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Contrarrazões
Ao recurso inominado interposto pelo instituto nacional de seguro social INSS, pelos seguintes
fundamentos fáticos e jurídicos que ora passa a expor:
A sentença proferida no juízo de primeiro grau deve ser mantida, pois a matéria foi examinada
em sintonia com as provas constantes dos autos e fundamentada com as normas legais
aplicáveis, inadmitindo, data máxima venha qualquer espécie de modificação, sob pena de
atentar contra o melhor direito.
A parte autora foi demitida sem justa causa em virtude do fechamento da empresa. a
funcionária que estava afastada de suas funções desde janeiro de 2019 ,antes do parto, em
que ocorreu o último pagamento de salário.
No dia 22 de março ingressou com uma reclamação junto ao TRT para receber sua rescisão de
contrato de trabalho, em 24/04/2019 aconteceu a audiência de conciliação onde houve
acordo. Na rescisão e no acordo não foi contemplado a licença maternidade devido a
paralisação das atividades da empresa, a empresa Plant engenharia paralisou suas atividades
em 26/03/2019.
tempestividade O Presente recurso é tempestivo uma vez que aparte altura tomou ciência do
recurso na data de 11/05/2021
O valor do benefício não foi pago pelo empregador principal em virtude de paralisação das
atividades da empresa conforme documento anexo
responsabilidade final do INSS que deveria ressarcir o empregador pelo pagamento benefício
note que ainda que houvesse estabilidade da empregada a época da dispensa ocorreu a
demissão em virtude do fechamento da empresa fato este atípico o que ensejou a demanda
do benefício ante o instituto previdenciário
Resta comprovada pelo próprio empregador, o que é empregada não recebeu valores acerca
do benefício, este é o motivo para o requerimento junto ao órgão previdenciário. Logo, não há
o que se falar em pagamento em duplicidade ou enriquecimento sem causa, ou ainda em dano
ao erário público.
O regime geral de previdência social deve protegê-la pois sua responsabilidade de pagamento
é subsidiária frente a do empregador, o qual não houve compensação frente à previdência
quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de pagamento e demais
rendimentos. Nova Lima neste sentido, constata se existente o prejuízo a autora, pois não
recebeu o pagamento do empregador e nem da previdência social.
Forçoso ressaltar a legitimidade do INSS para tal demanda visto que a parte autora já esgotou
todas as tentativas judiciais e extrajudiciais frente a cobrança do empregador, restando a
responsabilidade subsidiária à previdência social.