Você está na página 1de 16

Faculdade Integrado de Campo Mourão – PR

Estágio Simulado de Prática de Processo Civil I

ATIVIDADE Nº 04- CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO

ACADÊMICO (A): RODRIGO ALVES DE OLIVEIRA

PROFESSORA: Natália Rodrigues da Silva

Critérios para Avaliação da peça:

ITENS AVALIADOS PERCENTUAL ATRIBUÍDO CRÉDITO ATRIBUÍDO AO


ALUNO

Conteúdo Jurídico 30%

Correção Gramatical 20%

Técnica/Estilo 30%
Forense/Clareza das ideias

Participação sala de aula 20%

Total dos Créditos 100%

________________________

Visto do Professor
Faculdade Integrado de Campo Mourão – PR

Estágio Simulado de Prática de Processo Civil I

ATIVIDADE Nº 04- CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO

ACADÊMICO (A): RODRIGO ALVES DE OLIVEIRA

PROFESSORA: Natália Rodrigues da Silva

Critérios para Avaliação da peça:

ITENS AVALIADOS PERCENTUAL ATRIBUÍDO CRÉDITO ATRIBUÍDO AO


ALUNO

Conteúdo Jurídico 30%

Correção Gramatical 20%

Técnica/Estilo 30%
Forense/Clareza das ideias

Participação sala de aula 20%

Total dos Créditos 100%

________________________

Visto do Professor
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DAS VARAS CÍVEIS
DA COMARCA DE CAMPO MOURÃO-PR

Autos nº (ooo4) – Procedimento Ordinário

JOÃO DA SILVA, brasileiro, mecânico, com C.I.RG.


nº. 35254600, inscrito no CPF. nº. 08810202030, filho de Maria Rosa e
João Altino, residente e domiciliado na Rua Floriano Peixoto, Centro, nº.
110, Campo Mourão, Paraná, por seu por seu Procurador Judicial, ao final
firmado, com endereço profissional na Rua Romão Martins e com endereço
eletrônico rodrigo.alves.de.olivera@hotmail.com, vem, respeitosamente,
perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 335 do Código de Processo
Civil apresentar:

CONTESTAÇÃO
Nos autos da Ação (0004) que lhe move BETA
comunicações telefônicas S.A, já qualificada nos autos em epígrafe, pelos
argumentos fáticos e jurídicos que passa a expor.

1- PRELIMINARMENTE: ASSISTÊNCIA
JUDICIÁRIA GRATUITA
O requerido não possuí condições para arcar com às
custas do processo, conforme declaração em anexo, por ser pobre, na
acepção jurídica do termo, conforme artigos 98 e 99, do CPC.
2 – RESUMO DA INICIAL

O requerido, juntamente com sua cônjuge, dirigiram-se


à instituição bancária, com a finalidade de simular um financiamento do
programa minha casa minha vida, o qual facilitaria que realizassem o sonho
da casa própria, sabendo como o procedimento funciona, o requerido
chegou à instituição munido por todos os documentos necessários para
ingressar com o processo administrativo do financiamento, para a liberação
da quantia de 120.000,00 (cento e vinte mil) reais.

Ocorre que quando tentou efetivar o cadastro, teve a


notícia de que seu nome estaria negativo no SPC (sistema de proteção de
crédito), e por tal motivo, não se fez possível à liberação do crédito.

Inconformado com sua negativação, a qual não possuía


motivo, procurou informar-se de onde tal bloqueio surgiu, assim, dirigiu-se
ao órgão SPC, e lá descobriu que seu nome estava negativado por conta de
uma dívida no valor de 3,000.00 (três mil) reais, com a empresa BETA
serviços de telefonia S.A.

Após tomar ciência, o requerido entrou em contato


com a referida empresa, mas nada conseguiu resolver.

Frente a isso, foi obrigado a ingressar com uma Ação


Declaratória de Inexistência de Débito, solicitando a exclusão imediata do
seu nome do SPC.

Tal ação foi julgada totalmente procedente, frente à


revelia da empresa, e o processo transitou em julgado.

Para sua surpresa, 04 meses após o transito em julgado


da ação, chegou em sua residência uma Ação de Cobrança no valor de
50.000,00 (cinquenta mil) reais. Ação proposta pela empresa BETA
serviços de telefonia S.A.
2.1 – FATOS
O requerido buscando realizar o sonho da casa própria
dirigiu-se com sua esposa até determinada agência bancaria para simular
um financiamento.
Ocorre que quando chegou no local, não foi possível a
realização de tal simulação, frente a negativação do seu nome, no sistema
do SPC.
Sabido é, que o requerido sempre foi pessoa de boa
índole, trabalhador e simples, cumprindo com seus deveres, e tal
negativação lhe surpreendeu.
Tal fato lhe fez buscar informações sobre o
acontecimento, e motivado por tal dúvida, dirigiu-se até tal instituto, e
chegando lá, foi informado que a empresa requerente havia o negativado
pela quantia de 3.000,00 (três mil) reais.
Ciente de que não possuía nenhum vinculado com a
referida empresa, ingressou com Ação de Declaração de Inexistência de
Débito, a qual foi julgada totalmente procedente, e transitou em julgado.
Mas alguns meses adiante, chegou em sua residência
Ação de Cobrança no valor de 50.000,00 (cinquenta mil) reais, pleiteada
pela empresa.

3 – PRELIMINAR DE MÉRITO (COISA


JULGADA, ART. 337, DO CPC)

Como se evidencia no presente caso, já houve sentença


transitado em julgado, mostrando a inexistência do vínculo entre o
requerido e a referida empresa.
Ocorre que mesmo com tal comprovação, de
inexistência de vínculo entre ambos, a empresa ingressou novamente contra
o requerido, pleiteando pagamento de débito.

Tendo em vista que já houve resolução da lide com


julgamento de mérito, requer preliminarmente que Vossa Excelência julgue
extinta a presente ação, sem resolução de mérito nos termos do art. 485,
inciso V.
Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:
V - Reconhecer a existência de perempção, de litispendência
ou de coisa julgada;
Sabido é, que qualquer ação com as mesmas partes, e
mesmo pedido, que já tenha transitado em julgado, não poderá ser pleiteada
novamente, caso contrário ofenderá a coisa julgada.

4 – MÉRITO
Conhecido, que o requerido jamais contratou quaisquer
serviços da referida empresa, muito menos pactuo alguma modalidade
contratual com a mesma.
Observa-se, primeiramente que o requerido foi
negativado na Cidade do Rio de Janeiro, outro fato incontroverso
apresentado pela empresa, pois o demandado nunca esteve em tal cidade.
Noutro ponto, vê-se que os documentos juntados pela
empresa são totalmente ilegítimos, não condizem com a realidade de fato, e
é certo, que tanto a foto do documento juntado, como também à assinatura
do contrato são divergentes da do requerido.
Sendo assim, não restam dúvidas de quem assinou o
contrato com a requerente, foi terceira pessoa.
Os contratos no ordenamento jurídico seguem diversos
requisitos para que possuam validade e eficácia, assim cito entendimento
jurisprudencial:
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXIGIBILIDADE DA COBRANÇA C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. PARTE AUTORA RECONHECE NA
PEÇA INICIAL A CELEBRAÇÃO DO CONTRATO DE
RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDA. CONTRATO FAZ LEI
ENTRE AS PARTES. AUTONOMIA DA VONTADE.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. lega
(TJPR - 2ª Turma Recursal - 0009856-48.2014.8.16.0075/0 -
Cornélio Procópio - Rel.: Camila Henning Salmoria - -
J.17.08.2015)(TJ-PR-RI:000985648201481600750PR0009856-
48.2014.8.16.0075/0(Acórdão), Relator: Camila Henning
Salmoria, Data de Julgamento: 17/08/2015, 2ª Turma Recursal,
Data de Publicação: 28/08/2015).
Com referência aos contratos em geral, o Código Civil
Brasileiro também traz disposição em referência a função social do
contrato:
Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e
nos limites da função social do contrato.

Em razão à tais seguimentos, as partes possuem a


liberdade na criação do contrato, ou seja, possuem a prerrogativa de
contratar ou não contratar, de escolher o contraente e de fixar o conteúdo
do contrato, mas sempre limitados a ordem pública.
Por fim vale ressaltar, que a doutrina segue a mesma
marcha batida dos dispositivos supratranscritos:

“O contrato é um acordo de vontades para o fim de


adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos. Clóvis
Bevilaqua (1934, p. 245”.
Por todo exposto acima, frente a falsificação esdrúxula
dos documentos juntados pela requerente, os quais são INVÁLIDOS, fica
clarividente que não existe qualquer vínculo entre a empresa requerente e o
requerido.

5 – RECONVENÇÃO (CPC, ART. 343)


5.1 PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE
URGÊNCIA PARA RETIRAR NOME DO SPC
O nome do impetrante foi indevidamente inscrito no
SPC, conforme veremos adiante.
As verossimilhanças das informações prestadas pelo
requerente estão claras, pois, todas as informações trazidas pela empresa
não condizem com a realidade de fato, ainda, os documentos pessoais do
solicitante estão visivelmente alterados, não o requerente à pessoa que
assinou o contrato.
Se não pactuo o contrato, a dívida devida pelo
inadimplemento deste contrato não pode recair em desfavor do
peticionário.
Assim, a demora da retirada do nome do requerente do
SPC trará danos de ordem moral, sujando a imagem do impetrante,
causando a este injusta inidoneidade moral e financeira.
Desta forma, cito julgado:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO LEGAL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. INCLUSÃO INDEVIDA EM CADASTRO
DE INADIMPLENTES. PAGAMENTO REALIZADO
ANTES DO VENCIMENTO. RETIRADA DO NOME DO
DEVEDOR DO SPC. INOCORRÊNCIA DE LESÃO
GRAVE E DE DIFÍCIL REPARAÇÃO À EMPRESA.
MULTA DIÁRIA EM CASO DE DESCUMPRIMENTO.
POSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. 1. Comprovada
a inclusão indevida em cadastro de inadimplentes, ante o
pagamento da fatura anteriormente ao seu vencimento,
descabida a manutenção do nome do cliente nos órgãos de
restrição creditícia. 2. É possível e razoável a fixação de multa
diária, no valor de R$500,00 (quinhentos reais), em caso de
descumprimento da determinação judicial de retirada do
nome do devedor dos órgãos de restrição ao crédito. 3. Não
se vislumbra a ocorrência de lesão grave e de difícil reparação à
empresa que for determinada a retirar o nome de seu cliente do
SPC, pois não perderá o direito de cobrança de eventual crédito
em seu favor.(TJ-PE - AGV: 194314 PE 01943144, Relator:
Francisco Eduardo Goncalves Sertorio Canto, Data de
Julgamento: 05/11/2009, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação:
111).
Pelo exposto, requer a tutela provisória de urgência,
para a retirada do nome do requerente do SPC, pois este não possui
qualquer vínculo com a empresa e determinando que caso não seja excluído
tal cadastro imediatamente, haverá fixação de multa diária por este Juízo.

5.2 DANO MORAL PELA INCLUSÃO


INDEVIDA DO NOME NO SPC
Em razão de todas as informações prestadas, não
restam dúvidas sobre o dano moral sofrido pelo requerente, uma vez que a
empresa manteve o nome do requerente inscrito no SPC, ou seja,
negativado, mesmo sem o impetrante ter contrato e firmado qualquer
contrato com a mesma.

Ainda sobre o dano moral, deve ser observado o


quantum indenizatório para a estipulação do mesmo, já que à empresa que
efetuou o cadastro do solicitando no SPC possuí condições financeiras
muito superiores às do ofendido.

Ademais, importantíssimo esclarecer que o quantum


sempre deve ser aplicado com observação a evitar o lucro fácil, noutro
ponto, não pode ser fixado em valor ínfimo, ou seja, pouco expressivo,
devendo ser justo tanto para quem paga, quanto para quem recebe, para que
alcance seu real objetivo.

Tendo isso, a constituição federal traz em seu art. 5º a


seguinte redação:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de


qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao
agravo, além da indenização por dano material, moral ou à
imagem; 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo
dano material ou moral decorrente de sua violação;   

A jurisprudência segue o mesmo vórtex:

“ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. MORTE DE


DETENTO. DANOS MORAIS. CONDENAÇÃO. REVISÃO DE
VALOR. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. A fixação dos
valores referentes a danos morais cabe às instâncias ordinárias,
uma vez que resulta de apreciação de critérios da razoabilidade
e da proporcionalidade do valor fixado, compatível com a
extensão do dano causado, razão pela qual insuscetível de
revisão em recurso especial, a teor da Súmula 7 do Superior
Tribunal de Justiça. Agravo regimental improvido.(STJ - AgRg
no AREsp: 511313 SC 2014/0099553-3, Relator: Ministro
HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 10/06/2014, T2 -
SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 24/06/2014)”.

O doutrinador Carlos Roberto Gonçalves entende


que:

“Dano moral é o que atinge o ofendido como pessoa, não


lesando seu patrimônio. É lesão de bem que integra os direitos
da personalidade, como a honra, a dignidade, intimidade, a
imagem, o bom nome, etc., como se infere dos art. 1º, III, e 5º,
V e X, da Constituição Federal, e que acarreta ao lesado dor,
sofrimento, tristeza, vexame e humilhação” (GONCALVES,
2009, p.359)”.

No mesmo sentido trago entendimento da doutrinadora


MARIA HELENA:

"A reparação do dano moral é, em regra, pecuniária, ante a


impossibilidade do exercício do jus vindicatae, visto que ele
ofenderia os princípios da coexistência e da paz social. A
reparação em dinheiro viria neutralizar os sentimentos
negativos de mágoa, dor, tristeza, angustia, pela superveniência
de sensações positivas, de alegria, satisfação, pois possibilitaria
ao ofendido algum prazer, que, em certa medida, poderia
atenuar seu sofrimento.Ter-se-ia, então, uma reparação do
dano moral pela compensação da dor com a alegria. O dinheiro
seria tão-somente um lenitivo que facilitaria a aquisição de tudo
aquilo que possa concorrer para trazer ao lesado uma
compensação por seus sofrimentos, Maria Helena Diniz, Curso
de Direito Civil Brasileiro, 7º Volume, ed. Saraiva, p. 75”.

Em razão de o impetrante ficar negativado mesmo sem


ter qualquer vínculo com a empresa, fica clarividente a injusta inidoneidade
moral e financeira causa à ele, uma vez que seu nome estava bloqueado no
momento em que foi realizar determinado financiamento, fato que faz
ultrapassar o mero dissabor do cotidiano. Neste eito, deve ser observado a
proporcionalidade e a razoabilidade do dano moral, no qual o mesmo
deverá ser fixado em valor não inferior a R$ 7, 000.00 (sete mil) reais.

5.3 PERDA DE UMA CHANCE


O requerente sempre foi pessoa justa, sempre
cumprindo com todos os seus deveres legais, ocorre que quando foi buscar
aprovação para o financiamento de sua casa própria, que era um de seus
sonhos, deparou-se com a situação do seu nome inscrito no SPC, o que
impossibilitou o financiamento, e assim a realização do seu sonho.
Neste entendimento, a jurisprudência entende que:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. RECEBIMENTO
COM AGRAVO REGIMENTAL. RESPONSABILIDADE
CIVIL. DANOS MORAIS. CONDUTA OMISSIVA E
CULPOSA DO ADVOGADO. TEORIA DA PERDA DE
UMA CHANCE. RAZOABILIDADE DO VALOR
ARBITRADO. DECISÃO MANTIDA. 1. Responsabilidade
civil do advogado, diante de conduta omissiva e culposa, pela
impetração de mandado de segurança fora do prazo e sem
instrui-lo com os documentos necessários, frustrando a
possibilidade da cliente, aprovada em concurso público, de ser
nomeada ao cargo pretendido. Aplicação da teoria da "perda
de uma chance". 2. Valor da indenização por danos morais
decorrentes da perda de uma chance que atende aos
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, tendo
em vista os objetivos da reparação civil. Inviável o reexame em
recurso especial. 3. Embargos de declaração recebidos como
agravo regimental, a que se nega provimento.(STJ - EDcl no
REsp: 1321606 MS 2011/0237328-0, Relator: Ministro
ANTONIO CARLOS FERREIRA, Data de Julgamento:
23/04/2013, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe
08/05/2013).

A doutrina posiciona-se de igual forma:


A perda de uma chance, só será indenizável se houver a
probabilidade de sucesso superior a cinqüenta por cento, de
onde se conclui que nem todos os casos de perda de uma
chance serão indenizáveis. CAVALIERI FILHO,
Sérgio. Programa de Responsabilidade Civil. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2008. pág. 75. 
Importantíssimo ressaltar, que o requerente possuía
chances sérias e reais de conseguir tal financiamento, pois era pessoa de
grande idoneidade, e ainda não possuía o nome sujo frente ao SPC, frente a
todas as informações expostas, vê-se que o financiamento para a obtenção
da casa própria apenas não ocorreu por evento causado pela empresa.
Desta forma, com relação a perca de uma chance, este
Juízo deverá fixar indenização não inferior à R$ 7, 000.00 (sete mil) reais.

6 – PEDIDO
Pelo exposto, requer :
a) Os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita por
ser o Requerido pobre na acepção jurídica e não ter condições de arcar com
as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo seu e de sua
família.
b) A extinção da presente Ação sem julgamento do
mérito tendo em vista o julgamento da Ação nos autos número (0004),
incidindo assim os efeitos da Coisa Julgada material.
c) Não atendendo ao pedido anterior, o que se admite
por amor ao debate, que seja julgado totalmente improcedente os pedidos
do Autor, determinando consequentemente o não pagamento da quantia
pleiteada na inicial.
d) A condenação da autora ao pagamento de custas e
honorários advocatícios, assim como demais ônus da sucumbência;
e) Em razão da reconvenção, cujas razões foram
lançadas acima requer a concessão dos benefícios da tutela antecipada
acima requerida para a imediata exclusão do nome do Requerido do S.P.C
(Serviço de Proteção de Crédito).
e.1) Ainda em sede de Reconvenção, requer após o
trâmite processual, a confirmação da tutela antecipada acima requerida para
tornar definitiva a exclusão do nome do Requerido do Serviço de Proteção
ao Crédito.
e.2) A condenação do Requerente ao pagamento de R$
7,000.00 (sete mil) reais a título de danos morais.
e.3)A condenação do Requerente ao pagamento de R$
7,000.00 (sete mil) reais referente à perda de uma chance.
f) Requer-se, outrossim, a condenação do autor
reconvindo nas custas e honorários (CPC, art. 85, § 1º).
Dá-se à presente reconvenção, nos termos do art. 292
do Código de Processo Civil, o valor de R$ 14,000.00 (quatorze mil) reais.
7 – Provas
Requer provar o alegado por todos os meios de prova
em direito admitidos.
Termos em que, pede deferimento.

Campo Mourão, 23 de setembro de 2016.


_____________________

RODRIGO ALVES DE OLIVEIRA

OAB. Nº 33380

PROCURAÇÃO “AD JUDICIA”

OUTORGANTE: JOÃO DA SILVA, brasileiro, casado, mecânico de


carros, filho de Maria Rosa e João Altino, inscrito no CPF. nº.
08810202030, RG. 35254600 SSP/PR, residente e domiciliado na Rua
Floriano Peixoto, Centro, nº. 110, Campo Mourão, Paraná.
OUTORGADO: RODRIGO ALVES DE OLIVEIRA, brasileiro,
solteiro, advogado, inscrito na OAB sob o nº 33380, com escritório em
Campo Mourão, na Rua Romão Martins, nº 1000, Centro, CEP: 000000-00,
onde receberá notificações, intimações e outros expedientes judiciais.

PODERES: por este instrumento particular de procuração, constituo meus


bastantes procuradores os outorgados, concedendo-lhes os poderes da
cláusula ad judicia et extra, para o foro em geral, e especialmente para
interpor: CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO, podendo, portanto,
promover quaisquer medidas judiciais ou administrativas, em qualquer
instância, assinar termo, substabelecer com ou sem reserva de poderes, e
praticar ainda, todos e quaisquer atos necessários e convenientes ao bom e
fiel desempenho deste mandato.
PODERES ESPECÍFICOS: A presente procuração outorga aos
Advogados acima descritos, os poderes para receber citação, confessar,
reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao
direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar
compromisso, pedir a justiça gratuita e assinar declaração de
hipossuficiência econômica. (Em conformidade com a norma do art.
105 do NCPC15)

Os poderes específicos acima outorgados poderão ser substabelecidos.

Campo Mourão, 23 de setembro de 2016.

________________________________________
OUTORGANTE.

DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA

Eu, JOÃO DA SILVA, brasileiro, casado, mecânico


de carros, filho de Maria Rosa e João Altino, inscrito no CPF. nº.
08810202030, RG. 35254600 SSP/PR, residente e domiciliado na Rua
Floriano Peixoto, Centro, nº. 110, Campo Mourão, Paraná, DECLARO,
para todos os fins de direito e sob as penas da lei, que não tenho condições
de arcar com as despesas inerentes ao presente processo, sem prejuízo do
meu sustento e de minha família, necessitando, portanto, da Gratuidade da
Justiça, nos termos do art. 98 e seguintes da Lei 13.105/2015 (Código de
Processo Civil). Requeiro, ainda, que o benefício abranja a todos os atos do
processo.

 
Campo Mourão, 23 de setembro de 2016.

_____________________________________________

Assinatura do Outorgante

Você também pode gostar