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ELEMENTOS DE UM PROGRAMA DE SEGURANÇA

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Os programas legais são voltados à saúde
e segurança do trabalhador com medidas
educativas, preventivas e de conscientização, que
apontam a eliminação ou neutralização dos riscos
existentes no ambiente de trabalho, tais como
físicos, químicos e biológicos, acidente e
ergonômico.

• DE FORMA CONTÍNUA
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –
NR 9:
Contempla os riscos ambientais dos trabalhadores
expostos através da análise da etapa de processo da
atividade laboral. Caso identificada uma oportunidade de
melhoria é gerado um Plano de Ação anual para soluções.
Sua visão é a prevenção e preservação da saúde e da
integridade dos trabalhadores por meio da antecipação,
reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho. O PPRA deve estar articulado com
as demais NRs, em especial o PCMSO.

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PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – NR
7:

Contempla todos os exames a serem realizados: admissão, periódico,


retorno ao trabalho, mudança de função e demissão dos
trabalhadores. Para cada exame médico será emitido o Atestado de
Saúde Ocupacional – ASO. O objetivo do PCMSO é a promoção e
preservação da saúde dos trabalhadores que visa antecipar qualquer
desvio, monitorando os riscos ambientais por meio de consultas e
exames de auxílio diagnóstico e ações de controle. O PPRA e o PCMSO
atuam juntos nesse processo e seguem um planejamento que
coordena as ações de saúde a serem executadas ao longo de cada
vigência.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção – NR 18:
Estabelece procedimentos de ordem administrativa com o objetivo de
implantar medidas de controle, sistemas preventivos de segurança nos
processos e condições no ambiente de trabalho na indústria da
construção. Contempla medidas de segurança a serem adotadas no
desenvolvimento de cada etapa da obra, visando a antecipação dos
riscos com estratégias para evitar acidentes e doenças ocupacionais.
Deve contemplar as exigências contidas na NR 9 – PPRA, sendo
obrigatórios a elaboração e o cumprimento nos estabelecimentos com
20 trabalhadores ou mais.
AET – Análise Ergonômica do Trabalho – NR 17:
É um documento que avalia a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, que incluem aspectos relacionados ao
levantamento e transporte de descarga de materiais,
mobiliário e equipamentos dos postos de trabalho,
condições ambientais de trabalho e a organização do
trabalho. Pode ser realizada por meio de diversos
parâmetros adotados por um roteiro prático e objetivo
quanto ao risco ergonômico e sua gravidade.
LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho – Lei
Nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998:
É um documento regulamentado pela Previdência Social com o
objetivo de registrar os agentes nocivos existentes no ambiente de
trabalho. Esse registro é feito mediante formulário do Instituto
Nacional do Seguro Social – INSS, emitido pela empresa e expedido
por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, a
partir do qual é determinada a necessidade ou não da aposentadoria
especial. O LTCAT precisa ser anexado ao PPRA e devem estar
coerentes entre si, é importante ressaltar que não possui finalidade de
caracterização e classificação da insalubridade e periculosidade.
Laudo de Insalubridade – NR 15:
É um documento técnico que leva em conta os riscos ambientais
identificados no tipo de atividade desenvolvida pelo empregado na sua
jornada de trabalho, observando os limites de tolerância, taxas de
metabolismo e o tempo de exposição. Contempla as atividades
insalubres ou operações que expõem o empregado aos agentes
nocivos à saúde acima dos limites de tolerância mencionados na NR
15 e que assegura a percepção de adicional de 40%, 20% e 10% sobre
o salário mínimo, nos graus máximo, médio e mínimo,
respectivamente, conforme prevê o artigo 192 da CLT.
Laudo de Periculosidade – NR 16:
É um documento técnico que tem como objetivo caracterizar e
classificar uma atividade perigosa (explosivos, líquidos inflamáveis
etc.) nas atividades desenvolvidas pelos trabalhadores, através de uma
perícia no estabelecimento ou no setor da empresa. O laudo ainda
aponta se a atividade faz jus à percepção do adicional de 30%
incidente sobre o salário, sem acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participação nos lucros da empresa. O empregado poderá
optar pela insalubridade que lhe seja concedida.
PCA (Programa de Conservação Auditiva)
O propósito do programa elaborado pela Gestão da Saúde
Ocupacional é apresentar os requerimentos mínimos aplicáveis
para a elaboração, execução e administração de um Programa
de Conservação Auditiva, para que a saúde dos trabalhadores
expostos a níveis de ruído perigosamente altos seja preservada.
O principal objetivo de um PCA na indústria é proteção da saúde do
trabalhador, ou seja, prevenir que os trabalhadores expostos a níveis
de ruído perigosamente altos desenvolvam perda auditiva induzida
pelo ruído ocupacional (PAIR).
O ruído é um dos “contaminantes” mais comum, encontrado
facilmente tanto no nosso dia a dia como em grande parte dos
processos industriais.
O controle do ruído é, portanto, uma questão de considerável
importância econômica e social e esta importância tem crescido
progressivamente nos últimos anos.
Um bom PCA ou um PCA pouco efetivo despenderá praticamente dos
mesmos
recursos de tempo, dinheiro e pessoal. Todas as etapas (definição de
estratégias de medição, aquisição dos equipamentos de medição,
realização das medições, as tomadas de decisão quanto ao uso de
EPI’s, sua aquisição, distribuição,
armazenamento e cuidados, avaliações audiométricas periódicas,
treinamentos dos envolvidos) podem ser realizadas de uma maneira
mais eficaz ou menos eficaz.
A Gestão da Saúde Ocupacional irá auxiliara empresa
implantar o Programa na empresa, através de palestras de
conscientização do uso de protetores auriculares,
dosimetrias de ruído nos locais de trabalho ruidosos,
dimensionamento sobre o correto tipo de protetor, e
auditorias internas sobre o controle do uso do EPI, pelos
colaboradores expostos ao ruído.
Equipe:

- Técnicos de Segurança
- Fonoaudiólogo (Controle das Audiometrias previstas no PCMSO e palestras)
- Médico do Trabalho

Atividades:

- Treinamento para líderes e supervisores sobre conscientização da implantação


do PCA;
- Treinamento para colaboradores sobre importância de implantar programa
auditivo;
- Treinamento para colaboradores sobre correta utilização e higienização dos
protetores auditivos;
- Dosimetria de ruído em todos locais que os colaboradores estão expostos ao
ruído;
- Treinamento para líderes e supervisores sobre auditoria interna do programa
auditivo.
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PPEOB - Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno

As empresas que utilizam benzeno em atividades que não as


identificadas nas alíneas do item 3 e que
apresentem inviabilidade técnica ou econômica de sua substituição
deverão comprová-la quando da elaboração do
Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno
- PPEOB.
Fica proibida a utilização do benzeno, a partir de 01 de janeiro de 1997, para
qualquer emprego, exceto nas
indústrias e laboratórios que:

a) o produzem;
b) o utilizem em processos de síntese química;
c) o empreguem em combustíveis derivados de petróleo;
d) o empreguem em trabalhos de análise ou investigação realizados em
laboratório, quando não for possível sua
substituição.

Evacuação
Proteção Respiratória
Documentação guarda por 10 anos
Plano de ação/melhoria continua

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PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Proteção Respiratória; Programa; Normas de proteção respiratória;


Respiradores; Ensaio de vedação; Ar respirável; Fator de Proteção Atribuído
de respiradores.

Apresenta requisitos de programa de proteção respiratória, com descrição do


conteúdo mínimo, procedimentos operacionais, implementação e
administração do programa, além de responsabilidades de empregador e
empregado. Traz orientações sobre: avaliação dos ambientes de trabalho;
requisitos para avaliação física de candidatos ao uso de respiradores;
treinamento para profissionais envolvidos com o uso de respiradores;
procedimentos para realização de ensaio de vedação; orientações de
higienização, limpeza, manutenção, guarda e descarte de respiradores.

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