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Paulo Nascimento
SENAI SJC (CFP 3.02)
Conceito Legal de Acidente do Trabalho
Lei nº 8.213, de 24/07/91

“Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo


exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte ou perda, ou redução permanente
ou temporária, da capacidade para o trabalho”

Livro NR-11, pag. 11

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SENAI SJC (CFP 3.02)
Herbert William Heinrich
(1886 – 22 de junho de 1962) foi um
pioneiro de segurança industrial
americano da década de 1930.

Em seu livro de 1931, conhecida como Lei de Heinrich: aquela


em um local de trabalho, para todos os acidente que causa
uma lesão grave, existem 29 acidentes que causam lesões
leves e 300 acidentes que não causam lesões.

O trabalho de Heinrich é reivindicado como base para a teoria


Ano
da segurança baseada em comportamento por alguns
N° Ocorrências
especialistas deste campo, segundo os quais 95% de todos os Total = 2290

acidentes de trabalho são causados ​por atos inseguros.


Heinrich chegou a essa conclusão depois de analisar milhares 0,7%
de relatórios de acidentes preenchidos por supervisores, que
geralmente culparam os trabalhadores por causar acidentes 4,8%
sem conduzir investigações detalhadas das causas-raiz.
8,3%

“Todo acidente possui uma causa, nenhum acidente


86,2%
acontece por acaso”
Herbert Willian Heinrich, 1931

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SENAI SJC (CFP 3.02)
Frank Bird
Nascimento: 19 de dezembro de 1921, 
Netcong, Nova Jersey, EUA

Falecimento: 28 de junho de 2007, 


Loganville, Geórgia, EUA

Bird realizou no ano de 1969 outro


estudo com dimensões bem maiores,
em 297 empresas, analisando
1.753.498 casos para 1.750.000
operários em 3 bilhões de horas, com Incidentes ou Quase acidentes: são eventos que
a visão sobre os incidentes (quase mesmo não gerando lesão, apresentam ameaças à
saúde ou integridade física do trabalhador.
acidente), chegando a proporção de
1:10:30:600.
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SENAI SJC (CFP 3.02)
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SENAI SJC (CFP 3.02)
NR-1 - DISPOSIÇÕES GERAIS https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-
NR-2 - INSPEÇÃO PRÉVIA (REVOGADA) menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
NR-3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO
NR-4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO
NR-5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
NR-6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
NR-8 - EDIFICAÇÕES
NR-9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
NR-13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO
NR-14 - FORNOS
NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
NR-17 - ERGONOMIANR-18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
NR-19 - EXPLOSIVOS
NR-20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
NR-21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO
NR-22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO
NR-23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
NR-24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO
NR-25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS
NR-26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
NR-27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (REVOGADA)
NR-28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
NR-29 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO
NR-30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO
NR-31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA
NR-32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
NR-33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
NR-34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E DESMONTE NAVAL
NR-35 - TRABALHO EM ALTURA
NR-36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS
NR-37 - SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO
Ninguém pode alegar desconhecimento
como justificativa para não cumprir a
legislação relativa a segurança do
Trabalho, que está atualizada e pode ser
encontrada no Portal do Ministério do
Trabalho e Emprego.

https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default

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SENAI SJC (CFP 3.02)
Procedimentos de preparação
para intervenção

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SENAI SJC (CFP 3.02)
BLOQUEIO E
DESBLOQUEIO
PARA
INTERVENÇÃO

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Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio
Introdução
Com o avanço das tecnologias, o advento de máquinas e
equipamentos cada vez mais automatizados, os riscos mecânicos e
elétricos vem sendo gradualmente alterado e mais difíceis de serem
identificados e controlados.
Algumas causas da não identificação dos riscos inerentes:
• Alta demanda de produção
• Pressão na resolução do problema
• Realização de limpeza ou setup mais curtos
• Condições do ambiente (calor, ruído, sobrecarga)
• Falta de planejamento na execução do trabalho
• Negligencia das normas de segurança.

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Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio
Introdução
Com isso, se faz necessário, para a integridade dos trabalhadores e
o atendimento às normas de segurança vigente no pais, o bloqueio
das energias perigosas em intervenções realizadas em maquinas e
equipamentos, impedindo sua reenergização ou movimento.
Esta ação é conhecida como:

BLOQUEIO, TRAVAMENTO
E SINALIZAÇÃO DA FONTE
DE ENERGIA.
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Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio
Tipos de energias perigosas:

• Energia elétrica
• Energia mecânica
– Energia cinética: movimentos
– Energia potencial gravitacional
– Energia potencial elástica
• Energia armazenada
– Fluídos comprimidos (ar e óleo)

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Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio
Norma Regulamentadora (NR)
relacionado a segurança e saúde no trabalho

• NR10 - Segurança em Instalações e


Serviços em Eletricidade

• NR12 - Segurança no Trabalho em


Maquinas e Ferramentas

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Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
O maior risco à segurança e saúde dos trabalhadores é o
de origem elétrica, mesmo em baixas tensões.

• Uma APR/APP (Análise preliminar de risco e/ou perigos)


permite uma ordenação qualitativa dos cenários de
acidentes encontrados, facilitando a proposição e a
priorização de medidas para redução dos riscos da
instalação, quando julgadas necessárias, além da
avaliação da necessidade de aplicação de técnicas
complementares de análise.
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Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio
A eletricidade não é vista, e é um
fenômeno que escapa aos nossos
sentidos.
A ELETRICIDADE MATA!!

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Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio
Segundo a Norma NR10, em seu glossário, diz:

• Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou


1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
• Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou
120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente
alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e
terra.
• Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente
alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e
terra.
• Procedimento: sequência de operações a serem desenvolvidas para
realização de um determinado trabalho, com a inclusão dos meios
materiais e humanos, medidas de segurança e circunstâncias que
impossibilitem sua realização.

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Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio
Conhecendo algumas tomadas e plug de BT

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Intervenção da Manutenção: Sinalização
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros
de equipamentos e instalações elétricas são exclusivos para essa
finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para
armazenamento ou guarda de quaisquer objetos. 
Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)

10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas


medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais,
especialmente quanto a altura¹, confinamento², campos elétricos e
magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros
agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
¹ Relaciona-se a NR35 / ² Relaciona-se a NR33

10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou


comissionamento de instalações elétricas devem atender à
regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e 10.7, e somente podem ser
realizados por trabalhadores que atendam às condições de qualificação,
habilitação, capacitação e autorização estabelecidas nesta NR.

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Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e


realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos,
padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo,
assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8*
desta NR.
(* 10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem BIENAL)
10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de
ordens de serviço especificas, aprovadas por trabalhador autorizado,
contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos
procedimentos de trabalho a serem adotados.

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Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas
medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais,
mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde
no trabalho.
Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio

Frente
Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio

Verso
Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio

Verso

Frente
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Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
 
10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser
previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis,
mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores.
10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a
desenergização* elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o
emprego de tensão de segurança.
  10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem
  10.2.8.2.2 Devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como:
isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de
seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático.
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme
regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve
atender às Normas Internacionais vigentes.
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Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

* Desenergização: é um conjunto
de ações coordenadas,
seqüenciadas e controladas,
destinadas a garantir a efetiva
ausência de tensão no circuito,
trecho ou ponto de trabalho,
durante todo o tempo de
intervenção e sob controle dos
trabalhadores envolvidos.
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Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS
 
10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas
liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a
seqüência abaixo:
 
a)  seccionamento*;
b)  impedimento de reenergização**;
c)  constatação da ausência de tensão ***;
d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores
dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (AnexoII)
 (Nova redação dada pela 
Portaria MTPS nº 508, de 02/05/2016 - DOU de 02/05/2016)
 f)   instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

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Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
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10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DESENERGIZADAS (10.5.1)
 
* a) Seccionamento: é o ato de
promover a descontinuidade elétrica
total, com afastamento adequado entre
um circuito ou dispositivo e outro, obtida
mediante o acionamento de dispositivo
apropriado (chave seccionadora,
interruptor, disjuntor), acionado por
meios manuais ou automáticos, ou ainda
através de ferramental apropriado e
segundo procedimentos específicos.
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Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
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10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DESENERGIZADAS (10.5.1)
 
** b) Impedimento de reenergização:
Na prática trata-se da aplicação de
travamentos mecânicos, por meio de
fechaduras, cadeados e dispositivos
auxiliares de travamento ou com
sistemas informatizados equivalentes.
Deve-se também fixar placas de
sinalização alertando sobre a proibição
da ligação da chave e indicando que o
circuito está em manutenção.
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10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS (10.5.1)
** b) Impedimento de reenergização:
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10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS (10.5.1)
** b) Impedimento de reenergização:
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Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
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10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS (10.5.1)
** b) Impedimento de reenergização:

Catalogo sobre Dispositivos de Travamento de Fonte de energia


https://www.tagout.com.br/downloads/

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10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS (10.5.1)
*** c) Constatação da ausência de tensão:

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(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS (10.5.1)
d) Aterramento temporário:
O Aterramento nada mais é que uma ligação intencional à terra
através da qual correntes elétricas podem fluir. É classificado por:

• Funcional: ligação através de um dos condutores do sistema neutro.


• De Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos
condutores estranhos à instalação.
• Temporário: ligação elétrica efetiva com baixa impedância
intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e
mantida continuamente durante a intervenção na instalação
elétrica.
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Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS (10.5.1)
d) Aterramento temporário:
• O aterramento elétrico temporário de uma instalação tem por
função evitar acidentes gerados pela energização acidental da rede,
propiciando rápida atuação do sistema automático de
seccionamento ou proteção. Também tem o objetivo de promover
proteção aos trabalhadores contra descargas atmosféricas que
possam interagir ao longo do circuito em intervenção.
• Esse procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a
jusante (depois) do ponto de intervenção do circuito e derivações se
houver, salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho. Deve
ser retirado ao final dos serviços.
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Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS (10.5.1)
d) Aterramento temporário:

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Intervenção da Manutenção: Bloqueio e Desbloqueio
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS
 
10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a
autorização para reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a
seqüência de procedimentos abaixo:
 
a)        retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
b)        retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não
envolvidos no processo de reenergização;
c)        remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das
proteções adicionais;
d)        remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e
e)        destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de
seccionamento.
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ISOLAMENTO
PARA
INTERVENÇÃO

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Intervenção da Manutenção: Isolamento
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE
10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
  10.2.8.2, devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais
como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de
seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático;
Intervenção da Manutenção: Isolamento
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE
10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
  10.2.8.2, devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais
como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de
seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático;

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Intervenção da Manutenção: Isolamento
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS
  10.5.1 e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (AnexoII)
Intervenção da Manutenção: Isolamento
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS
  10.5.1 e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (AnexoII)
• Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo
com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.
• Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção
de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.
Intervenção da Manutenção: Isolamento
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO

10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento


elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e
testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos
fabricantes.

JOGO DE CHAVES DE FENDA SIMPLES E


CRUZADA VDE ISOLADAS EN 60900
SINALIZAÇÃO
PARA
INTERVENÇÃO

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Intervenção da Manutenção: Sinalização
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.10 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
 
10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização
adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao
disposto na NR-26 - Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras,
as situações a seguir:
 
a)     identificação de circuitos elétricos;
b)     travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;
c)     restrições e impedimentos de acesso;
d)     delimitações de áreas;
e)  sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de
movimentação de cargas;
f)       sinalização de impedimento de energização;
g)     identificação de equipamento ou circuito impedido.

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10.10 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA (10.10.1)
 

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SEGURANÇA EM

INSTALAÇÕES

ELÉTRICAS

ENERGIZADAS
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(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS
10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou
superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em
corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que
atendam ao que estabelece o item 10.8* desta Norma.
(*10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES)

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Intervenção da Manutenção: Sinalização
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS
10.6.1 (interpretando este item)
Este item será complementado no item 10.14.6 da Norma e determina que
as intervenções (ações que implicam em interferência) realizadas em
instalações elétricas energizadas e alimentadas por tensão (diferença de
potencial elétrico, também conhecida como voltagem) acima da extra-baixa
tensão, ou seja, alimentada por tensão acima de 50 volts em corrente
alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e
terra, tem de ser executadas por trabalhadores que atendam ao item 10.8
(habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabalhadores).
Conseqüentemente estabelece, por exclusão, que os trabalhadores
envolvidos com instalações elétricas de extra baixa tensão estão
dispensados de atender as exigências.
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Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS
10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber
treinamento de segurança para trabalhos com instalações elétricas
energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais
determinações estabelecidas no Anexo III desta NR. (Alterado pela
Portaria MTPS n.º 508, de 29 de abril de 2016)
Analisando este item...
O propósito do treinamento não é qualificar ou capacitar os trabalhados, mas desenvolver os
mecanismos, técnicas e equipamentos de segurança e de proteção específicos para os trabalhos
com circuitos elétricos, além da analise desses riscos elétricos e os riscos adicionais existentes de
serviços com instalações elétricas.
Cabe ressaltar que o treinamento de segurança é obrigatório a toda e qualquer pessoa, para que
seja autorizada pela empresa a realizar intervenções nas instalações elétricas energizadas ou
suas proximidades, com tensão superior a extra-baixa. Seja gerente, supervisor, engenheiro ou
chefe, bem como ajudante, eletricista , encarregado ou eletrotécnico. Independente de
escolaridade, habilitação ou capacitação técnica, todos devem a seu nível receber conhecimentos
que lhes favoreça adotar ações e atitudes no sentido de proteger a si e aos demais contra os
efeitos da eletricidade.
Intervenção da Manutenção: Sinalização
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS

10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar


circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais
e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação,
adequados para operação, podem ser realizadas por
qualquer pessoa não advertida*.

10.6.1.2 (analisando este item a seguir)

* Pessoa Advertida: pessoa informada ou com conhecimento suficiente para evitar os perigos da
eletricidade.
Prof. Paulo Nascimento
SENAI SJC (CFP 3.02)
Intervenção da Manutenção: Sinalização
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS
10.6.1.2 (analisando este item)

Alguns termos empregados, para produzir uma melhor análise:

• operações elementares: São ações que implicam em manobras ou


interferências nas instalações elétricas, simples e corriqueiras, que não
exponham a qualquer risco as pessoas que as realizam.
Ex.:ligar ou desligar interruptores, conectar plugs a tomadas, acionar
botões ou sensores elétricos.....

• perfeito estado de conservação: É uma condição de integridade que


garante todos os requisitos (funcionais, legais, operacionais, de
segurança...) da concepção.

Prof. Paulo Nascimento


SENAI SJC (CFP 3.02)
Intervenção da Manutenção: Sinalização
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS
10.6.1.2 (analisando este item)
Alguns termos empregados, para produzir uma melhor análise:

• adequados para operação: É, também, uma condição de atendimento


às especificações e necessidades da funcionalidade operacional,
pressupondo que o projeto, a construção e a instalação se realizaram de
forma a serem utilizados com segurança.

• pessoa não advertida: Conceito adotado na NBR 5410 e destinado a


designar as pessoas que não foram informadas ou não possuem
capacidade para interagir com o risco elétrico, e que, portanto, devem
operar equipamentos ou manusear materiais, garantidamente, isentos de
riscos.
Prof. Paulo Nascimento
SENAI SJC (CFP 3.02)
Intervenção da Manutenção: Sinalização
Medidas de Controle do Risco Elétrico – MCRE
(NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade)
10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS
10.6.1.2 (analisando este item)
Alguns termos empregados, para produzir uma melhor análise:
• Continuando... Entende-se, portanto, que operações nas instalações
elétricas que implicam em manobras ou interferências elementares,
simples e corriqueiras, realizadas em sistemas, equipamentos e
dispositivos desenvolvidos para esse fim, projetados, construídos,
instalados e mantidos de forma a serem utilizados com segurança,
podem ser realizados por quaisquer pessoas (trabalhadores, usuários,...)
sem conhecimento ou informações especiais para evitar o risco
característico da eletricidade.
Note-se que a condição está limitada aos circuitos
alimentados por baixa tensão.
Prof. Paulo Nascimento
SENAI SJC (CFP 3.02)
Bibliografia
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-t
rabalho/normas-regulamentadoras

https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-
trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default

https://www.tagout.com.br/

Prof. Paulo Nascimento


SENAI SJC (CFP 3.02)
Fim...

Prof. Paulo Nascimento


SENAI SJC (CFP 3.02)
Glossário
• Equipotencialização
Podemos definir equipotencialização como o conjunto de medidas
que visa minimizar as diferenças de potenciais entre componentes
de instalações elétricas de energia e de sinal (telecomunicações,
rede de dados,etc.), prevenindo acidentes com pessoas e baixando a
níveis aceitáveis os danos tanto nessas instalações quanto nos
equipamentos a elas conectados.

Prof. Paulo Nascimento


SENAI SJC (CFP 3.02)

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