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Member of Kreston International ALLIANCE
Mompean, Valdir J.
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www.mompean.com.br
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O MERCADO
FINANCEIRO E O
CRÉDITO BANCÁRIO
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INTRODUÇÃO À ATIVIDADE BANCÁRIA
Iniciação à intermediação financeira
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INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
• Avaliação de risco
• Custos de cobertura de riscos
• Facilidade de obtenção de recursos
• Incentivo à poupança
• Maiores ganhos de eficiência
OFERTADORES DE FUNDOS
(Segurança, liquidez e rentabilidade)
DEMANDADORES DE FUNDOS
• Famílias,
• Governos,
• Empresas.
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• Mercado primário
• Mercado secundário
Formas de classificação:
Mercado monetário
Mercado de crédito
Mercado de capitais
Mercado cambial
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Características dos ativos financeiros
Maturidade
Risco e retorno
Comerciabilidade
Tratamento fiscal
Subsistema Operativo
Bancos comerciais
Caixas econômicas
Bancos de investimentos
Bancos de desenvolvimento
Sociedades de crédito, financiamento, investimento
(Financeiras)
Sociedades corretoras
Sociedades distribuidoras
Sociedades de arrendamento mercantil
Sociedades de crédito imobiliário
Bancos Múltiplos
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BANCOS MÚLTIPLOS
Importância e Funções de um Banco
Importância dos Bancos e Função de Depósito e o
Fundo Garantidor de Crédito
Depósitos a vista, de poupança e, a prazo.
Função de pagamento
Função de crédito
Função criadora de moeda
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CONCEITO E RELEVÂNCIA DO CRÉDITO
Empréstimos e financiamentos
Banco Tomador
Promessa de pagamento 11
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INTRODUÇAO AO RISCO
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IF´s -CLASSIFICAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITOS
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO – Resol. 2682/99 - Bacen
Devedor/Garantidor:
• Situação econômico-financeira
• Grau de endividamento
• Capacidade de geração de resultado
• Fluxo de caixa
• Administração e qualidade dos controles
• Pontualidade e atrasos de pagamentos
• Contingências
• Setor de atividade econômica
_______________________________________
Operação
• Natureza e finalidade
• Suficiência e liquidez das garantias
• Valor
As operações devem ser revisadas mensalmente, com base nos atrasos, e os dias
do atraso impõem automaticamente uma nova classificação de risco.
Uma operação com mais de 180 dias de atraso necessariamente será classificada
com Risco H e terá provisionamento de 100% para crédito de liquidação duvidosa.
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Classificação do risco de crédito de um banco:
Risco do cliente ou risco intrínseco (Intrinsec Risk)
CRÉDITO
Empréstimos e financiamentos
Banco Tomador
Promessa de pagamento
RISCO
Caráter Capacidade Condições Capital
Conglomerado
Classificação (Rating)
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Colateral (garantias colaterais)
Classificação do risco de crédito de um banco:
Risco do cliente ou risco intrínseco (Intrinsec Risk)
(pág.anterior)
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Capacidade administrativa
Decisões estratégicas da empresa
Estrutura organizacional da empresa
Pesquisa e desenvolvimento (P&D) PS: Partic. No segmento
Idade e porte das empresas TP: Títulos protestados
CR: Concordatas requeridas
CD: concordatas deferidas
Condições externas FR: Falências requeridas
Sensibilidade dos ramos de atividade FD: Falências decretadas
Representatividade das insolvências segundo as atividades
* inlcui comunicação
** representatividade em 1998 19
*** percentagem médica referente ao período de 1977 a 1981.
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INFORMAÇÕES PARA CRÉDITO
Métodos para a tomada de decisão
Métodos quantitativos
Simulações
Experiência anterior
Pasta Cadastral
Proposta de negócios e posição de cliente
Ficha cadastral e análises financeiras
Grupo econômico, notícias e sinópses
Informações e desabonos
Correspondências com o cliente
Balanços, Relatórios e Atas.
Ficha Cadastral
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Ficha de informações básicas de clientes
Investigação de crédito
Análise financeira
- Análise horizontal e vertical
- Índices financeiros convencionais (Lucratividade, estrutura e liquidez)
- Índices-padrão
- Fluxos de caixa e fluxos de recursos
- Investimento operacional em giro
- Capital de giro e capital permanente líquido; e
- Modelos quantitativos
Análise setorial
- Caracterização do segmento (com características);
- Análise dos produtos, dos mercados (locais, regionais, nacionais, interna-
cionais), das formas de concorrência e do perfil do público consumidor;
- Identificação dos processos de produção das principais empresas do setor;
- Análise retrospectiva de desempenho do setor – diversos mercados;
- Análise da situação atual e prospectiva abrangendo empresas e mercados;
- Posicionamento das principais empresas atuantes no segmento e
um perfil e características do segmento. 22
Boa
E Empresa boa Empresa boa
M Segmento ruim Segmento bom
P Risco ? Risco baixo
R
E Empresa ruim Empresa ruim
S Segmento bom Segmento bom
A Risco alto Risco ?
Índices relativos;
Índices padrão.
• Análise da Lucratividade
Sistema Du Pont – Retorno Sobre o Ativo
RSA = LL / AT
Lucro
Líquido Custos +
Margem Despesas
:
Líquida
Vendas
Retorno
sobre o x
ativo Circulante
Vendas
+
Giro do : Realizável
ativo Longo Pzo
Ativo
+
Permanente
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• Giro do Ativo (GA) A u d it o re s
GA = VL / AT
• Retorno sobre as vendas
RSV = LL / VL
• Retorno sobre o Patrimônio Líquido
RsPL = LL/ (PL-LL) ou PL Inicial
Temos que:
O retorno sobre as vendas como uma medida de indicação da lucratividade
das operações da empresa;
o giro do ativo como indicador do nível de atividade, isto é, como referencial
da eficiência no uso dos recursos investidos na empresa;
a estrutura de capitais como indicador do volume de recursos investidos na
empresa, comparando com os recursos próprios aplicados ou mantidos pelos
acionistas. 29
Quadro Resumo dos Índices
SIGLA ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO
Estrutura de Capital
1. CT/PL Participação de Capitais de Terceiros x 100 Quanto a entidade tomou de capitais de Quanto menor, melhor.
Capitais de Terceiros Patrimônio Líquido terceiros para cada $ 100 de capital
(Endividamento) próprio.
2. CT/CT Composição de Passivo Circulante x 100 Qual o percentual de obrigações a curto Quanto menor, melhor.
Endividamento Capitais de Terceiros prazo em relação às obrigações totais.
3.AP/PL Imobilização do Ativo Permanente x 100 Quantas unidades monetárias a Quanto menor, melhor.
Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido entidade aplicou no Ativo Permanente
para cada $ 100 de Patrimônio Líquido.
4.AP/PL Imobilização de Ativo Permanente x 100 Que percentual dos Recursos não Quanto menor, melhor.
+ ELP Recursos não Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo Correntes (Patrimônio Líquido e Exigível
Correntes a Longo Prazo) foi destinado ao Ativo
Permanente.
Liquidez
5. LG Liquidez Geral Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Quanto a entidade possui de Ativo Quanto maior, melhor.
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo Circulante + Realizável a Longo Prazo
para cada $ 1 de dívida total.
6. LC Liquidez Corrente Ativo Circulante Quanto a entidade possui de Ativo Quanto maior, melhor.
Passivo Circulante Circulante para cada $ 1 de Passivo
Circulante.
7. LS Liquidez Seca Disponível + Títulos a Receber + Outros Ativos Quanto a entidade possui de Ativo Quanto maior, melhor.
de rápida conversibilidade Líquido para cada $ 1 de Passivo
Passivo Circulante Circulante.
Rentabilidade ( ou
Resultados)
8. V/AT Giro do Ativo Vendas Líquidas x 100 Quanto a entidade vendeu para cada $ 1 Quanto maior, melhor.
Ativo de investimento total.
9. LL/V Margem Líquida Lucro Líquido x 100 Quanto a entidade obtém de lucro para Quanto maior, melhor.
Vendas Líquidas cada $ 100 vendidos.
10. Rentabilidade do Lucro Líquido x 100 Quanto a entidade obtém de lucro para Quanto maior, melhor.
LL/AT Ativo Ativo cada $ 100 de investimento total.
11. Rentabilidade do Lucro Líquido x 100 Quanto a entidade obtém de lucro para Quanto maior, melhor.
LL/PL Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido médio cada $ 100 de capital próprio investido,
em média, no exercício.
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• Índice de Endividamento Financeiro sobre Ativo Total (EFSAT)
EFSAT = DD + IF + TLP + ELP x 100
AT
Onde: DD – Duplicatas descontadas
IF – Instituições Financeiras
TLP – Transferência do longo prazo para o passivo circulante
DIV – Dividendos, imposto de renda e outros (não cíclicos)
ELP – exigível a longo prazo
AT – Ativo total
PMRE PMRV
PMPC
Pagamento
C. F.
C.O .
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SÍMBOLO ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO
Rotatividade
1. AT/V Rotação do Ativo Ativo Total A quantidade de meses de vendas que Quanto menor, melhor.
Vendas mensais seria necessário para cobrir o patrimônio
global da empresa.
2. E/CPV Rotação dos estoques Estoques Quantos meses o estoque demora para Quanto menor, melhor.
CPV ser vendido.
3. PL/V Rotação do Patrimônio Patrimônio Líquido A quantidade de meses de vendas que Quanto menor, melhor.
Vendas mensais seria necessário para cobrir o total dos
recursos próprios investidos na
empresa.
4. CGP/V Rotação do Capital de Capital de Giro Próprio A proporção de capital de giro que a Quanto maior, melhor.
Giro Vendas mensais empresa possui para fazer face ao seu
volume mensal de vendas.
5. AC/V Rotatividade do Ativo Ativo Circulante A quantidade de meses de vendas seria Quanto menor, melhor.
Circulante Vendas mensais necessário para cobrir o total de
recursos circulantes da empresa.
6. DR/V * Rotação do contas a Duplicatas a Receber (*) Receita Vendas A quantidade de dias que a empresa Quanto menor, melhor.
receber Vendas diárias* 360 deverá esperar para receber as dívidas
de clientes.
7. F/C * Rotação de pagamentos Fornecedores (*) Compras totais A quantidade de dias que a empresa Quanto maior, melhor.
Compras diárias * 360 demora para liquidar suas dívidas.
8. PMP/PMR Posicionamento relativo Prazo médio de pagamento Qual o descasamento de prazo existente Quanto menor, melhor.
Prazo médio de recebimento entre “recebimentos e pagamentos”.
Patrimoniais/Estruturais
1. IF/PL Imobilizações Investimentos financeiros A proporção do capital próprio, com Quanto menor, melhor.
financeiras Patrimônio Líquido poder aquisitivo atualizado, que se
encontra em aplicações financeiras.
2. IT/PL Imobilizações técnicas Imobilizado técnico A quantidade real dos recursos próprios Quanto menor, melhor.
Patrimônio Líquido que estão imobilizados, ou que não
estão em giro.
3. PC/PL Endividamento de curto Passivo Circulante Relação entre a dívida da empresa a Quanto menor, melhor.
prazo Patrimônio Liquido curto prazo e o seu capital próprio.
4. PT/PL Endividamento total Passivo Total Relação entre a dívida total da empresa Quanto menor, melhor.
Patrimônio Líquido e seu próprio capital
Lucratividade
1. LL/Ações Lucro por ação Lucro Líquido O retorno do capital aplicado pelos Quanto maior, melhor.
Qtde de ações emitidas acionistas.
2. PL/Ações Valor patrimonial das Patrimônio Líquido O valor venal de cada ação da empresa. Quanto maior, melhor.
ações Qtde de ações emitidas
Alavangagem Financeira - Ver quadro de índices – RsA e RSPL
1. RsPL/RsA Grau de Alavancagem Retorno sobre o Patrimônio Líquido Qual o retorno líquido proporcionado aos Quanto maior, melhor.
Financeira Retorno sobre o Ativo acionistas por conta de seu investimento 33
nos ativos da empresa.
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ANALISE FINANCEIRA AVANÇADA
Conceitos de Capital de Giro
• Capital Circulante Líquido – CCL
CCL = AC – PC
Considerando o Balanço Patrimonial
AC + RLP + AP = PC + ELP + REF + PL
Daí poderemos obter uma outra estrutura, de CCL, a partir
dos itens não circulantes:
AC – PC = ELP + PL – RLP – AP
• Capital permanente líquido – CPL
CPL = (PL + REF + ELP) – (AP – RLP) 34
• Capital de Giro Próprio (CGP) ou Capital Circulante Próprio – CCP
CGP = PL - (AP + RLP)
N N
ã Realizável a longo prazo (RLP) Exigível a Longo Prazo (ELP) ã
o * Direitos realizáveis após o término do exercício * Financiamentos o
* Valores a receber de coligadas/controladas * Debêntures
c * Impostos parcelados c
i i
r Resultado de exercícios futuros (REF) r
c Ativo Circulante (AP) c
u * Investimentos Patrimônio Líquido (PL) u
l * Imobilizado * Capital l
a * Diferido * Reservas a
n * Lucros ou prejuízos acumulado n
t t
36
e e
Ativo total Passivo total
Estrutura do balanço patrimonial para fins de IOG:
Essa estrutura permite analisar as empresas, observando:
a) Que o ativo circulante foi desmembrado em duas partes:
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Fluxo de Caixa - “Cash Flow” = DOAR = Variações do CCL
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MODELOS QUANTITATIVOS E PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA
Alguns estudos realizados no Brasil, com o objetivo de detectar ou
prever casos de insolvência.
Principal barreira: Relativa escassez de pesquisas desenvolvidas com
o propósito de encontrar parâmetros para previsão das insolvências ou
para servirem de guias à concessão de crédito.
Também não há uma forma eficiente de divulgação de eventuais
estudos não publicados.
A seguir temos um quadro exemplificando a ponderação de fatores na
concessão de crédito.
A partir de uma política interna de crédito, definem-se parâmetros de
enquadramento, os quais sustentarão a classificação previamente
definida para o cliente. 41
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Médias e diferenças entre médias
Situação financeira-empresas Boas Falidas Diferença
Média dos índices de endividamento (X1) 0,99000 4,30700 -3,31700 (D1)
Média dos índices de rentabilidade (X2) 0,21100 -0,01000 0,22100 (D2)
Z2 Ponto de separação Z1
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Posição dos modelos no fluxo decisório Sim Analisar o
valor e
aprovar um limite
compatível
Sim Aplicação
do modelo
boa?
Sim Conceito
na praça
bom? Análise
complementar Sim
recomendada?
Entrada da Experiência
proposta anterior Não
boa?
Não
Não operar; Não
Não operar com
garantias 48
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Vantagens:
Atribui segurança à decisão por trazer confirmação empírica da
validade da amostra;
Eliminação da subjetividade na decisão pelo fato da utilização
de recursos estatísticos conjugados com a atribuição de pesos
por meio de processos de análise discriminante;
Agilidade ao banco ou a empresa concedente do crédito, já que
o modelo proporcionará maior eficácia na informação;
Respostas ágeis de grandes quantidade para bancos e empresas
de análise de crédito;
A confirmação de que alguns índices tidos como importantes
não são necessariamente significativos na avaliação de uma
empresa é altamente relevante. 49
VANTAGENS E LIMITAÇÕES DOS MODELOS
Limitações:
O tempo (a época) é uma das principais limitações, a partir da
análise discriminante;
Os modelos não devem ser entendidos como uma verdade única;
Se os modelos fossem utilizados como parâmetros únicos,
alguém que os conhecesse poderia manipular as informações
dos demonstrativos de uma empresa em estado de insolvência;
Pessoas não conhecedoras das análises, ao se depararem com
modelos desse tipo, poderão utilizá-los inadequadamente;
Aspectos como região geográfica e ramos de atividades peculia-
res, limitam o uso de um modelo único.
Normalmente, os modelos, ao serem aplicados a outras empre-
sas do grupo podem perder sua eficácia, dado à época.
O crédito deve ser entendido, como coerente com as estratégias de
negócios, pelo banco e pelas empresas. 50
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Escolha da amostra e recursos utilizados A u d it o re s
COMPOSIÇÃO DA AMOSTRA
Empresas ótimas
Empresas regulares 51
Considerações acerca da amostra
1. Introdução ao Conglomerado
Grupo de sociedades – Lei n°. 6.404/76 – Art. 255 a 277
2. Coligadas e Controladas
São coligadas as sociedades em que uma participa com 10% ou
mais do capital de outra sem controlá-la. Considera-se controlada
a sociedade na qual a controladora, diretamente ou por meio de
outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem
de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o
poder de eleger a maioria dos administradores.
3. Grupo de Sociedades
3.1. Controle de mais de uma empresa por uma pessoa física.
53
CONGLOMERADO E GRUPOS FINANCEIROS
3.2. Controle de mais de uma empresa por um mesmo grupo de
pessoas.
4. Demonstrações financeiras consolidadas.
4.1. Técnicas de consolidação
Ajustes e eliminações de valores e operações existentes entre as
empresas consolidáveis (partes relacionadas).
4.2. Efeitos da consolidação sobre os índices financeiros
5. Análise do conglomerado e das participações
Para fins de crédito é necessário ter uma medida de avaliação das
empresas que compõem o conglomerado, como também, quem
detém o controle acionário das empresas e, fundamental, saber
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quais as empresas que serão analisadas.
GARANTIAS NAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO
A garantia é uma espécie de segurança adicional e, em alguns
casos, a concessão de crédito precisará dela para compensar as
fraquezas decorrentes de outros fatores de risco.
Fatores relevantes na definição de garantia:
a) O risco representado pela empresa e pela operação;
b) A praticidade de sua constituição;
c) Os custos incorridos para sua constituição;
d) O valor da garantia em relação ao valor da dívida (principal,
encargos e despesas eventuais);
e) A depreciabilidade do bem objeto da garantia;
f) O controle do credor sobre a própria garantia; e
g) A liquidez, ou seja, a facilidade com que a garantia poderá ser
convertida em dinheiro para liquidar a dívida. 55
Quadro resumo das garantias
GARANTIAS
AVAL
- Constituída em um título de crédito
PESSOAIS - Precisa de assinatura do cônjuge
- Credor pode acionar diretamente avalista
- Não vincula nenhum bem
específico ao cumprimen- FIANÇA
to da obrigação - Garantia estabelecida em contrato ou carta
- Precisa de assinatura do cônjuge
- Credor aciona primeiro o devedor, se não houver
renúncia ao benefício de ordem
PENHOR
- Bens móveis, direitos ou títulos de crédito
REAIS - Há transferência da posse do bem
- Credor é depositário
- Vincula um ou mais bens - Instrumento público ou particular
ao cumprimento da obri-
gação. HIPOTECA
- Bens Imóveis
- Registro no cartório de Registro de imóveis
- Não há transferência do bem ao credor
- Comparecimento do cônjuge
ANTÍCRESE
- Bens Imóveis
- Registro no cartório de Registro de imóveis
- Há transferência do bem ao credor, que fica
com os rendimentos da coisa em garantia, até
que a dívida seja paga.
PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA
- Bens móveis infungíveis
- Transferência da propriedade resolúvel ao credor
- Devedor é depositário
CONDIÇÕES DO EMPRÉSTIMO
Finalidade do empréstimo
Modalidade e montante
Prazos e condições de pagamento
Capacidade de pagamento
Garantias
Preço do empréstimo ou do financiamento (custo dos fundos,
risco do cliente, despesas do banco)
Receitas das operações de crédito
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Políticas do banco e formalização do empréstimo
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DECISÃO DE CRÉDITO
A tomada de decisão pode ser entendida como a escolha entre
alternativas.
O processo decisório requer uma experiência anterior, conheci-
mento sobre o que está sendo decidido, bem como o uso de mé-
todos, de instrumentos e de técnicas que auxiliem na tomada de
decisão.
No crédito ao se tomar uma decisão, escolhendo entre as alter-
nativas de emprestar ou não emprestar, haverá um impacto sobre
o lucro do banco e sobre o relacionamento com o seu cliente.
Uma vez tomada a decisão de conceder o crédito, o gestor não
encerrou o seu processo decisório, sendo necessário tomas outras
decisões, como as relativas à cobrança, por exemplo.
61
DECISÃO DE CRÉDITO
NÍVEIS DE RISCO versus RETORNOS ESPERADOS
Conforme Solomon e Pringle: “...o objetivo não é maximizar as
vendas ou minimizar as perdas com devedores incobráveis. Para
maximizar as vendas, a empresa venderia a prazo a qualquer
pessoa; para minimizar as perdas com devedores incobráveis não
venderia a ninguém”.
LIMITES DE CRÉDITO
Fixa-se um limite de crédito para um cliente ou para um conglo-
merado de empresas com a finalidade de dentro das condições
estabelecidas à área de negócios operar com maior rapidez e sem
a necessidade de análise caso a caso. Contribui com a agilidade e
uniformidade no atendimento ao cliente onde encontrar-se.
Normalmente é estabelecido por um prazo determinado não 62
superior a um ano.
DECISÃO DE CRÉDITO
Fontes de orientação para fixação dos limites:
1) As necessidades do cliente;
2) O risco de crédito que o cliente representa; e
3) A política de crédito do banco.
Três questões básicas que orientarão a definição do crédito:
Quanto o cliente merece de crédito?
É uma variável que depende da qualidade do risco apresentado, da
capacidade
e do porte do cliente.
GARANTIAS E CARÁTER
No âmbito das instituições financeiras, é praxe a solicitação de
garantias em operações de crédito, existindo, em geral, circulares
relativas a cada produto (empréstimo, financiamento ou fiança),
as quais já especificam o tipo de garantia associada a cada tipo
de operação. 65
DECISÃO DE CRÉDITO
RENTABILIDADE DE UMA OPERAÇÃO E, DO CLIENTE
Quanto a rentabilidade da operação o banco deve considerar:
1. A probabilidade de inadimplência do cliente em face da sua
categoria de risco;
2. A taxa de juros a ser cobrada do cliente;
3. O custo de captação dos recursos ou o custo de oportunidade
para aplicação de recursos disponíveis;
4. Os custos operacionais de processamento e cobrança.
Esses fatores consideram a operação de crédito isolada. Auxili-
ando no processo decisório, muitas vezes a negativa de uma ope-
ração traz como efeito colateral o distanciamento comercial do
cliente que, buscará aproximação de outras instituições concor-
rentes. É preciso então, que sejam analisadas diversas formas66 de
reciprocidade propiciadas pelo cliente.
DECISÃO DE CRÉDITO
RECIPROCIDADE PROPICIADA PELO CLIENTE
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SINAIS DE ALARME DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS
Provenientes do cliente
Hábitos relacionados a vícios que coloquem em risco o patrimônio da
empresa ou a vida do cliente.
Hábitos da vida social incompatível com a condição financeira do cliente.
Mudanças no comportamento ou nos hábitos da pessoa-chave.
Problemas conjugais e familiares que ponham em risco ou gerem
instabilidade no gerenciamento dos negócios.
Mudança brusca de atitude com relação ao banco ou aos profissionais,
demonstrada por excesso ou falta de cooperação.
Problemas financeiros pessoais demonstrados pelos sócios.
Conduta que põe em dúvida o caráter dos sócios ou dos administradores.
Mudanças de controle do capital da empresa ou de sua direção, bem como
troca de contador.
Ausência de uma estrutura que independa de uma única pessoa ou morte de
algum membro da equipe-chave.
Estrutura organizacional frágil, quanto às pessoas, recursos materiais e
instrumentos de administração, especialmente em situações de crescimento
da empresa. 72
SINAIS DE ALARME DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS
Provenientes do cliente (continuação)
Fábrica, equipamentos e espaços inadequados ou mal conservados e
pessoas deprimidas ou desmotivadas.
Inexistência de um sistema de informação gerencial e de planejamento,
com informações financeiras fracas e desatualizadas.
Inexistência de uma estrutura que identifique de forma clara as atribuições
e responsabilidades dos sócios e diretores;
Falta de visão estratégica e de competência para avaliar oportunidades de
negócios e prever os riscos decorrentes.
Falta de formação acadêmica e de vivência prática para o desempenho das
funções.
Falta de visão mercadológica, quanto as linhas de produtos, ao mercado e
aos clientes.
Pendências fiscais, trabalhistas e processos movidos por consumidores.
Perda de clientes importantes, de linhas e produtos-chave, franquias,
direitos de distribuição ou fontes de suprimento.
Aceitação de encomendas ou contratos que possam ir muito além da
capacidade de produção existente. 73
SINAIS DE ALARME DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS
Provenientes do cliente (continuação)
Postura especulativa com bolsa de valores ou de mercadorias, com estoque
ou com outras atividades fora dos objetivos da empresa.
Baixa qualidade dos estoques da empresa e de sua carteira de duplicatas a
receber
Declaração aberta do cliente quanto a sua incapacidade de pagamento.
Provenientes de terceiros
O pedido de informações por fornecedores atuais ou novos para avaliar
fornecimento de mercadorias ou produtos.
A exigência, por parte de fornecedores, para pagamento antecipado, a vista
ou contra apresentação, para fins de fornecimento de mercadorias/produtos.
A evidência de atraso no pagamento de fornecedores, bem como,
solicitação de aumento dos prazos.
Modificação ou ampliação dos credores e bancos, especialmente com exis-
gência adicional de garantia real.
Cancelamento de apólices de seguros, de contratos de assistência médica
74
ou de fornecimento de vale refeição por não pagamento.
SINAIS DE ALARME DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS
Provenientes do Banco
Compras freqüentes de cheques administrativos.
Declínio dos saldos bancários ou aumento no uso de contas garantidas.
Renovações sucessivas de empréstimos de curto prazo.
Pagamento no caixa de duplicata descontada de cliente.
Antecipação quanto à ocasião da solicitação de empréstimos sazonais.
Evidências de que foram dados cheques sem fundos.
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CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS
ATUAÇÃO DIANTE DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS
Avaliação do contexto
Negociação
CAMINHOS LEGAIS
Protesto
Falência
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O Mercado Financeiro e o Risco
de Crédito Bancário.
Bibliografia:
SILVA, José Pereira da. Gestão de Análise
de Risco de Crédito. Editora Atlas : São
Paulo : 4a. Ed.
MATARAZZO, Dante C.. Análise das
Demonstrações Financeiras. Editora Atlas :
São Paulo : 6a. Ed.
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