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HIDROLOGIA

Ciência que preocupa-se


com o estudo de todos
os tipos de água, sejam
elas, de superfície ou
subterrânea.

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A ÁGUA
 A água e o curso da história
 Elemento vital para vida
 A água e o sal
 A água faz tudo
 A água e conformação da Terra
 A distribuição não é igual no Planeta
 A água e sua poluição

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A ÁGUA
 Água nos seres vivos
 Água no lar
 Água na indústria
 Água na irrigação
 Água como fonte de energia
 Água como via de transporte e
recreação

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Como a água se mantém unida

 Ligações Covalentes – forças


que mantêm unidos dois
átomos: hidrogênio e
oxigênio
 Pontes de Hidrogênio – forças
que mantém ligadas as
moléculas de água.

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PROPRIEDADES DA ÁGUA
 Sólido, líquido e gasoso
 Capacidade calorífica – capacidade de absorver
calor sem que ela própria se torne muito mais
quente.
 Tensão Superficial – capacidade de manter
juntas as moléculas –
 Capilaridade – subir por uma superfície
contrariando a ação da gravidade
 Capacidade de dissolver – dissolver todas as
substâncias – solvente universal

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OS TIPOS DE ÁGUA
 Potável - consumo
 Poluída – contém impurezas
 Doce – água dos rios, lagos e fontes
 Salgada – muitos sais dissolvidos
 Destilada – sem impurezas e sal dissolvido
 Minerais –grande quantidade de sais
 Salobra – salgada e forma espuma c/sabão
 Termal – sais dissolvidos e temperatura maior que o
ambiente
 Acídula – Contém gás carbônico – gasosa
 Magnesiana – predominam o magnésio
 Alcalina – bicarbonato de sódio
 Sulfurosa – substâncias à base de enxofre
 Ferruginosa – possui ferro

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O CICLO DA ÁGUA

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O abastecimento de água
 Preocupação mundial – demanda aumenta a
cada dia
 Dependência com a quantidade de precipitação

O abastecimento das cidades


 Dependência dos mananciais, purificação,
distribuição e esgotos
Fontes de abastecimento:
 Rios e lagos
 Água do subsolo: meteórica, juvenil e congênita
- meteórica  mais comum – da chuva ou vinda dos rios e lagos.
- juvenil  formada por processos químicos nas rochas profundas
- congênita  água salgada aprisionada nas rochas

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FORMAÇÃO DE POÇOS, FONTES E RIOS

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Estações de tratamento de águas
 Coagulação e Floculação – transformar as impurezas
em flocos
 Decantação – separação do líquido e sólidos
 Filtração – a água passa por filtros
 Fluoretação – adição de fluossilícico
 Desenfecção por cloração – colocação de cloro
gasoso.
 Acalinização – correção do pH (adição do hidróxido de
cálcio)
 Armazenamento
 Distribuição

Objetivos do tratamento
 Higiene – remoção de bactérias, elementos nocivos,
composta orgânicos, protzoários
 Estética – remoção da cor, turbidez, odor e sabor
 Economia – redução da corrosividade
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Estação de tratamento

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Destino das águas usadas

 Interface água tratada/água servida


 Das torneiras – pura
 Dos ralos – contaminada
 Recolhimento p/evitar doenças

Ciclo urbano da água

 Rios e lagos
 Estação de tratamento
 Industrias, comércios e residências
 Devolução aos rios e lagos
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Tratamento de esgoto

 Tratamento primário

-> tela - p/reter partículas maiores.

-> desareador - (separa matérias inorgânicas pesadas)

-> tanque de sedimentação – lama residual no fundo e a


gordura flutua

-> lançamento do efluente em cursos de água

OBS. Remove cerca de metade dos sólidos em


suspensão e bactérias presente no esgoto

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Tratamento de esgoto

 Tratamento secundário:

- > lama residual ativada - injeta-se ar no líquido pelo fundo


– bactérias transformam a matéria orgânica em substância
menos nocivas. O efluente é despejado em cursos de água.
A lama é reciclada e volta ao tanque de aeração.

- > filtros percoladores - tanques cheios de pedras. O iodo


das pedras ajuda a tornar menos nocivas as substâncias. E
essas afundam como lama residual.

- > a lama residual em tanques de digestão é atacada por


bactérias que a decompõe, e produz o gás metano e esta
digerida, tornar-se fertilizante.

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Tratamento de esgoto

 Tratamento terciário:

- usado para produzir efluentes mais puros


- incluem tratamento químico
- filtragem microscópica
- tratamento radioativo
- proporciona maior reutilização da água em
indústrias

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Dessalinização
 Tornar a água do mar potável
 Como?
 Evaporação – água num tanque
c/fundo preto e coberto com vidro
inclinado.
 Congelamento – dificuldades
técnicas.
 Osmose reversa – aplicação de
pressão na solução mais salina
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Desperdício
 Terra, planeta água – 70% é água
 Grande parte está congelada/salgada
 África e Oriente Médio – escassez
 Brasil – maior reserva de água doce – quem mais
desperdiça.
 Desperdiço residencial – “ campeão”
 Banho  95 a 180 litros
 Escovação dos dentes  25 litros
 Descarga  20 litros num único aperto
 Torneiras  aberta = 12 a 20 l/m – pingando 46 l/dia
 Lavar louças  torneiras abertas = 105 litros
 Lavar calçadas  300 litros
 Lavando automóvel  600 litros

“Cada gota economizada é um ponto a mais na luta para


que o Planeta Água não seque”

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A poluição
 Problema para a sociedade

 Poluição biológica  detritos orgânicos – sofre


fermentação – excesso de alimento – oxigênio é atacado
pelas bactérias

 Poluição Física  resíduos radiativos e mecânicos


( detritos inertes) – interferência na fotossíntese – Pode
ser também térmica

 Poluição Química  substâncias das indústrias


(detergentes biodegradáveis), os inseticidas.

 Poluição dos mares  depósitos de detritos;


derramamento de petróleo – prejuízos a cadeia alimentar.

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Chuva ácida
 Chuvas em regiões muito poluídas podem carregar
substâncias danosos no ar.
 Inglaterra e Escócia (1860)
 Poluentes produzidos p/combustão (carvão, petróleo) =
dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio) + vapor
d’água + reações químicas = ácidos sulfúrico e nítrico.
 Estragos causados  queima de folhas dos vegetais;
torna o solo ácido (erosão); deslocamento de
elementos do solo ( alumínio, cálcio, magnésio e
potássio)  levados pelas enxurradas envenenando os
cursos d’água. Estragos em metais e pedras da
superfície.
Mata peixes e organismos aquáticos, quando
precipitada sobre aqüíferos.
No ser humano, ingerindo água contaminada pode
levar a distúrbios nervosos.

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VALOR PRÁTICO DA HIDROLOGIA

 Controle das inundações, produção de energia,


irrigação, abastecimento, turismo, navegação, pesca,
controle ecológico, etc...

FRACASSOS EM HIDROLOGIA
 Ruptura de barragens, inundações , rolamentos
de encostas, etc...

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CAMINHOS DAS ÁGUAS
AO PRECIPITAREM
 Evapora-se  novas precipitações

 Escoa-se  abastecendo os rios,


lagos e mares, etc...

 Infiltra-se  alimentando os lençóis


subterrâneos

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INFILTRAÇÃO
 Fatores da maior o menor infiltração:

- Cobertura Vegetal – raízes como determinante


- Declividade do solo – tempo e força
- Natureza do solo – porosidade da rocha

 Destino da água subterrânea:

- Zona subsaturada - Infiltra pelas rochas


(contaminada pelo e radiação solar. Imprestável para
uso doméstico) lençol freático, superior aos rios e
lagos próximos.
- Zona saturada - - abaixo do nível hidrostático -
contribui para formar o lençol artesiano – água
peculiar.
Fontes: afloramentos de água provenientes do lençol
freático, motivados por diversos fatores que são os
responsáveis pelos diferentes tipos de fontes conhecidas.
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Escoamento superficial
 A chuva ao cair é interceptada pelas construções,
vegetação, depois toca o solo e infiltra ou escoa para
depressões

 Chuva inicial – que cai no início, antes que as


depressões estejam cheias

 Chuva residual – cai próxima ao fim.

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CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS D’ÁGUA

 EFÊMEROS  águas do escoamento superficial – fluem


durante ou após as precipitações ou fusão das neves –
não tem leitos definidos – o lençol subterrâneo está sob
os leitos.

 INTERMITENTES  fluem durante a estação chuvosa


(somente) – Lençol subterrâneo acima dos leite no
período chuvoso. Vazão do escoamento superficial.
Recebe pouca água do subterrâneo.

 PERENES  Fluem todo o tempo. Lençol subterrâneo


acima dos leitos. Tem nascente própria.

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FUNDAMENTOS HIDRODINÂMICOS DA AÇÃO FLUVIAL

 Como os hídricos carregam sedimentos


 SOLUÇÃO  misturam á água ( argila, areia. etc.. )
 SUSPENSÃO  material na superfície ( troncos, etc ... )
 SALTAÇÃO  arrastamento e rolamento ( rochas, etc ...)

DEPÓSITO DA CARGA DETRÍTICA

 PLANÍCIES DE INUNDAÇÃO  cheias e vazantes


 CONES DE DEJEÇÃO  formados pela acumulação de
material detrítico
 DELTAS quando um rio escoa para o mar, depositando
sua carga.
 TERRAÇOS FLUVIAIS  planícies de inundação
abandonadas

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EROSÃO PELAS ÁGUAS

 Algo tirado e acumulado - Formam tipos de vales

 VALES EM GARGANTAS  maior erosão, menos


acumulação.

 VALES NORMAIS  equilíbrio (erosão e acumulação)


– rochas homogêneas.

 VALES DESSIMÉTRICOS  influência climática e


diferença litológica – rochas heterogêneas

 VALES EM FORMA DE CALHA  acumulação sobre a


erosão – sujeito a inundação

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ESCOAMENTO FLUVIAL
 É a quantidade de água que atinge o canal

 Varia com o clima, tipo de rocha, solo, declividade e cobertura


vegetal.

 Regiões úmidas – lençol efluentes

 Regiões secas – lençol influentes

 RIO EFLUENTE  abastecido pelo lençol freático (regiões


úmidas)

 RIO INFLUENTE  perde água para o lençol freático ( regiões


secas – semi-árida)

 REGIME FLUVIAL  quantidade de água escoada durante um


ano.

 DÉBITO OU VAZÃO  volume de água ( medido em metro


cúbico p/segundo)

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FLUXO DE ÁGUA
 LAMINAR  camada horizontal e suave
 TURBULENTO  concentrado em canais –
corrente ou encachoeirado

TRABALHO DE TRANSPORTE
 ENERGIA PONTENCIAL  peso da água x diferença altimétrica entre dois pontos
 ENERGIA CINÉTICA  é igual a metade da massa da água x quadrado da velocidade
da água
 PERFIL DE EQUILÍBRIO  quando o rio não deposita nem cava.
 EROSÃO REGRESSIVA  vai da foz para montante

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