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Arte de Transição
Sobre “Os efeitos de um bom governo”, de Ambrogio
Lorenzetti
Todo = instituição
Um = indivíduo
Tipo = conjunto
dentro do
todo.
Representação
coletiva social
ou psicológica
Caso do Rei
Todo = Um
Não há Tipo =
conjunto dentro do
todo.
O rei é, por si
mesmo,
uma
instituição.
O AUTO DA BARCA DO
INFERNO (1517)
Peça mais importante de Gil Vicente, pertencente
à trilogia das Barcas (da Glória, do Purgatório e
do Inferno).
Demonstra o maniqueísmo cristão, dividindo o
mundo entre o Bem e o Mal, com conseqüentes
Céu e Inferno.
É um auto de moralidade.
Alegoria simples e simbólica.
O AUTO DA BARCA DO
INFERNO (1517)
A história é simples: os personagens que chegam
vão sendo conduzidos pelos barqueiros (diabo e
anjo) para as respectivas barcas, que levam,
respectivamente, ao Inferno e ao Céu.
Condenam-se:
Fidalgo
Onzeneiro
Sapateiro
x Salvam-se:
Bobo
Cavaleiros
Frade
Alcovieteira
Judeu
Corregedor
Procurador
Enforcado
A farsa de Inês Pereira (1523)
Na apresentação desta peça, quando foi
impressa, lê-se o seguinte:
A seguinte farsa de folgar foi representada ao
muito alto e mui poderoso rei D. João, o terceiro
do nome em Portugal, no seu Convento de
Tomar, era do Senhor de MDXXIII. O seu
argumento é que porquanto duvidavam certos
homens de bom saber se o Autor fazia de si
mesmo estas obras, ou se furtava de outros
autores, lhe deram este tema sobre que fizesse:
segundo um exemplo comum que dizem: mais
quero asno que me leve que cavalo que me
derrube. E sobre este motivo se fez esta farsa.
Ou seja, Gil Vicente teria sido desafiado a
escrever a partir de um “mote”, de um tema,
para comprovar sua originalidade.
Peça de cunho cômico sobre a questão do casamento como
solução para a camponesa Inês ter uma vida folgada.
Lianor Vaz, a casamenteira, apresenta-lhe Pero Marques,
jovem rico, mas completamente ignorante.
Inês o repudia
Aparecem dois Judeus (Vidal e Latão), casamenteiros, que
propõem o casamento com o
Escudeiro Brás da Mata
I – A crítica
acusaçãonãode
aotirania e presunção dirigida ao fidalgo configura
V uma indivíduo, mas à classe social a que ele pertence.
Gil Vicente critica as desigualdades sociais ao apontar o
V IIdesprezo
– do fidalgo aos pequenos, aos desfavorecidos.
X IIIdeixado,
– No em
momento
terra, em que orando
alguém o fidalgo
porpensa ser salvo por
ele, evidencia-se a
crítica vicentina à fé religiosa.
haver
(a) Apenas
I. Apenas I e
(X II.
b)
(c) Apenas I e
III.
(d) Apenas II e
(UFRGS/02) Assinale a alternativa INCORRETA sobre a obra de Gil
Vicente.
(a) para
V se Gil Vicente tem suas raízes
o Renascimento, na oIdade
aliando Média, mas
humanismo volta-
religioso
à atitude crítica diante dos problemas sociais.
desvenda os
V (b) Variada
costumes na forma,
do século a obra a
XVI, satirizando vicentina
sociedade feudal sem
perder o caráter moralista e resguardando o sentido
de intervenção social.
Xc) Embora
(ocioso, critique
o teatro o clero,
vicentino faz aaexaltação
nobreza eheeo
rróicseu séqüito
caa dos reis,
atitude comum na Idade Média.
(d) Aos mesmo
V produção tempo
vicentina quepara
aponta desenvolve a sátira
a necessidade de social, a
reforma da Igreja, devido aos abusos do clero.
(e) Trabalhando
V Vicente adapta o com umlinguagem
uso da verdadeira galeriaao
coloquial deestilo
tipos,
e àGil
condição social de cada um deles.
(UFRGS/00) Em relação ao Auto da Barca do Inferno de
Gil Vicente, considere as seguintes afirmações.