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Caso prático 01: Joao da Silva foi contratado em

05/02/2012 para exercer a função de recepcionista no


hospital, momento em que entregou toda a documentação
necessária, incluindo a dos seus dependentes, sendo
demitido em 30/12/2014. Propôs reclamação trabalhista a
qual foi distribuída perante a 11ª vara do trabalho de
Recife/PE em 10.01.2015 em face da empresa Devo e não
nego ltda, alegando ter sido imotivadamente dispensado
sem receber suas verbas rescisórias. Neste contexto, João
da Silva pleiteou os seguintes direitos trabalhistas: aviso
prévio, férias proporcionais do ano de 2014 acrescidos do
terço constitucional, 13º proporcional de 2015, adicional de
insalubridade atinente a todo o contrato de trabalho, multa
do FGTS, seguro desemprego, salário-família referente ao
filho de 3 anos de idade. Além disso, pleiteou a integração
das comissões ao salário, alegando que o empregador
efetuava o pagamento de maneira camuflada. Por fim,
alegou que o empregador exigia que a limpeza dos
uniformes fosse feita com um produto específico fora do
padrão comum de mercado pagando a quantia do próprio
salário, pleiteando o ressarcimento. A sentença julgou
procedentes os pedidos autorais, com exceção da
integração das comissões ao salário, da ressarcimento pela
limpeza dos uniformes e do salário-família, considerando o
magistrado que o reclamante não comprovou a filiação. As
partes foram intimadas da sentença no dia 01/09/2015 e a
empresa reclamada interpôs recurso ordinário em
06/09/2015 alegando que Joao foi dispensado por justa
causa e não trabalhava em condições insalubres. João foi
notificado do recurso interposto em 28/09/2015 e,
querendo rebater a sentença, procurou você para
apresentar a medida processual cabível.

Caso prático 02 – Chiquinho foi contratado em


05/02/2016 pela TOTAL ENERGIA como técnico de energia

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para operar cabos de alta tensão na rede elétrica, mas
recebia tão somente o salário mensal. Em 10/08/2019 foi
demitido sem justa causa e após ter cumprido o aviso
prévio, recebendo todas as verbas rescisórias. Um ano após
a extinção do contrato, o trabalhador ingressou com
reclamação na 1ª Vara de Salvador/Ba, onde trabalhou,
pleiteando o pagamento do adicional de periculosidade,
bem como férias em dobro referente ao período de
2016/2017 e 2017/2018, já que jamais teve férias, tendo a
sentença julgado procedentes os pedidos. Em sede de
recurso, a reclamada alegou que o adicional não era pago,
tendo em vista que o contato do reclamante com a fiação
elétrica não se dava de forma contínua, mas intermitente e
argumentou que não era devido o pagamento de férias em
dobro no presente caso. Frise-se que o recurso foi
interposto decorridos 15 dias após intimação da sentença e
sem comprovação do recolhimento do preparo. Uma vez
notificado do recurso, Chiquinho procurou você para, na
qualidade de advogado, adotar a medida processual.

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