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Possui graduação em Licenciatura Plena

em História pela Universidade Estadual da Durval Muniz de


Paraíba (1982), mestrado em História pela
Universidade Estadual de Campinas (1988) Albuquerque Junior
e doutorado em História pela Universidade
Estadual de Campinas (1994). Pós-
Doutorado em Educação pela Universidade
de Barcelona e em Teoria e Filosofia da
História pela Universidade de Coimbra.
Professor titular aposentado da
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte. Atualmente é professor visitante da
Universidade Estadual da Paraíba,
professor permanente dos Programas de
Pós-Graduação em História da
Universidade Federal de Pernambuco e
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte. Coordenador do Comitê da Área de
História do CNPq. Tem experiência na área
de História, com ênfase em Teoria e
Filosofia da História, atuando principalmente
nos seguintes temas: gênero, nordeste,
masculinidade, identidade, cultura, biografia
histórica, produção de subjetividades e
história das sensibilidades.
Capitulo I : Condições históricas de emergência

O autor faz uma descrição do processo da construção e visibilidade da


cultura/folclore nordestina, como um novo objeto que será criado a
partir de práticas e discursos, sejam eles da elite ou dos segmentos das
camadas tidas como populares.
 Nasce uma sociedade de classe

“O folclórico situa-se a partir do que se separa uma sociedade que se


estratifica em elite instruída e cosmopolita de um lado, e um setor
tradicional, de humildade cepa, do outro” pg: 41
 O povo como questão política-

“Quem seria o povo brasileiro? Como defini-lo, como entendê-lo?”


 O estado nacional, a centralização política e a “descoberta” do

regional
 Na queda é que se enxerga o pó
Capítulo 3: Acontecimentos
 Nove de setembro de 1924
 Leonardo Mota e Luís da Câmara Cascudo

Estava o escritor potiguar na “república” em que morava, na Rua do


Imperador, quando houve uma cantoria de cego pedindo esmolas, que o
atrai até a janela.Ao olhar para baixo, se depara com Mota, vestido de
fraque, entoando aquela cantoria para chamar sua atenção e poder
convidado para uma feijoada dominical na rua das Florentinas. Ao
contar este episódio, parece-me que Cascudo quer, além de demonstrar
que surge uma amizade imediata entre os dois, dizer que ambos
partilhavam os mesmos interesses, desde esta época, pelas coisas
populares. Em seguida, Cascudo relembra que, neste mesmo dia, à
noite, pôde presenciar, na cede do Diário de Pernambuco, um dos
recitais que versava sobre causos sertanejos, que o folclorista cearense
costumava proferir, nas principais cidades do país.(Pág 92)
 Sertão passa a ser de toda
uma região Nordeste Livro Cancioneiro do Norte
 Rodrigues de Carvalho

 Estudos do Folclore
 Contribuição para estudos
do folclore: João Ribeiro,
Gustavo Barroso, Afrânio
Peixoto, Basílio de
Magalhães e Leonardo
Mota.
 Temática que definiriam o que seria a cultura
nordestina:
A religiosidade das classes humildes; a sua ignorância
no seio da civilização; as secas; os heroísmos de uma
população sofredora; a tontura dos fracos, sob a pata
de elefante dos “mandões”; a vida litorânea; a lavoura
nas diversas zonas; a vida pastoril nos sertões
adustos; a emigração para a Amazônia; o
cangaceirismo; a fusão da sub-raça.
 A partir do final da
década de 20 a noção
de cultura nordestina
começa a se
consolidar. exemplo
disso: o livro escrito
por Francisco Chagas
Batista.
 Consolidação da ideia
de existência de um
folclore nordestino
através da obra de C.
Nery Camello.:

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