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É a transferência do paciente de um
local a outro, utilizando-se de maca ou
cadeira de rodas.
Pacientes anestesiados:
• Proceder sempre o transporte em maca com grade;
• Não movimentar muito o paciente, pois pode provocar vômito. Nestes
casos, lateralizar a cabeça do paciente, para evitar aspiração. Se o paciente
estiver som sonda nasogástrica abri-la.
Principais práticas para transporte do
paciente grave
Quando um hospital recebe um paciente com politrauma, a prioridade são as avaliações
primária e secundária para identificação e correção imediata das lesões com risco de vida. A
transferência é necessária quando o tratamento definitivo não puder ser feito no local, sendo
mais urgente quanto mais grave a lesão de base. As situações mais comuns são necessidade
de:
Tomografia computadorizada
Avaliação com neurocirurgião e/ou cuidados neurocríticos
Cirurgia de urgência
Terapia intensiva
Uma vez decidido pela transferência, são necessários alguns procedimentos para garantir um
transporte seguro, minimizando danos iatrogênicos/secundários. Essa responsabilidade é do
médico que pediu a transferência! Leve em consideração na sua decisão:
FAST
Quando realizada por pessoas devidamente treinadas, o FAST é um estudo aceito, rápido e confiável para
identificar fluídos intraperitoneais. Pode detectar, até mesmo, tamponamento pericárdico (uma das causas não
hipovolêmicas de hipotensão).
O FAST inclui o exame de quatro regiões: o saco pericárdico, fossa hepatorrenal, fossa esplenorrenal e pélvis
ou bolsa de Douglas. Após fazer uma varredura inicial, os médicos podem realizar repetições simples ou
múltiplas para detectar hemoperitônio. Uma grande vantagem é que o exame pode ser feito à beira leito, ao
mesmo tempo que outros procedimentos diagnósticos ou terapêuticos são executados.
A técnica é mais útil em pacientes com alterações hemodinâmicas, com trauma contuso abdominal ou em
pacientes com traumas penetrantes com múltiplas trajetórias tangenciais cavitárias ou aparentes. Finalmente,
também é indicada em pacientes hemodinamicamente estáveis que requerem avaliação abdominal em
ambientes onde FAST e tomografia computadorizada não estão disponíveis
Em locais onde TC e/ou FAST estão disponíveis, LPD raramente é usado porque é invasivo e requer especialidade
cirúrgica.
Após a completa mistura da solução com o conteúdo abdominal, aspira-se novamente e o material é enviado para
análise quantitativa pelo laboratório. Um resultado de mais de 100 mil hemácias, 500 leucócitos ou um Gram
positivo para fibras alimentares ou bactérias indicam conduta cirúrgica. Uma lavagem negativa não exclui a
necessidade.
Manipulação com o Idoso