Você está na página 1de 78

Corpo de Bombeiros

Voluntários de Ilhota
Instrução – RESGATE AQUATICO
CFBV- 2023/2024

Jesmiel dos Santos Falcão


Ricardo André Cuchi
Objetivos

Ao final desta lição os participantes serão capazes de:

1. Descrever sobre o afogamento e seus graus.

2. Entender os elos da sobrevivência.

3. Conhecer os equipamentos para Resgate Aquático.

4. Empregar as técnicas adequadas na rotina do salvamento.


AFOGAMENTO

• O que é?

• Por que se preocupar?

• Como evitar?

• Como ajudar?
AFOGAMENTO
• O que é?

Afogamento é a paragem respiratória (asfixia ou sufocação) que é uma


dificuldade respiratória que leva à falta de oxigênio no
organismo resultante da imersão em líquido podendo ou não ser fatal.

O afogamento geralmente ocorrem de forma silenciosa, sendo poucas


as pessoas que conseguem acenar com a mão ou gritar por socorro.
AFOGAMENTO

• Por que se preocupar?

• 16 Brasileiros morrem diariamente por virtude de afogamento.

• 45% das mortes por afogamento acontecem antes dos 29 anos.

• Homens morrem em média 6,7 vezes mais.

• Em países de baixa e média renda 90% ocorrem em rios, lagos,


poços, no lar, e piscinas.
AFOGAMENTO

• Os afogamentos no Brasil não diferem do restante do mundo, mas por


possuir uma das maiores áreas espelhadas banháveis durante o ano todo,
apresenta o maior número de resgates aquáticos e um dos maiores
números de óbitos no planeta.

• Em 2020, o afogamento foi no Brasil, 1ª causa óbito de 1 a 4 anos, 2ª de 5 a


9 anos.

• 5.818 brasileiros (2.7/100.000 hab.) morreram afogados.


AFOGAMENTO
• Locais de maior OCORRÊNCIA do afogamento do turista?
• 22% Santa Catarina
• 9% Minas Gerais
• 9% no Pará
• 9% no Amapá
• outros
AFOGAMENTO

• 3% de todas as mortes por afogamento são turistas (2020)

De onde vem?

• 31% São Paulo • 10% Paraná

• 27% Brasília • Outros

• 12% Rio Grande do Sul


AFOGAMENTO

• Como evitar?

Prevenção é a ferramenta mais eficaz na luta contra os


afogamentos!

Os acidentes por afogamento podem ser evitados com


precauções como o uso de colete salva-vidas e a supervisão de
crianças perto da água.

Crianças podem se afogar em menos de um minuto.


AFOGAMENTO

Os maiores fatores de risco são:

• Idade menor de 14 anos

• Uso de álcool • Comportamento de risco

• Baixa renda • Falta de supervisão

• Baixa educação • A Epilepsia aumenta de 15 a 19

• Etnia rural vezes o risco.


AFOGAMENTO

A maioria dessas mortes é evitável, por meio de soluções


baseadas em evidências e de baixo custo, como:

• Instalação de barreiras que controlam o acesso à água;

• Fornecer locais seguros longe da água, como creches para crianças


em idade pré-escolar com cuidados infantis capazes;

• Ensinar natação, segurança na água e habilidades de resgate seguro;


AFOGAMENTO

• Treinamento de espectadores em resgate e ressuscitação seguros;

• Definir e fazer cumprir os regulamentos de navegação segura,


transporte marítimo e ferry

• Melhorar a gestão do risco de inundação


AFOGAMENTO

• Fortalecimento das áreas de risco com placas de sinalização;

• Boias e/ou outros tipos de materiais flutuantes em locais estratégicos


e de fácil acesso a população.

• Campanhas de conscientizações com finalidade de educar os


banhistas.
AFOGAMENTO

“Afogamento não é acidente, não acontece por


acaso, tem prevenção, e esta é a melhor forma de
tratamento“

Szpilman, 2005.
AFOGAMENTO

Dia 25 de Julho

Dia Mundial da Prevenção do Afogamento.


AFOGAMENTO
• Como ajudar?
AFOGAMENTO

• Prevenção

Apesar da ênfase no resgate e no tratamento, a prevenção é mais


poderosa intervenção e a de menor custo, podendo evitar mais de 85%
dos casos de afogamento.
AFOGAMENTO

• Reconheça o afogamento e peça para ligarem 199/3343-1515

Qualquer atitude de ajuda deve ser precedida pelo


reconhecimento de que alguém se está a se afogar. Ao contrário da
crença popular, o banhista em apuros não acena com a mão e tão
pouco chama por ajuda.
AFOGAMENTO

O banhista encontra-se tipicamente em posição vertical, com os


braços estendidos lateralmente, batendo com os mesmos na água.
Indivíduos próximos da vítima podem achar que ele está apenas a
brincar na água. A vítima pode submergir e emergir sua cabeça diversas
vezes, enquanto luta para se manter acima da superfície.
AFOGAMENTO

Como a respiração instintivamente tem prioridade, a vítima de


afogamento geralmente é incapaz de gritar por socorro. Ao reconhecer
que uma vítima está a afogar-se, a prioridade inicial é dar o alarme que
um incidente esta em curso.
AFOGAMENTO

Peça que alguém ligue 199/3343-1515 (número de emergência


do CBVI) e avise o que está acontecendo, onde é o incidente, quantas
pessoas estão envolvidas e o que já fez ou pretende fazer. Só então o
socorrista deverá partir para ajudar a realizar o resgate.
AFOGAMENTO

• Forneça flutuação - Evite a submersão

Fornecer flutuação é uma estratégia muito importante, mas não


muito utilizada, apesar de ganhar tempo valioso para o serviço de
emergência chegar, ou para aqueles que estão ajudando na cena
planearem os esforços necessários ao resgate.
AFOGAMENTO

A maioria das ações de resgates por leigos tendem a concentrar-


se no objetivo de conseguir retirar a vítima da água, mesmo que para
isto exista um alto risco de vida do socorrista. Dispositivos de segurança
tais como boias salva-vidas, foram propositadamente concebidos para
proporcionar flutuação.
AFOGAMENTO

No entanto, eles nem sempre estão disponíveis na cena de um


incidente de afogamento. Portanto, improvisar na flutuação é
fundamental na hora de ajudar.

É fundamental que profissionais de saúde tomem precauções para


não se tornarem uma segunda vítima na hora de ajudar, a prioridade é
ajudar lançando o material de flutuação, sem entrar na água, se possível.
AFOGAMENTO
• Remover da água - só se for seguro

Após fornecer flutuação e parar o processo de submersão, retirar a vítima

da água é essencial, a fim de proporcionar um tratamento definitivo ao processo

de afogamento. Várias estratégias para esta retirada podem ser usadas. Ajudar a

vítima a sair da água, apontando direções e locais mais próximos e mais seguro

para sair.
AFOGAMENTO

Sempre que possível tentar ajudar a retirar a vítima sem


entrar totalmente na água, utilizando técnicas de salvamento,
tais como:

Jogar algum equipamento, uma corda, vara, ramos de árvore

ou outros.
AFOGAMENTO

Se tudo falhar, o socorrista pode então considerar sua entrada


na água sabendo que a entrada de uma pessoa inexperiente na água
é extremamente perigosa e não é recomendado.

A fim de mitigar o risco durante um socorro desta natureza


deve-se trazer sempre um objeto de flutuação para interpor entre
socorrista e vítima e reduzir o risco ao leigo/socorrista de se afogar
igualmente.
AFOGAMENTO

A decisão de realizar o suporte básico de vida ainda dentro da


água baseia-se no nível de consciência da vítima e no nível de
experiência do socorrista.
AFOGAMENTO

• Vitima consciente (99.5% das ocorrências): resgatar a pessoa até a


terra sem demais cuidados médicos.

• Vitima inconsciente (0.5% das ocorrências): a medida mais


importante é a instituição imediata de ventilação ainda dentro da
água. A ventilação ainda dentro da água proporciona à vítima uma
chance 4 vezes maior de sobrevivência sem sequelas.
AFOGAMENTO

• Os socorristas devem iniciar a respiração boca-a-boca ainda na


água.

Infelizmente, compressões cardíacas externas não podem ser


realizadas de maneira efetiva na água, logo só devem ser realizadas
fora da água.
AFOGAMENTO

• Métodos de ventilação dentro da água :

• Sem equipamento - só é recomendável com dois socorristas ou com


um socorrista em água rasa.
AFOGAMENTO

• Com equipamento - Pode ser realizado com apenas um socorrista,


mas deve ter treino para tal procedimento.

O material de flutuação deve ser utilizado no tórax superior,


promovendo uma espontânea hiperextensão do pescoço e a abertura
das vias aéreas.
AFOGAMENTO

Casos de ventilação dentro da água não são possíveis de serem


realizados com barreira de proteção (máscara), por impossibilidade
técnica, sendo aconselhável a realização do boca-a-boca.

O risco de adquirir doenças, como SIDA nesta situação é uma


realidade, embora não exista nenhum caso descrito na literatura em todo
mundo até hoje. É recomendável que todos os profissionais de saúde
sejam vacinados para hepatite B.
AFOGAMENTO

Considerando a baixa incidência de TRM (Trauma Raquimedular)


nos salvamentos aquáticos e a possibilidade de desperdício de precioso
tempo para iniciar a ventilação e oxigenação, a imobilização de rotina
da coluna cervical durante o resgate aquático em vítimas de
afogamento sem sinais de trauma não é recomendada.
AFOGAMENTO

• Suporte de Vida Básico e Avançado

O transporte da vítima para fora da água deve ser realizado de acordo com o

nível de consciência, mas preferencialmente na posição vertical para evitar vómitos

e demais complicações de vias aéreas. Em caso de vítima exausta, confusa ou

inconsciente, transporte em posição mais próxima possível da vertical mantendo-se

a cabeça acima do nível do corpo sem, contudo obstruir as vias aéreas que devem

permanecer sempre que possível abertas.


AFOGAMENTO

O posicionamento da vítima para o primeiro atendimento em área


seca deve ser paralela à do espelho d'água, o mais horizontal possível,
deitada em decúbito dorsal, distante o suficiente da água a fim de evitar as
ondas. Se estiver consciente, coloque a vitima em decúbito dorsal a 30º. Se
estiver ventilando, porém inconsciente coloque a vítima em posição lateral
de segurança (decúbito lateral sob o lado direito). As tentativas de drenagem
da água aspirada são extremamente nocivas e devem ser evitadas.
AFOGAMENTO

A manobra de compressão abdominal (Heimlich) nunca deve ser


realizada como meio para eliminar água dos pulmões, ela é ineficaz e
gera riscos significativos de vómitos com aumento da aspiração. Durante
a ressuscitação, tentativas de drenar água ativamente, colocando a vítima
com a cabeça abaixo do nível do corpo, aumentam as chances de vómito
em mais de cinco vezes, levando a um aumento de 19% na mortalidade.
AFOGAMENTO

O vómito ocorre em mais de 65% das vítimas que necessitam de


ventilação de urgência e em 86% dos que necessitam de respiração
assistida ou RCP. Mesmo naqueles que não necessitam de intervenção
após o resgate, o vómito ocorre em 50%. A presença de vómito nas vias
aéreas pode acarretar maior bronco-aspiração e obstrução, impedindo a
oxigenação além de poder desencorajar o socorrista a realizar a
respiração boca a boca.
AFOGAMENTO

Em caso de vômitos, vire a cabeça da vítima lateralmente e


remova o vômito com o dedo indicador usando um lenço ou aspiração
e continue prestando a assistência ventilatória.
AFOGAMENTO

• Grau do afogamento;

• Sinais e sintomas;

• Conduta a se tomar;
Qual a definição de afogamento ?

• “Afogamento é a aspiração de líquido não corporal


por submersão ou imersão”
AFOGAMENTO

• Submersão – O corpo todo, incluindo as V.A, estão abaixo da


superfície da água.

• Imersão – A água respingou ou passa pelo rosto e V.A e permite que


ocorra o afogamento por aspiração.
Fisiopatologia do afogado
AFOGAMENTO

• Grau 1:

Tosse sem espuma na boca ou nariz.

• Conduta:

Repouso, aquecimento e medidas que visem o conforto e


tranquilidade do banhista.

Mortalidade: 0%

Não há necessidade de oxigênio ou hospitalização!


AFOGAMENTO
• Grau 2:

Pouca espuma na boca e/ou nariz.

• Conduta:

Oxigênio nasal a 5 litros/min 2. Aquecimento corporal,


repouso, tranquilizar a vítima.

Mortalidade: 0,6 %

Observação hospitalar por 24 h.


AFOGAMENTO
• Grau 3:

Muita espuma na boca e/ou nariz com pulso radial palpável.

• Conduta:

Oxigênio por máscara facial a 15 litros/min no local do


acidente. Posição Lateral de Segurança sob o lado direito.

Mortalidade: 5,2%

Internação hospitalar para tratamento em CTI.


AFOGAMENTO
• Grau 4:

Muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial palpável

• Conduta:

Oxigênio por máscara a 15 litros/min no local do acidente.

Observe a respiração com atenção - pode haver parada da respiração.

Posição Lateral de Segurança sob o lado direito.

Ambulância urgente para melhor ventilação e infusão venosa de líquidos.

Mortalidade: 19,4%

Internação em CTI com urgência.


AFOGAMENTO

• Grau 5:

Parada respiratória, com pulso carotídeo ou sinais de circulação


presente

• Conduta:

Ventilação boca-a-Boca. Não faça compressão cardíaca. 2. Após


retornar a respiração espontânea - trate como grau 4

Mortalidade: 44%
AFOGAMENTO
• Grau 6 :

Parada Cárdio-Respiratória (PCR)

• Conduta:

Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP) (2 boca-a-boca + 30 compressões


cardíaca com 1 socorrista ou 2x15 com 2 socorristas).

Após sucesso da RCP - trate como grau 4 Já considere cadáver PCR com
tempo de submersão > 1 h, ou Rigidez cadavérica, ou decomposição corporal e/ou
livores. Não inicie RCP, acione o Instituto Médico Legal

Mortalidade: 93%
ARRASTE E LATERALIZAÇÃO
• O afogado inconsciente ou torporoso (sonolência profunda, não
demonstra reações aos estímulos) deverá ter sua via aérea protegida
pela posição lateral de segurança.

• Mas existe um melhor lado para se posicionar


um afogado?
ARRASTE E LATERALIZAÇÃO

• Em 1993, um paciente alcoolizado com afogamento grau 3. O


paciente estava inquieto, confuso e muito agitado, não
colaborando, e com intolerância a ficar com a máscara de
oxigênio(O2) facial. Em 75% dos casos, a indicação era de
entubação oro-traqueal para melhor oferta de O2.
ARRASTE E LATERALIZAÇÃO

• Enquanto preparávamos a entubação o paciente assumiu a posição


lateral sobre o decúbito direito e em 10 minutos havia tido grande
melhora da saturação periférica de O2. Resolvemos aguardar a
entubação, observando o paciente somente com uso de mascara de
O2 facial a 15 litros por minuto. Este paciente evoluiu
surpreendentemente muito bem sem necessidade de entubação e de
forma muito rápida.
ARRASTE E LATERALIZAÇÃO

• O brônquio fonte direito é mais vertical, recebendo mais água


durante um afogamento;
• Ao colocarmos em Decúbito lateral direito sacrificamos o pulmão
mais encharcado de água (Direito);
• Poupamos o esquerdo para que se possa ministrar Oxigénio.
Existe diferença de inclinação do brônquio Direito
(mais vertical) e o esquerdo (mais horizontal)
Afogamento em Gestante

Diferença na abordagem a partir de 20ª semanas. Resgate e Grau 1 a 3


= segue mesmo protocolo de afogado.Grau 4 = Decúbito lateral esquerdo
se tiver condições ou descolamento do útero(barriga) a esquerda.
Priorizando o retorno venoso da veia cava superior.Grau 5 = Mesmo
protocolo de afogamento.Grau 6 = RCP em posição discretamente
lateral(colocar um coxim de baixo do dorso direito), deslocamento do
útero a esquerda...
Hipotermia
Hipotermia
• Temperatura corporal inferior a 35.0°c

• Quando um corpo dissipa mais calor do que produz internamente

• Na água o corpo perde calor cerca de 10x mais rápido do que no ar


CLASSIFICAÇÃO DA HIPOTERMIA

• Aguda – queda brusca da temperatura corporal em segundos ou


minutos.

• Subaguda – queda de temperatura gradual, ocorre em horas, em


ambientes frios e sem proteção adequada para o corpo

• Crônica – queda de temperatura causada por uma enfermidade


ESTÁGIOS DA HIPOTERMIA

• Hipotermia leve – 35,0°c a 33,0°c

Causando: Sensação de frio, letargia motora, espasmos musculares,


pele fria, extremidades arroxeadas, respiração rápida, confusão mental,
mãos adormecidas.
ESTÁGIOS DA HIPOTERMIA
• Hipotermia moderada – 33,0°c a 30,0°c

Causando: sonolência, tremores de frio desaparecem, prostrada


(debilitada, quase inconsciente), rigidez muscular, dificuldade para
lembrar coisas simples, perca de habilidades motoras.
ESTÁGIOS DA HIPOTERMIA
• Hipotermia grave – menos de 30,0°c

Vítima fica imóvel e inconsciente, pupilas dilatadas, frequência cardíaca


e respiratória reduzida, redução da atividade celular, falha dos órgãos.
A falta de socorro quase que imediata leva a vítima a óbito.
Hidrocussão

• Ou Síndrome de Imersão
• É um acidente provocado pela súbita exposição à água com uma
temperatura 5º C abaixo da
corporal.

• Quanto maior a diferença de temperatura, e mais súbita a exposição,


maior a
possibilidade de sua ocorrência.
Hidrocussão

• Este súbito contato com a água mais fria que o nosso corpo estimula
uma parte do sistema autônomo (vagal) produzindo então uma
arritmia cardíaca ou na pior das hipóteses a parada
cardiorrespiratória (PCR).
Hidrocussão

• A arritmia cardíaca reduz a capacidade do coração em bombear


sangue produzindo então a queda súbita da pressão arterial e a
consequente perda da consciência.
• Como estas situações ocorrem geralmente
dentro da água, o afogamento é a consequência imediata deste
acidente, e a morte é o resultado final, caso esta vítima não seja
imediatamente socorrida.
O PERIGOS DA ÁGUA

Corrente de retorno:

• Uma das principais causas de afogamento na costa brasileira.

• Essas correntes são geradas pelo acúmulo de água no raso, devido à


ação do vento e das ondas.

• Podem chegar a 3 m/s ao fluir para fora da arrebentação - mais rápida


que um nadador olímpico!
O PERIGOS DA ÁGUA

Corrente de retorno:

• Nadar contra a corrente é uma péssima ideia. A melhor estratégia é


manter a calma, se manter boiando e pedir ajuda.

• Se conseguir, nadar para a diagonal da corrente.

• Não há indícios de que a corrente de retorno puxe o banhista para


baixo, mas sim, leva-o para fora da arrebentação.
O PERIGOS DA ÁGUA

Corrente de retorno, como identificar:

• Região com menor frequência ou ausência de quebras de ondas.

• Água de coloração diferenciada (mais clara ou mais escura, devido à


maior profundidade ou pela agitação da areia).

• Nessa espécie de corredor, o movimento da corrente causa pequenas


agitações na superfície da água.
O PERIGOS DA ÁGUA

Corrente de retorno, como identificar:

• Frequentemente, correntes de retorno estão presentes próximo a


obstáculos rígidos como pedras e rochedos ou estruturas construídas
pelo homem, como espigões e molhes.

• Esteja atento às sinalizações e instruções dos salva-vidas (cores das


bandeiras).
O PERIGOS DA ÁGUA
Vista aérea de corrente de retorno na Praia Brava em Itajaí, SC
Você sabe a diferença entre Cabeça d
´agua e tromba d´agua?
cabeça d’água

A cabeça d’água ocorre quando um grande volume de chuva cai em


partes superiores do curso d’água. Isto causa o aumento rápido e
repentino do nível de um rio corrente ou cheio, devido a chuvas nas
cabeceiras ou em trechos mais altos de seu percurso. Dessa forma,
após algum tempo, se observa um aumento repentino do nível nas
áreas mais baixas, mesmo que longe de onde ocorreu a chuva.
tromba d’água

A tromba d’água é uma nuvem funil que se forma sobre um corpo


d’água e que se prolonga da base da nuvem até tocar a superfície da
água. A tromba d´água pode se formar sobre um mar, um lago ou no
oceano. O formato lembra o de um tornado e muitas pessoas
confundem os dois fenômenos.
EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS

• Life-Belts

• Saco de Arremesso

• Nadadeiras

• Boias

• Coletes de Resgate
• https://www.youtube.com/watch?v=6BrIu5y28qY (Afogamento)
• https://www.youtube.com/watch?v=oqiRQOvUh0U. (Afogamento)
• https://www.youtube.com/watch?v=X8FpNMZW2gg (Afogamento)
• https://www.youtube.com/watch?v=yqe0Xfli7YI (Cabeça d´agua)
• https://www.youtube.com/watch?v=t2Bg8lGwIJE (Tromba d´agua)

Você também pode gostar