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Deriva Continental e

Tectónica de Placas

Samuel Brito - Ciências Naturais 7º ano


Mudança nos
seres vivos

O
Actividade do
Planeta como
dinamismo soerguimento
de montanhas e
sismos e vulcões
terrestre posterior erosão

manifesta-se

Mudança na
posição dos
continentes e
oceanos que se
formam e
dasaparecem

Samuel Brito - Ciências Naturais 7º ano


A concordância África
geométrica das linhas de
costa da Europa e da Continentes
linhas de costa
África com as linhas de e plataformas
costa das AméricasAmérica
do continentais
do Sul
Norte e do Sul intrigou os
cientistas durante
séculos.
Casal Novo

Morrinson

A descoberta de fósseis de estegossauro em Morrison e no Casal


Novo é uma evidência da proximidade destas regiões durante o
Jurássico (199 M.a. a 145 M.a.).

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Teoria da
Em 1912, Alfred Wegener, formulou a
Deriva dos
Continentes

Samuel Brito - Ciências Naturais 7º ano


Em que consiste a teoria da deriva continental?

A Terra ehá
Continentes 150
240 M.a.atuais
oceanos

Segundo a teoria da deriva dos continentes, proposta por


Wegener, os continentes atuais separaram-se de uma única
massa continental, a Pangeia, tendo-se deslocado para as
posições geográficas que agora ocupam.
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Em que consiste a teoria da deriva continental?

Na Era Paleozoica todos os atuais O gigantesco continente


continentes teriam estado estaria rodeado por um
unidos, formando um único único oceano, designado
supercontinente - a Pangeia. por Pantalassa.
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Teoria da Deriva Continental

PANGEIA (pan: toda + geia: terra) -


supercontinente que existiu há 250
M.a.

PANTALASSA (pan: toda + talassa:


mar) - superoceano que rodeava a
Pangeia.

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Teoria da Deriva Continental

Esse supercontinente ter-se-ia fragmentado em dois


continentes: um a norte, chamada Laurásia, e outro a sul,
chamado Gonduana.

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Teoria da Deriva Continental

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Mobilidade dos
continentes - argumentos

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Para sustentar as suas ideias sobre a
deriva dos continentes, Wegener
reuniu um conjunto sólido de
argumentos.

Alfred Wegener (1880-1930)


Argumentos que apoiam a Teoria da Deriva
continental

Morfológicos
Argumentos
que apoiam Geológicos
a Teoria da
Deriva Paleontológicos
continental
Paleoclimáticos

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Dados que apoiam a Teoria da Deriva continental

Argumentos Morfológicos:
 Traçado complementar de zonas costeiras hoje
separados por oceanos, por exemplo, África e América do
Sul.

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Dados que apoiam a Teoria da Deriva continental

Argumentos Geológicos ou Litológicos :

a identidade de camadas rochosas com a mesma


idade em certas regiões de vários continentes
atualmente distantes.

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Dados que apoiam a Teoria da Deriva continental
Argumentos Geológicos ou Litológicos :
Cadeias
montanhosas

Formações
litológicas

Segundo Wegener, se fosse possível aproximar os bordos dos


continentes, as cadeias montanhosas revelariam uma continuidade.

A sequência e o conteúdo de estratos sedimentares é semelhante em


rochas de continentes diferentes.

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Dados que apoiam a Teoria da Deriva continental

Argumentos Geológicos ou Litológicos :

Montanhas no Canadá,
Escócia e Suécia, por um lado,
e Argentina e África do Sul,
por outro, apresentam
evidencias geológicas de
anterior união.

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Dados que apoiam a Teoria da Deriva continental
Argumentos Paleontológicos:
Quando estudava o registo fóssil de algumas espécies,
Wegener verificou que existiam muitas semelhanças entre os
fósseis distribuídos pelos diversos continentes.

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Dados que apoiam a Teoria da Deriva continental
Argumentos Paleontológicos:

Atendendo a que estas espécies fossilizadas nunca poderiam


atravessar os oceanos existentes entre os atuais continentes,
a distribuição destes fósseis apenas se podia explicar caso os
continentes tivessem estado ligados no passado.
Dados que apoiam a Teoria da Deriva continental

Argumentos Paleontológicos:

 testemunhos fósseis,
como é o caso do
Glossopteris, que
aparece fossilizado
exclusivamente em
África, na América do
Sul, na Índia, na
Austrália e na
Antártida.

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Dados que apoiam a Teoria da Deriva continental
Argumentos Paleoclimáticos:

Clima tropical

Clima desértico

Glaciares

Foram descobertos indícios geológicos de glaciares antigos,


característicos de climas muito frios, em zonas quentes atuais.

Regiões como a Gronelândia ou a Antártida, atualmente muito


frias, tinham há 430 M.a. um clima tropical, com florestas
luxuriantes.

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Dados que apoiam a Teoria da Deriva continental
Argumentos Paleoclimáticos:

Sugeriu então, que os continentes no passado estivessem


mais próximos do Polo Sul e que depois se tivessem
deslocado para as posições atuais.

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Dados que apoiam a Teoria da Deriva continental
Argumentos Paleoclimáticos:

As ilhas Spitzberg na Noruega, possuem, atualmente, um clima


polar rigoroso, mas debaixo de uma enorme camada de gelo
encontra-se carvão formado há 300 M.a. Segundo Wegener, este
facto era explicado pela posição da ilha perto do equador na
altura em que ocorreu a formação do carvão.

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Dados que apoiam a Teoria da Deriva continental

A Índia, há cerca de 70 M.a.,


ter-se-ia separado do
continente africano e deslocado
para norte até chocar com a
Ásia.

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Dados que apoiam a Teoria da Deriva continental

Admite-se ainda que durante 60


M.a. a América do Norte e a
América do Sul estiveram
separados, e que só há cerca de 2
a 3 M.a. se formou o istmo do
panamá, o que permitiu trocas de
animais entre as Américas. Os
fósseis encontrados nas rochas
dos dois continentes vieram
apoiar essa suposição.

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Que forças seriam capazes de fazer deslocar os continentes,
constituídos por enormes massas rochosas, através da superfície
terrestre?
Para responder a esta questão, Wegener propôs como
«motores» da deriva continental o movimento de rotação da
Terra e as forças gravíticas exercidas pela Lua e pelo Sol sobre
a Terra.

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Criticas à Hipótese de Wegener

O cientistas seus contemporâneos


argumentavam que ele evidenciava
o movimento dos continentes, mas
não explicava, convenientemente
como é que isso seria possível.

Harold Jeffreys e outros físicos da


época provaram que a hipótese dada
por Wegener para explicar o
movimento dos continentes, não era Alfred Wegener (1880 – 1930)
possível, facto que esteve de acordo
com a maioria dos cientistas.

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Criticas à Hipótese de Wegener

Assim, esta teoria não foi aceite e


ficou em discussão durante
décadas, até que os avanços da
ciência e da tecnologia levaram
os cientistas a retomar as ideias
de Wegener e a propor uma nova
teoria – a teoria da tectónica de
placas.

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Como surgiu a teoria da tectónica de placas?

Esta teoria resultou da evolução


científica e tecnológica verificada
em meados do século XX, em
domínios ainda desconhecidos nos
tempos de Wegener

• o conhecimento da morfologia
dos fundos oceânicos;

• a datação (absoluta) das rochas


dos fundos oceânicos.

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Como surgiu a teoria da tectónica de placas?
Morfologia dos fundos oceânicos
Com a ajuda do sonar foi possível descobrir que o fundo oceânico
não é completamente plano, contrariamente ao que se julgava.

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Fundos Oceânicos

Essa tecnologia permitiu então ver que, ao contrario do que se


pensava, os fundos oceânicos eram tudo menos planos,
tinham montanhas enormes e grandes fundos.

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Continente
?
?Plataforma
continental

Rifte
?
?
Talude
continental

Dorsal
?
oceânica

Planície
?
abissal

Morfologia do fundo oceânico do Atlântico Norte

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Fundos Oceânicos
Domínio Continental:
Plataforma continental – faz parte da crosta continental e
prolonga o continente sob o mar, podendo atingir os – 200 m.
Talude continental – representa o limite da parte imersa do
domínio continental. É uma zona de forte declive, cuja
profundidade passa de -200 para –2500 m.

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Fundos Oceânicos
Domínio Oceânico:
Planícies ou fundos abissais – profundidades entre
-2500 e -6000 m, corresponde a 50% da superfície do globo.
Aqui existem, por vezes, depressões ligadas a fossas
oceânicas, que apresentam grandes profundidades
podendo mesmo ultrapassar os -11000 m.

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Fundos Oceânicos

Plataforma Fossa
continental
? oceânica
?

Talude Dorsal
?
continental ?
oceânica

?
Rifte
Planície
?
abissal

Morfologia do fundo oceânico

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Fundos Oceânicos
Domínio Oceânico:
Dorsais ou cristas oceânicas – situam-se na parte média
ou nos bordos das bacias. Estendem-se por uma largura de
1000 Km.
• Na parte central de algumas dorsais existe um rifte, cuja
profundidade varias entre -1800 e -2000 m, com largura
de 40 Km e paredes em degraus.
São cortadas por falhas transversais.

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Fundos Oceânicos

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Fundos Oceânicos

2000 km

180 150 130 120 80 65 50 40 20 10 0


Idade (M.a.)

As rochas mais recentes estão localizadas junto ao rifte.


A idade das rochas aumenta à medida que aumenta a
distância ao rifte.

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Fundos Oceânicos

Magma
5 4 2,5 2 0 2 2,5 4 5 Idade (M.a.)

A direção do campo magnético terrestre pode ser normal ou


inversa, mudando regularmente ao longo do tempo geológico.

A orientação de minerais de ferro, no basalto, fica alinhada com a


direção do campo magnético terrestre existente na altura da
formação da rocha.

Esta característica permitiu descobrir um padrão simétrico de


inversões de polaridade, para ambos os lados a partir do rifte.

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Fundos Oceânicos

.
.a
M
Rifte

4

Polaridade normal
Magma
Polaridade inversa

.
.a
M
3

Magma
.
.a
M
2

Magma
de
a
idl
ua
At

Magma
5 4 2,5 2 0 2 2,5 4 5 Idade (M.a.)

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Fundos Oceânicos

O conhecimento dos fundos oceânicos foi fundamental para


compreender a mobilidade dos continentes e a formação das
cadeias montanhosas.
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Fundos Oceânicos
Datação das rochas dos fundos oceânicos
As sondagens realizadas no fundo dos oceanos possibilitaram a
recolha e a datação das rochas nesses locais.
Estas pesquisas revelaram que as rochas dos fundos oceânicos são
surpreendentemente jovens, quando comparadas com as rochas continentais.

As rochas são mais recentes junto aos riftes e mais antigas à medida que nos
afastamos da dorsal, para ambos os lados.

Os fundos oceânicos
encontram-se em
expansão.

Aparecimento da teoria da
tectónicaSamuel
de Brito
placas.
- Ciências Naturais 7º ano
A teoria
da tectónica de placas

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Teoria da Tectónica de Placas

A palavra tectónica
vem do grego =
“construir”

Significa que a
superfície da Terra
é construída por
placas

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Teoria da Tectónica de Placas
Esta teoria parte dos seguintes pressupostos:
 A Litosfera encontra-se fragmentada em diferentes
porções que se chamam Placas litosféricas ou tectónicas.

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Teoria da Tectónica de Placas

Essas placas são constituídas por crosta e por uma porção do


manto superior;
Podem ser de dois tipos:

• placas oceânicas: estão cobertas por


um oceano e não possuem na sua
superfície massas continentais; a sua
crosta é basáltica (crosta oceânica);

• placas mistas: apresentam na sua


superfície um continente e prolongam-se
sob o oceano. Na zona continental a crosta é
granítica (crosta continental) e no oceano é
basáltica (crosta oceânica).

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Teoria da Tectónica de Placas
?
Crusta oceânica
?
Crusta continental

?
Litosfera

Manto
superior
?
Astenosfera

A litosfera é uma camada rígida constituída por rochas da


crusta terrestre (continental e oceânica) e por rochas do manto
superior.

Assenta sobre a astenosfera, formada por materiais muito


quentes e plásticos.
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Teoria da Tectónica de Placas

Placas
?
litosféricas

?
Limites de placa

As placas litosféricas deslocam-se sobre a astenosfera.

As placas litosféricas interagem umas com as outras nos seus


bordos ou limites de placa.

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Teoria da Tectónica de Placas

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Teoria da Tectónica de Placas

Esta teoria também se apoia na teoria da expansão


dos fundos oceânicos :
Quando se verificou a idade radiométrica das
rochas das margens continentais, obteve-se a
evidência que faltava para provar a hipótese de
expansão dos fundos oceânicos:

Nas cristas ou dorsais


oceânicas forma-se nova
crosta

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Teoria da Tectónica de Placas
?
Rifte
?
Limite divergente

?
Placas oceânicas

Um rifte corresponde a uma linha de fratura da litosfera onde


duas placas se movem em sentidos opostos, apresentando
limites divergentes. Nas zonas de rifte ocorre a formação de
nova litosfera.
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Teoria da Tectónica de Placas

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Teoria da Tectónica de Placas

Mas coloca-se algumas questões:

Se nova crosta oceânica era


criada continuamente, ao
longo das dorsais, significava
então que o tamanho da Terra
estava a aumentar desde a sua
formação?

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Teoria da Tectónica de Placas

Esta pergunta intrigou,


particularmente Harry H.
Hess e Robert S. Dietz.

Hess formulou um
raciocínio seguinte: se a
crosta oceânica se expandia
ao longo das dorsais, ela
tinha de ser “consumida”
Harry H. Hess (1906 – 1969)
noutros lugares da Terra.

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Teoria da Tectónica de Placas

De acordo com Hess, enquanto o oceano Atlântico estava


a expandir-se o oceano Pacífico estava a contrair-se.
Assim, as ideias de Hess, davam uma explicação clara
porque a Terra não aumentava de tamanho.

Ela era “consumida”


nas Zonas de
Subducção que
correspondem ás
fossas oceânicas.

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Teoria da Tectónica de Placas

Material Expande-se pela Afunda-se nas


libertado planície abissal, Zonas de
dos riftes formando crosta Subducção
oceânica onde é
destruída.

Reciclagem do material da Crosta Oceânica

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Teoria da Tectónica de Placas
?
Limite convergente
Bordo
?
oceânico

? continental
Bordo

?
Zona de subducção

Uma zona de subducção corresponde a um local de colisão


entre placas litosféricas, que apresentam limites convergentes.
Nestas zonas, verifica-se uma contínua destruição da litosfera.

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Teoria da Tectónica de Placas

O que faz mover as Placas?


Os materiais do manto são
aquecidos devido ao calor
proveniente do núcleo da Terra
formando correntes quentes
que sobem, enquanto que as
massas mais superficiais (frias )
descem.

Correntes de Convecção

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Teoria da Tectónica de Placas

Pensa-se que o movimento das placas litosféricas se deve à


existência de correntes de convecção que afetam a
Astenosfera.

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Teoria da Tectónica de Placas

Placas
?
litosféricas

Corrente ?
Astenosfera
?
de convecção

O calor do núcleo da Terra gera fluxos de materiais sob a


litosfera, as correntes de convecção, arrastando as placas
litosféricas.

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Teoria da Tectónica de Placas

O motor que faz mover as placas litosféricas é o calor


interno da Terra.

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Teoria da Tectónica de Placas

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Teoria da Tectónica de Placas

As fronteiras ou limites das placas são locais onde o


movimento relativo entre as diferentes placas faz com que haja
grandes quantidades de energia envolvida neste processo, pelo
que, são locais onde se gera actividade vulcânica e também
sismos com relativa abundância.

Limite divergente
Três tipos
diferentes de
limites de Limite convergente
placas

Limite Transformantes

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Teoria da Tectónica de Placas

Limites de Placas

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Teoria da Tectónica de Placas
Limites de Placas
Limites divergentes
Ocorre nos locais onde duas placas litosféricas se afastam
uma da outra, ou seja, divergem. Estes locais
correspondem aos riftes.

Nestes locais há formação de crosta oceânica


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Teoria da Tectónica de Placas

Limite convergente
As placas aproximam-se,
localizam-se em zonas de fossas
oceânicas onde se verifica a
destruição de crosta oceânica –
zonas de subducção . São os
bordos destrutivos.

Pode verificar-se a convergência


de dois bordos continentais
exemplo: Índia e Ásia com a
formação de cadeias
montanhosas.
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Teoria da Tectónica de Placas
Limites de Placas
Limites transformantes
Neste tipo de limite, duas placas litosféricas não convergem
nem divergem, mas movimentam- se uma em relação à outra,
em sentido oposto, ao longo de uma falha.

Estes limites, onde não há criação


nem destruição de litosfera, são
frequentes nos fundos oceânicos,
embora também se possam
encontrar em certas zonas
continentais.
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A teoria da tectónica de placas permite aos geólogos interpretar a
intensa atividade geológica que se verifica nos locais onde se situam os
limites das placas litosféricas, fornecendo-lhes, assim, uma visão global
da dinâmica interna da Terra.

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Teoria da Tectónica de Placas
Limites de Placas

Tipo Associado a: Com: Esquema


Divergente Riftes Vulcões e sismos
superficiais

Convergente Fossas Vulcões e sismos


(superficiais a
profundos)

Transformantes Falhas Sismos superficiais


superficiais

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Teoria da Tectónica de Placas
Consequências da Tectónica de Placas

 Explica a formação das cadeias


de montanhas como choque entre
duas placas continentais. Ex: Índia
contra Ásia formou os Himalaias.

 Explica as deformações de
materiais: dobras, falhas e
metamorfismo.

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Teoria da Tectónica de Placas
Consequências da Tectónica de Placas

Explica o movimento
dos continentes que é
uma consequência da
expansão dos fundos
oceânicos que arrastam
consigo os continentes.

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Teoria da Tectónica de Placas
Consequências da Tectónica de Placas

 Pode também explicar


alterações climáticas
ocorrentes na superfície da
Terra, e consequentemente, as
modificações nos seres vivos
dessa região:

 Explica também a distribuição


de seres vivos, ex: isolamento dos
marsupiais na Austrália.

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FIM

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