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Poder Judiciário

Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região

Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo


0017433-44.2020.5.16.0002

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 18/12/2020


Valor da causa: R$ 10.678,35

Partes:
AUTOR:
ADVOGADO:
ADVOGADO:
RÉU: ESTRELA RODRIGUES COMERCIO E PRESTACAO DE SERVICOS LTDA
ADVOGADO:
DOUTO JUÍZO DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE SÃO
LUÍS – MA

Reclamação nº. 0017433-44.2020.5.16.0002

ESTRELA COMERCIO E PRESTAÇÃO DE


SERVIÇOS, pessoa jurídica de direito privado já qualificada na inicial,
através de seu Advogado signatário, vem com o costumeiro acato e
respeito à presença de Vossa Excelência, face à Reclamação Trabalhista
em epígrafe contra si proposta por XXXXXXXXXXXXXXXXX, já qualificado
nos autos, apresentar CONTESTAÇÃO através das razões a seguir
aduzidas.

a) Do Restabelecimento da Verdade.

1. Alega o Reclamante que desde o início do contrato informou que


sofria de gastrite tendo por isso tentado justificar suas repetidas faltas.

2. Não é verdade. A propósito, onde consta no processo algum exame,


laudo ou receita médica anterior ao contrato ou durante este, que
comprove que o Reclamante é portador da enfermidade??

3. Note-se que nada juntou o Reclamante, e neste caso, não há que


se falar que aplicar-se-á a inversão do ônus da prova, visto que é prova
que somente o Reclamante pode produzir, não tendo como a Reclamada
se imiscuir neste ponto.

4. A mensagem de whatsApp juntada pelo reclamante foi referente à


ultima falta, cuja, faltou por três dias seguidos, e ainda que tenha
comunicado que faltaria, não prescinde de que este apresente o
atestado médico.

-
5. Ou seja, o simples fato de ter comunicado que não estava sentindo-
se bem, não quer dizer que não deve comprovar com o respectivo
atestado.

6. Portanto, falta com a verdade o Reclamante, não tendo comunicado


a suposta enfermidade e sequer comprovando que a possui realmente. 2

7. A verdade é que após apenas dois meses de labor o Reclamante


mudou completamente sua forma de agir e trabalhar, tratando mal os
clientes, os outros mecânicos e a gerencia da Reclamada.

8. Por diversas vezes o Reclamante citou que iria pedir sua demissão,
mas quando era solicitado que assinasse a carta de demissão, voltava
atrás.

b) Das Faltas Injustificadas Reiteradas. Das Advertências. Da


Não Ocorrência do bis in idem.

9. Como se pode ver, o Reclamante passou a falta reiteradamente sem


qualquer justificativa, cuja justificativa não dava nem para sua família,
como se pode depreender nas conversas de whatsApp que eram trocadas
entre a empresa e o Reclamante.

10. Com efeito, para sua própria família, o Reclamante chegou a “ficar
sumido” por até dois dias, sem dar qualquer informação de seu paradeiro,
vejamos as mensagens:

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Fone/fax: (98) 3245-1000 - 988117183
11. Como visto, as faltas do Reclamante não eram por motivo de saúde,
já que até seus familiares não sabiam de seu paradeiro.

12. A propósito, bastava que o Reclamante apresentasse um


simples atestado médico ou sequer um receituário médico para que
a Reclamada acreditasse no que alegava, mas nunca o fez . 3

13. Nas ultimas faltas, a Reclamada perguntou ao Reclamante qual


remédio tomava para a sua gastrite, e este sequer soube dizer o nome
de um remédio que eventualmente usasse para sanar sua enfermidade.

14. Dessa forma, não agiu erroneamente nem arbitrariamente a


Reclamada no momento das advertências.

15. Neste caso, foram três advertências:

i. Dia 17 junho (doc. 03) – reclamante faltou e disse apenas


que nada tinha a dizer;
ii. Dia 03 de julho (doc. 04) – reclamante faltou novamente não
apresentando nenhuma justificativa;
iii. Dia 10 de outubro (doc. 05) – reclamante faltou por 03 (três)
dias, pela primeira vez, alegando dor no estômago.

16. A terceira advertência dada ao Reclamante, este no dia 07 de


outubro alegou que precisava ir ao médico pois estava sentindo dor no
estômago, conforme mensagem de WhatsApp juntada por este proprio.
No dia 08 e 09 de outubro, também não compareceu no serviço.

17. O Reclamante somente compareceu no dia 10 de outubro na


empresa, e quando solicitado o atestado médico, este disse apenas que
não o tinha, pois não tinha ido ao médico.

18. Perguntado qual remédio havia tomado para as dores, respondeu


que não sabia.

19. Note Excelência, que as faltas foram em outubro 2020, época que
não havia mais lockdown e não havia mais restrições de tráfego
obedecidas as normas de distanciamento e uso de máscara apenas, nada
impedindo que o Reclamante fosse ao médico.

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Assinado eletronicamente por: MARCELO VERISSIMO DA SILVA - 10/02/2021 17:54:56 - e2ed445


https://pje.trt16.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21021017513003500000013648555
Número do processo: 0017433-44.2020.5.16.0002
Número do documento: 21021017513003500000013648555
20. Por não ter apresentado atestado que justificasse as faltas
reiteradas, a Reclamada efetivou mais uma advertência, cuja o
Reclamante recusou-se a assinar, sendo esta assinada por testemunhas
instrumentais que o viram recusando-se a aceitar a advertência.

21. Mesmo com a recusa, a Reclamada ainda não o havia demitido, 4


tendo determinado que o mesmo executasse um serviço em uma
motocicleta que estava pendente, tendo neste momento, o Reclamante
se indignado e recusado a executar o serviço determinado , tendo se
recolhido aos fundos da loja.

22. Ato contínuo, e ante a clara recusa de cumprir as ordens de serviço


da Empregadora e a evidente insubordinação deste, a Reclamada lhe
aplicou imediatamente a pena de demissão por justa causa, em
consonância com a jurisprudência pátria:

JUSTA CAUSA. IMEDIATIDADE. A dispensa por justa


causa exige imediatidade entre o momento em que o
empregador toma conhecimento da falta cometida pelo
empregado e o momento em que aplica a punição, sob pena
de se reconhecer a ocorrência de perdão tácito.

(TRT-1 - RO: 00015891820125010078 RJ, Relator: Dalva


Amelia de Oliveira, Data de Julgamento: 02/09/2014,
Oitava Turma, Data de Publicação: 25/09/2014)

23. O Reclamante também se recusou a assinar a demissão por justa


causa, tendo dito algumas palavras ásperas e saído da loja, não mais
retornando.

24. Dessa forma, não há perdão tácito e nem bis in idem porque
duas foram as infrações: as faltas injustificadas que geraram a terceira
advertência e o ato de insubordinação pela recusa do Reclamante em
cumprir com seu labor.

25. Da mesma maneira, não assiste razão ao Reclamante ao dizer


que as outras vezes que este faltou, a Reclamada dispensou o
atestado médico, posto que prova em documentos assinados pelo
próprio reclamante, que toda vez que faltou sem justificativa foi
devidamente advertido (doc. 03 a 05)!

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Assinado eletronicamente por: MARCELO VERISSIMO DA SILVA - 10/02/2021 17:54:56 - e2ed445


https://pje.trt16.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21021017513003500000013648555
Número do processo: 0017433-44.2020.5.16.0002
Número do documento: 21021017513003500000013648555
26. Corroborou ainda para a justa causa, o fato de no momento em que
Reclamante se retirou da loja, o outro mecânico e a balconista
confessaram à Gerente da Reclamada que o Reclamante teria, antes das
citadas faltas, colocado uma peça em uma motocicleta de um cliente, de
forma errada, para dar prejuízo para a reclamada.
5
27. No caso teria sido um disco de freio, cujo cliente realmente voltou
à loja para trocar a peça, às expensas da Reclamada, porém, sabe-se que
referida peça, com problema pode causar acidentes fatais trazendo
prejuízos humanos e econômicos irreparáveis, não sendo possível a
permanência do Reclamante no labor da Reclamada em hipótese alguma.

28. Pelo que se requer a manutenção da justa causa aplicada.

c) Das Verbas Rescisórias

29. A Reclamada pagou as verbas rescisórias na forma e no tempo


devidos ao Reclamante, que compareceu a esta para recebe-la conforme
doc. 08, que se trata do cheque entregue ao Reclamante e o Recibo do
referido cheque.

30. Como se trata de demissão por justa causa, não faz jus o
Reclamante a aviso prévio, multa do FGTS, guias do seguro desemprego,
mas tão somente ao saldo de salário, 13º e férias proporcionais, e o
depósito do FGTS do mês da rescisão, estes, todos pagos
tempestivamente.

31. De se ressaltar que o Reclamante possuía um débito com a


Reclamada no valor de R$ 359,50 representado por uma Nota
Promissória assinada por este (doc. n. 09), relativo a peças que o
Reclamante pegava na loja para descontar no final do mês, tendo tal valor
sido debitado na rescisão.

32. Pelo que improcede o pedido do Reclamante para pagamento de


tais verbas.

d) Do Dano Moral. Da Litigância de má-fé.

33. Requer o Reclamante condenação da Reclamada em Danos Morais,


alegando que foi sumariamente demitido por justa causa, sem que desse
motivos, o que o constrangeu e envergonhou.

-
34. O Douto Judiciário Trabalhista não pode ficar atrelado a pedidos
que visam tão somente propiciar ao empregado desidioso ou contumaz
em práticas ruins no ambiente de serviço, um enriquecimento ilícito.

35. Com efeito, notadamente o Reclamante falta com a verdade em


seu petitório, primeiro alegando que a Reclamada sabia de sua 6
“enfermidade” e que perdoou tacitamente todas as vezes que faltou,
quando a Reclamada prova que todas as vezes que este faltou sem
justificativa aplicou a este a devida advertência para que o mesmo
corrigisse sua atitude.

36. Douto(a) Magistrado(a), a cada falta injustificada do Reclamante os


prejuízos são enormes à Reclamada, pois essa se compromete a fazer
os serviços de seus clientes em determinado prazo, com a falta do
Reclamante, esta tem que se valer de contratar mecânicos freelances para
executar o serviço ou levar em outra oficina, pagando o preço, para não
atrasar com o cliente e sofrer processo por parte deste cliente.

37. Não se pode permitir que o funcionário desidioso, máxime no caso


em testilha, cujo Reclamante mesmo alegando enfermidade, sequer
sabia o nome de um remédio para “seu mal”, venha a ser beneficiado
com demissão sem justa causa ou mesmo dano moral, simplesmente por
alegar, falsamente, em sua petição inicial, danos a si.

38. Tal atitude não deve passar despercebida pelos Doutos


Magistrados trabalhistas, que devem de pronto refutar tais “aventuras”,
indeferindo tais pedidos liminarmente, evitando-se que se banalize o
instituto do dano moral, através de funcionários que fazem tais pedidos
por motivos manifestamente improcedentes, como no caso em testilha.

39. A Jurisprudência é pacífica, in verbis:

1DANO MORAL – TRANSTORNOS DISSABORES, CONTRARIEDADE,


ABORRECIMENTOS NO AMBIENTE DE TRABALHO – Meros dissabores,
transtornos, contrariedades, aborrecimentos no ambiente de trabalho
não acarretam o abalo moral de modo a constituírem titulo
indenizatório. Imprescindível que a situação seja intensa e duradoura,
de modo a conferir-lhe danosidade suficiente para gerar a indenização
pretendida. O dano moral se caracteriza por elementos objetivos,
que devem ser demonstrados, não por meras considerações

1
TRT 9ª R. Proc. 02536-2005-661-09-00-2 (19522-2006), 4ª T. Rel. Juiz Arnor Lima Neto. DJPR
04.07.2006.

-
subjetivas da parte que se declara atingida. Recurso a que se
nega provimento.

40. Fato que leva a Reclamada a rechaçar o pedido de dano moral


formulado pelo Reclamante, e em contraponto, requerer a condenação
do mesmo nas penas inerentes à litigância de má-fé . 7

41. O Poder Judiciário deve ficar sempre atento e não ficar na


passividade, como um mero espectador diante das tentativas de usar o
processo judicial como objeto de manobra e enriquecimento ilícito de
pessoas que tentam praticar injustiças. Trata-se de poder-dever que têm
o Judiciário, para manter os princípios e postulados da Justiça, de só dar
aquilo a quem tem direito.

42. O reclamante em apenas seis meses de trabalho demonstrou


desinteresse e insubordinação, faltando reiteradamente sem qualquer
justificativa e não dando azo às advertências recebidas.

43. O comportamento do Reclamante é de incrível má-fé. A litigância


de má-fé é conduta incentivada por comportamento aético alterando
intencionalmente a verdade dos fatos, e tendo a malícia como elemento
essencial.

44. Vejamos:

i. Mentira: O reclamante diz que a Reclamada sabia de seu


problema de saúde;
Verdade: somente na terceira advertência o Reclamante
“alegou” que sentia dores no estômago, sem contudo apresentar
laudo médico ou qualquer atestado ou mesmo uma receita
médica.

ii. Mentira: o Reclamante diz todas as vezes que faltou a


reclamada não exigiu atestado e “perdoou” suas faltas.
Verdade: o Reclamante sempre foi advertido em cada falta sem
justificativa comprovado em documento assinado pelo próprio
reclamante.

45. Ora, como visto acima, reconhecidamente o Reclamante alterou a


verdade dos fatos (CPC, artigo 80, inciso II) e tenta utilizar-se do processo

-
para conseguir objeto ilegal (CPC, artigo 80, inciso III – dano moral),
devendo pois, na forma do artigo 81 da Lei Adjetiva Civil, ser condenado
a indenizar a Reclamada pelos prejuízos que esta sofreu, notadamente os
gastos com a produção de defesa, acrescidos de honorários advocatícios.

46. Sendo o processo de índole, eminentemente dialética, assinalou o 8


Ministro ALFREDO BUZAIT - é reprovável que as partes se sigam dele,
faltando ao dever da verdade, agindo com deslealdade e empregando
artifícios fraudulentos, porque tal conduta não compadece com a dignidade
de um instrumento que o Estado põe à disposição dos contendores para a
atuação do direito e a realização da Justiça.

47. Em conformidade com as diretrizes assim enunciadas, determina


o artigo 18, indicado subsidiariamente ao processo:

“O litigante de má-fé indenizará a parte contrária o que


sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as
despesas que efetuou”

48. Pelo ora exposto, requer a Reclamada a aplicação dos dispositivos


acima mencionados e a improcedência total do pedido de danos
morais.

e) Da Multa do Art. 477 e 467 CLT

49. Como visto nos documentos juntados, a Reclamada pagou


tempestivamente as verbas rescisórias em mãos do próprio Reclamante,
não incidindo a multa do art. 477 CLT.

50. Da mesma maneira, a Reclamada contesta pedido por pedido do


Reclamante, não havendo a incidência do art. 467 consolidado.

51. Pelo que requer a improcedência de tais pedidos.

f) Da compensação e abatimento.

52. Na indesejável hipótese de condenação – o que se faz apenas pelo


senso de argumentar – e a fim de evitar o bis in idem que culminaria com

-
o enriquecimento sem causa por parte do Reclamante, requer-se ao
Douto Magistrado que se digne a compensar as verbas na forma do
disposto no art. 767 da CLT e Sumulas 18 e 48 do TST.

53. Ademais, as verbas rescisórias estão consignadas no processo


próprio, cf. já relatado. 9

g) Dos descontos fiscais e previdenciários.

54. Ad cautelam, requer a Reclamada que em havendo a impensada


condenação no pagamento de qualquer valor pleiteado na inicial, que
sejam considerados os respectivos descontos fiscais (lei 8.541/1992, art.
46) e também os previdenciários conforme disposto na Lei 8.212/1991,
art. 43, cujos descontos devem necessariamente fazer-se expressos na
eventual sentença, conforme CLT art. 832, §3º.

h) Dos juros e correções monetárias.

55. No caso de improvável condenação em alguma verba pleiteada na


inicial, o pedido do Reclamante em juros e correções monetárias deve ser
cercado de cautela, posto que os acessórios e os juros seguem a sorte do
pleito principal, sendo improcedentes. Porém, no improvável caso de se
decidir pela procedência, deverão ser computados a partir da liquidação
da sentença, eis que antes disso não se poderia saber o quantum devido.

i) Das Provas.

56. Protesta a Reclamada por todos os meios de provas em direito


admitidos, e em especial, o testemunho do Reclamante, sob pena de
confissão quanto à matéria de fato (art. 844 c/c Sumula 74 TST), perícia
técnica, inquirição de testemunhas e juntada de novos documentos (CPC
397).

j) Dos Cálculos Apresentados Pelo Reclamante.

57. Acostou o Reclamante à exordial uma planilha de “cálculos” com


os supostos valores que diz ter direito.

58. No entanto, tais cálculos não merecem qualquer guarida, fato que
leva a Reclamada a expressamente impugná-los. A uma porque foram
realizados de forma unitária e aleatória. A duas porque foram utilizados

-
verbas e valores totalmente alienígenas e irreais, sem a participação da
Reclamante.

59. Ante o exposto que se figura sóbrio e real, requer de imediato a


desconsideração, por cautela, de todos os valores aduzidos pelo
Reclamante em sua peça inicial , pois tais quantias só podem ser 10
validadas após a audiência em que a Reclamada provará serem
indevidas, ou por volta da liquidação de sentença, através de cálculo
realizado na forma novel uniformizada pelo TST (Sistema Único de
Cálculos Trabalhistas).

II- CONCLUSÃO

60. Diante de todo o exposto e certo do alto grau de comprometimento


com a verdade e a justiça que dominam este Douto Juízo, que nada
deixará escapar da análise criteriosa dos fatos aduzidos, requer a
Reclamada que essa Vara do Trabalho receba a presente Defesa escrita e
a junte aos autos, prosseguindo-se nos ulteriores feitos de direito, e no
mérito julgar totalmente IMPROCEDENTES todos os pedidos
formulados na reclamatória, por ser esta uma medida de DIREITO e
também de JUSTIÇA, bem como a condenação do mesmo à litigância de
má-fé.

61. Considerando eventual sucumbência, ainda que recíproca,


inclusive como aduz o CPC e Resolução 59 TST, Requer ainda a
condenação do Reclamante em pagar as custas e honorários devidos.

Espera merecer deferimento

São Luís (MA), 10 de fevereiro de 2021.

Marcelo Veríssimo da Silva


OAB/MA 8.099

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