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NORMA REGULAMENTADORA

NR- 31.12
Alterações da Portaria MTE n.º 2.546, de 14 de
dezembro de 2011 16/12/11
Segurança no Trabalho em Máquinas e
Implementos Agrícolas
CONTEUDO PROGRAMÁTICO
NR-31.12 CAMPOS E APLICAÇÕES INICIO DA JORNADA DE TRABALHO

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO EPI

ACIDENTES DE TRABALHO

EMBARGO OU INTERDIÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES

SEGURANÇA DO TRABALHO

CONSTITUIÇÃO DOS TRATORES

NR-11/NR-12

CARGA HORÁRIA 20 H
OBJETIVO E CAMPOS DE APLICAÇÃO

Estabelece os preceitos a serem observados na


organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar
compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades
da agricultura e atividades assemelhadas com a segurança e
saúde e o meio ambiente do trabalho.

Se aplica a quaisquer atividades da agricultura, pecuária,


silvicultura, exploração florestal e aquicultura.

Também se aplica às atividades de exploração industrial


desenvolvidas em estabelecimentos agrários.
31.12.1 As máquinas e implementos devem ser
utilizados segundo as especificações técnicas do
fabricante e dentro dos
limites operacionais e restrições por ele indicados, e
operados por trabalhadores capacitados, qualificados
ou habilitados
para tais funções.
31.12.2 As proteções, dispositivos e sistemas de segurança
previstos nesta Norma devem integrar as máquinas desde a

sua fabricação, não podendo ser considerados itens


opcionais para quaisquer fins.

31.12.3 Os procedimentos de segurança e permissão de


trabalho, quando necessários, devem ser elaborados e
aplicados para garantir de forma segura o acesso,
acionamento, inspeção, manutenção ou quaisquer outras
intervenções em máquinas e implementos.
Dispositivos de partida, acionamento
e parada.
31.12.9 As máquinas cujo acionamento por
pessoas não autorizadas possa oferecer risco à
saúde ou integridade física de qualquer pessoa
devem possuir sistema ou, no caso de máquinas
autopropelidas, chave de ignição, para o bloqueio
de seus dispositivos de acionamento

A chave de ignição é obrigatória apenas para as máquinas autopropelidas, mas o


sistema de bloqueio de seus dispositivos é para todas as máquinas!!
Sistemas de segurança em máquinas
e implementos.
31.12.10 As zonas de perigo das máquinas e
implementos devem possuir sistemas de
segurança, caracterizados por
proteções fixas, móveis e dispositivos de segurança
interligados ou não, que garantam a proteção à
saúde e à integridade física dos trabalhadores.
31.12.11 A adoção de sistemas de segurança, em
especial nas zonas de operação que apresentem
perigo, deve considerar as características técnicas
da máquina e do processo de trabalho e as medidas
e alternativas técnicas
existentes, de modo a atingir o nível necessário de
segurança previsto nesta Norma.
31.12.12 Cabe ao empregador rural ou equiparado
manter os sistemas de segurança em perfeito
estado de conservação e
funcionamento, sendo a retirada ou neutralização
total ou parcial destes sistemas que coloquem em
risco a integridade
física dos trabalhadores considerada risco grave e
iminente.
31.12.13 Para fins de aplicação desta Norma,
considera-se proteção o elemento especificamente
utilizado para prover
segurança por meio de barreira física, podendo ser:

a) PROTEÇÃO FIXA, que deve ser mantida em sua


posição de maneira permanente ou por meio de
elementos de fixação
que só permitam sua remoção ou abertura com o
uso de ferramentas específicas;
b) PROTEÇÃO MÓVEL, que pode ser aberta sem o
uso de ferramentas, geralmente ligada por elementos
mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento
fixo próximo, e deve se associar dispositivos de
Intertravamento.

31.12.14 Para fins de aplicação desta Norma,


consideram-se dispositivos de segurança os
componentes que, por si só ou
interligados ou associados a proteções, reduzam os
riscos de acidentes e de outros agravos à saúde,
sendo classificados
em:
a) comandos elétricos ou interfaces de segurança:
dispositivos responsáveis por realizar o
monitoramento, que verificam a interligação, posição e
funcionamento de outros dispositivos do sistema e
impedem a ocorrência de falha que provoque a perda
da função de segurança, como relés de segurança,
controladores configuráveis de segurança e
controlador lógico programável - CLP de segurança;
Equipamentos elétricos

Nenhuma parte deve contatar com o sistema de escape, peças móveis ou


cantos vivos

Os cabos elétricos devem ser


protegidos
de contato com superfícies
metálicas e devem ser resistentes
ou proteger contra contatos com
lubrificantes ou óleos combustíveis.
c) sensores de segurança: dispositivos detectores de presença em
sensores de segurança: dispositivos detectores de presença mecânicos e
não mecânicos, que atuam quando uma
pessoa ou parte do seu corpo adentra a zona de perigo de uma máquina ou
equipamento, enviando um sinal para
interromper ou impedir o início de funções perigosas, como cortinas de luz,
detectores de presença optoeletrônicos,
laser de múltiplos feixes, barreiras óticas, monitores de área, ou scanners,
batentes, tapetes e sensores de posição;
d) válvulas e blocos de segurança ou sistemas
pneumáticos e hidráulicos de mesma eficácia;

e) dispositivos mecânicos, como: dispositivos de


retenção, limitadores, separadores, empurradores,
inibidores, defletores e retráteis;

f) dispositivos de validação: dispositivos suplementares de


comando operados manualmente, que, quando aplicados de
modo permanente, habilitam o dispositivo de acionamento,
como chaves seletoras bloqueáveis e dispositivos
bloqueáveis.
31.12.15 As proteções devem ser projetadas e construídas de
modo a atender aos seguintes requisitos de segurança:

a) cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil da


máquina ou possibilitar a reposição de partes
deterioradas ou danificadas;

b) ser constituídas de materiais resistentes e adequados à


contenção de projeção de peças, materiais e partículas;

c) fixação firme e garantia de estabilidade e e resistência


mecânica compatíveis com os esforços requeridos;
d) não criar pontos de esmagamento ou agarramento com
partes da máquina ou com outras proteções;

e) não possuir extremidades e arestas cortantes ou outras


saliências perigosas;

f) resistir às condições ambientais do local onde estão


instaladas;

g) impedir que possam ser burladas;

h) proporcionar condições de higiene e limpeza;

i) impedir o acesso à zona de perigo;


31.12.24 As máquinas de cortar, picar, triturar, moer, desfibrar e
similares devem possuir sistemas de segurança que
impossibilitem o contato do operador ou demais pessoas com
suas zonas de perigo.

31.12.26 As aberturas para alimentação de máquinas ou


implementos que estiverem situadas ao nível do ponto de
apoio do operador ou abaixo dele, devem possuir proteção que
impeça a queda de pessoas em seu interior.
Operação e manutenção
31.12.66 As atividades de manutenção e ajuste
devem ser feitas por trabalhadores qualificados ou
capacitados, com as máquinas paradas e
observância das recomendações constantes dos
manuais ou instruções de operação e manutenção
seguras.
31.12.67 É vedada a execução de serviços de limpeza,
lubrificação, abastecimento e ajuste com as máquinas e
implementos em funcionamento, salvo se o movimento for
indispensável à realização dessas operações, em que devem
ser tomadas medidas especiais de treinamento, proteção e
sinalização contra acidentes de trabalho, e atendido o subitem

31.12.68, no que couber :


31.12.68 Para situações especiais de manutenção em que
houver necessidade de acesso às áreas de risco, os serviços
deverão ser realizados com o uso de dispositivo de comando
de ação continuada e baixa velocidade ou dispositivo de
comando por movimento limitado - passo a passo,
selecionados em dispositivo de validação.

31.12.70 As proteções fixas que podem ser removidas só


podem ser retiradas para execução de limpeza, lubrificação,
reparo e ajuste, e ao fim dos quais, devem ser
obrigatoriamente recolocadas.
31.12.73 As correias transportadoras devem possuir:

a) sistema de frenagem ao longo dos trechos em que haja acesso


de trabalhadores;
b) dispositivo que interrompa seu acionamento quando
necessário;
c) partida precedida de sinal sonoro audível em toda a área de
operação que indique seu acionamento;
d) sistema de proteção contra quedas de materiais, quando
oferecer risco de acidentes aos trabalhadores que operem ou
circulem em seu entorno;
e) sistemas e passarelas que permitam que os trabalhos de
manutenção sejam desenvolvidos de forma segura;

f) passarelas com sistema de proteção contra queda ao longo


de toda a extensão elevada onde possa haver circulação de
trabalhadores; e

g) sistema de travamento para ser utilizado nos serviços de


manutenção.
Capacitação
NORMA REGULAMENTADORA NR31.12
CAPACITAÇÃO

Os trabalhadores envolvidos na operação , manutenção,


inspeção e demais intervenções em maquinas e equipamentos
devem receber capacitação providenciada e compatível com
suas funções, que aborde os riscos existentes e necessárias,
nos termos desta norma, para prevenção de acidentes e
doenças.

A operação , manutenção, inspeção e intervenções em


maquinas e equipamentos devem ser realizadas por
trabalhadores habilitados , capacitados ou autorizados para
esse fim.
31.12.74 O empregador rural ou equiparado se
responsabilizará pela capacitação dos trabalhadores
visando ao manuseio e à operação segura de
máquinas e implementos, de forma compatível com
suas funções e atividades.

CAPACITAÇÃO ESPECÍFICA PARA A MÁQUINA QUE OPERA!!!!


31.12.75 A capacitação deve:

a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a função;


b) ser providenciada pelo empregador ou equiparado, sem ônus para o
empregado;
c) respeitar o limite diário da jornada de trabalho; e
d) ser ministrada pelo Serviço Especializado em Segurança e Saúde no
Trabalho do empregador rural ou equiparado,
fabricantes, por órgãos e serviços oficiais de extensão rural, instituições de
ensino de nível médio e superior em
ciências agrárias, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR,
entidades sindicais, associações de
produtores rurais, associação de profissionais, cooperativas de produção
agropecuária ou florestal e profissionais
qualificados para este fim, com supervisão de profissional habilitado que se
responsabilizará pela adequação do
conteúdo, forma, carga horária, qualificação dos instrutores e avaliação dos
discentes.
31.12.76 O programa deve abranger partes teórica e prática,
com o seguinte conteúdo mínimo:

a) descrição e identificação dos riscos associados com cada


máquina e as proteções específicas contra cada risco;

b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser


usadas;

c) como, por quem e em que circunstâncias pode ser removida


uma proteção;
d) o que fazer se uma proteção é danificada ou perde
sua função, deixando de garantir uma segurança
adequada;

e) princípios de segurança na utilização da máquina;


f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros
relevantes;

g) procedimento de trabalho seguro;

h) ordem ou permissão de trabalho; e

i) sistema de bloqueio de funcionamento das máquinas


e implementos durante a inspeção e manutenção.
31.12.79 Será também considerado capacitado o
trabalhador que possuir comprovação, por meio de
registro, na Carteira de Trabalho e Previdência Social
- CTPS ou no registro de empregado, de pelo menos
dois anos de experiência na atividade, até a data de
publicação desta norma, e que participou da
reciclagem prevista no subitem 31.12.80.1.
31.12.79 Será também considerado capacitado o
trabalhador que possuir comprovação, por meio de
registro, na Carteira de Trabalho e Previdência Social
- CTPS ou no registro de empregado, de pelo menos
dois anos de experiência na atividade, até a data de
publicação desta norma, e que participou da
reciclagem prevista no subitem 31.12.80.1.
31.15.3 As vias de acesso e de circulação
internos do estabelecimento devem ser
sinalizadas de forma visível durante o
dia e a noite.
31.20 Medidas de Proteção Pessoal

31.20.1.1 Os equipamentos de proteção


individual devem ser adequados aos riscos e
mantidos em perfeito estado de
conservação e funcionamento.
31.20.2 O empregador rural ou equiparado, de
acordo com as necessidades de cada atividade,
deve fornecer aos
trabalhadores os seguintes equipamentos de
proteção individual:
(Exemplos)
a) proteção da cabeça, olhos e face (...)
c) proteção auditiva:
1. protetores auriculares para as atividades com
níveis de ruído prejudiciais à saúde.
d) proteção das vias respiratórias (...)
EMBARGO E INTERDIÇÃO
TRATORES AGRÍCOLAS
TRATOR
Veículo motorizado para realizar
trabalhos mecânicos nas
construções de estradas, na
agricultura e outros.
Trator presta serviços
inestimáveis ao homem, mas
também é fonte de muitos
acidentes, alguns dos quais
conduzem a morte do operador e
de terceiros.
Tratores agrícolas são máquinas autopropelidas
projetadas para tracionar, transportar e fornecer
potência para máquinas e implementos agrícolas

Preparo do solo

Plantio
FUNÇÕES:

CONTROLAR E TRANSFERIR POTENCIA AS MÁQUINAS E


IMPLEMENTOS VIA BARRA DE TRAÇÃO OU ENGATE DE
TRÊS PONTOS

Controlar e transferir potencia as máquinas através de


tomada de potencia( TDP) ou de pressão hidráulica, atuar como
carregador ou descarregador no transporte de materiais em
pequenas e grandes tarefas.
O TRATOR TEM EVOLUIDO...
Sintonia com os avanços da indústria de automóveis e com
as mudanças nos sistemas de produção.

TENDÊNCIAS DE INOVAÇÃO
 Maior número de marchas
 Mais de uma rotação na TDP
 Sistema de engate e TDP frontal
 Controle eletrônico de implementos
 Fornecimento de potência elétrica aos implementos

TENDÊNCIA MUNDIAL DE VENDA DE TRATORES MAIOR


POTÊNCIA E MAIOR NUMEROS DE FUNÇÕES
CLASSIFICAÇÃO DOS TRATORES:

QUANTO A APLICAÇÃO:

AGRÍCOLAS
FLORESTAIS
PORTA-FERRAMENTAS
DE JARDIM
FRUTÍCOLA
CLASSIFICAÇÃO DOS TRATORES:

QUANTO AO TIPO DE RODADO:

DE PNEUS:
DE DUAS RODAS
DE TRÊS RODAS
DE QUATRO RODAS

DE ESTEIRAS
DE FERRO
DE BORRACHA
DE QUATRO RODAS

O apoio no solo se dá através de quatro rodas:

Tipo mais comum de trator


Pode ser 2 RM, 2RM com TDA ou 4 RM
DE QUATRO RODAS

 2 RM e TDA dos pneus dianteiros inferior aos traseiros


mantém o projeto original.

 Tração dianteira pode ser ligada ou desligada


DE QUATRO RODAS COM 4 RM

Tração ( 4 x 4) é sempre exercida pelos dois eixos de


quatro rodas de mesmo sentido com direcionamento da
articulação do chassi, rodas dianteiras ou pelas quatro
rodas.
DE ESTEIRAS

INDUSTRIAL

Para movimentação de terra e desmatamento;

Devido as suas relações de transmissão e peso é pouco


adequado para trabalho agrícola barra de tração é o único órgão
de acoplamento.
tratores agrícolas

• Tratores de rodas
• Tratores de esteiras de borrachas.
DIMENSÕES BÁSICAS DE UM TRATOR

a) Bitola traseira

b) Bitola dianteira

c) Vão livre vertical

d) Vão livre horizontal

e) Altura máxima

f) Largura máxima
DIMENSÕES BÁSICAS DE UM TRATOR

L
Bitola traseira

Bitola dianteira

Vão livre vertical


H

Vão livre horizontal

Altura máxima
Vlh
Vlv
Largura máxima
Bt Bd
REGULAGENS DA BITOLA
DIANTEIRA DO TRATOR

Eixo dianteiro extensível de tratores 2RM


REGULAGENS DA BITOLA TRASEIRA DO
TRATOR

Sistema de variação de
bitola traseira com pinhão
e cremalheira (cubo móvel)

Sistema de variação de bitola traseira com pinhão e


cremalheira (cubo móvel)
Bitola regulável
A bitola de tratores agrícolas é a distância entre o centro
das rodas. Um mesmo trator apresenta diversas bitolas para
possibilitar o tráfego nas entrelinhas da cultura e adequar o
trator para o acoplamento de máquinas e implementos.
CONSTITUIÇÃO
DOS
TRATORES
Constituição geral dos tratores
• Motor, sistema de transmissão, sistema
hidráulico e rodados.
• Componentes estão montados em uma
estrutura denominada chassi.

Chassi

Transmissão
Motor Rodados
Hidráulico
CONSTITUIÇÃO DOS TRATORES AGRÍCOLAS DE
RODAS
Sistem Sistema de transmissão
hidráulico
a
Embreagem

Eix
oTDP

Transmissã Caixa Suporte do


Moto eixo
Barra Semi- ore o final câmbio
de r
detraçã árv dianteiro
o Órgãos e acoplamento e transf. de energia
Mais: chassi, sistema de direção, rodados, sistema
elétrico e comandos
MOTOR
Motores de combustão tem como função genérica transformar energia
química em mecânica.

Em tratores (e máquinas em automotoras em geral) são responsáveis pelo


suprimento e energia as unidades funcionais compreendidas. Do motor
derivam variáveis importantes para trabalhos mecânicos, como rendimento,
taxa de consumo, nível de ruído e capacidade de superação de dificuldades.
Tipos de estruturas de chassis
Monobloco: A estrutura monobloco é formada pela
união dos próprios componentes do trator :

motor-transmissão-diferencial
Tipos de estruturas de chassis
Chassi propriamente dito: normalmente para
tratores acima de 90 cv.
A transmissão e o motor não estão sujeitos a
esforços devido a tração desenvolvida pelo trator.
TRATOR COM CHASSI CONVENCIONAL

TRANSMISSÃO
MOTOR
Tipos de estruturas de chassis
Semi-chassi: geralmente utilizado para montar
tratores entre 180 e 350 cv.
Evita que esforços sejam diretamente absorvidos pelo
motor.
Tipos de estruturas de chassis
Chassi articulado: permite uso de pneus de
mesmas dimensões no eixo dianteiro e traseiro;
Maior rendimento de tração que os demais;
Menor versatilidade para acoplamento de
implementos e manobras.
Função do conjunto de uma Caixa de Câmbio
 Caixa de Câmbio
 Grupo de Marchas
 Facilitar a adequação da potência e o torque do trator com a
atividade que se deseja realizar. Fazendo-a de maneira mais
produtiva e econômica.
SISTEMA DE TRANSMISSÃO
FUNÇÔES

Transmitir a potência gerada no motor às rodas motrizes,TDP,


bomba hidráulica e outros mecanismos.

Transformar o torque e velocidade do motor em torque e


velocidade necessários para a realização de determinado trabalho.

Proporcionar o controle, através do acionamento da


embreagem e troca de marchas, de mecanismos ligados a
TDP e velocidade do trator.
Função do Grupo de Marchas
Permitir a seleção de baixo à alto torque que será
transmitido para as rodas do trator.
Normalmente um grupo de marcha permite selecionar 4
faixas de trabalho, A, B, C ou D e para cada seleção do grupo,
permite-se as trocas de marcha na caixa de câmbio, o quanto
equiparem o trator, 1º, 2º, 3º ou 4º marcha.

Caixa de Câmbio

Grupo
de
Marchas
O sistema de transmissão deve apresentar
elocidades escalonadas

Em diversas operações agrícolas a velocidade do


trator tem influência na qualidade da operação.

JOHN DREERE

New Holland
TIPOS DE TRANSMISSÕES

MECÂNICA: Há contato direto entre os mecanismos de


transmissão movimento chega até as rodas motrizes
de forma escalonada.

HIDROSTÁTICA: O torque é transmitido por um fluido


hidraulico permite um número infinito de relações de
transmissão entre a mínima e a máxima

HIDROMECÂNICA: Associação entre a transmissão


mecânica e a hidrostática
São encontrados muitos tipos diferentes de
sistemas de
Câmbio no mercado:
 Sistema Caixa Seca

 Sistema de Caixa Sincronizada

 Sistema de Caixa de Câmbio Power Quad

 Sistema de Caixa de Câmbio Power Shift

 Sistema de Caixa de Câmbio infinita – (Exclusividade


John Deere).
Sistema de Câmbio Caixa Seca:
Este sistema é o mais simples conjunto
utilizado para transmitir o movimento do
motor para as rodas de um trator.
Para fazer a troca de marcha em um
trator equipado com caixa seca, deve-se
parar o equipamento, pisar na embreagem
e efetuar a troca da marcha.

A grande desvantagem deste sistema


é o pobre escalonamento de marchas, por
exemplo, uma determinada operação
demanda uma velocidade de operação
entre 6 e 7 Km/h e a relação de marchas
mais próximas que este tipo de
transmissão oferece é 5 e 9 Km/h.
Sistema de Câmbio Caixa Sincronizada:
O sistema de caixa sincronizada, permite fazer as marchas e as trocas de
grupos com o trator em movimento, basta debrear o trator e efetuar a troca
de marcha.
Este sistema é mais eficiente e produtivo que as caixas de câmbio
convencionais (caixa seca). Velocidade trabalho
Velocidade
Ex. de desempenho da caixa Média
sincronizada em operação
6 7,5 9
Sistema de Câmbio Caixa Sincronizada:
Veja as os acionamentos neste exemplo ilustrado de uma caixa de 4
marchas com reversão.
Caixa Power Quad:
O Sistema Power Quad, é um sistema
misto de cambio, entre um Sincronizado e
um câmbio Progressivo, a utilização de
uma embreagem se faz necessária apenas
durante trocas de grupos ou em caso de
aproximação ou Emergência.

Vantagens em relação aos câmbios


sincronizados: Maior produtividade, maior
durabilidade, melhor relação de marchas,
maior aproximação entre as marchas e
maior conforto na troca das marchas. Ex. de desempenho da caixa
O acionamento da marcha é realizado Power Quad trabalhando com
através da pressão hidráulica em cada um implemento.
pacote de discos, dispostos um em cada
marcha
Caixa Progressiva ou Power Shift:
O Sistema Power Shift, é um sistema onde o tanto as trocas entre
grupos, como as de marchas são realizadas sem o uso da embreagem, em
cada marcha há um pacote de discos acionados e lubrificados
hidraulicamente.

Vantagens em relação aos câmbios Power Quad.

• Possibilidade de comandar as marchas através de um programa


computadorizado.

• Maior produtividade, maior relação de marcha, maior aproximação entre


as marchas e maior conforto na troca das marchas.

Ex. de desempenho da caixa Power Shift


trabalhando com um implemento.
CAIXA DE CÂMBIO CONVENCIONAL
(engrenagens deslizantes)

Engrenagem da 2ª
marcha
F
E
A

B
G Engrenagem da 1ª
marcha

C D
Para engrenamento é necessário:
 Mesma velocidade tangencial dos dentes das duas
engrenagens ou
 o par de engrenagens deve estar parado
Mecanismo Sincronizador

Equaliza a rotação da engrenagem que vai ser acoplada,


com a rotação da árvore terciária

Troca de marcha se processa suavemente, sem risco de


danificar os mecanismos
Anel deslizante de comando com
endentado interno (luva de
acoplamento)

Endentamento das
engrenagens

Anel sincronizador cônico

Cone de
fricção

Árvore
terciária

Árvore secundária
CAIXA DE CÂMBIO DE ENGRENAGENS PLANETÁRIAS

Não há mudança de marchas, basta a frenagem de um


dos componentes do sistema para que o funcionamento do
conjunto seja alterado
Engrenagem
Engrenagem central (solar) Coroa
satélite Árvore
movida

Árvore central
(motora)
E
isatélites satélites
x
o

d
As marchas são obtidas por vários sistemas planetários
funcionando em conjunto
SISTEMA POWER SHIFT
Câmbio Power Shift:
Na faixa de trabalho para as operacões de campo, de 5 a 12 km/h, o câmbio.
PowerShift oferece 8 marchas de trabalho.

Km/h
40

32

24

16

12
8
5

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 R1 R2 R3 R4
EMBREAGEM
FUNÇÕES:
Permitir a partida do motor sem o
acionamento de nenhum mecanismo de
transmissão

Permitir que se coloque o trator em movimento com transmissão


suave e progressiva da potência

Permitir a troca de marchas

Permitir o engrenamento da TDP


TIPOS:
MONODISCO A SECO:
Usada em tratores até 110 cv
Acionamento mecânico
MULTIDISCO A BANHO DE ÓLEO:
Usada em tratores de maior potência
Discos banhados em óleo dissipação do calor
Permite a transmissão de torques mais elevados
acionamento hidráulico
Menor manutenção
Maior custo

Exclusiva para tomada de potência


Permitir que seja feito o acionamento da TDP
Geralmente múltiplos discos banhados em óleo e com acionamento
hidráulico
COMPONENTES DE UMA EMBREAGEM
MONODISCO A SECO
EMBREAGEM MONODISCO A SECO
Volante
M olas de pressão

Árvore de
manivelas Pedal

D isco

Á
r
v
o
r
e

p
EMBREAGEM DUPLA

A) Disco de fricção
principal
B) Disco de fricção secundário
C) Falso volante
D) Alavanca de acionamento

F) Prensa secundária
G) Mola prato do
E) Volante
motor H) Alavanca de acionamento
secundária
COROA E PINHÃO E
DIFERENCIAL
BLOQUEIO:
Impede que as planetárias (ficam unidas) girem com velocidades
diferentes e que as engrenagens satélite tenham movimento de rotação
Função da Embreagem:
Faz-se necessária uma embreagem pois o eixo de saída do
motor gira continuamente, mesmo quando o trator esta parado,
ou seja, é necessário que a transmissão seja desconectada do
motor de certa forma.

A embreagem permite conectar ou desconectar o motor à


caixa de cambio, paraefetuar as trocas de marchas.

Possibilita as operações de aproximação


possibilita as paradas de emergência sem
danificar os componentes da transmissão.
Tipos de Embreagens:
Em tratores agrícolas podem ser encontrados, embreagens de
discos secos ou a banho de óleo (PermaClutch).

Embreagem de discos secos:

• Discos Orgânicos – menor durabilidade;


• Discos Cerametálico – maior durabilidade.
Como funciona:
Embreagem com discos a banho de óleo
(PermaClutch)

Tem a mesma função que a


embreagem de discos secos, porém o
acionamento é hidráulico.

Neste sistema quando é acionado o pedal


da embreagem, junto se faz a
modulação de uma válvula
hidráulica para o acionamento.

Possui a vantagem de incrementar a


durabilidade da embreagem sem
necessitar de ajustes ou manutenção.
Exclusiva embreagem multidisco PermaClutch™,
resfriada a óleo e acionada hidraulicamente, assegura
o mínimo desgaste e uma longa vida útil.

É um dos maiores benefícios dos tratores


John Deere.

Dispensa qualquer tipo de manutenção e


ajuste;

Nº discos 6415 6615 7515


Syncroplus® 3 3 -
Powrquad® 3 4 5
SISTEMA PLANETÁRIO (MASSEY, FORD, JOHN DEERE)

Movimento é transmitido por vários pares de dentes


Apresenta menor desgaste
ÓRGÃOS DE ACOPLAMENTO E TRANSFERENCIA
DE ENERGIA

Funções:
Transferir forças entre o implemento e o trator
comandar o movimento e a posição do implemento
em relação ao trator permitir o intercâmbio de um
implemento por outro.

Órgãos de Acoplamento e transferência de energia


Barra de tração
SISTEMA DE ENGATE DE 3 PONTOS ( E3P)
TOMADA DE POTENCIA (TDP)
SISTEMA HIDRAULICO AUXILIAR
Fontes de potência nos tratores

Tomada de potência: fonte de rotação;

Barra de tração: fonte de tração;

Sistema de engate de 3 pontos: tração e movimentação de


máquinas e implementos.
ORGÃOS DE ACOPLAMENTO E TRANSFERENCIA DE ENERGIA

Barra de tração

Sistema de engate 3 pts

Tomada de potência (TDP)

Sistema hidraulico auxiliar


TIPOS DE ACOPLAMENTO
Por um ponto de arrasto
O implemento é livre para deslocar-se horizontalmente em
torno do ponto de engate ( barra de tração ).

Por dois pontos Semi-montados

O deslocamento horizontal do implemento é restringido,


mas o deslocamento vertical não é por acoplamento é feito
através dos braços inferiores

Por três pontos montados

o deslocamento do implemento é restringido tanto na


direção vertical como na horizontal (E3P) integral.
ENGATE DE 3 PONTOS
Um dos sistemas mais importantes do trator

ORDEM DE ENGATE:

1°) Ponto de engate inferior esquerdo


2°) Ponto de engate superior (3º
ponto)
3°) Ponto de engate
inferior direito
Tomada de potência
A tomada de potência é um eixo estriado
localizado na parte posterior do trator. Permite
a transmissão de movimento rotativo para
máquinas acopladas ao trator.

Eixo cardan: transmissão da


potência da TDP para a máquina.
A tomada de potência independente
com rotação nominal de 540 e 1000 rpm.

Sistema independente dotado de discos em


banho de óleo com acionamento eletro hidráulico;

A TDP é acionada e desativada facilmente


através de um botão localizado no painel lateral a
direita do operador, sem a necessidade de
parada da transmissão (TDP Independente);
Tomada de Força
Pode ser encontrado nos tratores, dois sistemas de acionamento de
Tomada de Forca. Um com disco orgânico - acionamento atraves de
alavanca e outro com discos a banho de óleo - acionamento atraves de
uma eletro-valvula.
Em tratores acima de 100cv na TDP, podem ser equipados com
duas velocidades de saida - 540 RPM e 1000 RPM
TOMADA DE POTÊNCIA - TDP

Transfere energia do trator ao implemento


Tipos
Proporcional rotação proporcional à velocidade
de deslocamento do trator

Velocidade constante rotação proporcional à


rotação do motor

1.000 rpm 540 rpm


21 estrias 6 estrias
ø 35 ou 45mm ø 35mm
SISTEMA HIDRÁULICO AUXILIAR (controle remoto)

Terminais de Engate Rápido


Barra de tração
Utilizada para acoplamento de máquinas de tração.
Deve ser oscilante e removível para facilitar o acoplamento e regulagens.
TRANSMISSÃO DIANTEIRA
A transmissão dianteira de um trator tem a função de distribuir a
potência do motor também para o rodado dianteiro, esta característica
agrega em torno de 30 % de capacidade de tração do trator.
TIPOS DE TRANSMISSÕES DIANTEIRAS COM ACIONAMENTO MÊCANICO OU HIDRAÚLICO
Suspensão dianteira
Um sistema de suspensao dianteira foi desenvolvido para
tratores, visando evitar o Power Hop ocasionado pela diferença de
rotacao entre as rodas dianteiras e traseiras de um trator durante a
operacao (podendo derivar do patinamento de apenas uma das
extremidades do trator, ma relacao de pneus, etc...)
Sistema de Freio:
Em tratores pode ser encontrado dois sistemas de freios, com discos
em banho de óleo, ou do tipo tambor a seco, o sistema de tambor pode ser
acionado hidraulicamente.
o sistema com discos a banho de óleo e acionado hidraulicamente, e
mais eficiente pois nao necessita fazer ajuste e manutencao, tambem o
acionamento e mais leve, por ser assistido atraves de pressao hidraulica.
Sistema de Freio de Mão:
Em tratores pode ser encontrado dois sistemas de
freios, nos tratores John Deere e utilizado um sistema que
trava a última engrenagem da transmissao, outros sistemas,
uma alavanca aciona os freios de pe.
Tração Dianteira Auxiliar
O eixo dianteiro de tração auxiliar (4x4)
proporciona as seguintes vantagens ao
equipamento.

Converte mais torque do motor em força na


barra de tração.

Reduz a patinagem das rodas, sendo


necessário menor nível de lastramento e
melheletrohidráulico pode ser engatada com o
trator em movimentos distribuição de peso,
reduzindo a compactação do solo e
proporcionando economia de combustível.

Tração dianteira com placas multidiscos e


acionamento;
Eixo Dianteiro
Características Operacionais:
Acionamento sincronizado:
Um interruptor, montado no painel lateral, permite
ao operador acionar e desacionar a tracao auxiliar, mesmo
com o trator em movimento, sem necessidade de
acionamento da engrenagem da transmissao.
Eixo Traseiro
Vantagens:
Controles finais internos tipo planetarios, distribuem a carga através de 3 pontos de
contato, reduzindo a fadiga das engrenagens e eixos;

A potência e distribuida mais suavemente pelo controle final;

Longa vida e menor necessidade de servicos e manutencao;

E armado junto a carcaca do diferencial, o que permite uma ampla gama de


ajustes de bitola.
Reduções finais:
Trator 7515: as reducões finais sao do tipo
“heavy duty” com engrenagens mais largas,
propiciando maior area de contato entre dentes, e
rolamentos reforcados;

Com essas reducões finais, especialmente


desenvolvidas para aplicacões severas, o nivel de
confiabilidade destes tratores e maior.
Freios:
Freios de estacionamento na alavanca de marchas,
bloqueia totalmente a transmissao, dando maior seguranca e
confiabilidade.

Para evitar perdas de tempo existe uma alavanca


própria de avanco e reversao.

Alavanca de Alavanca de
marchas reversao
Bloqueio do Diferencial
0 bloqueio do diferencial traseiro, atraves do acionamento eletrohidraulico,
faz parte do equipamento standard em todos os modelos.
Equaliza a distribuicao de potência atraves das rodas traseiras,
proporcionando melhor tracao.

Um interruptor, localizado no piso da plataforma, permite ao operador acionar


o bloqueio ate com o trator em movimento.

o bloqueio se da atraves de um disco de freio que impede a acao do


diferencial (e nao atraves de luva de bloqueio);

Caso o operador faca uma curva com o diferencial bloqueado


ocorrera um deslizamento do disco, e nao a ruptura da carcaca do
diferencial.
Sistema Hidráulico:
Nos tratores agricolas, sao usados do mais simples ao mais
complexo sistema hidraulico, sistemas que podem ser acionados
manualmente à sistemas integrados a um computador do trator ou que
podem ser acionados via satélite.
Bomba Hidráulica:
O sistema hidraulico trabalha com uma
bomba de engrenagens na versao
standard (bomba com vazao de 66 l/m).

Nos tratores 6415 e 6615 a


bomba apresenta alto volume de óleo 66
l/m, respostas rapidas para todos os
conjuntos hidraulicos.

E standard no trator 7515 a


bomba de pistões de 100 l/m, que
proporciona maior caudal e rapidez nos
acionamentos, maiores durabilidade,
confiabilidade e versatilidade.
Sistema hidraulico com “Load Sensing” faz com que as pressões de
espera sejam extremamente baixas.
o sistema aumenta a pressao somente quando alguma funcao e acionada,
proporcionando com isso:

Menor consumo de potência;

Maior durabilidade dos componentes;

Menor aquecimento e possibilidade de acoplar mangueiras aos acoples


rapidos com o motor funcionando.
Levante Hidráulico:
Utiliza sensores eletrônicos nos bracos inferiores para transmitir
instantaneamente informacões para o módulo de controle eletrônico do
sistema de levante para uma rapida, suave e precisa correcao da posicao ou
profundidade de implemento;

Painel de controle ergonomicamente projetado facilita a operacao


de levante.
Painel de instrumentos

Tacômetro: 1700 rpm


Seta esquerda
Seta direita

Combustível Temperatura

Horímetro

TDP Filtro Ar Farol alto Bateria Óleo lubrificante


RODADOS
São os elementos de interface máquina-solo
Rodados
Os tratores agrícolas podem apresentar rodados de pneus ou de
esteiras.

Existem pneus para


diversos tipos de
aplicações: preparo do
Tipos de pneus solo ≠ pulverização

A esteira pode ser de


aço ou de borracha

Esteira de borracha - agrícola


PNEUS
Partes constitutivas de um pneu agrícola de tração:
TIPOS DE CONSTRUÇÃO DA CARCAÇA:

Carcaça Diagonal:
Camadas de material
têxtil (lonas) são dispostas
diagonalmente em relação
ao plano médio da banda

Favorece a rigidez dos


flancos e da banda de
rodagem
TIPOS DE CONSTRUÇÃO DA CARCAÇA:

Carcaça Radial

As lonas vão de talão a


talão, formando um ângulo
de 90° com o plano médio
da banda de rodagem.

Os flancos e a banda de
rodagem são mais flexíveis
Vão livre vertical
O vão livre é a distância entre a parte inferior do chassi do
trator e o solo;
Valor mínimo = 40 cm para permitir o tráfego do trator nas
entrelinhas da cultura para realizar tratos culturais em
estádios iniciais de desenvolvimento das plantas.

Vão livre
PNEUS RADIAS X PNEUS DIAGONAIS
☺ Aumento do coeficiente de tração;

☺ Superfície de contato com o solo, 15 a 20%


superior, ao diagonal de mesma medida;

☺ Menor resistência ao rolamento;

☺ Possibilidade de utilização de menores


pressões internas, para uma mesma carga.

Preço mais elevado!


Tipos de pneus agrícolas:
Classificação Símbolos Características

Pneus para rodas motrizes de


tratores e colhedoras.
Tração R-1
Indicados para trabalhos em solos
com boas características de tração.

São os mais usados.


Pneus para rodas motrizes de tratores
e colhedoras.

Indicados para solos inconsistentes,


R-2 moles e excessivamente úmidos.

São largamente utilizados em


operações na lavoura de arroz
irrigado.
Tipos de pneus agrícolas:
Classificação Símbolos Características
Pneus para eixos direcionais não
tracionados de tratores e colhedoras.
Direcionais F-1
Apresenta um ressalto (raia) ao longo
de seu plano médio.
Transporte I-1 Pneus para uso em implementos e
carretas.
Pneus especialmente desenvolvidos
para rodas motrizes de
Tração/Moto G-1 motocultivadores e microtratores.
cultivatores O desenho de sua banda de rodagem
se assemelha ao dos pneus R - 1.
LASTRO:
É o peso móvel que se adiciona ou
se retira do trator.
a) Lastro metálico Fixado às rodas dianteiras ou
traseiras ou, ao pára-choque dianteiro

b) Lastro líquido Introdução de água no interior do pneu


(inferior a 75% do volume interno)
REGULAGENS DA BITOLA TRASEIRA DO
TRATOR
Sistema de variação de bitola com aro
deslizante
NR-06 EPI( Equipamento de proteção
individual)

USE O EPI E TRABALHE COM


SEGURANÇA.
SEGURANÇA NO TRABALHO

- Ao iniciar a jornada de trabalho executar o


preenchimento do Check List.

- Conferir os equipamentos de segurança (EPC);

PQS
PÓ QUÍMICO SECO
Equipamento de proteção individual
Obrigações dos colaboradores;
Usar o E.P.I indicado apenas para a finalidade a
que se destina ;
Responsabilizar-se pela guarda e conservação
do E.P.I que lhe for confiado ;
Comunicar qualquer alteração no E.P.I que o
torne parcial ou totalmente danificado .

O colaboradores pode ser mandado embora por


justa causa caso não queira utilizar o E.P.I
SEGURANÇA DO TRABALHO

Protetor auditivo
Protetor auditivo auricular para
proteção do sistema auditivo contra
níveis de pressão sonora.
Equipamento de proteção individual
Capacete, boné com aba frontal
Para evitar pancadas e batidas na cabeça , cortes
superficiais ,choque elétrico, golpes e arranhões na
região do crânio .
Touca árabe

Também utilizado para proteção do sol


Protetor solar
Protetor solar deve ser usado todas as vezes que o
colaborador estiver exposto ao sol
SEGURANÇA DO TRABALHO
Óculos de segurança

• OLHOS E FACE - óculos de segurança para


proteção dos olhos contra impactos de partículas
volantes;
SEGURANÇA DO TRABALHO
Calçado de segurança
Calçado de segurança para proteção
contra impactos de quedas de objetos
sobre os artelhos;

calçado de segurança para proteção


dos pés contra choques elétricos
Perneiras
Proteção contra animais
peçonhentos
Luvas
Proteção para as mãos
Acidentes
De
trabalho
Acidente do Trabalho – Definição Geral
Acidentes do trabalho são todos os acontecimentos que não estejam
programados e que interrompam, por pouco ou muito tempo, a
realização normal de uma atividade.
Provocando perda de tempo, danos materiais e/ou lesão corporal.

Causas do Acidente do Trabalho


Como todo acontecimento, o acidente do trabalho também tem suas próprias causas,
que são:

São comportamentos relacionados diretamente à pessoa humana e que podem


levá-la a sofrer um acidente.

Condição Insegura: São deficiências ou irregularidades técnicas encontradas no


local de trabalho, como também nas máquinas.

Fator Pessoal de Insegurança: São casos em que as “características pessoais” (físicas


ou mentais, normais ou não) interferem negativamente no trabalho, provocando “atos
inseguros”.
PORQUE OCORRE ACIDENTES
COM MANUTENÇÃO EM MÁQUINAS ?

Pressa

Preguiça

Auto Confiança
Riscos de Acidentes
Máquinas sem proteção: As máquinas
sem proteção podem ser responsáveis por acidentes
graves, principalmente mutilações, mortes, fraturas
expostas, esmagamentos entre outros.

Ligações elétricas : As ligações elétricas


deficientes podem ter consequências, curtos-circuitos,
choques elétricos, incêndio, queimaduras, acidentes
fatais;
Ferramentas inadequadas
Condições Mecânicas e Operacionais

Sempre mantenha o trator em boas condições mecânicas e operacionais.


Não liberar o trator quando este se encontrar com avaria que possa comprometer a
segurança de outras pessoas ou da máquina.
Ocorrendo defeito, deixe um aviso na máquina.
Cuidados com a Bateria

As baterias contêm ácido e gases explosivos, a explosão pode resultar de


faíscas, chamas ou ligações erradas dos cabos, cuidado com bateria auxiliar de
partida.
O líquido da bateria é ácido sulfúrico, pode provocar graves queimaduras.
Risco de Curto-circuito e Explosão

Nunca coloque objetos metálicos sobre a bateria, poderá provocar curto-circuito ou


explosão.

Antes do início de qualquer trabalho no sistema elétrico do trator, desconecte o terminal


negativo da bateria.
Reparo no Trator – Cuidados

Cuidado ao fazer reparos no trator, não os faça com o motor em


funcionamento.
• O uso de macacos hidráulicos ou mecânicos pode ser perigoso,
principalmente se for necessário fazer o serviço embaixo do trator.
• Durante os reparos, utilize cavaletes devidamente posicionados.
Serviços de Regulagem e Manutenção

Abaixe o implemento até o chão antes de efetuar serviços de


regulagem e manutenção, trave o implemento e os demais
acessórios.
Reparos do Sistema Hidráulico

Ao fazer reparos ou ligações no sistema hidráulico, desligue o motor e alivie


a pressão.
• Não fique entre o trator e o implemento, com o mesmo em funcionamento.
• O sistema hidráulico funciona sob alta pressão. Em caso de acidente com
vazamento de óleo, que venha penetrar na pele, procure imediatamente
orientação médica.
• Verifique periodicamente o estado das mangueiras do sistema hidráulico.
Drenagem do Óleo

Espere abaixar a temperatura do óleo para efetuar a drenagem, caso


contrário poderá causar queimaduras.
• A manipulação adequada e destino dos produtos descartáveis, tais
como; óleos, líquido refrigerante, bateria, etc. é de responsabilidade do
mecânico.
Líquido do Radiador

Durante o trabalho do trator, o líquido refrigerante do radiador permanece


em alta temperatura e pressão e poderá causar graves queimaduras, se a
tampa for removida de uma só vez.
Para retirar a tampa, gire até a primeira posição ou ¼ de volta e espere
aliviar a pressão, com a saída do vapor.
Check LIST- Inspeção Funcional

Antes de liberar o trator para o trabalho, o


mecânico deve checar:

Instrumentos do painel Buzina


Faróis e lanternas Freios
Controles hidráulicos Direção
Controles de transmissão Embreagem
“O melhor mecânico é aquele que
respeita cuidadosamente as
normas de segurança”.

Lembrete : é indispensável que todos


levem os EPI`S ( perneira, calçado de
segurança, óculos de segurança,
capacete, luva, protetor auricular) na
aula prática.
AGRADECEMOS A
ATENÇÃO DE
TODOS !
FELICIDADES !

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