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EXMO(A). SR(A). JUIZ(A) FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL

PREVIDENCIÁRIO DE xxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxx, parte já cadastrada eletronicamente, vem com o

devido respeito e lisura perante Vossa Excelência, por meio de seus procuradores,
propor

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONVERSÃO DE AUXÍLIO DOENÇA EM

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

(INSS), pelos seguintes fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:

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1 - FATOS

A parte autora requereu, junto à Autarquia Previdenciária, a conversão de

seu benefício de auxilio doença em aposentadoria por invalidez, o que foi indeferido,
conforme documentação em anexo. Alega que possui moléstia permanentemente
incapacitante para as suas atividades laborais.

Dados do Benefício

Número do benefício: XXXXXXXXXX

Data de início: 16/12/2009

Data prevista para cessação: 21/06/2010

DADOS SOBRE A ENFERMIDADE

Doença/enfermidade: Câncer de Mama (CID10 C50).

Não possui condições de desempenhar atividades

Limitações decorrentes da doença:
laborativas.

2 - FUNDAMENTOS

A parte Autora preenche todos os requisitos que autorizam a concessão do

benefício de aposentadoria por invalidez, porquanto não possui mais condições de
exercer seu labor e não vislumbra cura para a sua moléstia, pois possui total e
permanente incapacidade.

Relevante também é a análise da majoração de 25% sobre o valor do

benefício, arrolada no anexo I do Regulamento da Previdência Social (decreto nº
3.048/99), o que será claramente constatado pela perícia médica judicial.

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O interesse processual da presente demanda se sustenta em três pilares. O

primeiro pelo fato de não existir razão para submeter a parte a perícias periódicas em
curto espaço temporal, sofrendo da incerteza de ver a sua única fonte de renda
ameaçada, haja vista a incapacidade permanente. O segundo pelo prejuízo financeiro de
9% na mensalidade do benefício, pois o cálculo da RMI do benefício de auxílio doença
utiliza como coeficiente 91% do salário-de-benefício, enquanto a aposentadoria por
invalidez contempla 100%. O terceiro pilar reside exatamente na possibilidade latente
de deferimento da majoração de 25% na aposentadoria por invalidez, conforme na
discorrido anteriormente.

Por outro lado, os requisitos carência e qualidade de segurado restam

incontroversos, tendo em vista o deferimento administrativo do benefício (docs. em
anexo).

A pretensão principal da Autora vem amparada nos art. 42 da Lei n.

8.213/91.

3 – PEDIDO E REQUERIMENTO

ISSO POSTO, requer:

1) A concessão do benefício da assistência judiciária gratuita, por ser

a Autora pobre na acepção legal do termo;

2) O recebimento e o deferimento da petição inicial;

3) A citação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, para

que, querendo, apresente contestação;

4) A produção de todos os meios de prova, em especial documental

e pericial;

5) O julgamento da demanda com TOTAL PROCEDÊNCIA,

condenando o INSS a:

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a. converter o benefício de Auxílio Doença em Aposentadoria por

Invalidez, bem como conceder sua majoração de 25%, a partir da data da efetiva
constatação da total e permanente incapacidade;

b. Pagar as parcelas vencidas e vincendas, monetariamente

corrigidas desde o respectivo vencimento e acrescidas de juros legais e moratórios,
incidentes até a data do efetivo pagamento;

c. Em caso de recurso, ao pagamento de custas e honorários

advocatícios, eis que cabíveis em segundo grau de jurisdição, com fulcro no art. 55 da
lei 9.099/95 c/c art. 1º da Lei 10.259/01.

Nestes Termos;

Pede Deferimento.

Dá à causa o valor1 de R$ 6.120,00.

Local e data.

ADVOGADO OAB/SP

1
Valor da causa = 12 parcelas vincendas (R$ 6.120,00)

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