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Electrólitos
(Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitação em Ensino Química)
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
Francisco Abrão
Electrólitos
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
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1. Introdução
Uma solução é capaz de conduzir corrente elétrica? Por que levamos um choque maior
quando estamos molhados do que quando estamos secos? O que é "água de bateria"?
Questões como essas nos remetem à mesma resposta: eletrólitos.
Os eletrólitos são soluções que permitem a passagem dos elétrons, mas isso não garante que
eles possam trafegar livremente. Nos eletrólitos os elétrons trafegam "presos" aos íons.
Existem eletrólitos fortes, que praticamente não impedem a passagem dos íons, eletrólitos
médios, que apresentam alguma resistência à corrente, eletrólitos fracos, que se opõem
fortemente - mas permitem - a passagem da corrente, e os não-eletrólitos, soluções que não
permitem que a corrente elétrica os atravesse.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Analisar o processo de elerólitos
1.2. Específicos
Mencionar os tipos de electrólitos;
Descrever os tipos de electrólitos.
2. Metodologia
Para realização do presente trabalho, foi necessário o uso de metodologia adequadas de
formas a obter resultados concretos e mensuráveis.
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3. Eletrólitos
Eletrólitos são partículas que carregam uma carga elétrica positiva ou negativa. Quando o
assunto é nutrição, os eletrólitos são minerais essenciais encontrados dentro das células no
sangue, suor e urina.
A contração muscular precisa do eletrólito de cálcio, que permite que as fibras musculares
deslizem juntas e se movam umas sobre as outras quando o músculo encurta e se contrai.
O sódio, por exemplo, é o principal eletrólito que ajuda a controlar os fluidos corporais. Já o
cálcio é essencial para a coagulação do sangue e contribui com os ossos e dentes. Por sua vez,
o magnésio ajuda a manter o ritmo cardíaco e regular os níveis de glicose no sangue.
Pense em uma solução de cloreto de sódio em água. Sabemos o sal irá se dissociar em íons
Na+ e Cl-. Quando mergulhamos dois fios na solução, um ligado ao pólo positivo e um ao
negativo de uma pilha, o positivo começa a atrair os íons de carga negativa - no caso o cloreto
(Cl-) - por possuírem cargas elétricas opostas.
Ao atingir o pólo positivo, o elétron excedente do íon é capturado pelo pólo fazendo com que
o Cl- se transforme em Cl. O pólo negativo atraiu os íons sódio (Na+) e o elétron capturado
percorre todo o circuito até chegar ao pólo negativo, encontrando então o íon. Como o íon é
positivo, ele tem falta de elétrons, portanto ele captura o elétron "disponível" no pólo negativo
e também deixa de ser um íon, neutralizando-se.
Quando o corpo passa por um distúrbio eletrolítico, é comum aparecer os seguintes sintomas:
Arritmia cardíaca;
Fadiga;
Letargia;
Convulsões ou ataques;
Náusea e vômitos;
Diarreia ou constipação;
Cólica abdominal;
Cãibra muscular;
Fraqueza muscular;
Irritabilidade;
Confusão;
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Dores de cabeça;
Dormência e formigamento.
Ao notar alguns dos sintomas, o ideal é procurar por um médico para que o distúrbio seja
tratado. E a melhor maneira de manter o equilíbrio eletrolítico é com uma dieta balanceada.
Cloreto de sódio Acredito que esse exemplo tornou o mecanismo mais compreensível, mas
gostaria de ressaltar que no caso do NaCl não é exatamente assim que acontece. Você poderá
perguntar: então por que esse exemplo, já que não é bem assim? A idéia é que você entenda
primeiramente o mecanismo. Os íons são as "caronas" que citei anteriormente, são eles que
permitirão o fluxo electrónico. (GONZÁLEZ, 2013).
Substâncias moleculares que não sofram ionização não liberarão nenhum tipo de íon quando
em solução.
1. Dessa forma, podemos dizer que: Substâncias iônicas, quando em solução ou quando
fundidas (líquidas), liberam íons, portanto conduzem corrente elétrica.
2. Substâncias moleculares, quando em solução, se sofrerem ionização, liberam íons e
conduzem corrente elétrica.
3. Se não sofrerem ionização não conduzem corrente. Substâncias iônicas ou
moleculares, quando no estado sólido não liberam íons e não conduzem corrente
elétrica.
As reacções de metátese levarão a uma alteração na solução se um dos todos três eventos
abaixo acontecer:
Solúvel em água e não-iônico mas é um ácido (ou base) forte =Solúvel em água e não
iônico, mas é um ácido (ou base) forte eletrólito forte.
Solúvel em água e não-iônico, e é um ácido ou uma base fraca eletrólito fraco.
Caso contrário, o composto é provavelmente um não-eletrólito.
Sal = composto iônico cujo cátion vem de uma base e o ânion de• Sal = composto
iônico cujo cátion vem de uma base e o ânion de um ácido.
A neutralização entre um ácido e um hidróxido metálico produz água e um sal.
Assim como o sódio, a concentração de K é regulada principalmente pelos rins, através dos
níveis de aldosterona, que quando elevado estimula a eliminação de urina com maior
quantidade de K Aumento na concentração plasmática de K+ é o principal estímulo para a
secreção de aldosterona que após a secreção, no túbulo distal, aumenta a atividade da Na- K-
ATPase e o transporte de K do fluido peritubular para dentro das células tubulares. Além
disso, estimula a reabsorção de Na aumentando assim o gradiente elétrico para a difusão do
K+ das células tubulares para o lúmen e, aumenta a permeabilidade da membrana luminal ao
K+ facilitando sua difusão para o lúmen. (FREITAS, 2010).
4. Conclusão
Os eletrólitos têm um papel importante na manutenção da homeostase no organismo. Nos
mamíferos, os líquidos e eletrólitos estão distribuídos nos compartimentos intra e extracelular,
cuja manutenção de volume e composição, é essencial para processos metabólicos
fundamentais à vida. Por serem moléculas ionizadas, os eletrólitos adquirem cargas negativas
(ânions) ou positivas (cátions) sendo responsáveis por regular a pressão osmótica. O sódio, o
potássio e o cloro são eletrólitos típicos encontrados no organismo. Esses são componentes
essenciais de fluidos corporais, como sangue e urina e, ajudam a regular a distribuição de
água ao longo do organismo além de desempenhar um papel importante no equilíbrio ácido
básico.
5. Bibliografia
1. FREITAS, M. D.; FERREIRA, M. G.F. Equilíbrio Eletrolítico e Ácido-base em
bovinos. Ciência Rural, v. 40, p. 2608-2615, 2010.
2. GONZÁLEZ, F. H. D.; SILVA, S. C. Introdução à bioquímica clínica veterinária.
Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2. Ed. 2006. 364 p.
3. MCDONALD, P. Animal Nutrition. 7.ed. Harlow: Prentice Hall, 2011. 692p.
4. SWENSON, M. J.; REECE, W. O. Dukes fisiologia dos animais domésticos. 11.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara, 1996. 856p.
5. VALENTIN, P.V. Dietas aniônicas para vacas no pré-parto. Revista Eletrônica
Nutritime, v.6, n.5, p.1088-1097, 2009.