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REVOLUÇÃO FRANCESA

I
Ana Sousa
11LH4 Bárbara Rodrigues
Mariana Pereira
Revolução Francesa

• A revolução francesa é um dos acontecimentos mais


importantes na história da humanidade.

• Iniciou o processo de universalização dos direitos do


homem.

• Esta revolução inspirou-se nos ideais iluministas,


que surgiram no século XVIII.

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• Este período foi marcado pela monarquia absoluta, a influência católica e as relações feudais.
• A França vivia numa monarquia absoluta, em pleno reinado de Luís XVI.
• O país vivia uma grande crise fiscal, antecedida por um atraso da aristocracia.
• A sociedade dividia-se em 3 ordens:
Pré-Revolução - Clero (primeiro estado);
- Nobreza (segundo estado);
- Povo (terceiro estado).
Causas que levaram à
Revolução Francesa
• Difusão das Ideias Iluministas.

• Absolutismo – poder concentrado no rei.

• O Estado Francês gastava mais do que arrecadava.


Estes gastos estavam relacionados com o luxo das cortes.
O Estado sustentava grande parte da nobreza.

• Envolvia-se constantemente em guerras (Guerra dos 7 anos)

• Crise económica: quebra da produção agrícola (problemas


climáticos) – esta quebra de produção leva à fome (aumento
do preço do trigo).

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Esta revolução está dividida em 3
fases: • 1º fase (1789-1792):
Fases da Monarquia Constitucional;

Revolução • 2º fase (1792-1794):


Convenção – Terror;

Francesa • 3º fase (1794-1799):


Diretório e liderança Girondina;

Em 1799, Napoleão assume o poder em


França.
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Nova Constituição -
Monarquia Constitucional
• Surgimento de uma Nova Constituição
(1791);
• Alterações políticas e sociais;
Imposição de limites ao poder real, ao clero e à nobreza;

• Fim do Antigo Regime e surgimento da


Monarquia Constitucional.
Convenção

• Fim da monarquia
constitucional e da
assembleia constituinte.
• Período da convenção
caracterizado pela forte
presença do radicalismo
jacobino (1794-1795).

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Diretório e liderança
Girondina
• O Diretório substituiu a Convenção em 1795 durante um
período em que a revolução esteve nas mãos dos girondinos e
da alta burguesia francesa.
• Em 1799, o poder do Estado ficou nas mãos de Napoleão que
ajudou na consolidação das conquistas burguesas – Consulado.
• Este período foi caracterizado por profundas transformações
políticas, sociais e económicas.
• Fim dos privilégios feudais.
Napoleão
Bonaparte
• Napoleão foi um estadista e líder militar francês que
ganhou destaque durante a Revolução Francesa e liderou
várias campanhas militares de sucesso durante as Guerras
Revolucionárias Francesas. Foi imperador dos franceses
como Napoleão I de 1804 a 1814.

• Nascimento: 15 de agosto de 1769, Ajaccio, França


• Faleceu: 5 de maio de 1821, Casa de Longwood
• Cônjuge: Josefina de Beauharnais (de 1796 a 1810), Maria
Luísa de Áustria (de 1810 a 1821)

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Resultado
dessa
Revolução
• O Terceiro Estado/Burguesia conquistou o
poder político e transformou a França.

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O que resultou da
Revolução Francesa
• Abolição das guildas e
corporações herdadas da Idade
Média;
• Abolições dos privilégios particulares;
• Abolição dos direitos senhorias;
• Declaração dos Direitos do Homem
e do Cidadão;
• Igualdade perante a lei;

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Influências (1ª Declaração dos
Direitos dos Homens e do Cidadão)

• Esta declaração sofreu influências da Declaração


de Direitos da Virgínia (Estados Unidos):
- Influência da Revolução Americana;
- Ideias Iluministas;
- Ideias Individualistas dos Burgueses;

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• Art.1.º - Os Homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só
podem fundamentar-se na utilidade comum;
• Art. 2.º - A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais
e imprescritíveis do Homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança

DIREITOS HUMANOS e a resistência à opressão;


• Art. 3.º - O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhum
corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente;
• Art. 4.º - A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo: assim, o
(1 ª DECLARAÇÃO) exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que
asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas

- Artigos - podem ser determinados pela lei;


• Art. 5.º - A lei proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que não é vedado pela lei
não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene;
• Art. 6.º - A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de
concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a
mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus
olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos,
segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus
DIREITOS HUMANOS talentos;
• Art. 7.º - Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e
de acordo com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou
mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer cidadão convocado ou
detido em virtude da lei deve obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de
(1 ª DECLARAÇÃO) resistência;
• Art. 8.º - A lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e
- Artigos - ninguém pode ser punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do
delito e legalmente aplicada;
• Art. 9.º - Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se julgar
indispensável prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser
severamente reprimido pela lei;
• Art. 10.º - Ninguém pode ser molestado por suas opiniões, incluindo opiniões religiosas,
desde que a sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei;
• Art. 11.º - A livre comunicação das ideias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos
DIREITOS HUMANOS do homem; todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo,
todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na lei;
(1 ª DECLARAÇÃO) • Art. 12.º - A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública;
esta força é, pois, instituída para fruição por todos, e não para utilidade particular daqueles
- Artigos - a quem é confiada;
• Art. 13.º - Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é
indispensável uma contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de
acordo com suas possibilidades;
• Art. 14.º - Todos os cidadãos têm direito de verificar, por si ou pelos seus representantes,
da necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente, de observar o seu

DIREITOS HUMANOS emprego e de lhe fixar a repartição, a coleta, a cobrança e a duração;


• Art. 15.º - A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela
sua administração;
• Art. 16.º - A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem
(1 ª DECLARAÇÃO) estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição;
• Art. 17.º - Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode
- Artigos - ser privado, a não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e
sob condição de justa e prévia indenização.
FIM

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