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UNIDADE II

EPISTEMOLOGIA AMBIENTAL OU EM DEFESA DA DIVERSIDADE


EPISTEMOLÓGICA DO MUNDO

A GRAMÁTICA DO TEMPO: Para uma nova cultura política

BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS

PEDRO RAPOZO
Algumas publicações relevantes
Capítulo 2 :Uma sociologia das ausências e uma sociologia
das emergências:

A Reinvenção da Emancipação social.

Objetivo como projeto: estudar as


alternativas à globalização neoliberal e o
capitalismo global produzidas pelos movimentos
sociais e pelas organizações não governamentais
na sua luta contra a exclusão e a discriminação
em diferentes domínios sociais e em diferentes
países.

Identificando iniciativas: democracia


participativa, sistemas de produção alternativos e
economia solidária, multiculturalismo, direitos
coletivos, pluralismo jurídico e cidadania cultural.
O projeto:

Busca pela experiência social de maneira mais


ampla do que a circunscrita à tradição cientifica ou
filosófica.

Reconhecimento do desperdício da riqueza da


experiência social.

Proposição de um modelo diferente de


racionalidade.
Coleção Reinventar a Emancipação social
Apresentação do Capitulo:

Crítica ao modelo de racionalidade


denominada por Leibniz de razão indolente
proposição de um outro modelo designado
como razão cosmopolita fundamentada em
três procedimentos meta-sociológicos: A
sociologia das ausências, a Sociologia das
emergências e o trabalho de tradução.
Razão indolente Razão Cosmopolita

Razão Metonímica Sociologia das Ausências


x
Sociologia das emergências
Razão Proléptica
Tradução

Monoculturas do saber Ecologia dos saberes

Epistemologias hegemônicas: Ocidente/Norte/M. P. Capitalista

Epistemologias não-hegemônicas: Sul/Países periféricos/dependentes


Pontos de partida:

A compreensão do mundo excede em muito


a compreensão ocidental do mundo.

A compreensão do mundo e a forma como


ela cria e legitima o poder social tem muito que
ver com as concepções do tempo e da
temporalidade.

A característica fundamental da concepção


ocidental de racionalidade é o fato de contrair o
presente e, por outro, expandir o futuro.
“Proponho uma razão cosmopolita que
terá de seguir a trajetória inversa:
expandir o presente e contrair o futuro,
só assim será possível evitar o
gingatesco desperdício da experiência
de que sofremos hoje em dia.”(pg. 95)
SOCIOLOGIA DAS AUSÊNCIAS:
Expansão do presente

SOCIOLOGIA DAS EMERGÊNCIAS:


Contração do futuro.

O TRABALHO DA TRADUÇÃO:
Procedimento capaz de criar inteligibilidade mútua entre
experiências possíveis e disponíveis sem destruir a sua
identidade.
A indolência da razão e suas manifestações:

RAZÃO IMPOTENTE: aquela que não se exerce porque pensa que


nada pode fazer contra uma necessidade concebida como exterior
a ela própria. (determinismo, realismo).

RAZÃO ARROGANTE: que não sente necessidade de exerce-se


porque se imagina incondicionalmente livre ( livre-arbítrio,
construtivismo).

RAZÃO METONÍMICA: que se reivindica como a única forma de


racionalidade e não se aplica a descobrir outros tipos de
racionalidade. (reducionismo, dualismo).

RAZÃO PROLÉPTICA: que não se aplica a pensar o futuro, porque


julga que sabe tudo a respeito dele e o concebe como uma
superação linear, automática e infinita do presente.
(evolucionismo, progresso).
O confronto direto com as epistemologias
hegemônicas surge da própria crise da razão
como processo historicamente construído e
colocado em questão pelos estudos atuais,
pela busca de uma compreensão holística e
multicultural do mundo.
A critica da razão Metonímica

Idéia de totalidade sob a forma da ordem.

A dicotomia como forma mais acabada de totalidade


para a Razão metonímica: Simetria e hierarquia

Cultura cientifica/cultura literaria.


Conhecimento cientifico/conhecimento tradicional.
Homem/mulher.
Cultura/natureza.
Civilizado/primitivo.
Capital/trabalho.
Branco/negro .
Norte/Sul.
Ocidente/Oriente
As conseqüências:

A razão metonímica afirma-se uma razão exaustiva, inclusiva e


completa, não é capaz de aceitar que a compreensão do mundo
é muito mais do que a compreensão ocidental do mundo.

Para a razão metonímica nenhuma parte pode ser pensada fora


da totalidade.

“A compreensão do mundo que a razão metonímica promove


não é apenas parcial, é internamente muito seletiva. A
modernidade ocidental, dominada pela razão metonímica, não
só tem uma compreensão limitada do mundo, como tem uma
compreensão limitada de si própria.”(pg. 98)

“A razão metonímica e a razão proléptica são juntamente a


resposta Ocidente apostado na transformacao capitalista do
mundo, à sua marginalidade cultural e filosófica em relação ao
Oriente”. (pg 98)
Razão metonímica: diminuição e subtração do mundo e da
inesgotável capacidade da experiências sociais do mundo.

A critica da razão metonímica é, pois, uma condição necessária


para recuperar a experiência desperdiçada. O que está em causa
é a ampliação do mundo através da diversificação do
presente.”(pg.101)

Dilatação do presente:
Proliferação das totalidades.
Heterogeneidade convivendo com a totalidade.

“O que proponho é um procedimento renegado pela razão


metonímica: pensar os termos das dicotomias fora das
articulações e relações, e para revelar outras relações alternativas
que têm estado ofuscadas pelas dicotomias
hegemônicas.”(pg.101)
O MÉTODO: A sociologia das ausências

Investigação que visa demonstrar que o que não existe é, na


verdade, ativamente produzido como não-existente.

O objetivo da sociologia das ausências é transformar objetos


impossíveis em possíveis e com base neles transformar as
ausências em presenças.

“Não há uma maneira única ou unívoca de não existir, porque são


varias as lógicas e os processos através dos quais a razão
metonímica produz a não-existência do que não cabe na sua
totalidade e no seu tempo linear. O que une as diferentes lógicas de
produção de não-existência é serem todas elas manifestações da
mesma monocultura racional.”(pg.102)
A sociologia das ausências pelo confronto:

Cinco modos de
produção de não X Cinco ecologias
existência

A lógica da monocultura A ecologia de saberes


do saber

A lógica monocultura do A ecologia das temporalidades


tempo linear

A lógica da classificação A ecologia do reconhecimento


social

A lógica da escala A ecologia das trans-escalas


dominante

A lógica produtivista A ecologia das produtividades


Cinco modos de produção de não existência

A lógica da monocultura do saber: transformação da ciência moderna


e da alta cultura em critérios únicos de verdade e qualidade estética
da reprodução da não-existencia.

A lógica monocultura do tempo linear: a idéia de que a historia tem


sentido e direção única, formulação do progresso unilinear arrastado
pelos paises centrais do sistema mundial declarando atrasado e
produzido como não-existente tudo o que não for moderno, temporal
e simétrico.

A lógica da classificação social: distribuição das populações por


categorias que naturalizam a hierarquia, classificação racial, sexual,
econômica.

A lógica da escala dominante: adoção da escala na modernidade


ocidental do universal e do global.

A lógica produtivista: assentada na monocultura dos critérios de


produtividade capitalista.
As formas sociais de não-existências produzidas a partir da
legitimidade da razão metonímica:

O ignorante x A lógica da monocultura do saber

O residual x A lógica monocultura do tempo linear

O inferior x A lógica da classificação social

O local x A lógica da escala dominante

O improdutivo x A lógica produtivista

“A produção social destas ausências resulta na subtração do


mundo e na contração do presente, no desperdício da
experiência”. (pg104)
A sociologia das ausências visa:

identificar o âmbito dessa subtração e dessa contração de


modo que as experiências produzidas como ausentes sejam
libertadas dessas relações de produção e se tornem presentes.

Criar condições para ampliar o campo das experiências credíveis


neste tempo, ampliando o mundo e dilatando o presente.

A dilatação do presente ocorre pela expansão do que é


considerado contemporâneo, fazendo com que todas as práticas
que ocorrem simultaneamente possam ser consideradas
contemporâneas, ainda que cada uma à sua maneira.
Cinco ecologias: a substituição das monoculturas por ecologias

A ecologia de saberes: identificação de outros saberes e de outros


critérios de rigor que operam credivelmente nas praticas sociais; a
sua utilização é contra-hegêmonica; superação da monocultura do
saber;visa criar nova forma de relacionamento entre conhecimento
cientifico e outras formas de conhecimento; desafia as hierarquias
canônicas do saber hegemônico.

A ecologia das temporalidades: o tempo linear é uma das muitas


concepções de tempo, visa o respeito pelas temporalidades das
concepções de mundo e do conhecimento das culturas; pretende
libertar as praticas sociais do estatuto residual que lhes atribuída
pela noção hegemônica de tempo ocidental; propõe a diversidade
dos códigos temporais a partir da multi-temporalidade ainda que
reconheça suas dificuldades.
A ecologia do reconhecimento: transformação critica da
classificação social imposta pela colonidade do poder capitalista;
pretende a resistência e a luta mobilizada pelos diferentes atores
coletivos na supressão das formas de dominação, exclusão e
opressão.

A ecologia das trans-escalas: recuperação simultânea de


aspirações universais ocultas e de escalas locais/globais
alternativas que não resulta, da globalização hegemônica;
pretende des-globalizar o local em relação à globalização
hegemônica e explorar a possibilidade de re-globalizar como
forma de globalização contra-hegemônica.

A ecologia das produtividades: recuperação e valorização dos


sistemas alternativos de produção, das organizações econômicas
populares, cooperativas, economia solidária, etc.
“O exercício da sociologia das ausências é contra-fatual e tem
lugar através de uma confrontação com o senso comum cientifico
tradicional. Para ser levado a cabo exige imaginação
sociológica.” (pg.115)

Imaginação epistemológica: permite diversificar os saberes, as


perspectivas e as escalas de identificação, analise e avaliação das
práticas.

Imaginação democrática: permite o reconhecimento de diferentes


praticas e atores sociais.
A critica da razão Proléptica

A razão proleptica é a face da razão indolente quando


concebe o futuro a partir da monocultura do tempo
linear.

Tem por objetivo contrair o futuro: torná-lo escasso,


eliminando e atenuando a discrepância entre a
concepção do futuro da sociedade e a concepção do
futuro dos indivíduos.
O método: A sociologia das emergências
Consiste em substituir o vazio do futuro segundo o tempo linear
por um futuro de possibilidades plurais e concretas,
simultaneamente utópicas e realistas, que se vão construindo no
presente através das atividades de cuidado.

Os conceitos: Ainda-não (Ernest Bloch) OPOSIÇÃO conceito de


Tudo e Nada( absorvido pela filosofia ocidental).

Tudo/Nada = Cuidado: tudo parece está contido como latência e


nada de novo pode surgir.

Ainda-não = Perigo: modo como o futuro se inscreve no presente e


o dilata, exprime o que existe apenas como tendência, não é um
futuro determinado nem finito e sim uma possibilidade e uma
capacidade concreta que não existe no vácuo e ao mesmo tempo
não está completamente determinado. A incerteza faz com que
exista o elemento do acaso e do perigo.
Sociologia das emergências:

Investigação das alternativas que cabem no horizonte das


possibilidades concretas.

Ampliação simbólica dos saberes, praticas e agentes de modo a


identificar neles tendências de futuro (Ainda-não) sobre os quais é
possível atuar para maximizar a probabilidade de esperança em
relação à probabilidade de frustração.(pg. 118)

Atua sobre as possibilidades (potencialidades) e capacidades


(potência) movendo-se no campo das expectativas sociais.

“Enquanto a razão proléptica ampliou enormemente as expectativas


e com isso reduziu o campo das experiências e, contraiu o presente,
a sociologia das emergências busca uma relação mais equilibrada
entre experiência e expectativa, o que implica em dilatar o presente
e contrair o futuro.”(pg. 121)
Os campos sociais da Sociologia das Ausências e da Sociologia
das emergências

“Enquanto a sociologia das ausências expande o domínio das


experiências sociais já disponíveis, a sociologia das emergências
expande o domínio das experiências sociais possíveis.”(pg. 120).

Experiências de conhecimentos;

Experiências de desenvolvimento, trabalho e produção;

Experiências de reconhecimento;

Experiências de Democracia;

Experiências de comunicação e de informação


O trabalho da tradução: continuidades e
descontinuidades das ações propostas

A tradução é o procedimento que permite criar inteligibilidade


recíproca entre as experiências do mundo, tanto as disponíveis
como as possíveis, reveladas pelas sociologias das ausências e
das emergências.

As experiências do mundo são vistas em momentos diferentes do


trabalho de tradução como totalidades ou partes e como realidades
que se não esgotam nessas totalidades ou partes.

TRADUÇÃO E HERMENÊUTICA DIATÓPICA: interpretação entre


culturas, tradução entre concepções de sabedorias e diferentes
visões de mundo consideradas incompletas e que , pelo
confronto, podem ser enriquecidas através do dialogo a partir dos
saberes e das praticas.
Condições e procedimentos da tradução:
zonas de contato e dificuldades

O que traduzir?

Entre quê traduzir?

Quando traduzir?

Quem traduz?

Como traduzir?
Conclusão: Para quê traduzir?

“A necessidade da tradução reside em que os problemas que o


paradigma da modernidade ocidental procurou solucionar
continuam por resolver e a sua resolução parece mesmo cada vez
mais urgente.”(pg.134)

A tradução tem como objetivo construir novas e plurais


concepções de emancipação social sobre as ruínas da
emancipação social automática do projeto moderno, criando
constelações de saberes de praticas suficientemente fortes para
fornecer alternativas credíveis ao que hoje se designa por
globalização neoliberal e capitalismo global.

Possibilita a criação de condições para uma justiça social global


a partir da tradução em transformação de praticas sociais e
novos manifestos.
Capítulo 3 – A ecologia de saberes

O conhecimento cientifico é hoje a forma oficialmente privilegiada


de conhecimento e a sua importância para a vida das sociedades
contemporâneas não oferece contestação. (pg. 136)

Só existe conhecimento em sociedade, quanto maior for o


reconhecimento maior será a capacidade para conformar a
sociedade e conferir inteligibilidade ao seu presente e ao seu
passado e dar sentido e direção ao seu futuro. (pg. 136)

O conheci memento, em suas múltiplas formas, não está


equitativamente distribuído na sociedade e tende a estar tanto
menos quanto maior é seu o seu privilegio epistemológico. (pg.
136)
A construção da ciência a partir do processo histórico
condicionado, é legitimado pela hegemonia dos sistemas
mundiais, torna-se validado e socialmente aceito.

Pluralidade de fatores:

Crescimento da produção cientifica; proliferação das comunidades


cientificas; aumento da eficácia tecnológica à serviço da guerra e
da paz; das forças produtivas e do mercado.

As condições da diversidade epistemológica do mundo:

Universalismo e globalização; expressão de uma hierarquia entre


o centro e a periferia do sistema mundial num contexto em que
invisibilidade das colônias deu lugar a incluídos e excluídos.
Pluralidade interna das práticas científicas

Questionamento da neutralidade da ciência.

A diferenciação e especialização dentro das ciências é, pois, o


resultado de um processo histórico, que não pode ser
compreendidos em associarmos à demarcação entre ciência e
tecnologia.

Globalização; conflito social marcado historicamente pelo


capitalismo como hegemonia junto ao falso discurso da
diversidade cientifica; produz e reproduz as fronteiras e
consequentemente as relações hierárquicas
Passagem da pluralidade interna à pluralidade externa:

Reconhecimento da incapacidade de teorias epistemológicas


gerais.
Pluralidade externa: outros saberes

Perspectivas interculturais: reconhecimento da existência de


saberes plurais alternativos a ciência moderna e articulada em
novas configurações de conhecimento.

A cultura cosmopolita e pós-colonial aposta na reinvenção das


culturas, para além da homogeneização imposta pela globalização
hegemônica. (pg. 153)

Multiculturalismo emancipatório: a luta contra a monocultura do


saber como pratica do processo de estudo e pesquisa-ação.
A ecologia dos saberes

Conjunto de epistemologias que partem da possibilidade da


diversidade e da globalização contra-hegemônicas e pretendem
contribuir para as credibilizar e fortalecer.

Critica a ciência moderna ocidental: convertida em conhecimento


uno e universal que acabou marginalizando e descredibilizando
todos os conhecimentos não científicos que lhe eram
alternativos: Epistemicidio.

A ecologia de saberes procura dar consistência epistemológica


ao saber propositivo: CONHECIMENTO – INTERCONHECIMENTO
– RECONHECIMENTO – AUTO-CONHECIMENTO.
A ecologia dos saberes: luta contra a s injustiças sociais cognitivas

1 – A luta pela justiça cognitiva não terá êxito se assentar


exclusivamente na idéia da distribuição mais eqüitativa do saber
cientifico.

2 – As crises e as catástrofes produzidas pelo uso imprudente e


exclusivista da ciência são bem mais serias do que a epistemologia
cientifica dominante pretende.

3 – Não ~´a conhecimento que não seja conhecido por alguém para
alguns objetivos. Todos os conhecimentos sustentam praticas e
constituem sujeitos.

4 – todos os conhecimentos têm limites internos limites externos.

5 – A ecologia de saberes tem de ser produzida ecologicamente:


com a participação de diferentes saberes e sujeitos.
6 – A ecologia dos saberes é uma epistemologia simultaneamente
construtivista e realista.

7 – A ecologia de saberes centra-se, nas hierarquias e poderes


que geram entre eles.

8 – A ecologia dos saberes pauta-se pelo principio da precaução.

9 – A centralidade das relações entre saberes, que caracteriza a


ecologia de saberes, impele-a para a busca da diversidade de
conhecimentos.

10 – A ecologia dos saberes exerce-se pela busca de


convergências entre conhecimentos múltiplos.

11 – A questão da incomensurabilidade põe-se também no


interior da mesma cultura.

12 – A ecologia de saberes visa ser uma luta não ignorante contra


a ignorância.
13 – A ecologia de saberes ocupa-se da fenomenologia dos
momentos ou tipos de relações.

14 – A construção epistemológica da ecologia de saberes suscita


três questionamentos sobre a identificação dos saberes, sobre o
procedimento para o relacionamento entre eles, sobre a natureza
e avaliação das intervenções no real.

15 – É próprio da epistemologia da ecologia de saberes não


conceber os conhecimentos fora das praticas de saberes e estas
fora das intervenções no real que elas permitem ou impedem.

16 - A ecologia de saberes visa facilitar a constituição de sujeitos


individuais e coletivos que combinam a maior sobriedade na
analise dos fatos com a intensificação da vontade da luta contra
a opressão.

17 - Na ecologia de saberes a intensificação da vontade exercita-


se na luta contra a desorientação.

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