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TEORIA DO

CONHECIMENTO
Venâncio Canombelo Candundo
Vinícius Nascimento
CAPÍTULO IV

OS TIPOS DE
CONHECIMENTO
PONTOS PRINCIPAIS
1- 2- 3-

O correto e o
O problema da
incorreto no O critério da verdade
intuição e sua história
intuicionismo

O conceito de
verdade

O critério da
verdade
1- O PROBLEMA DA INTUIÇÃO E
SUA HISTÓRIA
● A razão precisa do espírito que se dá por meio da intuição, que vem de
um lugar onde os conceitos e valores são outros, para que tenha
conhecimento acerca do que o transcende.
● Compreender a razão como instrumento, como parte e não como um
todo; dar grande destaque à intuição.
Intuição na visão de Leibniz, Espinoza, Kant.
● David Hume, como representante da filosofia inglesa e sua
consideração a respeito da intuição. O conhecimento racional- discursivo.
2- O CORRETO E O INCORRETO
NO INTUICIONISMO
No campo teórico a intuição não pode reclamar o direito de ser um
meio de conhecimento autônomo emparelhado ao conhecimento
racional-discursivo. Nesse campo, o intelecto está com a palavra final.
Mas no campo prático as coisas mudam. A intuição possui, nesse
terreno, uma importância autônoma. Diz Hessen: “enquanto seres
sentem e querem, a intuição é, para nós, o verdadeiro órgão do
conhecimento”. Contudo, não se pode querer colocar a intuição como
modelo para o conhecimento e nem tão pouco rejeitá-la. >
2- O CORRETO E O INCORRETO
NO INTUICIONISMO
Como diz Hessen, não caiamos no erro de Kant que apoiou o
conhecimento sobre a sensação e o pensamento. É preciso que se
perceba a possibilidade do conhecimento se dar fora dessas fontes
tradicionais. Não se pode reduzir o homem ser aberto ao absoluto, e
muito menos negar-lhes o exercício de suas capacidades espirituais. É
por meio da intuição que o homem muitas vezes chega a patamares do
conhecimento que nenhuma outra via o poderia conduzir. Não se pode
adotar a intuição como critério para a teoria do conhecimento, mas não
se pode negar a sua eficácia nesse processo.
3- O CRITÉRIO DA VERDADE

O critério de verdade diz respeito à veracidade que na ciência o


homem aplica ao mundo do conhecimento. O critério da verdade é o
limiar por onde anda a teoria do conhecimento. Porém antes de o
fazer, iniciaremos essa questão sobre a verdade partindo do conceito.
3- O CRITÉRIO DA VERDADE
A - O CONCEITO DE VERDADE

O conceito de verdade está relacionado ao relação entre o


pensamento e o objeto. Se aquilo que o sujeito pensa tem relação com
a coisa pensada essa é a verdade aplicada. A verdade é, portanto, a
concordância do pensamento com a coisa (verdade transcendente) e
consigo mesmo (conceito de verdade imanente). >
3- O CRITÉRIO DA VERDADE
A - O CONCEITO DE VERDADE

Sendo assim, o conceito de verdade se aplica nessas duas


circunstâncias, ou seja, ora ela refere-se ao conteúdo pensado com o
objeto ora se relaciona com o pensamento mesmo. Portanto, dentro
dessa concepção o critério da verdade não se resume apenas ao
objeto, mas à compreensão do próprio pensamento do indivíduo.
3- O CRITÉRIO DA VERDADE
B - O CRITÉRIO DA VERDADE

Um dos elementos que discernem no critério de verdade é a


ausência de contradição entre ser e pensamento, ou seja, não pode
haver disparidades entre os juízos que são emitidos sobre as realidades
objetivas. Esse é o clássico conceito de verdade advindo dos primórdios
da filosofia. Mas para Hessen esse critério não é válido ao tratarmos de
objetos ideais. >
3- O CRITÉRIO DA VERDADE
B - O CRITÉRIO DA VERDADE

E para isso, segundo ele, é necessário recorrer a outros critérios


porque o critério tradicional (adequação do pensamento a coisa pensada)
é levado em consideração com objetos reais, com as realidades objetivas,
mas existe outro plano que faz-se necessário também o critério de
verdade . O conceito de verdade, portanto, se aplica a dois planos: aos
objetos e aos pensamentos. No segundo critério a verdade questiona
sobre a validade do seu próprio juízo. Seria um juízo do juízo. Talvez esse
segundo critério seja mais complexo dentro dessa ótica.
MEMENTO MORI

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