Você está na página 1de 215

CLAUDINEI RUBIM

Formação Profissional:
Bombeiro desde 2000

Formação Acadêmica:
Fisioterapeuta
Técnico em Eletrônica
Conselheiro Prevenção ao uso
indevido de drogas
CARLOS HENRIQUE BARBOSA

Formação Profissional:

• Bombeiro desde 1991

• Socorrista Auto-Vias desde 2005


Grupo organizado de pessoas voluntárias ou
não, treinadas e capacitadas para atuar na
prevenção, abandono de área, combate a um
PRINCÍPIO DE INCÊNDIO e prestação de primeiros
socorros, dentro de uma área preestabelecida.
Proteger a vida e o patrimônio, bem

como reduzir as conseqüências iniciais do

sinistro, e dos danos ao patrimônio e ao

meio ambiente.
•Permanecer e trabalhar na edificação;

•Possuir boas condições físicas e de saúde;

•Ter conhecimento das instalações;


•Avaliação dos riscos existentes;
•Inspeção geral dos equipamentos de
combate e incêndio;

•Inspeção de rotas de fuga;


•Orientação a população fixa e flutuante;
•Prática de exercícios simulados.
Ações de Emergência:
•Identificação da situação;
•Alarme/abandono de área;
•Corte de energia;
•Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;
•Primeiros socorros;
•Combate ao princípio de incêndio.
Teoria do Fogo

•O que é Fogo:
O fogo é uma reação química das mais
elementares, chamada combustão ou
queima que produz luz, calor, chamas e
fumaça.
Elementos essenciais ao fogo

• Combustível;
• Comburente (oxigênio);
• Calor;

• Reação em Cadeia.
É toda substância capaz de queimar e alimentar a
combustão.

•A) Combustíveis Sólidos:


•B) Combustíveis Líquidos:
•C) Combustíveis Gasosos:
É o elemento que possibilita vida às
chamas e intensifica a combustão.
Calor é uma forma de energia que eleva
a temperatura, da início e mantém as
chamas.
A reação em cadeia torna a queima
auto-sustentável.
•Ponto de Fulgor

•Ponto de Combustão

•Ponto de Ignição
•O calor é continuamente transferido de
corpos com temperatura mais elevada para
aqueles com temperatura mais baixa,
buscando equilíbrio térmico.
•Condução:

É a transmissão de calor de molécula

para molécula, quando há contato entre os

corpos.
•É a transmissão de calor por
massas de ar aquecido, sempre

na ascendente.
•É transmissão de calor por
ondas caloríficas que se deslocam

em todas as direções.
As combustões podem ser classificadas conforme
sua velocidade:

•Completa,
•Incompleta,
•Espontânea e
•Explosão.
•É aquela em que a
queima produz calor e
chamas e se processa
em ambiente rico em
oxigênio de 16% a
21%.
• É aquela em que a
queima produz calor e
pouca ou nenhuma chama
mas com fumaça, e se
processa em ambiente
pobre em oxigênio de 13%
a 16%.
•É o que ocorre quando do
armazenamento de certos
vegetais que, pela ação de
bactérias, fermentam. A
fermentação produz calor e
libera gases que podem
incendiar.
•É a queima de gases
ou partículas sólidas em
altíssima velocidade
com liberação de
energia e deslocamento
de ar.
CLASSE “A”:

•Combustíveis sólidos
que queimam em
superfície, profundidade
e

•Deixa resíduos:
CLASSE “B”:

•Combustíveis Líquidos e
Gases – queimam em superfície,

•não deixam cinzas,


•não queimam em
profundidade.
CLASSE “C”:

•Equipamentos
Energizados – que
oferecem riscos ao seu
operador.
CLASSE “D”:
•Materiais Pirofóricos – envolvendo metais
combustíveis pirofóricos (magnésio, selênio,
antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado,
zinco, titânio, sódio, zircônio).

•É caracterizado pela queima em altas


temperaturas e

•por reagir com agentes extintores,


principalmente os que contém água.
CLASSE “E”:

•Materiais Radioativos – a
queima de materiais radioativos:
Césio, cobalto, urânio.

•Essa classe de incêndio é


perigosa, necessitando de
isolamento a grande distância.
•Métodos de extinção do fogo:
Os métodos de extinção do fogo
baseiam-se na eliminação de um dos
elementos essenciais que provocam o fogo.
É a remoção e dispersão de fumaça, gases
e vapores quentes de locais confinados,
proporcionando a troca de produtos da
combustão por ar fresco, facilitando a ação
dos brigadistas no ambiente sinistrado.
•Falta de oxigênio;
•Temperaturas elevadas;
•Fumaça;
•Gases tóxicos.
•Ventilação Natural Horizontal
•Vertical
•Atingir o local em menor tempo possível;
•Localizar focos de incêndio;
•Aplicar agentes extintores adequados;
•Resgatar vitimas;
•Minimizar danos causados pelo fogo, pela água e produtos da
combustão;

•Retirada do calor e produtos tóxicos;


Cuidados a serem tomados ao fazer uma ventilação.
São produtos que agem no abafamento,
resfriamento ou ambos para extinção de um
fogo.
•Extintor de água

•Extintor de pó químico seco

•Extintor de gás carbônico

•Extintor de composto Pó ABC

•Extintor de Espuma Mecânica


Extintor de água:

• Pressurizado.

• Pressão injetada.
Capacidade 10 litros

Unidade extintora 10 litros

Aplicação incêndio Classe “A”

Alcance médio do jato 7 a 10

metros

Tempo de descarga 60

segundos

Funcionamento: a pressão interna


expele a água quando o gatilho é
acionado.
•Extintor de pó químico seco:

• Pressurizado.

• Pressão injetada.
Capacidade 1, 2, 4, 6, 8 e 12 kg

Unidade extintora 4 kg

Aplicação incêndios classes “B” e “C”.

Alcance médio do jato 5 metros

Tempo de descarga 15 segundos

para extintor de 4kg,

25 segundos

para extintor de 12 Kg

Funcionamento: O pó sob pressão é


expelido quando o gatilho é acionado.
Capacidade 20 kg a 100 kg

Aplicação Incêndios classes “B” e “C”.

Tempo de descarga, para 20 kg

120 segundos

Funcionamento: Junto ao corpo do

extintor há um cilindro de gás comprimido

que, ao ser aberto, pressuriza-o, expelindo

o pó quando acionado o gatilho.


•Extintor de gás carbônico

•Saída de Gás Carbônico com alta pressão

•Resfriamento da instantâneo do difusor


Capacidade 4 e 6 kg

Unidade extintora 6 Kg

Aplicação incêndios classes “B” e “C”.

Alcance do jato 2,5 metros

Tempo de descarga 25 segundos

Funcionamento: O gás é armazenado

sob pressão e liberado quando acionado

o gatilho.

Cuidados: Segurar pelo punho do

difusor, quando da operação.


•Extintor de
espuma:
• Quimica
Capacidade 9 litros (mistura de água e LGE)

Unidade extintora 9 litros

Aplicação incêndio Classe “A” e "B“

Alcance médio do jato 5 metros

Tempo de descarga 60 segundos

Funcionamento: A mistura de água e LGE já está sob

pressão, sendo expelida quando acionado o gatilho; ao

passar pelo esguicho lançador, ocorrem o arrastamento

do ar atmosférico e o batimento, formando a espuma.


Forma correta de apagar o fogo
Como empregar os extintores
 
AGENTES EXTINTORES
 

Classe de Água Espuma


Mecânica
Pó Químico Gás Carbônico
(CO2)
Pó Químico
ABC
Incêndio
Sólidos - A SIM SIM
SIM
Bom
excelente excelente NÃO NÃO

Líquidos - B NÃO
O líquido SIM SIM SIM SIM
incentiva o excelente excelente Bom excelente
fogo

Elétricos - C NÃO
Condutor de
NÃO
Condutor de
SIM
Bom
SIM
excelente
SIM
excelente
eletricidade eletricidad
e

Pirofóricos NÃO NÃO SIM


Bom
SIM
Pouco
SIM
Bom
-D Reage Reage água eficiente
•Reservatórios:
São tanques, caixas (subterrâneas ou
aéreas), fossos, etc., que utilizamos para guardar
uma quantidade de água exclusiva para o uso em
caso de incêndio.
•Bombas de Recalque:
São equipamentos
destinados a enviar a água a
pontos distantes ou elevados,
fornecer pressão necessária
nos equipamentos.
•Tubulações:
As tubulações são
metálicas e servem para
distribuir a água.
Hidrantes:

•São terminais das tubulações, que permitem


a captação da água através de mangueira e
controladas por registros. Os hidrantes podem
ser de parede ou de coluna.
•Mangueiras:
São dutos flexíveis dobráveis, fabricados com
fibras naturais. As mangueiras são utilizadas para
conduzir água até o ponto de incêndio.
•Cuidados especiais devem
ser tomados com as
mangueiras, evitando-se
arrastá-las no piso, bater
suas conexões, contatos com
agentes agressivos(ácidos ou
álcalis), etc.
•Conexões:
São peças confeccionadas em latão, montadas
por meio de empatação às extremidades das
mangueiras, e que servem para acoplá-las aos
hidrantes e mangueiras. As conexões não podem ser
jogadas no chão, sofrer impactos ou quaisquer danos.
Esguichos:
São equipamentos destinados a dar forma e direção ao
jato d’água. São diversos tipos, porém são comuns os
esguichos:

•Agulheta(jato pleno);
•Regulável simples.
Esguichos de combate a incêndio
Chaves de Mangueira:

Auxiliam no acoplamento

entre mangueiras ou

equipamentos com

conexões.
•Ataque direto:
•O mais eficiente uso de água em
incêndio em queima livre
•Aplicar água em cima do fogo
•Grande segredo: Quebrar a água
•Jatos intermitentes
•Abertura de esguicho 30°
•Ataque indireto:
•Este método o brigadista faz a
estabilização do ambiente
•Faz-se a vaporização da água sem entrar no
ambiente

•Fase para aplicação: Queima livre insuportável


•Grande geração de vapor: 1 litro de água =
1700 litros de vapor

•Temperatura superior a 100°C


•Ataque Combinado
•Quando se depara com
um incêndio que está
confinado, sem risco de
explosão, mas com super
aquecimento do ambiente.
•Consiste em aproveitar o calor existente nas
paredes, teto e chão para produzir vapor afim
de ajudar na extinção

•Circular o esguicho com abertura 30° a 60°


•Resfriamento e abafamento
•É a saída do pessoal da empresa em
caso de emergência, de forma ordenada

sem pânico ou risco.


•Situação de Emergência:
Incêndio, Inundação, Risco de Explosão,
Vazamento de Produtos Químicos,
Desabamento, Treinamento.
•Ao ouvir o alarme, inicia-se a retirada;
•Desligar as máquinas;
•Obedecer a sinalização;
•Não retirar objetos;
•Nunca retirar as roupas;
•Sair sempre o mais próximo;
•Se houver escada, descer sempre pelo lado direito;
•Atender orientação dos componentes da brigada;
•Sair sempre com calma e procurar levar tranqüilidade ao
próximo;
•Deixar sempre as portas fechadas;
•Dirigir-se ao Ponto de Encontro preestabelecido e não sair.
PLACAS DE EMERGÊNCIA
Sinalização de rotas de fuga
• Saia imediatamente.
Muitas pessoas
morrem por não
acreditar que o
incêndio pode se
alastrar rapidamente.
• Se você ficar preso
em meio a fumaça,
respire pelo nariz e
procure rastejar, pois junto
ao chão o ar permanece
respirável mais tempo.
•Use escadas, nunca
o elevador. Um incêndio
pode determinar um
corte de energia e você
cairá numa armadilha.
•Feche todas as portas que for
deixando para trás.

•Procure abrir janelas, calor e


fumaça deve sair por cima e você

poderá respirar por baixo.


•Toque porta com a mão. Se
estiver quente não abra. Se
estiver fria, abra vagarosamente
e fique atrás da porta. Se sentir
calor ou pressão vindo através da
fechadura, mantenha-a fechada.
•Não combata
incêndio a menos que
você saiba manusear o
equipamento de
combate ao fogo com
eficiência.
•Não salte do prédio.
Muitas pessoas morrem,
sem imaginar que o
socorro pode chegar em
minutos.
•Se houver pânico na
saída principal, mantenha-
se afastado da multidão.
Procure outra saída, uma
vez que tenha conseguido
escapar.
•Manter setas de sinalização;

•Cuidado com a fiação das máquinas;

•Cuidado no manuseio de produtos inflamáveis perto


de chamas;

•Cabelos presos em forma de “coque”;


•Sapatos fechados;

•Jalecos abotoados;

•Não uso de brincos e pulseiras em máquinas rotativas;

•Corredores livres;

•Manter a área dos extintores e hidrantes desobstruídas;

•Não correr nas dependências da empresa.


GLP – Gás Liquefeito de
Petróleo (gás de cozinha)
•Inflamável;
•Atóxico, age no SNC como um calmante, induzindo à uma
PCR e Inodoro;
•Mais denso que o ar.

O que fazer em caso de vazamento?


•Evitar ignição;
•Conter vazamentos e colocar fora do domicílio
•Arejar o local
114
CUIDADOS COM GLP
•O que fazer, e o que não fazer:

•Não colocar nada em cima do botijão,


•Não sabão ou fita na rosca da válvula,
•Não use chaves para apertar a válvula,
•Respeite os prazos de validade dos equipamentos
•Verifique se há vazamentos e se necessário troque o anel de vedação.
115
CINEMÁTICA DO TRAUMA
•Definição:
•Todo atendimento realizado a uma
vítima de acidente e/ou enfermidade de
forma rápida, eficiente, porém sem
agravar o estado da vítima.
Importante:

•Manter a vítima viva (sinais vitais) até a


chegada do socorro;

•Evitar causar o chamado 2° trauma, isto é, não


ocasionar outras lesões ou agravar as já
existentes.
•Mantenha a calma;

•Afaste os curiosos;

•Quando aproximar-se, tenha certeza de que


está protegido (evitar ser nova vítima);
•Chame o socorro;
•Evite movimentos desnecessários da vítima,
para não causar maiores e/ou novas lesões;

•Utilize luvas descartáveis (EPI);


•E sempre saiba o que fazer.
•A avaliação pode ser primária e secundária.
•É através dela que vamos identificar as
condições da vítima e poder eliminar ou
minimizar os fatores causadores de riscos para
a vida.
Verificar consciência da
vítima;
•Verificar
respiração;

•VER,
•OUVIR E
•SENTIR
•Verificar
Circulação
Parada Cárdio Respiratória
PCR

•É a cessação dos batimentos cardíacos e


da respiração.
Sinais de uma PCR

•Inconsciência;
•Ausência de movimentos respiratórios;
•Ausência de pulso;
•Palidez, presença de cianose de extremidades;
Reanimação Cárdio Pulmonar
RCP

•É a realização de procedimentos, com


finalidade de restabelecer a circulação e
oxigenação cerebral e dos demais órgãos,
através de massagem cardíaca e de
respiração.
Objetivos da RCP

•Evitar a morte;
•Restabelecer circulação e oxigenação;
•Atendimento imediato da vítima,
reduzindo as chances de lesões cerebrais por
falta de circulação e oxigenação cerebral.
Atendimento
•Posicionar a vítima em decúbito dorsal em superfície
dura;
•Liberar vias aéreas;
•Fazer respiração artificial;
•Localizar o processo xifóide com dedo indicador da mão;
•Colocar dois dedos da outra mão logo acima do
indicador;
•Após, posicionar a palma da mão no osso esterno;
•Posicionar a outra mão sobre a primeira cruzando os
dedos.
Seqüência a ser executada

•Adulto - 2 ventilações e 30 massagens, cerca de 100


durante um minuto.

•Criança – 2 ventilações e 30 massagens, cerca de 100


durante um minuto.

•Bebê - 2 ventilações e 30 massagens, cerca de 120


durante um minuto.

•Tanto com um ou dois socorristas.


Quando parar o RCP

•O paciente apresentar retorno de pulso e


respiração;

•O paciente for deixado a uma equipe


mais avançada e com pessoal apto.
Deve ser suspeitada no seguintes casos:
•Adultos que estavam se alimentando e subitamente
param de respirar (sinal universal de engasgamento).

•Crianças que estavam se alimentando ou brincando com


pequeno objeto e subitamente perdem a consciência e param
de respirar.

•Qualquer paciente em PCR, em que a ventilação boca-a-


boca não produza a elevação do tórax.

•Impossibilidade de respirar, tossir e falar de ocorrência


súbita.
• Vítima consciente deve:

• Posicionar-se por trás do paciente;

• Posicionar uma mão com “punho cerrado”, sobre o umbigo do paciente,


posteriormente colocar a outra mão sobre a primeira, abraçando a vítima;

• Pressionar o abdome do paciente puxando-o para si e para cima, movimentos


vigorosos;

• Repetir a manobra até desengasgar, se a vítima ficar inconsciente, deitá-la e


continuar;

• Caso ocorra a PCR, inicie a RCP.


O.V.A.C.E.
O.V.A.C.E. - gestante ou obesos

Observar que nos casos de vítimas obesas ou gestantes no


último trimestre, a compressão deverá ser realizada no esterno na
mesma posição em que se realiza a compressão torácica da RCP.
Manobras com vítimas
inconscientes
•É ruptura de vasos sanguíneos com
extravasamento de sangue.
•A hemorragia pode ser:
•Interna, ocorre dentro de uma cavidade.
•Externa, o sangue flui par fora do corpo.

•As hemorragias dividem-se:


•Arterial;
•Venosa;
•Capilar.
Exponha o local da ferida

Verificar o tipo de ferimento e material a ser


utilizado no controle de sangramento.
1ª Técnica: Compressão Direta

Verificar o tipo de ferimento e material a ser


utilizado no controle de sangramento
1ª Técnica: Compressão Direta
•Tamponamento ou compressão local.
NÃO REMOVER COMPRESSAS SATURADAS
DE SANGUE

APLIQUE OUTRA CAMADA SOBRE O LOCAL


2ª Técnica: COMPRESSÃO ARTERIAL

COMPRIMIR A ARTÉRIA QUE IRRIGA O LOCAL DA LESÃO


2ª Técnica: COMPRESSÃO ARTERIAL

•Compressão arterial.
3ª Técnica: ELEVAÇÃO DA ÁREA AFETADA

INDICADA APENAS PARA HEMORRAGIA EM


MEMBRO SUPERIOR
TORNIQUETE

MEDIDA EXTREMA PARA CONTROLAR HEMORRAGIAS –


em casos excepcionais ( SITUAÇÃO DE DESASTRE) –
Amputação de extremidades.
Torniquete, em último caso –

Ex. amputação da mão.


COMPLICAÇÕES NO USO DO TORNIQUETE
•lesão de nervos e artérias;
•ausência de circulação sanguínea
na área abaixo da lesão;
•formação de coágulos sanguíneos
e substâncias da degeneração
celular abaixo do local de
aplicação.

•NÃO DEVE SER REMOVIDO


Hemorragia Interna
•Tratar possível estado de choque
Fraturas

•É a ruptura total ou parcial de osso.

•Fratura fechada: não há rompimento da


pele, ficando o osso no interior do corpo.
•Fratura exposta: há rompimento da pele,
hemorragia e risco de infecção.
•Dor Local:
•Incapacidade funcional
•Deformação ou inchaço local
•Crepitação óssea
•Mobilidade anornal
•Imobilizar mediante o emprego de talas e outros
objetos possíveis.

•Imobilizar articulação acima e abaixo da fratura.


•Observar perfusão,pulso e sensibilidade.
•Tranqüilizar o acidentado, transporte-o para o
hospital.
•Não tente realinhar a fratura.
•Estancar hemorragia.
•Não tentar recolocar o osso para o interior da
ferida, imobilizar na posição que estiver.
•Prevenir contaminação.
•Imobilizar com tala um articulação acima e
abaixo da fratura.
•Checar perfusão, pulso e sensibilidade.
•Transportar a vítima para o hospital.
•São lesões provocadas pela
movimentação de uma articulação além dos

seus limites (capacidade) fisiológicos.


•São lesões que se caracterizam pela
perda de congruência articular.

•Essa situação pode ser traduzida como


"um osso que sai do seu encaixe normal".
QUEIMADURAS
Queimaduras

•É uma lesão produzida na pele por


agentes térmicos, químicos, irradiação,
biológicos e outros.

•Pode ser classificada em graus de acordo


com a profundidade.
178
•Os riscos internos podem ser
controlados por cada pessoa que
atue no meio ambiente .

179
EPI

180
Tomadas sem proteção
e “gambiarras”

181
182
183
184
185
186
Primeiro Grau

• Atinge a epiderme.
Caracteriza-se por dor
local e vermelhidão
da área atingida.
Segundo Grau

• Atinge toda a
epiderme e parte da
derme (forma bolhas).

• Dor;
• Vermelhidão;
• Bolhas.
Terceiro Grau
• Atinge toda a
epiderme, a derme e
outros tecidos mais
profundos, podendo
chegar até os ossos.
Surge a cor preta,
devido a carbonização
dos tecidos.
FOGO NAS VESTES

• Não permita que a


vítima corra, pois
irá aumentar as
chamas.
ABAFAMENTO
Queimadura 3º grau – Face
Tratamento para Queimaduras
•Retirar parte da roupa que esteja em volta da área
queimada.
•Não retirar roupa que esteja grudada na pele.
•Retirar anéis, pulseira e adornos.
•As queimaduras de 1º grau, banhar com água em
temperatura ambiente para amenizar a dor.
•Não perfurar as bolhas.
•Cobrir a queimadura com plástico umidificado e
limpo.
•Transportar vítima para o hospital.
Vítima de
explosão
ambiental por
fogo em gás de
cozinha
Queimaduras em acidente
doméstico
QUEIMADURA POR ÁLCOOL

Tentativa de suicídio
provocada por álcool
líquido.
QUEIMADURAS PELO
FRIO
LESÃO LOCALIZADA

• Formação de
bolhas.
CONSEQUENCIAS DA LESÃO

• Evolução da lesão
para necrose
tecidual local.
TRATAMENTO INDICADO

• Separar os dedos com


compressa de gaze
seca;

• Promover o aquecimento
passivo envolvendo a
lesão com gaze e
atadura.
O que nunca fazer!

•Esfregar a área atingida;


•Efetuar aquecimento ativo da região afetada;
•Irrigar a área afetada;
•Passar quaisquer substâncias não local da
lesão.
Queimaduras com limão
2 DIAS DEPOIS
5 DIAS DEPOIS
13 DIAS DEPOIS
Epistaxe
1.  Posicione a vítima
sentada com a cabeça
levemente inclinada para a
frente.
2. Comprima a narina
sangrante por cerca de 5
minutos.
3.   Utilize compressas
umidificadas com água
gelada sobre a face para
auxiliar no controle do
sangramento
Síncope
Síncope

•Ocorre por diversos fatores, sendo os


mais comuns:

•Hipotensão
•Hipoglicemia
•Problemas neurológicos, entre outros.
Síncope: O que fazer?

•1º Evitar se possível a queda ao solo


•2º Verificar respiração e batimentos
•3º Colher histórico de diabetes, hipotensão ou
neurológico da vítima

•4º Elevar os membros inferiores para retorno de


sanguíneo

•5º Monitorar a vítima até atendimento médico


Convulsão
Convulsão

•Ocorre por motivos adversos, sendo uma reação


normal do corpo em situações de:

•Hipertermia - Febre
•Uso de substancias quimicas - Drogas
•Problemas clinicos - Infecção grave
•Problemas neurológicos - Epilepsia
Convulsão - Sintomas

•Sensação de incomodo no corpo da vítima


•Enrijecimento das articulações
•Perda do controle funcional de toda a musculatura
•Cialorréia – excesso de saliva
•Trepidação arrítmica do corpo – como se tomasse
um choque.
Convulsão – O que fazer?

•1º Se possível, evite que a vítima caia ao solo


•2º colher informação sobre possível motivo da convulsão
•3º Segure a cabeça da vítima para que a mesma não
debata no chão, se autolesionando

•4º Nunca coloque nada na boca da vítima – Ex. puxar a


lingua com o dedo

•5º Aguardar passar o efeito – transporte ao hospital


OBRIGADO

Você também pode gostar