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JUSTIÇA DO TRABALHO
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
27ª Vara do Trabalho de São Paulo
ATSum 1000975-73.2022.5.02.0027
RECLAMANTE: MICHELY DAYJANNE GUEDES DA SILVA VIEIRA
RECLAMADO: KO RESTAURANTE LTDA
ATA DE AUDIÊNCIA
INCONCILIADOS
Assinado eletronicamente por: MARCO ANTONIO DOS SANTOS - Juntado em: 17/10/2022 12:04:12 - 5624f99
demitida por justa causa sob a alegação de roubo e falsa assinatura, que o roubo diz
respeito a alegação de que dois funcionários que teriam recebido pagamentos por
fora não teriam recebido, mas os recibos estavam assinados pelos mesmos, que os
funcionários eram Francisco Rodolfo e outro não se recorda sequer o prenome, que
a a legação de falsa assinatura é no recibo salarial; que a depoente também era
responsável pelo pagamento de benefícios e fiscalização dos cartões de ponto, que
os pagamentos de salários de empregados registrados eram em depósito bancário e
os sem registros erma em dinheiro, que havia ainda o pagamento em dinheiro de
parte do salário dos empregados registrados , exemplo: o salário era de R$ 4.000,00
depositava-se R$ 3.000,00 e pagava-se R$ 1.000,00, que realmente houve o
pagamento em duplicidade dos salários de Francisco e José, que isso ocorreu em 02
meses, que tal situação ocorreu porque os mesmo trabalhavam sem registro há 08
meses e depois foram registrados, mas como não se retirou da lista de não
registrados receberam 02 vezes, que era a depoente que tinha a incumbência de
retirar da lista de não registrados, que a reclamada propôs à depoente o valor de R$
350,00 inicial a título de vale combustível; que a própria depoente fez a mudança
para reclamada R$ 100,00 nos últimos 02 meses; que fez isso para economizar o
caixa da reclamada, pois estavam um valor acumulado no cartão de R$ 527,00; que
foi demitida em 21/07/2022, que fazia contato direto com a operadora de benefício
de vale combustível, que reconhece a mensagem por whatsapp sendo sua e datada
de 22/07/2022, ou seja, 01 dia após a demissão por justa causa (ID.e933ddb). Nada
mais.
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(A) patrono(a) do(a) reclamante requer seja a reclamada considerada
confessa quanto aos fatos que em depoimento afirmou desconhecer. O
requerimento será apreciado quando da prolação da sentença.
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além dos dois já mencionados; que com relação ao vale combustível foi verificado
que no primeiro mês a reclamante recebeu R$100,00 depois R$350,00 e nos último
mês R$100,00; que melhor esclarecendo no primeiro mês há uma solicitação da
reclamante para que fosse creditado em seu cartão o valor de R$100,00, que não há
solicitação para R$350,00 pois a reclamante fazia compra no site diretamente e tal
valor caia no cartão individual da reclamante; que o valor contratado inicialmente
para vale combustível foi de R$100,00; que a depoente não teve contato com a
reclamante; que não tem conhecimento se o motorista José Afonso era quem levava
o pagamento em dinheiro e recibo para ser assinado; que a modalidade pagamento
da reclamada é transferência bancária. Nada mais.
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1ª TESTEMUNHA DO(A) RECLAMANTE: Bianca dos Santos Albefaro,
residente e domiciliado(a) na Estrada da Baronesa, 45, Jardim Ângela, Cep: 04941-
175, nascido(a) aos 30/09/2003, R.G nº 50.923.300-4-SSP/SP, CPF nº 493270178-03.
Razões finais orais pela reclamante nos seguintes termos (11h43): "
Resta impugnado as alegações da reclamada tendo em vista que a mesma, ter feito
uma auditoria sem nem sequer juntar documentos que comprovem as alegadas
irregularidades tanto de duplicidade de pagamentos de dois funcionários, nem
tampouco juntam documentos que comprovem que a mesma precebia valores
indevidos de vale combustível imperioso destacar que a própria testemunha da
reclamada o Sr. Francisco Rodolfo confessou que trabalhou sem registro e que
recebia valores em dinheiro, sendo que afirmou ainda que os pagamentos foram
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feitos por pessoas da loja em que trabalhava. Ademais, a testemunha da reclamante,
a qual trabalhava conjuntamente com a reclamante comprovou como se dava o
trâmite com relação a pagamentos e assinaturas de recibos. Veja Excelência que a
reclamada aplicou justa causa, sem trazer aos autos qualquer documento que valide
a sua tese defensiva. Não se pode olvidar que ao aplicar a justa causa em um
funcionário esta deve ser cabalmente justificada e comprovada, o que não se
vislumbrou no presente caso. "
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https://pje.trt2.jus.br/pjekz/validacao/22101712040500800000276003619?instancia=1
Número do processo: 1000975-73.2022.5.02.0027
Número do documento: 22101712040500800000276003619