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resfriamento lento

1 Prof. M.Sc. Antonio Fernando de Carvalho Mota


FASE

 Uma fase pode ser definida como uma porção homogênea de um


sistema que possui características físicas e químicas uniformes.
 Se mais de uma fase estiver presente em um sistema, cada fase
terá suas próprias propriedades individuais , e existirá uma fronteira
separando as fases, da qual haverá uma mudança descontínua e
abrupta nas características físicas e / ou química

Duas fases em equilíbrio


(a) óleo flutuando em água
(b) emulsão de água-óleo.
LIMITE DE SOLUBILIDADE

Limite de solubilidade

Solução líquida
(água açucarada)
Solução líquida
+ açúcar sólido
SOLIDIFICAÇÃO DE UM METAL PURO

Uma substância pura, como


a água, pode existir nos três
estados: sólido, líquido e
gasoso. Dependendo da
temperatura e da pressão.
SOLIDIFICAÇÃO DE UM METAL PURO

Processo de nucleação e crescimento

Líquido
Líquido

T = Superesfriamento

Crescimento dendrítico
Curva de resfriamento para uma liga isomorfa
(Durante a solidificação)
Temperatura ºC

Temperatura ºC
Peso Percentual de Ni Tempo

Curva de solidificação para uma liga Cu-40%Ni


(Remoção do calor latente de fusão)
DIAGRAMA MONOFÁSICO
Ko = Coeficiente de Distribuição de Equilíbrio

ko > 1

Ko = Xs (Sólido em T)
Xl (Líquido em T)
Ko = Coeficiente de Distribuição de Equilíbrio
DISTRIBUIÇÃO DO CARBONO DURANTE A SOLIDIFICAÇÃO
Solidificação da zona fundida - Segregação
TEMPERATURA
LIQUIDUS

SOLIDUS

% impurezas

Composição da Região Composição da Região


Central do Grão Entre os Grãos
Zona de 1. Zona Fundida
Zona Afetada Ligação 2. Zona de Ligação
Termicamente Zona de uma junta soldada 3. Zona Afetada
(4) (2) (1) (3) (4) Termicamente
Macrografia de 4. Metal de Base
uma junta soldada (metal das peças)
em aço carbono

– Impurezas como P, Nb, S, N


11
– Propagação de uma segregação ou defeitos pré-existentes
SOLUBILIDADE PARCIAL PONTO EUTÉTICO
12

REAÇÃO EUTÉTICA
Líquido +
APLICAÇÕES MATALURGICAS NA SOLDAGEM

Aplicação: solda branda ou solda brasagem fraca


Solda branda é a união de dois metais iguais ou dissimilares, com auxílio de um
outro diferente dos metais de base.
Para a sua efetivação há fusão somente do metal de adição e não do metal de
base. A coalescência é produzida por aquecimento a temperatura abaixo de 450ºC.
Acima de 450ºC é chamada de Brasagem ou solda brasagem forte
APLICAÇÕES DA COMPOSIÇÃO EUTÉTICA
SOLDA BRASAGEM FRACA (TEMP.  450ºC)
Ferro de solda com liga eutética Pb-Sn
ADIÇÃO DE FERROLIGAS NA ACIARIA E SOLDAGEM

Exemplos de Ferroligas: Fe-Mn, Fe-Mo, Fe-Cr, Fe-W


FORMAS ALOTRÓPICAS DO FERRO
Energia livre de Gibbs para o Fe

Ferrita

Austenita

Ferrita

AUSTENITA FERRITA
Ferro  
Ferro

CFC CCC

Transformações espontâneas ocorrem para minimizar a energia (a fase


mais estável é aquela que apresenta menor energia livre de Gibbs)
Dilatometria (DIL) - Equipamentos

Equipamentos: Forno
Sensores - Termopar - Micrometro
Haste de alumina (baixo coef. de expansão térmica)
Sistema de Fluxo de Gás
LVDT (Linear Voltage Differential Transformer)

Curva dilatométrica de aquecimento e


Resfriamento do aço maraging 400

LVDT- Princípiode Funcionamento


Variação da Indutância Mútua
1538°C

2,14%

0,022%

Callister 8° Edição
Diagrama de Fases Ferro-Carboneto de Ferro
REAÇÕES INVARIANTES NO DIAGRAMA Fe-C
+l

+l
l+Fe3C
PERITÉTICA
+l  EUTÉTICA
l +Fe3C

EUTETÓIDE
 +Fe3C
AÇO FOFO
19
MICROESTRUTURAS DO DIAGRAMA Fe-Fe3C

Acm
A3

A1

P
Aços HIPOEUTETÓIDES (%C < 0,76%)

0,76

Ferrita
proeutetóide
Perlita
LIGA EUTETÓIDE (C= 0,76%)

0,76

PERLITA
LIGA HIPEREUTETÓIDE (0,76%C2,14%)

Perlite

Fe3C
proeutetóide

23
Diagrama de Fase Fe - Fe3C

Resfriamento

0,76
Temperatura Eutetóide

Transformação de austenita em ferrita (pró-eutetóide)


Transformação de austenita em cementita (pró-eutetóide)
Transformação de austenita em ferrita e cementita (eutetóide)
24
Diagrama de Fases Fe-Fe3C
PARA OS AÇOS

CFC
Austenita

Ferrita pró-eutetóide Cementita pró-eutetóide

CCC
Ferrita
Diagrama Fe-Fe3C: Microestrutura resfriadas lentamente
DUREZA E MICROESTRUTURA
TENACIDADE E MICROESTRUTURA
DIAGRAMA DE FASE FERRO-CARBONETO DE FERRO (Fe-Fe3C)
TRANSFORMAÇÕES ALOTRÓPICAS – FONTE: CALLIESTER

Acm

A3
A1
A

Parada “A” (do francês arrêt)


Resfriamento “r” (refrroidissement)
Aquecimento “c” (chauffage)
LOCALIZAÇÃO DA ZONA CRÍTICA DOS AÇOS:
Entre as linhas A1 e A3 e entre as linhas A1 e Acm
Linha A1 é o limite inferior da zona crítica
ZONA CRÍTICA DOS AÇOS (ZONA DE TRANSFORMAÇÃO)

 TEMPERATURAS CRÍTICAS
A1 – Mínima temperatura para a existência do Fe-
A3 – Máxima temperatura para a existência do Fe-
(AÇOS HIPOEUTETÓIDES)
Acm – Máxima temperatura para a existência do Fe3C
(AÇOS HIPEREUTETÓIDES)
TRANSPETRO 2018
62 - A Figura abaixo apresenta o diagrama de equilíbrio de fases Fe-C.

Uma liga binária de Fe com 1,5% massa de C é aquecida num forno a 750°C.
Que fases estão presentes nessa temperatura?
(A) austenita
(B) austenita e cementita
(C) ferrita
(D) ferrita e cementita
(E) ferrita e austenita
DIAGRAMA Fe- Cementita (Fe3C)  METAESTÁVEL
DIAGRAMA Fe-Grafita  ESTÁVEL

 (Fe- Grafita)
 (Fe- Cementita)

Grafita

DIAGRAMA METAESTÁVEL  Fe – Cementita

DIAGRAMA ESTÁVEL  Fe - Grafita


SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS
SAE (Society Automotive Engineers) e ABNT
33

ABNT- NBR 6006 – Classificação por composição química de aços


para construção mecânica. XX = teor de carbono em 0,01%
10XX  Aços-carbono de uso geral
11XX  Aços de fácil usinagem, com enxofre
13XX  Manganês (1,75%)
40XX  Molibdênio (0,25%)
43XX  Níquel(1,8%), Cromo (0,8%) e Molibdênio (0,25%)
51XX  Cromo (0,8-1,05%)
86XX  Níquel (0,55%), Cromo (0,5%) e Molibdênio (0,2%)
98XX  Níquel (1,0%), Cromo (0,8%) e Molibdênio (0,25%)
PRINCIPAIS TRATAMENTOS TÉRMICOS

AVALIAÇÃO: Quais os tratamentos térmicos que amolecem os aços?


(previstos no diagrama de equilíbrio)
Quais os tratamentos térmicos que endurecem os aços?
(não previstos no diagrama de equilíbrio)
34
Curvas TTT (Transformação-Tempo-Temperatura)
Tratamentos Térmicos

Recozimento Tempera e
Total ou Pleno Revenido
Recozimento
Normalização
Isotérmico
Resfriamento
Lento
(dentro do forno) Resfriamento
ao ar
Distorção de Bain
 Reação Martensita:
 CFC → TCC (Tetragonal de Corpo Centrado)
 Podemos dizer que a Martensita é uma solução
sólida super-saturada de carbono no ferro α.

Martensita x400

37
TEMPERATURA DE REVENIDO

Martelo feito com Operação de têmpera com


martensita revenida posterior revenimento
Cinzéis
Microestrutura da Bainita

Forno contínuo para Austêmpera


METALOGRAFIA  MACRO E MICROESTRUTURA E FALHAS DO MATERIAL

Macrografia
Micrografia

Macrografia

Micrografia
APLICAÇÃO NA ESCOLHA DE AÇOS

Ensaio de tração Dureza Brinell Impacto Charpy


DIAGRAMAS DE FASES - EXERCÍCIOS

REGRA DA ALAVANCA

Prof. M,Sc. Antonio Fernando de Carvalho Mota


Temperatura

 +L 1.500
o
C
Líquido (L)
+ 
+L

1.250o
2,0

1.000o
+  + Cementita
0,8 o
o
750
723 C

o
500

 + Cementita

0% 1 2 3 4 5 6
Teor de Carbono

+
 + Cementita

 o
723 C

 + Cementita

Teor de Carbono

+
 + Cementita

 o
723 C

 + Cementita

Teor de Carbono

+
 + Cementita

 o
723 C

 + Cementita

Teor de Carbono
REGRA DA ALAVANCA

• DIAGRAMA DE EQUILÍBRIO
FERRO-CEMENTITA
REGRA DA ALAVANCA
1) Determinar a constituição estrutural de um aço carbono
com 0,3% de carbono
Ferrita Perlita

0% 0,8%C
0,3%

Ferrita = (0,8% – 0,3%) 100 = 62,5%


(0,8% - 0%)

Perlita = (0,3% - 0%) 100 = 37.5%


(0,8% - 0%)
REGRA DA ALAVANCA
2) Determinar a constituição estrutural de um aço carbono
com 1,3% de carbono
Perlita Cementita

0,8% 6,67%C
1,3%

Perlita = (6,67% - 1,3%) 100 = 91,5%


(6,67% - 0,8%)

Cementita = (1,3% - 0,8%) 100 = 8,5%


(6,67% - 0,8%)
REGRA DA ALAVANCA
3) Determinar as quantidades relativas das fases na
Temperatura ambiente de um aço autetóide

Ferrita Cementita

0,0% 6,67%C
0,8%

Ferrita = (6,67% - 0,8%) 100 = 88%


(6,67% - 0,0%)

Cementita = (0,8% – 0,0%) 100 = 12%


(6,67% - 0,0%)
REGRA DA ALAVANCA
4) Determinar as quantidades relativas das fases na
Temperatura ambiente de um aço com 0,3% de carbono.
Ferrita Cementita

0,0% 6,67%C
0,3%

Ferrita = (6,67% - 0,3%) 100 = 95,5%


(6,67% - 0,0%)
Cementita = (0,3% – 0,0%) 100 = 4,5%
(6,67% - 0,0%)
Qual o significado de aços ferríticos?
REVISÃO: COMPARAÇÃO DOS DOIS MÉTODOS
Determinar a constituição estrutural de um aço carbono com 0,3%C
a) Em relação a perlita b) Em relação a Cementita (todo o diagrama)

Ferrita Perlita Ferrita Cementita

0% 0,8%C 0% 6,67%C
0,3% 0,3%
Ferrita = (0,8% – 0,3%) 100 = 62,5% Ferrita = (6,67% – 0,3%) 100 = 95,5%
(0,8% - 0%) (6,67% - 0%)
Perlita = (0,3% - 0%) 100 = 37.5% Cementita = (0,3% - 0%) 100 = 4.5%
(0,8% - 0%) (6,67% - 0%)
Ou considerando que a Perlita é composta
de 88% de Ferrita e 12% de Cementita

Ferrita = 62,5% + 37,5 de 88% = 95.5%

Cementita = 37,5 de 12% = 4,5%


REGRA DA ALAVANCA FORA DA TEMPERATURA AMBIENTE

5) Determinar as quantidades relativas das fases no limite inferior


da zona critica (linha A1) de um aço com 0,6% de carbono.

Acm
A3

724ºC
723ºC
0,025% 722ºC A1
P MÉTODO:
Cálculo a 724ºC
e a 722ºC

0,8%

0,6%
Diagrama Fe-C

% de austenita = 100(0,60 - 0,025) = 74%


0,80 - 0,025

% de cementita = 100(0,60 – 0,025) = 0,9%


6,67- 0,025
Temperatura

 +L 1.500
o
C
Líquido (L)
+ 
+L

1.250o
2,0

1.000o
+  + Cementita
0,8 o
o
750
723 C

o
0,025 500

 + Cementita

0% 1 2 3 4 5 6
Teor de Carbono
0,6
REGRA DA ALAVANCA FORA DA TEMPERATURA AMBIENTE

5) Determinar as quantidades relativas das fases no limite inferior


da zona critica (linha A1) de um aço com 0,6% C e 1,1% C.

Acm
A3

723ºC
0,025% A1
P MÉTODO: Direto a 723ºC
Durante o aquecimento
ou
Durante o resfriamento

0,8%

0,6% 1,1%
TRANSPECTRO - 2006

• A microestrutura de forma lamelar, resultado da


transformação eutetóide da austenita, é a:

• (A) bainita. (B) cementita.


• (C) ferrita. (D) perlita.
• (E) martensita.
PETROBRAS - 2006
• Considere o diagrama de fase do aço carbono com 0,8%C
na solução sólida eutetóide e 6,7%C na solução sólida de Fe3 C.
• Qual a quantidade de ferrita presente na perlita em uma liga
• com 0,2%C à temperatura ambiente, que sofreu resfriamento
• próximo do equilíbrio? Temperatura

 +L 1.500
o
C
Líquido (L)
+ 
+L
• (A) 3% (B) 12%

1.250o
2,0

• (C) 25% (D) 88% 1.000o


+  + Cementita
• (E) 97% 0,8
o
750
o

723 C

o
500

 + Cementita

0% 1 2 3 4 5 6 6,7
Teor de Carbono
Government Juscelino Kubitschek
The Government Juscelino
Kubitschek is the period of
FIRST DESIGN
republican government lived OF CAR, AFTER
between 1956 and 1961. YOU. OK
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR MECÂNICO

48
Qual mecanismo de aumento da resistência mecânica dos metais
é o único que garante aumento de resistência mecânica e de
tenacidade, simultaneamente?

(A) Encruamento
(B) Refino de grão
(C) Transformação martensítica
(D) Endurecimento por precipitação
(E) Endurecimento por solução sólida

RESP. (B)

PETROBRAS Gabarito Provas Nível Superior - 1 a 15 – Realizadas em 08/04/2018


PROCESSO SELETIVO PÚBLICO – EDITAL No 1 – PETROBRAS /PSP – RH 2018.1 DE 07/02/2018
49
Nos aços carbono (aços comuns) hipoeutetoides, qual é o
tratamento térmico que leva ao surgimento de ferrita proeutetoide?

(A) Alívio de tensões


(B) Austêmpera
(C) Recozimento
(D) Revenido
(E) Têmpera

RESP. (C)
50
Dentre os vários tipos de transformação de fase, qual é o
único que envolve somente processos adifusioniais?

(A) Decomposição espinoidal


(B) Precipitação
(C) Recristalização
(D) Solidificação
(E) Transformação martensítica

RESP. (E)
51
Com base em diagrama de fases de equilíbrio Fe-Fe3C,
popularmente conhecido como diagrama ferro-carbono, o teor de
perlita num aço hipoeutetoide que contém 0,35 % de carbono em
massa (peso) é

(A) 0,15 %
(B) 0,25 %
(C) 0,35 %
(D) 0,45 %
(E) 0,55 %

RESP. (D)
52
Nos metais com estrutura cristalina cúbica de faces centradas
(CFC), o fator de empacotamento atômico é

(A) - 0,68
(B) - 0,70
(C) - 0,72
(D) - 0,74
(E) - 0,76

RESP. (D)
56

A curva TTT ilustrada acima corresponde ao resfriamento de um tratamento térmico denominado

(A) recozimento
(B) recozimento isotérmico
(C) normalização RESP. (E)
(D) martêmpera
(E) austêmper
59
Os motores de combustão interna podem apresentar várias
geometrias de distribuição dos cilindros. Assim, qual a
configuração geométrica dos cilindros de um motor boxer?

(A) Em V
(B) Em W
(C) Em H
(D) Em estrela
(E) Opostos

RESP. (E)
64
O tipo de camada de óxido que protege os aços inoxidáveis da
corrosão atmosférica/eletroquímica, fenômeno conhecido como
passivação, é o

(A) Al2O3
(B) Cr2O3
(C) Fe2O3
(D) Fe3O4
(E) NiO

RESP. (B)
65
Ao selecionar um material metálico para uma aplicação em que
este estará em serviço a uma temperatura de aproximadamente
700°C, o material a ser utilizado é o(a)

(A) aço carbono


(B) liga de zinco
(C) liga de alumínio
(D) liga de chumbo
(E) liga de níquel

RESP. (E)
69
Ao selecionar um material metálico para uma aplicação, um
engenheiro precisa de uma liga que seja a mais leve possível,
não se considerando as demais propriedades. Para tal, ele
deverá escolher a liga de

(A) alumínio
(B) cobre
(C) magnésio
(D) níquel
(E) titânio

RESP. (C)
70
Ao soldar um determinado componente metálico, é necessário
utilizar um processo autógeno, em certa condição. Deve ser
utilizado nessa situação o processo de soldagem

(A) MIG
(B) TIG
(C) MAG
(D) arco submerso
(E) eletrodo revestido

RESP. (B)
APLICAÇÃO NA ESCOLHA DE AÇOS

 O conhecimento do Diagrama Fe-Fe3C possibilita


ao engenheiro escolher o melhor material para o seu
projeto, além de permitir conhecer o material utilizado
através de microscópios eletrônicos.

 Exemplo: A FEI Baja, formada por alunos da FEI, utiliza


o microscópio eletrônico para observar a presença de
ferrita, perlita, cementita e etc, bem como os tamanhos
de grãos, para escolher o melhor material para
fabricação do chassis.
OBRIGADO
Prof. Rodrigo Perito Cardoso

+Fe3C
+

Recozim
ento total
ou pleno
+Fe3C
REGRA DE FASES DE GIBBS – CAP.:9.17

 A construção dos diagramas de fases, assim como os princípios que


governam as condições para o equilíbrio entre as fases, é ditada pela as
leis da Termodinâmica.
 Uma dessas leis é a regra das fases de Gibbs.
 Essa regra representa um critério para o número de fases que irá coexistir
em um sistema em equilíbrio e é expresso por uma equação simples:
Josiah Williard Gibbs
 P+F=C+N
 Onde P é o número de fases presentes
 F é o número de graus de liberdade ou variança do sistema
 C é o número de componentes do sistema
 N é número de varáveis externas (pressão e temperatura)

Josiah Williard Gibbs (1839-1903), Cientista e primeiro norte-americano a


receber o título de Doutor em Engenharia. Foi pioneiro na utilização da
termodinâmica para interpretar fenômenos físico-químicos.
REGRA DE FASES DE GIBBS

P+F=C+N
Onde P é o número de fases presentes
F é o número de graus de liberdade ou variança do sistema
C é o número de componentes do sistema
N é número de varáveis externas (pressão e temperatura)

Para um sistema binário e pressão atmosférica (constante)


C=2 e N=1, temos: P + F = 2 + 1 = 3
P=3–F
ou
F = 3 – P (Variança = 3 – Nº de Fases)
Fase é região estrutural homogênea com as mesmas propriedades físicas e
químicas
APLICAÇÃO: Determine utilizando a regra de
fases o grau de liberdade nos pontos a,b,c e d.

F=3– P
T2 a
C
Fa=3–1=2
dCL
d Fb = 3 – 1 = 2
b
c Fc=3–3=0
(invariante)

d Fd=3–2=1
T1 Ex. p/T2C e CL
C C

Ex. p/T1 C e C

P é o número de fases presentes


F é o número de graus de liberdade ou variança do sistema
63
O único processo que NÃO pode acontecer durante a ocorrência
de corrosão em altas temperaturas é o de

(A) oxidação
(B) sulfidação
(C) fosfatização
(D) carbonetação
(E) descarbonetação

RESP. (C)
66
Na soldagem do cobre comercialmente puro pelo processo
TIG, qual é o elemento desoxidante que causa menor
prejuízo à sua condutividade elétrica?

(A) Alumínio
(B) Boro
(C) Manganês
(D) Silício
(E) Titânio

RESP. (B)

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