Você está na página 1de 10

Sais minerais

Sais minerais e vitaminas funcionam como "co-fatores" do metabolismo no organismo. Sem


eles as reações metabólicas ficariam tão lentas que não seriam efetivas. Os sais minerais
desempenham funções vitais em nosso corpo como manter o equilíbrio de fluidos, controlar
a contração muscular, carregar oxigênio para a musculatura e regular o metabolismo
energético.

Os minerais são nutrientes com função plástica e reguladora do organismo. É necessário


ingerir cálcio e fósforo em quantidades suficientes para a constituição do esqueleto e dos
dentes. Outros minerais, como o iodo e o flúor, apesar de serem necessários apenas em
pequenas quantidades, previnem o aparecimento de doenças como a cárie dentária e o
bócio. Uma alimentação pobre em ferro provoca anemia (falta de glóbulos vermelhos no
sangue). O excesso de sódio, provocado pela ingestão exagerada de sal, aumenta o risco de
doenças cardiovasculares e é um dos responsáveis pela hipertensão.
Embora presentes na dieta, alguns minerais nem sempre são ingeridos nas quantidades
suficientes para satisfazer as necessidades metabólicas, especialmente durante a fase de
crescimento, estresse, trauma, perda de sangue e algumas doenças. Muitos corredores
também tem deficiência de minerais. Isto porque exercício vigoroso acelera a perda pela
urina e suor.

Funções 
Os minerais possuem um papel bastante importante em nosso organismo, pois é através de
sua ação que as reações enzimáticas são reguladas.
Informações 
Diferentemente dos carboidratos, lipídios e proteínas, os sais minerais são substâncias
inorgânicas, ou seja, não podem ser produzidos por seres vivos. 

Sua maior parte está concentrada nos ossos. Entre os mais conhecidos estão o cálcio, o
fósforo, o potássio, o enxofre, o sódio, o magnésio, o ferro, o cobre, o zinco, o selênio, o
cromo, etc. 

Estas substâncias inorgânicas possuem funções muito importantes no corpo e a falta delas
pode gerar desequilíbrios na saúde. Contudo, há alguns minerais como, por exemplo, o
alumínio e o boro, que podem estar presentes no corpo sem nenhuma função.

Como o corpo não é capaz de produzir minerais, eles devem ser ingeridos através de uma
alimentação que forneça quantidades adequadas destas substâncias. Caso haja excesso, este
será eliminado através das fezes e da urina
A Água é vida
A não ser que se prove o contrário, e de forma bem consistente, a vida surgiu na água. Esse é o primeiro
motivo que faz dessa substância uma das mais importantes à manutenção da vida; sendo também a mais
abundante dentro e fora do corpo dos seres vivos. Só para se ter uma idéia, cerca de 70% do corpo humano
é constituído por ela, porcentagem que se torna menor conforme aumentamos nossos anos de vida.
Formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, sua composição e interação entre seus
elementos químicos, permitiram com que apresentasse muitas particularidades. A formação de pontes de
hidrogênio, coesão entre moléculas, tensão superficial e adesão, além de seu calor específico; são algumas
delas.
A água, como um solvente universal, propicia a dissolução de substâncias, permitindo que muitas reações
químicas sejam viáveis, e que as mesmas sejam transportadas pelo corpo, com maior facilidade. Em razão
de seu calor específico, a água faz com que a temperatura corporal de muitos seres vivos não varie de
forma brusca, sendo o suor uma estratégia relacionada a isso.
A Água como Reguladora de temperatura
A água absorve grande quantidade de calor de maneira que não apresenta muita variação.
Devido às propriedades inseridas na água a temperatura do corpo sofre pouca variação no decurso da
entrada ou saída de calor, uma vez que todos os seres vivos são compostos por elevados índices de água.
A quantidade de calor necessária para incitar a evaporação da água também é muito elevada, no momento
em que ocorre a evaporação as partículas levam consigo muito calor.
Quando a temperatura se eleva no ambiente, atingindo maiores percentuais, ou quando uma pessoa
realiza atividades físicas, são as glândulas sudoríparas que eliminam suor, isso ocorre porque a água
presente no suor se evapora, e conseqüentemente retira o calor da pele e também do sangue, para que o
corpo não sofra uma grande elevação de temperatura.
A Água como solvente universal
Devido à capacidade da água de dissolver várias substâncias (sais, glicídios, proteínas etc), essa favoreceu o
surgimento da vida no planeta Terra, permitindo diversas reações químicas que suprem os organismos
vivos.
Para ocorrer a dissolução de substâncias é preciso que haja a atração de uma porção negativa da água pela
parte positiva da substância e também a atração de um fragmento positivo da água pela negativa da
substância.
As substâncias dissolvidas reagem com mais facilidade, isso acontece porque quando as partículas estão
dispersas em contínuo deslocamento cresce a possibilidade de entrar em contato com outras partículas,
com isso as substâncias decompostas podem ser carregadas para as diversas partes da célula ou do corpo.
Composição da água
A água é uma substância líquida importante para os seres vivos e pode ser encontrada dentro do
organismo dos mesmos e fora do organismo, no meio externo. É formada por dois átomos de hidrogênio e
um átomo de oxigênio que dispõem-se num formato angular estabelecendo um contraste entre os lados,
onde um lado há a formação das zonas positivas e de outro lado há a formação das zonas negativas.
As moléculas de água tendem a se unirem a outras moléculas, pois estas sofrem atrações motivadas pelas
cargas elétricas, o que origina a formação de pontes de hidrogênio, porém não se unem a qualquer
molécula, pois as moléculas apolares que são formadas por gorduras, óleos e ceras não são solúveis à água.
A água é considerada um líquido de dissolução universal, pois em contato com outras moléculas polares
consegue envolvê-las e separá-las, o que também é possível com sais minerais. Por este fato, a água
apresenta sais minerais em sua composição que podem ser bicarbonato, cloreto e sulfato, sódio, magnésio,
potássio, flúor, ferro e cálcio, que foram dissolvidos pela água ao entrarem em contato com a mesma
Água e vida
Todos os seres vivos que habitam o planeta Terra são formados por células. Estas, por
sua vez, possuem organelas, partículas que mantêm as células vivas utilizando
inúmeros tipos de substâncias. Uma dessas substâncias é a água.

Nosso planeta é o único no Sistema Solar a apresentar 71% de sua superfície coberta
por água. Essa substância é a mais abundante na constituição da maioria dos seres
vivos, podendo ser encontrada em porcentagens que variam de 70% a 95%.

Capacidade de dissolução
Em termos moleculares, a água é constituída de um átomo de oxigênio e dois átomos
de hidrogênio - e sua fórmula molecular é simbolizada por H 2O. Usualmente, a água é
chamada de "solvente universal", pois é capaz de dissolver uma grande variedade de
substâncias químicas que constituem as células vivas, tais como sais minerais,
proteínas, carboidratos, gases, ácidos nucléicos e aminoácidos.
Essa capacidade de dissolução da água está diretamente ligada à sua polaridade, já
que em uma molécula de água há um pólo positivo e um pólo negativo. A maioria das
substâncias que compõem as células vivas também é polar. Portanto, essas
substâncias possuem uma boa afinidade química com a água, sendo então
denominadas hidrofílicas (do grego, hydro = água; e phylos =amigo).

Do ponto de vista químico, dissolver uma substância é separar seus átomos por meio
de um solvente de propriedades semelhantes, para que eles possam ser utilizados
pelas células vivas.

Por exemplo, quando ingerimos sal de cozinha (NaCl), a água que está em nosso
organismo separa o Sódio (Na) do Cloro (Cl), formando íons que podem ser
aproveitados por nossas células em atividades celulares.

Se as moléculas de água não ativassem esse processo, jamais poderíamos utilizar tais
átomos sob a forma de cristais de sal, como os conhecemos. Portanto, a água e o sal
de cozinha passam a constituir uma solução aquosa, na qual a água atua como
solvente - e o sal, como soluto.

No interior das células encontramos outro exemplo dessa relação solvente-soluto: o


citosol. Nesse caso, a água é o solvente - e os aminoácidos, proteínas e carboidratos, o
soluto. Juntos, formam uma solução aquosa. O sangue é também, em parte, uma
solução aquosa formada por água e uma gama enorme de solutos (glicose, íons de
sais minerais, gases respiratórios, etc.).
Quebra de proteínas e carboidratos
A água também pode ser encontrada reservada em tecidos vivos. Em alguns vegetais
superiores, que vivem em ambientes áridos, a água é armazenada nas folhas, raízes e
caules para manutenção do metabolismo do vegetal. Em nosso organismo
encontramos água armazenada em nossos músculos e ossos, sendo que ela é utilizada
em atividades celulares como a quebra de proteínas e carboidratos.

Nos animais, a tensão superficial que as moléculas de água formam sobre os alvéolos
pulmonares e nas brânquias dos peixes permite que ocorram trocas gasosas e a
conseqüente sobrevivência dos tecidos.

Existem substâncias que, ao contrário das polares, não possuem cargas elétricas como
a água. Essas substâncias são denominadas apolares.

Gorduras e outras substâncias possuem essa propriedade, não desenvolvendo uma


boa afinidade química com a água, sendo então denominadas hidrofóbicas (do grego,
hydros = água; fobos = medo, aversão). Essas substâncias, quando em contato com
água, formam misturas heterogêneas, como, por exemplo, o óleo de soja e a água.

Hidrólises e síntese por desidratação


Além das aplicações descritas até agora, a água é utilizada em reações químicas no
interior das células de organismos vivos. Nas hidrólises, a molécula de água é
quebrada e seus átomos de hidrogênio e oxigênio são adicionados a outras
substâncias. As reações de digestão de proteínas que ocorrem em nosso tubo
digestório são hidrólises sucessivas.

Existem também reações de síntese por desidratação, nas quais as moléculas de água
são formadas a partir da união de outras moléculas. Esse tipo de reação ocorre no
citosol das células glandulares da parede interna do estômago, quando são formadas
enzimas digestórias para a degradação dos alimentos ingeridos por nós.

Como vimos, a água é um solvente universal, participa de reações químicas e atua na


absorção de nutrientes, sendo, portanto, considerada uma substância multifuncional.
Nossa atuação, enquanto seres vivos, é decisiva e fundamental no que diz respeito ao
destino e ao uso da água. E, conseqüentemente, da vida no planeta Terra.
Os carboidratos
Os carboidratos são compostos orgânicos que consistem de carbono, hidrogênio e
oxigênio. Podem ser representado da seguinte formas: Cn H2n On. Variam de açúcares
simples contendo de 3 a 7 carbonos até polímeros muito complexos.
Carboidratos, carbohidratos, hidratos de carbono, glicídios, glícidos, glucídeos, glúcidos,
glúcides, sacarídios ou açúcares são substâncias, sintetizadas pelos organismos vivos.
São os chamados energéticos, pois a maioria da energia consumida pelo organismo para
realizar as tarefas do dia a dia como trabalhar, dirigir, conversar, etc, vem dos
carboidratos, porém num exercício físico de longa duração, o nutriente mais utilizado
passa a ser a gordura.
Eles fornecem 4 calorias para o organismo por grama consumida de carboidratos.
As fontes na alimentação são: macarrão, arroz, batata, pães, biscoitos, etc
os carboidratos representam a principal fonte de energia, pois é o principal combustível
do homem.
Em circunstâncias normais é a única fonte de energia para o cérebro.
Fornecem energia para o desenvolvimento do trabalho interno (respiração, circulação
do sangue, batimento do coração, etc), externo (andar, trabalhar, fazer esforço, etc) e
calor para manter a temperatura do corpo.
Devem compor até 60% do total diário de calorias consumidos na alimentação.
Os carboidratos que devem ser evitados são os açúcares pois são ricos em calorias, não
podem ser consumidos por diabéticos e são quase destituídos de nutrientes.
Vegetais, frutas, grãos e cereais são ricos em carboidratos.
Os carboidratos são considerados nutrientes energéticos, pois têm como função o
fornecimento da maior parte da energia necessária para o corpo realizar suas atividades
normais como andar e trabalhar.
Carboidratos
Os carboidratos perfazem a mais abundante classe de biomoléculas da face da Terra. Sua oxidação é o
principal meio de abastecimento energético da maioria das células não fotossintéticas. Além do
suprimento energético, os carboidratos atuam como elementos estruturais da parede celular e como
sinalizadores no organismo
O que são carboidratos?
Carboidratos são poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas (Figura 1) ou substâncias que liberam tais
compostos por hidrólise. O termo sacarídeo é derivado do grego sakcharon que significa açúcar. Por
isso, são assim denominados, embora nem todos apresentem sabor adocicado. O termo carboidratos
denota hidratos de carbono, designação oriunda da fórmula geral (CH2O)n apresentada pela maioria
dessas moléculas. Podem ser divididos em três classes principais de acordo com o número de ligações
glicosídicas: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.
Além do suprimento energético, os carboidratos atuam como elementos
estruturais da parede celular e como sinalizadores no organismo
Os monossacarídeos
A Figura 1 mostra a glicose e a frutose, os dois monossacarídeos mais abundantes na natureza. Glicose e
frutose são os principais açúcares de muitas frutas, como uva, maçã, laranja, pêssego etc. A presença da
glicose e da frutose possibilita, devido à fermentação, a produção de bebidas como o vinho e as sidras,
cujo processo é anaeróbio e envolve a ação de microorganismos. Nesse processo, os monossacarídeos
são convertidos, principalmente, em etanol e dióxido de carbono com liberação de energia.

Figura 1: Representação das estruturas químicas da


D-glicose e D-frutose, respectivamente uma aldose
(poliidroxialdeído) e uma cetose (poliidroxicetona).

Nos seres humanos, o metabolismo da glicose é a principal forma de suprimento energético. A partir da
glicose, uma série de intermediários metabólicos pode ser suprida, como esqueletos carbônicos de
aminoácidos, nucleotídeos, ácidos graxos etc.
Os monossacarídeos consistem somente de uma unidade de poliidroxialdeídos ou cetonas, as quais
podem ter de três a sete átomos de carbono. Devido à alta polaridade, são sólidos cristalinos em
temperatura ambiente, solúveis em água e insolúveis em solventes não polares. Suas estruturas são
configuradas por uma cadeia carbônica não ramificada, na qual um dos átomos de carbono é unido por
meio de uma dupla ligação a um átomo de oxigênio, constituindo assim um grupo carbonila. O restante
dos átomos de carbono possui um grupo hidroxila (daí a denominação de poliidroxi). Quando o grupo
carbonila está na extremidade da cadeia, o monossacarídeo é uma aldose. Caso o grupo carbonila
esteja em outra posição, o monossacarídeo é uma cetose.
Por maior simplicidade, os monossacarídeos são representados na forma de cadeia linear. Todavia,
aldoses com quatro carbonos e todos os monossacarídeos com cinco ou mais átomos de carbono
apresentam-se predominantemente em estruturas cíclicas quando em soluções aquosas. Outra
importante característica dos monossacarídeos é a presença de pelo menos um carbono assimétrico
(com exceção da diidroxicetona), fazendo com que eles ocorram em formas isoméricas oticamente
ativas.
Uma importante propriedade dos monossacarídeos é a capacidade de serem oxidados por íons cúpricos
(Cu2+) e férricos (Fe3+). Os açúcares com tal propriedade são denominados açúcares redutores. O grupo
carbonila é oxidado a carboxila com a concomitante redução, por exemplo, do íon cúprico (Cu2+) a
cuproso (Cu+). Tal princípio é útil na análise de açúcares e, por muitos anos, foi utilizado na determinação
dos níveis de glicose no sangue e na urina como diagnóstico da diabetes melito

Oligossacarídeos
Os oligossacarídeos são formados por cadeias curtas de monossacarídeos. Os
mais comuns são os dissacarídeos, dos quais se destacam a sacarose (açúcar
da cana) e a lactose (açúcar do leite), ambos representados na Figura 2.

Figura 2: Moléculas de lactose (A) e sacarose (B), dois importantes


dissacarídeos encontrados na cana e no leite, respectivamente.

A sacarose é hoje no Brasil um dos mais importantes produtos devido à produção do álcool
combustível, cuja obtenção se dá também por fermentação. A primeira etapa é a hidrólise da sacarose,
da qual se obtém uma mistura de glicose e frutose, também conhecida por açúcar invertido,
comumente utilizado na fabricação de doces, para evitar a cristalização da sacarose e conferir maior
maciez ao doce. O termo invertido é empregado porque, após a hidrólise, o desvio da luz polarizada
sofre inversão de sentido,
inicialmente para a direita e, após a hidrólise, para a esquerda.
A etapa seguinte consiste na fermentação, semelhante à da produção de bebidas alcoólicas. Aspectos
concernentes à produção de álcool, desde as questões químicas, até questões econômicas, políticas e
sociais, podem adentrar a sala de aula a partir de textos de jornais e revistas bem como reportagens
televisivas. A lactose também pode sofrer fermentação. O processo de fermentação láctea é utilizado na
produção de queijos e iogurtes. O tipo de produto depende do microorganismo empregado.
Os dissacarídeos têm em sua composição dois monossacarídeos unidos por uma ligação denominada
glicosídica, as quais são hidrolisadas facilmente pelo aquecimento com ácido diluído. Tal ligação ocorre
pela condensação entre o grupo hidroxila de um monossacarídeo com o carbono anomérico1 de outro
monossacarídeo. A extremidade na qual se localiza o carbono anomérico é a extremidade redutora.
Quando o carbono anomérico de ambos os monossacarídeos reage para formar a ligação glicosídica, o
açúcar não é mais redutor. Esse é o caso da sacarose (uma molécula de glicose e outra de frutose).
A lactose (uma molécula de galactose e outra de glicose) comporta-se, diferentemente da sacarose,
como açúcar redutor, pois o carbono anomérico encontra-se disponível.
Polissacarídeos
Açúcares contendo mais de 20 unidades são denominados polissacarídeos, os quais podem possuir
milhares de monossacarídeos e são a forma predominante dos carboidratos na natureza. A
diferenciação é dada pela unidade monomérica, comprimento e ramificação das cadeias. Quando os
polissacarídeos contêm apenas um tipo de monossacarídeo, ele é denominado de homopolissacarídeo.
Se estiverem presentes dois ou mais tipos de monossacarídeos, o resultado é um heteropolissacarídeo.
Homopolissacarídeos
Amido e glicogênio encerram funções preponderantes de armazenamento energético, sendo o primeiro
nas células vegetais e o segundo nas células animais. O amido é composto por dois tipos de polímeros
de glicose: a amilose e a amilopectina. A diferença básica entre estes é a ramificação da cadeia (Figura
3). Ambos possuem cadeias nas quais as unidades de glicose se unem mediante ligações (α1→ 4)2. Por
sua vez, a amilopectina apresenta pontos de ramificação com ligações glicosídicas (α1→ 6). Tais
ramificações são encontradas de 24 a 30 unidades de glicose na cadeia principal. Amido e glicogênio são
altamente hidratados devido à quantidade de hidroxilas que formam ligações de hidrogênio com a água.
A estrutura do glicogênio é similar à amilopectina. A diferença é a freqüência de ramificações, as quais
Fig 3

A celulose (Figura 4), outro importante polissacarídeo, é encontrada na parede celular


vegetal, perfazendo grande parte da massa da madeira e quase 100% da massa do algodão.
A fixação do CO2 pelos vegetais leva quase exclusivamente à produção de celulose. A
celulose é uma substância fibrosa, resistente e insolúvel em água, sendo formada por
unidades de glicose conectadas mediante ligações (β1→ 4), que lhe impele propriedades
estruturais características. Na celulose, as unidades de glicose formam cadeias retas e
estendidas as quais se dispõem lado a lado,

engendrando uma estrutura em fibras estabilizada por ligações de hidrogênio intra e intercadeias.
Tal estrutura em fibras confere maior resistência à celulose.
Heteropolissacarídeos e glicoconjugados
Heteropolissacarídeos aparecem ligados a proteínas fibrosas, as glicosaminas, sendo componentes
essenciais de tendões e cartilagens. Um carboidrato também é habitualmente ligado às proteínas ou
aos lipídeos formando um glicoconjugado, isto é, uma molécula biologicamente ativa, que atua no
endereçamento de proteínas e no reconhecimento e na adesão de células.
Carboidratos DISSACARÍDIOS
Alimentos ricos em energia. São moléculas formadas pela união de dois
Cereais (arroz, aveia, trigo) monossacarídeos
Raízes e tubérculos (cenoura, beterraba)
Leguminosas (feijão, ervilha, soja)
Frutas (banana, manga, maçã)
Mel
Açúcar comum, retirado da cana
O que é uma caloria? POLISSACARÍDIOS
Quantidade de calor necessária para aumentar Um polímero formado pela união de vários
em 1° C a temperatura de 1g de água. monômeros. Celulose possui 10 mil moléculas
A energia dos alimentos é media em kcal. de glicose. São insolúveis em água.
1kcal = 1000 calorias. (1km = 1000m)
Uma maçã, por exemplo, possui 70kcal.
Necessidade diária do ser - humano adulto
normal:
Mulheres: 1800 a 2200kcal
Homens: 2400 a 2600kca Amido (amilo)
Carboidratos Mais usado pelas plantas como reserva
Carbono, Hidrogênio e Oxigênio numa razão energética.
de 1 : 2 : 1, o que dá uma formula geral de: É a principal fonte de energia da nossa
(CH2O)n alimentação.
Podem ser classificados em: Sua digestão é feita pela enzima amilase,
Monossacarídios: glicose, ribose, frutose e resultando em muitas moléculas de maltose,
galactose. depois quebradas em glicose.
Dissacarídios: Maltose, sacarose, lactose Glicogênio
Polissacarídios: Amido (amilo), glicogênio e Reserva energética dos animais.
celulose Encontrado em músculos e fígado.
Celulose
MONOSSACARIDIOS Glicídio mais abundante da natureza, forma a
estrutura dos vegetais.
Classificadas em:
Só é digerida pela enzima celulase, produzida por
Trioses (3 átomos de C)
bactérias e protozoários
Tetroses (4 átomos de C)
Pentoses (5 átomos de C)
Hexoses (6 átomos de C)
A glicose é uma hexose.
É o glicídio mais usado pelos seres vivos como
fonte
de energia.
É fabricada pelos vegetais através da
fotossíntese.
É armazenada na forma de polissacarídeos
Glicerídeos
LIPÍDIOS Encontrados em maior quantidade
nos alimentos.
Os lipídios ricos em ácidos graxos
Importante reserva energética.
insaturados são líquidos – óleos
1g de lipídio libera 9kcal contra 4kcal
Os ricos em ácidos graxos saturados
por 1g de carboidrato.
são sólidos
Podem ser armazenados de forma mais
Os lipídios saturados são mais
concentrada que os carboidratos.
danosos ao coração.
O excesso do consumo de carboidratos
e a ingestão de gordura aumentam as Cerídeos
quantidades corpóreas de lipídios. Formam as ceras
Quantidades: Fosfolipídios
Carboidratos: 0,5kg que podem ser Formam as membranas plasmáticas
usadas em único dia Esteróides
Lipídios: 16kg, que podem ser usadas Não são ésteres de ácidos graxos, ma
em vários dias apresentam cadeias associadas a
lipídios
Exs: hormônios sexuais, colesterol,
São armazenados nas células de vitamina D
gordura, os
adipócitos, que possuem distribuições ATEROSCLEROSE
características em homens e
mulheres.
Atua como isolante térmico. Dietas ricas em colesterol, gorduras,
Atuam na formação da membrana triglicerídeos e ácidos graxos.
plasmática Acarreta à formação de um trombo
Atuam como isolante elétrico do nas artérias do corpo. Isso leva ao
impulso nervoso. sangue :
Formam hormônios e vitaminas Fazer uma pressão maior nas
São apolares paredes das artérias, levando à
Hipertensão.
Não passar mais por aquele vaso,
causando um Infarto Agudo do
Miocárdio (IAM) ou um Acidente
Vascular Cerebral (AVC

Você também pode gostar