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Caso Prático

Maria celebrou, em 1 de janeiro de 1996, com a empresa Solimpa, Lda, um contrato de


trabalho por tempo indeterminado, para efetuar limpezas numa fabrica de calçado que se
chama Shoes, S.A., de segunda a sexta-feira, das 8h00 até as 17h00, mediante a
retribuição de 580,00€, acrescido de subsidio de alimentação no valor de 3,47€/diários.
Em Outubro de 2004, a Solimpa, Lda. cede Maria a empresa Destlimpa, Lda., que, ao
celebrar contrato nos exatos termos referidos acima, garante, também, os direitos
adquiridos de antiguidade de Maria. O trabalho é para ser prestado na empresa Shoes,
S.A.
Em Maio de 2017, Maria entra de baixa médica psicológica, visto que o encarregado da
Shoes, diariamente a insulta e rebaixa perante todos.
Sucede que, em 13 de Julho de 2017, Maria volta para o seu local de trabalho para prestar
o seu serviço. Aí chegada é chamada ao escritório da Destlimpa, que lhe fazem assinar
um contrato de trabalho por tempo indeterminado onde consta uma clausula que diz: “ o
período de experiencia é de 30 dias, e nesse período de experiencia o empregador pode
resolver o contrato sem direito a pagar qualquer tipo de indemnização ao trabalhador”.
Em 10 de Agosto de 2017, Maria recebe uma carta registada com aviso de receção,
endereçada por Destlimpa, onde consta que os mesmos procedem ao seu despedimento,
invocando a clausula do período experimental.
Caso Prático
Custódio celebra, em 1 de maio de 2012, com a EuroConstruções, um contrato de trabalho
por tempo indeterminado, para desempenhar as funções de trolha, de segunda a sexta-
feira, das 8h00 até as 17h00, mediante a retribuição de 780,00€, acrescido de subsídio de
alimentação no valor de 3,47€/diários.
Sucede que, em Agosto de 2017, o empregador deixa de pagar a retribuição ao Custódio.
Arrastando-se a situação até Novembro de 2017.
Ademais, também não lhe pagou os subsídios de Natal e de ferias nos anos de 2014, 2015,
2016 e 2017.
Custódio apenas gozou 15 dias de férias em 2013, 12 dias em 2014, 8 dias em 2015, 15
dias em 2016 e nenhum em 2017, não lhe tendo sido pago qualquer valor pelas férias não
gozadas.
Caso Prático
Tânia celebrou contrato de trabalho por tempo indeterminado, com Randstaff, em 1 de
Outubro de 2016, para exercer a função de telefonista, mediante a retribuição de 580,00€,
de segunda a sexta, das 9h00 as 18h00, acrescida do subsídio de alimentação no valor de
4,57€.
Em 1 de Maio de 2017, Tânia entra de baixa médica, sem pagamento, com fundamento
pela Segurança Social, que a mesma não tinha, nos últimos 3 meses, descontos superiores
a 12 dias seguidos.
Ademais, Tânia verificou que, em muitos dos recibos de vencimento, o empregador
descontava valores referente a faltas injustificadas, sendo certo que a Tânia sempre
justificou as suas faltas.
Quando foi consultar o seu registo de renumerações na Segurança Social, Tânia repara
que os mesmos não forem devidamente efetuados pelo empregador, e por isso motivo não
recebeu baixa médica.
Caso Prático
Eduarda celebrou, em 1 de Abril de 2010, com a empresa J.Fausto, um contrato por tempo
indeterminado, para prestar a função de contabilista, mediante retribuição de 800,00€, de
segunda a sexta, das 9h00 as 18h00, acrescido do subsidio de Alimentação no valor de
4,57€.
Sucede que, em Maio de 2018, o empregador despede Eduarda, com fundamento na justa
causa, por a mesma ter, alegadamente, proferido palavras difamatórias contra uma colega
de trabalho.
Não foi comunicado a Eduarda nenhum procedimento disciplinar.
Eduarda, no anos todos de trabalho, apenas gozou 10 dias de férias anualmente e nunca
recebeu subsídio de Natal.
Caso Prático
Laura celebrou, em 1 de Abril de 2000, com a empresa IS&SD, sita em Lousada, um
contrato por tempo indeterminado, para prestar a função de gaspeadeira, mediante
retribuição de 580,00€, de segunda a sexta, das 8h00 as 17h00, acrescido do subsidio de
Alimentação no valor de 2,57€.
Em Abril de 2018, Laura recebe uma carat registada com Aviso de receção, endereçada
pelo empregador, que lhe comunica que Laura irá desempenhar as suas funções, a partir
de Maio de 2018, na filial do empregador, sita em Amarante.
Laura respondeu referindo que aceitava a transferência do local de trabalho, sob a
condição de lhe ser pago o valor que vais despender em deslocações.
O empregador não aceitou e despediu de imediato Laura.
A Laura, nos anos todos de trabalho para a IS&SD, apenas gozou, anualmente, 15 dias
de férias, e recebia apenas metade do subsídio de férias.

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