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UNIVERSIDADE DE MARÍLIA - UNIMAR

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

VALQUIRIA APARECIDA BAPTISTA

AFOGAMENTO, ENGASGAMENTO E CRISE CONVULSIVA:


O que é, Quais são os tipos, Quais as manobras de primeiros socorros.

Marília
2023
VALQUIRIA APARECIDA BAPTISTA

AFOGAMENTO, ENGASGAMENTO E CRISE CONVULSIVA:


O que é, Quais são os tipos, Quais as manobras de primeiros socorros

Trabalho apresentado no
2º Módulo do curso
Técnico de Enfermagem
na Universidade de Marília
- UNIMAR
Orientador (a): Rogério

Marília
2023
SUMÁRIO

Conteúdo
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................5
2. AFOGAMENTO................................................................................................................................6
2.1.1. CAUSAS E TIPOS......................................................................................................................6
2.1.2. PRIMEIROS SOCORROS EM CASOS DE AFOGAMENTOS..........................................................7
3. ENGASGAMENTO...........................................................................................................................9
4. CRISE CONVULSIVA.......................................................................................................................14
6. CONCLUSÃO.................................................................................................................................18
5. REFERÊNCIAS................................................................................................................................19
1. INTRODUÇÃO

Define-se primeiros socorros como sendo os cuidados imediatos que devem ser


prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo
estado físico põe em perigo a sua vida, com a finalidade de manter as funções
vitais e evitar o agravamento de suas condições, aplicando medidas e
procedimentos até a chegada de assistência qualificada (BRASIL, 2003). 
Para a prestação dos primeiros socorros não é necessário a presença
de profissionais capacitados, esses cuidados podem ser oferecidos por
indivíduos leigos. Contudo, para prestar um atendimento correto, a população
necessita de conhecimentos suficientes e adequados sobre noções de primeiros
socorros, o que por vezes não acontece, sendo necessária a orientação de todos,
constituindo um elemento estratégico para reduzir a mortalidade e morbidade
provocadas por acidentes e emergências (DIXE; GOMES, 2015). 
Assim, a população poderia tratar seus problemas de saúde com
maior segurança, reduzir sua vulnerabilidade, produzir conhecimentos sobre
primeiros socorros e diminuir a demanda aos serviços de atendimento pré-
hospitalar (OLIVEIRA et al., 2013). 
Segundo Fioruc et al. (2008) a falta de conhecimento acarreta
inúmeros problemas, como o estado de pânico ao ver o acidentado, a manipulação
incorreta da vítima e ainda a solicitação excessiva e às vezes desnecessária do
socorro especializado em emergência. 
Um dos acidentes comuns é a aspiração de corpo estranho, podendo
ser grave e fatal, dependendo do grau de obstrução. Esse tipo de acidente pode
ocorrer em qualquer fase da vida, porém é um evento mais frequente em crianças e
idosos, onde 80% dos casos ocorrem em crianças de 1 a 3 anos, com causas
variadas,desde a exploração do mundo através da via oral (característica dessa
faixa etária) até o acesso a alimentos impróprios e atividades concomitantes com o
momento da alimentação (GONÇALVES et al., 2011). 
O tratamento imediato é a manobra de Heimlich, descrita pela primeira vez pelo
médico Henry Heimlich em 1974 que induz uma tosse artificial, por meio
de compressões abdominais, abraçando o paciente maior de 4 anos pelas costas .

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2. AFOGAMENTO

O afogamento é uma fatalidade muito comum e geralmente ocorre em


momentos de lazer da vítima. Essa fatalidade é responsável por uma grande
quantidade de mortes, principalmente entre jovens e adolescentes. Todos os
anos são registradas mais de 7.000 mortes em decorrência desse tipo de acidente,
sem contar as vezes que o corpo não é encontrado e a morte não é registrada.
Podemos dizer que houve afogamento quando um líquido de qualquer
natureza foi aspirado em virtude de submersão. O afogamento provoca a entrada de
água nas vias respiratórias, impedindo a obtenção de oxigênio atmosférico, o que
pode causar a morte caso a vítima não seja socorrida a tempo.
Afogamento é a quarta causa de morte acidental em adultos e a terceira em
crianças e adolescentes no mundo. No Brasil, as características do clima, a vasta
rede hidrográfica e o tamanho do litoral representam fatores de risco.  
Segundo dados levantados pela Secretária da Saúde paulista, em 2010, só
no Estado de São Paulo foram registradas 931 mortes por afogamento.
O afogamento ocorre, em geral, por asfixia em virtude da aspiração de
líquido, que obstrui as vias aéreas e é responsável por alterações nas trocas
gasosas, que levam à hipoxemia (insuficiência das taxas de oxigênio no sangue) e
acidose metabólica.

2.1.1. CAUSAS E TIPOS


A asfixia pode ser provocada inicialmente por laringoespasmo, quando a
pessoa, diante de uma situação de afogamento, prende a respiração e debate-se de
maneira descoordenada até que, não conseguindo permanecer sem respirar,
involuntariamente aspira grande quantidade de água e encharca os pulmões. Em
10% a 15% dos casos de afogamento, o espasmo é tão violento que impede a
entrada não só de água, mas também de ar e a morte ocorre em poucos minutos.
 Afogamento primário – é considerado um trauma provocado por uma
situação inesperada que foge ao controle da pessoa. Sabendo ou não nadar,
ela pode ser arrastada pela correnteza, por exemplo;
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 Afogamento secundário – ocorre como consequência do consumo de drogas,
especialmente de álcool (o álcool é a principal causa de morte por
afogamento em adultos), crises agudas de doenças, como infarto do
miocárdio, AVC e convulsões. Pode ocorrer também em razão de
traumatismos cranianos e de coluna decorrentes de mergulho em águas
rasas, hiperventilação voluntária antes dos mergulhos livres, doença da
descompressão nos mergulhos profundos, hipotermia  e exaustão.

É importante considerar como causa de afogamento secundário a “síndrome


de imersão”, popularmente conhecida como choque térmico. Ela pode ser
desencadeada pela imersão em água com temperatura muito abaixo da temperatura
do corpo da pessoa que mergulha. Algumas pesquisas revelam que o risco de
desenvolver essa síndrome diminui se, antes de entrar na água, a pessoa molhar a
face, a nuca e a cabeça.

2.1.2. PRIMEIROS SOCORROS EM CASOS DE


AFOGAMENTOS
Durante o afogamento a função respiratória fica prejudicada devido à entrada
de água pelo nariz e boca. Se não houver resgate rapidamente, pode acontecer
acúmulo de água nos pulmões, o que impede a passagem de oxigênio, colocando a
vida em risco. Algumas medidas podem ser feitas para salvar uma pessoa que
esteja se afogando, sendo que é necessário, primeiramente, garantir a própria
segurança e verificar se o local não oferece riscos. 

Como socorrer: 

1. Pedir ajuda para outra pessoa que esteja próxima ao local, para que ambas
possam seguir com o socorro;
2. Ligar imediatamente para a ambulância dos bombeiros no 193, caso não seja
possível, deve-se ligar para o SAMU no 192;

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3. Fornecer algum material flutuante para a pessoa que está se afogando, como
garrafas de plástico vazias, pranchas de surf ou materiais de isopor ou de
espumas;
4. Tentar realizar o socorro sem entrar na água. Caso a pessoa se encontre a
menos de 4 metros de distância, é possível estender um galho ou cabo de
vassoura, entretanto, se a vítima estiver a mais de 4 metros de distância,
pode-se jogar uma boia com uma corda, segurando na extremidade oposta.
Quando a vítima está próxima, é importante oferecer sempre o pé ao invés da
mão, pois com o nervosismo, a vítima pode puxar o socorrista para dentro da
água;
5. Entrar na água somente se souber nadar;
6. Caso a pessoa seja retirada da água, é importante verificar a respiração,
durante 10 segundos, observando os movimentos do tórax e escutando o ar
sair pelo nariz. Se estiver respirando, é importante deixar a pessoa deitada de
lado até que os profissionais cheguem no local;
7. Se a pessoa estiver consciente, sem sintomas, somente com tosse seca ou
com a presença de espuma na boca, é recomendado observar a respiração,
pedindo a pessoa para deitar de lado, mantendo-a aquecida, relaxada e
calma até a chegada dos bombeiros ou SAMU;
8. Se estiver inconsciente e não estiver respirando, é recomendado iniciar a
massagem cardíaca na vítima.

Se a vítima não tiver respirando: 

1. Se a pessoa estiver inconsciente e não estiver respirando, antes da equipe de


socorro chegar no local, é preciso iniciar a massagem cardíaca:
2. Ligar para os bombeiros, no 193, ou para o SAMU, no 192;
3. Deitar a pessoa em uma superfície firme, com a barriga para cima;
4. Posicionar as mãos sobre o peito da vítima, entrelaçando os dedos e
mantendo os braços esticados;
5. Empurrar as mãos com força contra o peito, entre os mamilos, utilizando o
peso do próprio corpo, e fazendo 2 compressões por segundo até que a

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vítima se recupere ou até a chegada do socorro. É importante deixar que o
tórax da pessoa volte à posição normal entre cada empurrão.
No caso de crianças, deve-se utilizar apenas uma as mãos para fazer a
massagem cardíaca, posicionando sobre o peito da criança, apenas a palma de uma
mão, com os dedos levantados, fazendo 2 compressões por segundo.
Já em bebês de até 1 ano, é recomendado posicionar somente 2 dedos no meio
do peito, fazendo de 100 a 120 compressões por minuto.
E vale enfatizar: não entre na água para salvar alguém se você não for um
nadador experiente!

3. ENGASGAMENTO

O engasgo é uma manifestação do organismo para expelir alimento ou objeto


que toma um “caminho errado”, durante a deglutição (ato de engolir). Na parte
superior da laringe localiza-se a epiglote, uma estrutura composta de tecido
cartilaginoso, localizada atrás da língua. Funciona como uma válvula que permanece
aberta para permitir a chegada do ar aos pulmões e se fecha quando engolimos
algo, isso para bloquear a passagem do alimento para os pulmões e encaminhá-lo
ao estômago. O engasgo é considerado uma emergência, e em casos graves, pode
levar a pessoa à morte por asfixia ou deixá-la inconsciente por um tempo. Sendo
assim, agir rapidamente evita complicações.
O que é engasgo?
Um engasgo é o bloqueio da traqueia – órgão responsável pela passagem de
ar para dentro e fora dos pulmões – por algum objeto estranho ao corpo como
alimentos, utensílios e até mesmo fluidos como saliva, vômito e sangue.
Em nosso corpo, a traqueia é protegida pela epiglote, uma espécie de porta
que se abre e se fecha de acordo com a necessidade do momento. Quando
ingerimos alimentos ou líquidos, a traqueia se fecha para que nada se infiltre e
chegue até o pulmão. Quando respiramos, a traqueia se mantém aberta para que o
ar entre nos pulmões. 

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Quando há falhas no funcionamento da epiglote, os alimentos e líquidos
podem acabar chegando ao pulmão, bloqueando a passagem do ar, o que causa
asfixia e pode levar à morte dependendo da gravidade do engasgo.
E por oferecer risco de vida, algumas situações de engasgo podem ser
classificadas como emergências médicas, e devem ser atendidas o mais rápido
possível.

Quais são os tipos de engasgos?


O engasgo fortuito pode acontecer a qualquer pessoa e geralmente é um
incômodo que só dura alguns segundos ou uns poucos minutos.
O engasgo constante, no entanto, pode ser um sintoma de condições
gastrointestinais, pneumológicas ou neurológicas graves.

Como identificar um engasgo?


 A vítima leva as mãos à garganta;
 Não consegue falar;
 Ausência de tosse e ruídos ventilatórios;
 Cianose.

Algumas situações que podem levar alguém a engasgar são:


 Beber líquidos muito rápidos;
 Não mastigar os alimentos adequadamente;
 Comer deitado ou recostado;
 Engolir chicletes ou balas;
 Engolir pequenos objetos, como peças de brinquedos, tampas de caneta,
pequenas pilhas ou moedas.

Os sintomas da pneumonia aspirativa, geralmente, incluem:


 Febre acima de 38ºC;
 Tosse com catarro, que muitas vezes tem mau cheiro;
 Sensação de falta de ar;
 Dificuldade para respirar;

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 Dor no tórax;
 Cansaço fácil.

O que é engasgo parcial?


ENGASGO PARCIAL O engasgo parcial é quando as vias respiratórias não
estão completamente obstruídas, isto é, ainda há uma passagem de ar. Nesse caso,
a criança chora, fica agitada, ofegante, com respiração rápida, apresenta uma tosse
rouca e/ou chiado no peito.

O que fazer em caso de engasgo?


 Deite a pessoa de lado.
 Ajoelhe-se ao lado dela, de forma que seu joelho apoie a parte superior do
abdome da vítima.
 Com as mãos fechadas em punho, realize 5 compressões fortes nas costas
da vítima, de modo que seu abdome seja pressionado contra seu joelho.
A manobra de Heimlich é uma técnica de primeiros socorros utilizada em casos
de emergência por asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer tipo de
corpo estranho que fique entalado nas vias respiratórias, impedindo a pessoa de
respirar.
Nesta manobra, utilizam-se as mãos para fazer pressão sobre o diafragma da
pessoa engasgada, o que provoca uma tosse forçada e que faz com que o objeto
seja expulso dos pulmões.

A manobra foi inventada pelo médico estadunidense Henry Heimlich, em


1974, e pode ser praticada por qualquer pessoa, bastando que se siga corretamente
as orientações:

Como fazer a manobra corretamente

Após se detectar que a pessoa não consegue respirar corretamente, devido a


um engasgamento, o primeiro passo é pedir para ela tossir com força e em seguida
aplicar 5 pancadas secas nas costas com a base de uma mão.

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Caso isso não seja suficiente, deve-se preparar para aplicar a manobra de
Heimlich, que pode ser feita de 3 formas:
1. Na pessoa acordada

Esta é a manobra de Heimlich tradicional, sendo a principal forma de realizar


a técnica. O passo-a-passo consiste em:
Posicionar-se por detrás da vítima, envolvendo-a com os braços;
Fechar uma das mãos, com o punho bem fechado e o polegar por cima, e posicioná-
la na região superior do abdômen, entre o umbigo e o a caixa torácica;
Colocar a outra mão sobre o punho fechado, agarrando-o firmemente;
Puxar com força ambas as mãos para dentro e para cima, como se desenhasse um
"c" ou uma vírgula com o punho. Caso essa região seja de difícil acesso, como pode
acontecer em obesos ou gestantes nas últimas semanas, uma opção é localizar as
mãos sobre o tórax;
Repetir a manobra por até 5 vezes seguidas, observando se o objeto foi expelido e
se a vítima respira.
Na maioria das vezes, estes passos são suficientes para que o objeto seja
expelido, entretanto, em alguns casos, a vítima pode continuar sem conseguir
respirar corretamente e acabar desmaiando. Neste caso, deverá ser feita a manobra
adaptada para a pessoa desmaiada.

2. Na pessoa desmaiada

Quando a pessoa está inconsciente ou desmaiada, e com as vias aéreas obstruídas,


a manobra de Heimlich deve ser abandonada e deve-se chamar a ajuda médica
imediatamente, iniciando-se de seguida as massagem cardíaca do suporte básico
de vida.
Normalmente, a pressão causada pela massagem cardíaca também pode levar à
saída do objeto que está causando a obstrução, ao mesmo tempo que mantém o
sangue circulando pelo corpo, aumentando as 

3. Na própria pessoa

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É possível que uma pessoa se engasgue estando sozinha, e, caso isso
aconteça,é possível aplicar a manobra de Heimlich em você mesmo. Neste caso, a
manobra deve feita da seguinte forma:
Cerrar o punho da mão dominante e posicioná-la na parte superior do
abdômen, entre o umbigo e o final da caixa torácica;
Segurar esta mão com a mão não dominante, conseguindo um melhor apoio;
Empurrar com força, e de forma rápida, as duas mãos para dentro e para
cima, como se desenhasse um "c" ou uma vírgula com o punho.
Repita o movimento quantas vezes for necessário, mas caso não seja efetivo,
a manobra deverá ser feita com mais força, utilizando-se o apoio de um objeto firme
e estável, que alcance a região da cintura, como uma cadeira ou um balcão. Assim,
com as mãos ainda sobre o abdômen, deve-se empurrar o corpo com força contra o
objeto.

O quer fazer em caso de bebê engasgado

Caso o bebê sofra um sério engasgamento com algum objeto ou alimento,


que o impeça de respirar, a manobra é feita de forma diferente. O primeiro passo é
deitar a criança sobre o braço com a cabeça um pouco mais baixa que o tronco e
observar se existe algum objeto em sua boca que possa ser removido.

Caso contrário, e ela continuar engasgada, deve-se incliná-la, com a barriga


sobre o braço, com o tronco mais baixo que as pernas, e dar 5 palmadas com a
base da mão nas suas costas. Se ainda assim não for suficiente, deve-se virar a
criança de frente, ainda sobre o braço, e efetuar compressões com os dedos médio
e anular sobre o tórax da criança, na região entre os mamilos.

Qualquer cidadão pode ser um interveniente ativo no socorro e prestação de


auxílio a alguém que precise de ajuda e desempenhar um papel fundamental na sua
sobrevivência.
O presente Manual de Socorrismo, idealizado como texto de apoio ao Curso Básico
de Primeiros Socorros, e respetivo Curso de Atualização, constitui uma base de

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uniformização e o seu todo oferece uma abordagem sistematizada dos temas
relevantes ao primeiro auxilio prestado como socorrista.

4. CRISE CONVULSIVA

Crises Epilépticas (convulsões)

Crises epilépticas são manifestações que ocorrem devido ao hiperestímulo do


cérebro que passa a funcionar de forma exagerada no momento da crise. Assim,  o
organismo responde com movimentos corporais desordenados, como tremores dos
braços , salivação excessiva e até perda da consciência. 
Ocorrem com frequência em crianças e por isso, são  frequentes os
atendimentos nas emergências. As crises costumam durar cerca de 20 segundos,
mas há casos mais graves que podem se estender por 5 minutos ou mais, além de
ocorrer de forma repetitiva.  É bem importante procurar auxílio médico para que as
causas que desencadearam as crises sejam identificadas e o  tratamento adequado
seja  realizado, evitando possíveis complicações.
 Assim, são causas comuns de crises epilépticas na infância:
 Hipoglicemia (açúcar baixo no sangue);
 Acidentes que envolvam a cabeça, como bater a cabeça ao cair;
 Infecções, como meningite;
 Doenças genéticas.
Durante as crises convulsivas é fundamental manter as vias aéreas superiores
abertas, livres de secreção, vômitos e proteger para que a criança não se
machuque. Para as crianças com epilepsia também é importante  não deixar o
paciente sozinho na banheira, ou evitar trancar a porta quando ela estiver sozinha
no chuveiro. Esportes que envolvam altura devem ser evitados, e no caso dos
aquáticos, a supervisão de adultos é necessária. 
Por fim, o tratamento precisa ser seguido conforme as indicações médicas, pois,
na maioria dos casos envolve o uso de medicações controladas que precisam ser
tomadas nos horários certos e na dosagem adequada.  Assim, é fundamental, que o
uso das medicações continue, mesmo com as crises controladas!  Vale lembrar

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também, que o acompanhamento junto ao profissional de saúde  precisa ser
realizado, para que as doses dos medicamentos sejam ajustadas, devido ao ganho
de peso das crianças.
É importante que as medicações sejam armazenadas em locais seguros, para
evitar acidentes graves, como a ingestão acidental dos medicamentos.
Quantos tipos de convulsão existem?
A resposta para essa questão depende da classificação que queremos
considerar.
De acordo com a diretriz atual da Liga Internacional Contra a Epilepsia (ILAE),
podemos considerar 3 grandes grupos de crise convulsiva:
 Crises focais
 Crises generalizadas
 Crises de origem desconhecida.
Somando as subdivisões de cada grupo, temos um total de 27 tipos de
convulsão.
As crises se dividem, ainda, entre as que têm início motor ou não motor.
Veja uma lista com as crises focais de início motor:
 Automatismos
 Atônica
 Clônica
 Espasmos epiléticos
 Hipercinética
 Mioclônica
 Tônica.
As crises focais de início não motor são:
 Autonômica
 Paragem de atividade
 Cognitiva
 Emocional
 Sensorial.
Com pelo menos 27 tipos de convulsão existentes, a avaliação do médico
neurologista é fundamental.

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Acompanhe, agora, crises generalizadas motoras:
 Tônico-clônica
 Clônica
 Tônica
 Mioclônica
 Mioclônica-tônica-clônica
 Atônica
 Espasmos epiléticos.
Veja, agora, as crises generalizadas não motoras:
 Típica
 Atípica
 Mioclônica
 Mioclonia palpebral.
 E, por fim, as crises de início desconhecido:
 Tônico-clônica
 Espasmos epiléticos
 Paragem de atividade
Não classificável.

Quais os tipos de convulsão mais conhecidos?


Os tipos mais conhecidos são as crises focais e as generalizadas.
A crise convulsiva focal recebe esse nome porque afeta uma parte específica
do Cérebro.
Já a convulsão generalizada acomete mais de uma área cerebral ao mesmo
tempo.
Ambas desencadeiam o aumento da atividade elétrica cerebral por alguns
momentos, resultando em movimentos não intencionais e/ou perda de consciência.
PRIMEIROS SOCORROS
Tentar evitar que a vítima caia desamparadamente, cuidando para que a
cabeça não sofra traumatismo e procurando deitá-la no chão com cuidado,
acomodando-a.
• Retirar da boca próteses dentárias móveis (pont

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6. CONCLUSÃO

Os primeiros socorros são procedimentos que tem como finalidade manter em


vida pessoas com riscos de mortes, esses socorros na maioria dos casos são
aplicados por pessoas comuns, até a chegada de atendimento médico
especializado. Os primeiros socorros são utilizados em vítimas de vários tipos de
acidentes. Lembrando que esse procedimento deve limitar-se a providências
mínimas, que não prejudiquem a vítima e a coloquem em situação de riscos maiores
em que já se encontram, ou até mesmo de morte. Este trabalho tem o objetivo de
enriquecer os conhecimentos, principalmente a importância de prestar assistência a
uma vítima e como proceder.

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5. REFERÊNCIAS
TUA SAUDE - Como fazer a manobra de Heimlich – Tipos de Engasgo - Disponível em
https://www.tuasaude.com/manobra-de-heimlich/

OBSERVATÓRIO DA SAÚDE DA CRIANCA E DO ADOLESCENTES - Crise


convulsiva - Disponível em https://www.medicina.ufmg.br/observaped/crise-
convulsiva

VIVENDO BAURU - Tipos de Engasgo – Disponível em


https://www.vivendobauru.com.br/quais-sao-os-tipos-de-engasgo/

MEDICAR - O QUE FAZER DURANTE UM ENGASGO – Disponível em


https://www.medicar.com.br/o-que-fazer-durante-um-engasgo-voce-pode-salvar-
uma-vida

PORTAL DO CIDAADÃO - Crise Convulsiva – Disponível em


http://cidadao.saude.al.gov.br/saude-para-voce/primeiros-socorros/crise-convulsiva/

LADER – Primeiros socorros em casos de afogamento – Disponível em


https://www.saudeleader.com.br/post/primeiros-socorros-em-casos-de-afogamento

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