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VACINAÇÃO COMO MEDIDA PROFILÁTICA PARA O CONTROLE DE BRUCELOSE NO ESTADO DO TOCANTINS

Lorrane Araújo Fernandes – Medicina Veterinária; Juliana Evangelista Candido – Medicina Veterinária; Athyla Daianne Costa Souza – Medicina Veterinária; Érica
Ferreira Facirolli – Medicina Veterinária. Professor Orientador: Luís Flavio Silva Botelho; Patrícia Magalhaes De Oliveira

INTRODUÇÃO
A produção bovina no Tocantins apresenta crescimento significativo,
devido a demanda no mercado do próprio estado e de outros estados
brasileiros. As melhorias na criação, abate e exportação do rebanho
Tocantinense é devido a avanços tecnológicos e medidas sanitárias aplicadas
no estado prevenindo os animais de doenças com grande impacto na
produtividade, como por exemplo a brucelose (OGATA et al., 2009).
A brucelose é uma doença infectocontagiosa, causada por microrganismos
do gênero Brucella, cocobacilus, gram-negativas imóveis, não esporuladas.
Essa bactéria possui seis espécies Brucella abortus, B. melitensis, B. suis, B. Fonte: Adaptado da PECEBT, 2018.
canis, B. ovis e B. neotomae. Acomete bovinos, suínos, caprinos e outros Segundo OGATA et al., 2009 a quantidade de fêmeas vacinadas contra
animais, através do contato entre os animais contaminados e para o ser brucelose com a vacina B-19, sendo observado uma diminuição nos anos de
humano por produtos de origem animal (BRASIL, 2010). 2017 e 2018. A vacinação de bezerras com a B19 como fator protetor indica
Essa enfermidade ocasiona principalmente abortos em fêmeas no terço que a porcentagem de focos de brucelose nas propriedades que vacinam é
final da gestação e infertilidade em machos. Por se tratar de uma zoonose, a menor do que nas que não vacinam. É, portanto, um indicador de campo que
doença afeta principalmente profissionais que trabalham diretamente com comprova a eficiência da amostra B19.
os animais, como tratadores, produtores rurais e médicos veterinários Essa vacina foi empregada em vários países que erradicaram a doença
(COSTA, 2003). como, por exemplo, Austrália, Canadá, Dinamarca, Inglaterra, Holanda,
O controle e profilaxia da brucelose baseiam-se na vacinação das bezerras Suécia, entre outros (BRASIL, 2006).
e eliminação de animais portadores. Para diminuir a prevalência e erradicar
essa enfermidade foi criado no Brasil, em 2001, o Programa Nacional de
Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) pelo Ministério
da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Objetivou-se com esse estudo analisar as medidas sanitárias realizadas
para o controle da brucelose no estado do Tocantins no período de 2014 a
2018, através de dados epidemiológicos obtidos on-line já fornecidos pela
ADAPEC.

METODOLOGIA Fonte: Adaptado da PECEBT, 2018.


Houve uma queda no ano de 2018 no número de fêmeas vacinadas,
ilustrados no gráfico 3. Correlacionando os dados da vacina B-19 com a RB 51
O estudo foi planejado por acadêmicos do curso de medicina veterinária o índice de vacinação no Tocantins está caindo podendo afetar e
da Universidade Católica do Tocantins. O trabalho foi realizado no período de desequilibrar o programa sanitário realizado no estado durante o ano de
agosto a outubro de 2019, após diversas pesquisas sobre a situação da 2019.
brucelose no estado do Tocantins. Os dados obtidos nessa pesquisa foram
coletados por meio eletrônico de informações fornecidas pelo órgão
ADAPEC, que realiza medidas sanitárias baseadas no regulamento da PNCEBT CONCLUSÃO
buscando erradicar a doença no Tocantins.
A vacinação contra a brucelose é o meio mais eficaz para o controle da
doença, o estado do Tocantins trabalha com medidas profiláticas buscando
erradicar a enfermidade. Além da vacina os animais positivos devem ser
RESULTADO E DISCUSSÃO sacrificados e as propriedades devem ser livres das doenças, para um melhor
controle da brucelose no estado.
Através da avaliação das informações da ADAPEC obtivemos os seguintes
resultados:
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e
parasitárias: guia de bolso. 8. ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde, 2010b.
448p.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Departamento
de Defesa Animal. Programa Nacional de Controle e Erradicação da
Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) - Brasília: Departamento de Defesa
Animal, 2006. (Manual Técnico).
COSTA M. in RIET-CORREIA, F.; SCHILD, A. L.; MÉNDEZ, M. Del C.; LEMOS,
R.A.A. Doenças dos ruminantes e equinos. v. 2. São Paulo: Varela, 2003.
Fonte: Adaptado da PECEBT, 2018. p.188.
O gráfico 1 indica que primeiro semestre de todos os anos observados, OGATA, R.a. et al. Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado
foram vacinados mais animais que no segundo semestre, tendo uma leve do Tocantins. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
diminuição na vacinação dos bovinos durante esse período. script=sci_arttext&pid=S0102-09352009000700016 >. Acesso em: 03 out.
2019.

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