto e circule. Pode ser o examinador.
 Não seja relâmpago nos slides.
 Não coloque as mãos no bolso.
 Movimente-se, nem que seja com as mãos.
 Use o point ou uma vara. Cuidado com vara!
 CONTROLE O TEMPO. Nem mais, nem menos.
 Slides por minuto. GERALMENTE 1 X 1. Depende de cada pessoa.
 Estude! Muito!
 Muito mesmo! Dominar o conteúdo é um aspecto da segurança.
AS PERGUNTINHAS BÁSICAS PARA SUA
APRESENTAÇÃO

 Uma apresentação oral deve responder:

 Por que o seu trabalho deveria ser feito?

 O que, e como foi feito seu trabalho.

 Quais os resultados, o que se discute com eles e quais as


implicações do seu trabalho que fazem com que ele não
seja MAIS UM!!
 VOCÊ PRESTOU A ATENÇÃO NA PERGUNTA DA
BANCA AVALIADORA?
OUTROS TOQUES
 Seja criativo, mas não exagere;
 Seja engraçado, mas não exagere;
 Se não for engraçado, NÃO TENTE.
 Fale claramente, devagar e varie o tom e voz.
 NÃO GRITE!
 Se tiver dificuldades: rascunhe antes.
 Mais de 10 linhas, só se as frases forem curtas. Saiba correr riscos.
 Não use tabelas ou gráficos com zilhares de informações. Use o que for debater.
Se usar, EXPLICITE-OS.
 Chegue antes. Instale a apresentação. Conheça o local.
 Roupas sóbrias. Nem mais, nem menos.
 Não coloque 200 milhões de referências. Se quiser colocar, apenas a que você
utilizou na apresentação.
 Ensaie sempre. Amigos devem ser torturados.
 SEJA VOCÊ MESMO. MAS ESFORCE-SE PARA MELHORAR
 Conheça seu público;
 Adeque sua linguagem;

 Não se preocupe (muito) com você, concentre-se sempre


na sua apresentação (Cuidado com coisas do tipo: será
que estou agradando? O que o povo tá achando?
Estabeleça uma estratégia e VAI!!!
 Com o tempo você vai conseguindo SENTIR o público.

 Conclua com classe.

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