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Excelentíssimo senhor juiz da décima Vara federal de Juizado especial cível da SJPA

Franciane Mesquita Pereira de Oliveira, já devidamente qualificada nos autos do presente


processo, vem respeitosamente perante vossas excelências, através de sua procuradora que
esta subscreve, com procuração anexa, apresentar

Contrarrazões

Ao recurso inominado interposto pelo instituto nacional de seguro social INSS, pelos seguintes
fundamentos fáticos e jurídicos que ora passa a expor:

Igreja turma recursal

A sentença proferida no juízo de primeiro grau deve ser mantida, pois a matéria foi examinada
em sintonia com as provas constantes dos autos e fundamentada com as normas legais
aplicáveis, inadmitindo, data máxima venha qualquer espécie de modificação, sob pena de
atentar contra o melhor direito.

Dá controversa nova lindo o recurso inominado interposto pela autarquia previdenciária


discute a legitimidade passiva para o pagamento do auxílio maternidade pleiteado no feito,
controvérsia esta que se demonstrará esclarecida pelos argumentos adiantes.

A parte autora foi demitida sem justa causa em virtude do fechamento da empresa. a
funcionária que estava afastada de suas funções desde janeiro de 2019 ,antes do parto, em
que ocorreu o último pagamento de salário.

No dia 22 de março ingressou com uma reclamação junto ao TRT para receber sua rescisão de
contrato de trabalho, em 24/04/2019 aconteceu a audiência de conciliação onde houve
acordo. Na rescisão e no acordo não foi contemplado a licença maternidade devido a
paralisação das atividades da empresa, a empresa Plant engenharia paralisou suas atividades
em 26/03/2019.

Por conseguinte demonstra que na data do parto, 21/02/2019 viva a empregada já se


encontrava afastada de suas funções

Contrarrazões recurso inominado

tempestividade O Presente recurso é tempestivo uma vez que aparte altura tomou ciência do
recurso na data de 11/05/2021

O valor do benefício não foi pago pelo empregador principal em virtude de paralisação das
atividades da empresa conforme documento anexo

responsabilidade final do INSS que deveria ressarcir o empregador pelo pagamento benefício

em virtude do fechamento da empresa não houve o pagamento do benefício a segurada


também não ocorreu o ressarcimento por parte da autarquia a empresa restando como única
prejudicada a ora requerente

note que ainda que houvesse estabilidade da empregada a época da dispensa ocorreu a
demissão em virtude do fechamento da empresa fato este atípico o que ensejou a demanda
do benefício ante o instituto previdenciário

assim após a demissão a empregada demandou judicialmente a empresa para recebimento da


rescisão. houve acordo entre as partes, porém, em virtude da fragilidade financeira
demonstrada pela empresa no momento, o acordo não englobou nenhum valor referente ao
salário maternidade.

Resta comprovada pelo próprio empregador, o que é empregada não recebeu valores acerca
do benefício, este é o motivo para o requerimento junto ao órgão previdenciário. Logo, não há
o que se falar em pagamento em duplicidade ou enriquecimento sem causa, ou ainda em dano
ao erário público.

O regime geral de previdência social deve protegê-la pois sua responsabilidade de pagamento
é subsidiária frente a do empregador, o qual não houve compensação frente à previdência
quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de pagamento e demais
rendimentos. Nova Lima neste sentido, constata se existente o prejuízo a autora, pois não
recebeu o pagamento do empregador e nem da previdência social.

Forçoso ressaltar a legitimidade do INSS para tal demanda visto que a parte autora já esgotou
todas as tentativas judiciais e extrajudiciais frente a cobrança do empregador, restando a
responsabilidade subsidiária à previdência social.

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