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da
Diabetes mellitus
- Fatores de risco
- Prevalência
Diabetes Tipo 1
- Características
- Fatores de risco
- Fatores genéticos (HLA DR3 e DR4)
- Fatores ambientas
*Infecções virais
- Prevalência
Diabetes Tipo 1
- Características
- Fatores de risco
- Prevalência
- Varia de 0,1/100.000/ano na China a mais de
40/100.000/ano na Finlândia
- 0,3% da população até 20 anos
- 0,5 a 1% de todas as Idades
- 5 a 10% dos casos diagnosticados de diabetes
Diabetes Tipo 1
- Diagnóstico
- Hiperglicemia (90% das ilhotas destruídas)
- Anticorpos específicos (anti-ilhota - ICA; anti-
GAD65 – antidescarboxilase do ácido
glutâmico; Anti-insulina – IAA)
- Anti-Znt8A
DM Tipo 2
Diabetes Tipo 2
- Características
- Fatores de risco
- Prevalência
Diabetes Tipo 2
- Características
- Diminuição da produção de insulina
- Resistência Insulínica
- Assintomática ou oligosintomática
- Risco elevado de complicações microvasculares e DCV
- Risco aumentado para câncer, Doenças psiquiátricas,
hepatopatia crônica, artrite, fraturas e outras complicações.
- Fatores de risco
- Prevalência
Diabetes Tipo 2
- Características
- Fatores de risco
- Prevalência
- 90 a 95% dos casos
- Negros, asiáticos, índios
- Aumentando em menores de 18 anos
- Estimativa: > 12 milhões no Brasil
Diabetes Tipo 2
- Características
- Fatores de risco
- Prevalência
- 90 a 95% dos casos
- Negros, asiáticos, índios
- Aumentando em menores de 18 anos
- Estimativa: > 12 milhões no Brasil
DM II - Fatores de risco
• Idade avançada (> 45 anos);
• História familiar de diabetes;
• Obesidade (IMC ≥ 25Kg/m²)
• Circunferência abdominal:
-Mulheres > 80cm;
-Homens >94cm;
• Sedentarismo;
• História de infecções de repetição;
• Diabetes gestacional prévio;
• História de abortos de repetição ou mortalidade perinatal;
• Presença de hipertensão ou dislipidemia;
• Uso crônico de medicações diabetogênicas (ex:
corticóides, tiazídicos).
Complicações microvasculares
• Via do poliol – Sorbitol e NADPH
• Dieta;
• Exercícios físicos;
• Controle da hipertensão e hiperlipidemia;
• Mudanças de hábitos de vida:
• controle do fumo;
• controlar o consumo elevado de álcool;
• Farmacoterapia:
• Insulina;
• Antidiabéticos orais.
Controle da secreção de insulina
Insulina - Síntese
Peptídeo C
Ação da Insulina sobre a Glicose
• https://www.youtube.com/watch?v=E78NsX
75Qgo
Estímulo para secreção de insulina
Insulina
• Ação
Expressão de transportadores de glicose na
membrana (GLUT-4)
• Inanição e hipoinsulinemia:
↑ número de receptores de insulina.
• Hiperinsulinemia, GH, Acromegalia e
obesidade:
↓ número de receptores de insulina.
• Corticóides - ↓ afinidade da insulina pelo rece
ptor.
Efeitos da insulina
• Hormônio Anabolizante
• Fígado:
• Inibe a gliconeogênese;
• Estimula síntese de glicogênio, Tg e VLDL.
• Inibe a degradação do glicogênio
• Músculo:
• ↑ síntese protéica;
• ↑ síntese de glicogênio;
Resumo dos efeitos da Insulina
Controle da glicemia
Insulina X Glucagon
Tratamento farmacológico
do DM1
Objetivos terapêuticos
Farmacocinética da Insulina
• Degradada por enzimas digestivas;
• t1/2β = 5-6 minutos em indivíduos normais.
• Ligam- se às proteínas plasmáticas β-globulina
• Metabolização:
• Insulinase
• Insulina endógena
• Fígado: 60 %
• Rim: 40%
• Insulina exógena (diabéticos)
• Fígado: 40%
• Rim: 60%
• Outras enzimas de degradação:
• Tiometalproteinase;
• Glutation insulina transidrogenase hepática.
Usos terapêuticos da insulina
• DM I
• DM II sem controle com dietas e antidiabéticos
orais.
• DM gestacional
• Tratamento da cetoacidose diabética
• Tratamento do Coma hiperosmolar não-
cetótico ou coma hiperglicêmico;
• Tratamento de hipercalemia.
• Controle perioperatório de pacientes com DM
tipo I e II.
Insulina
Qual a mais imunogênica?
• Suína:
• B30→ Alanina
• Bovina:
• B30→ Alanina
• B8→ Alanina
• A10→ Valina
Insulinoterapia: Fontes de Insulina
• Bovina:
≠ 3 aas;
mais antigênica;
• Suína:
≠ 1 aa;
• Insulina Humana:
-DNA recombinante
• Escherichia coli:
• Humulin
• Levedura: Novolin
Vias de Administração da Insulina
• Subcutânea;
• Injetores portáteis: “canetas”;
• Bombas de insulina:
• regular, velosulin e lispro;
• IV- Emergências;
• Via inalatória.
Via Subcutânea
Local Prós Contras
Nádegas e Coxas Absorção mais lenta do que o Absorção mais lenta e mais afetada
abdome e braços por exercícios
ultra-lenta)
• Início de ação: 2-4horas
• Efeito Máximo: 8-14 horas;
• Duração: 18-36horas;
• Objetivo: controle da glicemia basal.
• Suspensões de com concentrações variáveis de Zn e
m tampão acetato:
• Suspensão de insulina Zn - lenta
• Suspensão de Insulina Zn expandida – ultra-lenta
• Suspensão protamina zinco – ultra-lenta;
• Grandes partículas: lenta dissolução;
• Uso principalmente em diabéticos tipo I;
• Proibido uso IV!!!
Insulina Glargina - Lantus®
Ação Ultra-Lenta
• Início de Ação: 2h;
• Duração de ação: até 24h.
• Há introdução de 2 radicais de arginina na extremidade
• carboxiterminal da cadeia β.
• Há substituição de uma asparagina por uma glicina na
• extremidade aminoterminal da cadeia α.
• Liberação uniforme e sustentada da insulina:
• reproduz a secreção basal de insulina pelo pâncreas.
• Não deve ser misturada como nenhuma outra insulina
• devido a manutenção do pH ácido da preparação.
Insulina Detemir - Levemir®
Insulina Ultra-lenta
• Efeito máximo - 6h;
• Duração de ação- máximo de 24h dose-
dependente;
• Análoga basal da insulina, solúvel, de ação lenta -
obtida por técnica de DNA recombinante;
• Há introdução de um ácido graxo na porção
• carboxiterminal da cadeia β;
Insulina Detemir - Levemir®
Insulina Ultra-lenta
• Sua ação lenta é mediada por:
forte auto-associação de moléculas de insulina detemir
no local da injeção;
• ligação com a albumina através da cadeia secundária de
ácidos graxos.
• A insulina detemir distribui-se mais lentamente nos tecidos-
alvo periféricos quando comparada à insulina NPH.
• Mantém constante e em dosagens precisas, a circulação da
insulina no sangue;
• Permiti ao paciente um maior controle glicêmico, além de
diminuir os quadros de hipoglicemia;
• Não está associada a ↑ de peso indesejável.
• Apresenta ph neutro - evita ardência na hora da aplicação;
Insulina
Mista
Objetivo:
• Controle da glicemia pós-prandial - insulina de ação
curta ou ultra-curta;
• Controle da glicemia basal – insulina de ação
intermediária, lenta ou ultra-lenta;
• 10% regular e 90% NPH – Novolin 10/90 Penfill®;
• 20% regular e 80% NPH – Novolin 20/80 Penfill®;
• 30% regular e 70% NPH;Humulin 30R/70N; Novolin 30/70
Penfill®
• 50% regular e 50% NPH.
• 75% lispro protamina + 25% lispro – Humalog Mix 25®;
• 70% aspart protamina + 30% aspart solúvel - Novomix®;
Insulina Inalatória
Exubera®
• Início de ação ≈ à via intravenosa;
• Objetivo:
• controle da glicemia pós-prandial;
• Irá reduzir o nº de aplicações subcutâneas ao
dia;
• Desvantagens:
• Veículo do produto rico em agentes tensoativo
s, e
• causam irritação das vias aéreas;
• Contra-indicado a asmáticos e DPOC;
Uso da mesma Seringa
• -1 a 60 vezes
• -Descartar a agulha se estiver rombuda
• -Não higienizar a agulha com álcool
• -Manter em geladeira
• -Recolocar o protetor
• -Descartar em caso de alteração
Como usar a
insulina?
https://www.youtube.com/watch?v=ZunjzIqmxY
Y
Complicações da insulinoterapia:
HIPOGLICEMIA
• Motivos:
-Atraso de refeição;
-Esforço físico;
Superdosagem
-Pacientes diabéticos : produção inadequada de
glucagon, cortisol, adrenalina e GH.
• SINTOMAS:
-Comprometimento da função do SNC:
-Confusão mental, comportamento bizarro, coma
-Hiperatividade autônoma: SNS: taquicardia,
-palpitações, sudorese, tremores
-Convulsões e coma se não tratado
• Cuidado com o uso de β-bloqueadores!!!
Tratamento da hipoglicemia
Paciente Consciente
• Fornecer suco de laranja, glicose, ou qualquer lí
quido que contenha açúcar.
Paciente Inconsciente
• Açúcar ou mel embaixo da língua ou entre a
bochecha e a gengiva.
• Administrar 20 a 50 ml de glicose 50% (IV) dura
nte 2 a 3 min.
• Ou injeção de 1 mg glucagon (SC ou IM);
Após recuperação: ingestão de açúcar.
Complicações da insulinoterapia
• Reações alérgicas
• Mais freqüente: bovinas > suína
• Intervenção com corticóides, anti-histamínicos
e kits de dessensibilização.
• Lipodistrofia
• Atrofia do tecido conjuntivo no local da aplicação;
• Mais raro em preparações mais puras e pH neutro;
• Absorção na área lipodistrófica é prejudicada;
• Promover o rodízio dos locais de aplicação.
• Ganho de Peso Corporal
Interações Medicamentosas
• Redução do efeito hipoglicêmico da Insulina - hiperglicemia
• Corticosteróides – ↑ resistência insulínica.
• Anticoncepcionais orais - ↑ resistência insulínica.
• Dextrotiroxina sódica – aceleram a degradação da insulina.
Aumento do efeito hipoglicêmico da Insulina
• Esteróides anabolizantes
• Salicilatos
• Álcool
• Inibidores da ECA
• Inibidores da MAO
• β-bloqueadores :
-Prolonga o efeito hipoglicêmico da insulina;
-Mascara os sinais e sintomas da hipoglicemia.
Secreção deInsulina
Esquema I:
1 aplicação por dia
Vantagens:
• Esquema simples;
• Desvantagens:
• Difícil de controlar a glicemia de jejum quando
os efeitos da NPH não
• perduram;
• Ao ↑ dose da NPH na tentativa de controlar
glicemia de jejum pode
ocorrer hipoglicemia à tarde.
Esquema II:
2 aplicações por dia
Vantagens:
• Uso no DM I e II;
• Esquema simples – tenta mimetizar o pâncrea
s;
• Conhecida como “Doses divididas e mistas”
-Desvantagens:
• Exige horário relativamente fixo de refeições e
do exercício;
Esquema III: 3 a 4 aplicações por dia
Vantagens:
• Esquema simples –mimetiza mais de perto o pâncreas;
• Maior flexibilidade com as refeições e exercícios;
• Cada dose pré-
refeição de insulina REG decidida de forma independente
- 1UI/10g de carboidrato;
• Pacientes diabéticas no período gestacional, diabéticos com tr
ansplante
renal, diabetes instável e pacientes que não são controlados c
om doses únicas.
• Desvantagens:
• Desconforto:requer mais aplicações e testes de glicemia ao
dia;
• Requer educação e acompanhamento intensivos.
Tipos de
Tratamento
PADRÃO
• 2 aplicações ao dia;
• Níveis glicêmicos entre 225 a 275 mg/dl com Hb glicosilada em torno de
8 a 9%.
• Vantagem:menor custo, menos desconforto;
• Desvantagem: menor eficácia do tratamento: complicações do diabetes
mais freqüentes.
INTENSIVO
• 3 ou mais aplicações ao dia.
• Níveis glicêmicos em torno de 150 mg/dL com Hb glicosilada em torno
de 7%.
• Vantagem: melhor controle da glicemia e menor incidência de
complicações tardias (retinopatias , neuropatias e nefropatias)
• Desvantagem: episódios de hipoglicemia são mais freqüentes, maior
desconforto, maior custo, paciente mais esclarecido.
Posologia Diabetes tipo I
• Dose inicial:
• 0,5 U/Kg/dia a 1U/Kg/dia (obesidade);
• Ajustes de 2 a 4U de insulina em um componente de
cada vez, após observação por 2 a 3 dias;
• Esquema de 2 ou mais doses desde o diagnóstico.
• Dose de manutenção:
• 0,5 a 0,9 U/Kg/dia – sendo maior na adolescência ou
períodos de estresse agudo;
Posologia Diabetes tipo II
• Insulinoterapia associada:
• 10 a 15U ao dia ou 0,2U/Kg nos obesos;
• Dose única, manhã ou noite, insulina intermediária ou longa.
• Ajustes de 2, 4 ou 6U de insulina de acordo com a glicemia em
jejum de 120mg/dl, 140mg/dl e 160mg/dl, respectivamente.
• Dose de manutenção:
• A NPH ao atingir 40U ao dia – dividir em duas tomadas ao dia.
-2/3 antes do desjejum;
-1/3 antes do jantar.
• Doses variam acentuadamente com o grau de obesidade e/ou
resistência insulínica. (0,3 a 1,5U/Kg/dia)
Pacientes internados
Correção da glicemia
Glicemia (mg/dL) Correção insulina (UI)
70-100 -1
101-140 0
141-180 2
181-220 4
221-260 6
261-300 8
>300 +10 e reavaliar
Glicose 50% em hipoglicemia
• -40mL IV
• -Ou 1mg de glucagon IM
• ↓ Resistência insulínica
• ↓ Produção e secreção hepática de glicose
• ↑ Secreção de insulina pelo pâncreas
• ↓ Absorção de glicose pelo TGI
• ↑ Concentração de incretinas (GIP e GLP-1)
• Classes de antidiabéticos
Sulfoniluréias
Mecanismo de ação das sulfoniluréias
Efeitos das sulfoniluréias
• Estimulam a secreção de insulina pelas células β das
ilhotas de Langherans do pâncreas
Secundariamente:
↑ sensibilidade das células β a glicose
↓ níveis séricos de glucagon
↓ resistência insulínica – Potencializa o efeito da insulina nos tecidos
Reações adversas
• Absorção:
• Boa absorção oral
• Concentração plasmática máxima: 2-4h
• Distribuição:
• Ácidos fortes, com alto índice de ligação a albumina (70-90%)
• Atravessam a barreira placentária – Contraindicado em grávidas
• Biotransformação Hepática (Clorpropamida gera metabólitos ativos)
• Excreção:
• - Renal – Secreção tubular
• - Biliar – Metade dos metabólitos da glibenclamida
Interações medicamentosas
EFEITOS COLATERAIS
– Comparáveis as sulfoniluréias, porém com menor incidência
de hipoglicemia
Biguanidas
Mecanismo de ação e Efeitos
Mecanismo de Ação
– Ativação da proteína quinase ativada por AMP (AMPK),
responsável pela manutenção da homeostasia energética.
Efeitos
– Diminui resistência insulínica (Aumenta GLUT-4 e Captação de
glicose periférica – 70% da glicose periférica é captada pelos
músculos esqueléticos)
– Diminui gliconeogênese
– Reduz a absorção de carboidratos
– Diminui os níveis circulantes de LDL e VLDL
Reações Adversas
↓ absorção de vitamina B12 e ácido fólico: No uso crônico, sendo interessante o monitoramento
com hemogramas e reposição de vitamina por via IM, se necessário.
Mecanismo de Ação:
- Bloqueia o cotransportador sódio-glicose 2 (SGLT2), uma
proteína responsável pela reabsorção da glicose nos rins, levando
à eliminação do excesso de glicose na urina.
Indicação:
- DM II em associação com dieta e exercícios;
- Combinação com metformina, tiazolidinedionas, sulfonilureias,
um inibidor da DPP4 (com ou sem metformina); ou insulina
(isolada ou com até duas medicações antidiabéticas orais),
quando a terapia existente juntamente com dieta e exercícios não
proporciona controle glicêmico adequado
Dapagliflozina – Forxiga®
Empagliflozina – Jardiance ®
Contra-Indicação:
- DM I;
- Problemas renais moderados ou graves;
- Histórico ou risco de cetoacidose diabética;
- Doenças cardiovasculares;
- Uso de Antihipertensivos e/ou diuréticos;
- Gravidez
- ITU de recorrência.