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GERAL
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1 Introdução
A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada; porém, quando eles ocorrem,
alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras
e até mesmo salvar vidas. Os primeiros socorros são procedimentos que na maioria das
vezes salvam e/ou diminuem o sofrimento do acidentado.
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Alguns acidentes são mais comuns de ocorrer a bordo do que em terra, tais como:
quedas por escorregões no convés, batidas com a cabeça, queimaduras em motores,
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choques elétricos, insolação, enjôo, etc. Esses acidentes podem ter por conseqüências
fraturas, queimaduras, sangramentos, além da necessidade de transportar corretamente
o acidentado para outro local mais apropriado a bordo.
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1.1 Conceito de primeiros socorros
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Materiais básicos de Primeiros Socorros HPS
Quais são as primeiras atitudes?
Dicas:
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uma vítima. Se precisar improvisar uma maca, use pedaços de madeira,
amarrando cobertores ou paletós;
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• apóie sempre a cabeça, impedindo-a de cair para trás;
• na presença de hemorragia abundante, a movimentação da vítima pode levar
rapidamente ao estado de choque;
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• se houver parada respiratória, inicie imediatamente a respiração boca-a-boca e
faça massagem cardíaca;
• imobilize todos os pontos suspeitos de fratura;
• se houver suspeita de fraturas, amarre os pés do acidentado e o erga em posição
horizontal, como um só bloco, levando-o até a maca;
• no caso de uma pessoa inconsciente, mas sem evidência de fraturas, duas
pessoas bastam para o levantamento e o transporte; e
• lembre-se sempre de não fazer movimentos bruscos.
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HPS
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Atenção
• movimente o acidentado o menos possível;
• evite arrancadas bruscas ou paradas súbitas durante o transporte;
• o transporte deve ser feito sempre em baixa velocidade, por ser mais seguro e
mais cômodo para a vítima; e
• não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiração artificial ou a massagem
cardíaca, se estas forem necessárias. Nem mesmo durante o transporte.
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2 Afogamento
No caso de afogamento:
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• mantenha a vítima aquecida;
• ministre o oxigênio;
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• trate o estado de choque;
• informar ao médico se o afogamento ocorreu em água doce, salgada ou piscina; e
• não tente resgatar ninguém da água, se você não for treinado para isso. Apenas
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jogue algum material flutuante para a vítima agarrar e chame por socorro
especializado (salva-vidas).
Dicas
Situações de emergência em águas profundas tornam tudo mais difícil: desde reagir
e chamar por socorro até a chegada do socorrista. No mar a profundidade da água é
sempre um perigo, pois ao perder o apoio dos pés, passamos a depender de nossas
habilidades em natação, ficamos muito mais expostos à ação das correntes e das ondas,
sendo facilmente dominados por elas.
93
HPS
Qualquer obstáculo presente na praia, seja um píer, destroço, rocha submersa etc,
representa um alvo contra o qual podemos nos chocar e nos ferir.
A ação das ondas nas proximidades desses obstáculos escava buracos e forma
Correntes de Retorno mais fortes, em direção ao mar, tornando estas áreas ainda mais
perigosas.
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Tenha cuidado também com embarcações, pois estes canais são geralmente zonas
de tráfego intenso. Esses lugares devem ser evitados.
Consultoria
Se sentir alguma devocêCarreira
correnteza no lugar onde estiver tomando seu banho, deve
evitar esse lugar.
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Observe o mar antes de entrar na água. Se tiver alguma dúvida em relação ao
lugar onde tomar seu banho, procure um salva-vidas ou freqüentador habitual da praia.
Esta seqüência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver sozinho, faça dois
sopros para cada quinze pressões no coração; se houver alguém o ajudando, faça um
sopro para cada cinco pressões.
Observar a respiração
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Verificação de pulso carotídeo HPS
2.3 Choque elétrico
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• pressão com que é feito o contato; e
• umidade existente na superfície do contato.
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Atenção
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O que torna perigoso o choque elétrico é a intensidade da corrente que passa
através do corpo. Esta intensidade pode ser tão pequena como da ordem de miliamperes.
Basta porém ultrapassar 50 miliamperes para que se torne mortal.
O que acontece
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2.3.1 Procedimentos em caso de choque elétrico
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• desligue o aparelho da tomada ou a chave geral;
• se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa, envolva-as em jornal ou
um saco de papel; e
• empurre ou puxe a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto
seco, não-condutor de corrente, como um cabo de vassoura, tábua, corda seca,
cadeira de madeira ou bastão de borracha.
O que fazer
Com a pessoa no chão, coloque uma mão sobre a outra e localize a extremidade
inferior do osso vertical que está no centro do peito (o chamado osso esterno).
Ao mesmo tempo, uma outra pessoa deve aplicar respiração boca a boca, firmando
a cabeça da pessoa e fechando as narinas com o indicador e o polegar, mantendo o
queixo levantado para esticar o pescoço.
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Enquanto o ajudante enche
os pulmões, soprando
adequadamente para
insuflá-los, pressione o peito
a intervalos curtos de
tempo, até que o coração
volte a bater.
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3 Fraturas, luxações e entorses
3.1 Fratura
É a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou
esmagamento.
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3.2 Tipos de fraturas
Sinais indicadores:
• dor ou grande sensibilidade em um osso ou articulação;
• incapacidade de movimentar a parte afetada, além do adormecimento ou
formigamento da região; e
• inchaço e pele arroxeada, acompanhado de deformação aparente do membro
machucado.
Fratura exposta: quando o osso quebrado sai do lugar, rompendo a pele e deixando
exposta uma de suas partes. Este tipo de fratura pode causar infecção.
Sinais indicadores:
• os mesmos da fratura fechada;
• sangramentos; e
• ferimento de pele.
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HPS
No caso de fratura exposta proteja o ferimento e controle o seu sangramento antes
de imobilizar a região afetada.
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Uma atadura pode ser usada para imobilização de fratura, para conter
provisoriamente uma parte do corpo ou manter um curativo. Na falta de ataduras, use
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tiras de um lençol, guardanapos, panos, etc.
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Atenção
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Entorse
É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta
as articulações). Os cuidados ao imobilizar são semelhantes aos de uma fratura.
Luxação
Contusão
É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode
apresentar sinais semelhantes aos indicadores de uma fratura fechada. Se o local estiver
arroxeado, é sinal de que houve hemorragia sob a pele (hematoma).
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HPS
Classificaçao dos tipos de fratura:
COMPRESSÃO
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PATOLÓGICA
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LONGITUDINAL ESPIRAL
EM GALHO VERDE
ESGOTAMENTO
OBLÍQUA
SIMPLES COMPOSTA
COMINUTIVA TRANSVERSA
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3.3 Técnicas para imobilização de membros fraturados
Use tiras de pano, ataduras ou cintos, sem apertar muito para não dificultar a
circulação sanguínea.
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4 Corpo estranho
Pingue algumas gotas de óleo mineral morno (vire a cabeça para que o óleo e o
objeto possam escorrer para fora), e procure ajuda médica especializada imediatamente.
4.4 No nariz
Instrua a vítima para respirar somente pela boca, orientando-a a assoar o nariz.
Não introduza nenhum instrumento nas narinas para retirar o objeto. Se ele não
sair, procure auxílio médico.
Nunca tente puxar o objeto da garganta ou abrir a boca para examinar o seu interior.
104 Deixe a pessoa tossir com força, este é o recurso mais eficiente quando não há
asfixia.
Se o objeto tem arestas ou pontas e a pessoa reclamar de dor, procure um médico.
Se a pessoa não consegue tossir com força, falar ou chorar, é sinal de que o objeto
está obstruindo as vias respiratórias, o que significa que há asfixia.
4.6 Procedimentos
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A cabeça da pessoa deve estar mais baixa que o peito. Em seguida, dê 4 pancadas
fortes no meio das costas, rapidamente, com a mão fechada. A sua outra mão deve
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apoiar o peito do paciente.
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HPS
5 Parada cardiorrespiratória
5.1 Conceito
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tem possibilitado a recuperação de muitas pessoas.
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Alguns sinais de que houve parada respiratória são a ausência de respiração
(expansão do tórax) e a dilatação das pupilas. Em decorrência da gravidade de um acidente,
pode acontecer a parada cardiorrespiratória, levando a vítima a apresentar, além da
ausência de respiração e pulsação, inconsciência, pele fria e pálida, lábios e unhas azulados.
• pulso ausente;
• insuficiência respiratória;
• dilatação nas pupilas dos olhos;
• perda da consciência;
• cianose (coloração arroxeada da pele e lábios);
• ausência de batimentos cardíacos
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107
HPS
Nos casos em que houver dois socorristas, fazer 5 compressões cardíacas, e uma
insuflação de ar boca a boca, alternadamente até que seja providenciada assistência
médica ou até que a vítima se reanime.
Faça isso sempre com o auxílio de mais duas ou três pessoas, para não virar ou
dobrar as costas ou pescoço, evitando assim lesar a medula quando houver vértebras
quebradas. Verifique então se há alguma coisa no interior da boca que impeça a respiração.
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.Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente para insuflá-
los, pressione o peito a intervalos curtos de tempo, até que o coração volte a bater.
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Esta seqüência deve ser feita da seguintede
forma:Carreira
se você estiver sozinho, faça dois
sopros para cada quinze pressões no coração; se houver alguém ajudando, faça um
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sopro para cada cinco pressões.
Atenção:
Este é o socorro mais urgente e importante que você deverá aplicar para
salvar uma pessoa
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6 Hemorragia
6.1 Conceito
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Quando as veias são atingidas, o sangue é vermelho escuro, e sai de forma lenta
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e contínua. A hemorragia interna é o resultado de um ferimento profundo com lesão de
órgãos internos.
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6.2 Procedimentos de primeiros socorros em caso de hemorragia
• procure manter o local que sangra em plano mais elevado que o coração;
• pressione firmemente o local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um
pano limpo dobrado ou com uma das mãos. Se o corte for extenso, aproxime as
bordas abertas com os dedos e mantenha-as unidas. Ainda, caso o sangramento
não cesse, pressione com mais firmeza por mais 10 minutos;
• quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma
atadura firme, mas que permita a circulação do sangue; e
• se o sangramento persistir através do curativo, ponha novas ataduras, sem retirar
as anteriores, evitando a remoção de eventuais coágulos.
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HPS
A hemorragia interna pode levar rapidamente ao estado de choque e, por isso, a
situação deve ser acompanhada e controlada com muita atenção para os sinais externos:
pulso fraco e acelerado, pele fria e pálida, mucosas dos olhos e da boca brancas, mãos e
dedos arroxeados pela diminuição da irrigação sanguínea, sede, tontura e inconsciência.
Incline a cabeça da pessoa para frente, sentada, evitando que o sangue vá para a
garganta e seja engolido, provocando náuseas.
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6.5 Hemorragia externa
Ocorre quando parte do nosso corpo se fere, rompendo vasos que perdem sangue
geralmente através de cortes profundo, fraturas expostas e amputações.
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O torniquete deve ser aplicado apenas em casos extremos e como último recurso
quando não há a parada do sangramento. Veja como:
• 2º grau: formação de bolhas – dor mais intensa – áreas de tecido exposto (bolhas
que se rompem) – queimaduras de 1º grau ao redor.
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• 3º grau: necrose de tecidos com áreas que variam do branco pálido ao marrom
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escuro – perda da sensibilidade nas áreas necrosadas, há pouca ou nenhuma
dor – exposição de camadas mais profundas do tecido – queimaduras de 1º e 2º
graus ao redor.
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Atenção: Se as roupas também estiverem em chamas, não deixe a pessoa correr.
Se necessário, derrube-a no chão e cubra-a com um tecido como cobertor, tapete ou
casaco, ou faça-a rolar no chão. Em seguida, procure auxílio médico imediatamente.
7.2 Procedimentos
O que fazer
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Queimaduras por agente químico: causadas por ácidos, soda cáustica e outras
substâncias químicas que têm ação cáustica, isto é, queimam ou carbonizam os tecidos
orgânicos
O que fazer
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Queimadura térmica: causada por líquidos quentes, fogo, vapor e raios solares.
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deite a vítima;
• refresque a pele com compressas frias;
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coloque a cabeça e o tórax da vítima mais baixos que o restante do corpo;
• se a vítima estiver consciente, faça-a beber muito liquido: água, chá e suco de
frutas, exceto bebidas alcoólicas, mantendo-a na sombra, em local fresco e
ventilado;
• cubra o local da queimadura com pano limpo e úmido; e
• Procure ajuda médica.
Queimadura de 1º Grau
Queimadura de 2º Grau
Queimadura de 3º Grau
113
HPS
8 Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)
As DST são causadas por vírus, bactérias e parasitas. Os vírus são causadores de
uma grande parte das DST, como verrugas genitais, herpes genital, hepatite B e a infecção
pelo HIV (o vírus da Aids). As bactérias causam doenças como a gonorréia, a clamídia, o
cancro mole e a sífilis. Escabiose (sarna), tricomoníase e piolho púbico (chato) são DST
causadas por parasitas.
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Como se manifestam as DST?
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As DST se manifestam em forma de corrimentos (uretrais no homem e vaginais na
mulher), feridas e verrugas.
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- É uma secreção ou líquido, que pode ter cores, odores e consistências
variadas, que sai do pênis ou da vagina.
As DST são transmitidas principalmente pela via sexual. Todavia, existem DST
como a sífilis e a hepatite B, que a exemplo do HIV podem ser transmitidas por sangue
infectado e da mulher grávida infectada para o filho (durante a gestação, parto ou pela
amamentação).
A sífilis pode evoluir para cegueira ou doenças neurológicas. Pode ser transmitida
ao feto durante a gravidez, causando no bebê deformidades ósseas, surdez, retardamento
mental. Também podem ocorrer abortamento ou morte do bebê.
A AIDS pode ser transmitida da mãe para o bebê, ainda no útero, na hora do parto
ou pela amamentação.
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A gonorréia pode passar para a criança durante o parto, causando no bebê uma
doença chamada oftalmia gonocócica que, se não tratada corretamente, pode levar à
cegueira.
O controle pré-natal (exames que toda mulher grávida deve fazer) pode prevenir as
conseqüências das DST e de outras doenças na mulher e no bebê.
Gonorréia
De cada 10 mulheres que têm gonorréia, 7 não têm sintomas. Este é o maior
problema da gonorréia na mulher, porque, ao não sentir nada, ela não se trata, podendo
vir a ter complicações, além de passar a gonorréia para seus parceiros sexuais. Quando
a mulher com gonorréia tem sintomas, eles são parecidos com os do homem: corrimento
amarelo (pus) que suja a calcinha e às vezes muito ardor para urinar. A gonorréia é
conhecida também como “quentura” ou “esquentamento”.
Úlceras genitais
São feridas que aparecem no lugar onde o germe causador da doença penetrou:
pênis, vagina, grandes lábios, região anal, boca, etc. Algumas dessas lesões podem ter
inicialmente aspecto de pequenas bolhas e a pessoa pode ter uma ou várias lesões de
tamanho e duração variados, que podem ou não causar dor.
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HPS
Não se pode ter certeza sobre qual ou quais doenças causaram a ferida na pessoa.
A sífilis, o herpes genital e o cancro mole são algumas das doenças que se manifestam
desta forma. Não é raro ocorrer uma associação de mais de um tipo de germe causando
a ferida; sua identificação só pode ser feita com exames específicos.
Sífilis
É uma DST causada por uma bactéria (Treponema pallidum) que é capaz de infectar
qualquer órgão ou tecido.
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pele ou mucosas ou pela corrente sanguínea.
Cancro duro
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Cancro duro é a primeira fase da sífilis, é a ferida que aparece nos órgãos genitais
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de 10 a 30 dias depois do contágio (pelo contato sexual). A ferida da sífilis não dói, não
coça, não arde e às vezes pode aparecer também dentro da boca por causa do sexo oral
(é como uma afta que não dói). Essa ferida desaparece sozinha depois de aproximadamente
10 dias, mas a doença continua a progredir e pode ser transmitida.
Na primeira fase, a sífilis aparece como uma ferida (no ânus, na vulva, na boca, no
pênis) que não arde, não dói, não tem pus, não sangra, não cheira mal, porém é muito
contagiosa. A ferida desaparece sozinha depois de aproximadamente 10 dias, mas isso
não quer dizer que a pessoa se curou da sífilis, e sim que a doença passou para o sangue.
Depois de 2 a 3 meses que a ferida desapareceu, aparecem manchas avermelhadas em
toda a pele, principalmente na palma da mão e na planta do pé; pode ocorrer queda do
cabelo. Se a sífilis não for tratada, depois de alguns anos pode afetar o cérebro, o coração
e outros órgãos.
Existe e é chamado de VDRL. Este exame é muito fácil de ser feito e está disponível
na maioria dos centros de saúde de forma gratuita.
Sífilis congênita
Quando a mulher grávida tiver sífilis e não for tratada adequadamente, pode infectar
o bebê causando-lhe a sífilis congênita, que pode trazer as seguintes conseqüências:
cegueira, problemas ósseos, retardamento mental, pneumonia, feridas no corpo, dentes
deformados. A maior parte dos abortamentos espontâneos (quando a gestante perde o
bebê e não sabe a causa) são provocados por sífilis na gravidez.
Herpes genital
O herpes genital é uma das DST mais comuns. O contágio se dá nas relações
sexuais desprotegidas (quando não se usa a camisinha). O herpes começa com uma
116 coceira, seguida de ardor nos órgãos genitais; depois aparecem pequenas bolhas, que
estouram e se transformam em feridinhas, que doem bastante e demoram de 10 a 15 dias
para desaparecer sozinhas. Somem e, depois de algum um tempo, que varia de pessoa
para pessoa, voltam novamente, principalmente se a pessoa passar por um desgaste
emocional ou físico, dormindo pouco, se expondo muito ao sol, se alimentando de forma
inadequada. Ainda não existe um medicamento capaz de curar o herpes.
É um tipo de DST que aparece nos genitais causado pelo Papiloma Vírus Humano
(HPV), que pode se transmitir durante qualquer tipo de contato sexual. As verrugas que
crescem em torno dos órgãos genitais e ânus são geralmente indolores, podendo causar
coceira e sangramento quando se tenta arrancá-las.
Manter a higiene local, cuidando para não coçar a região afetada, o que iria
disseminar estas lesões para outras partes do corpo.
Não se deve cortar as verrugas ou fazer qualquer tratamento por conta própria. Só
aceite tratamento prescrito por médico.
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HPS
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AIDS www.rochaoffshore.com.br
O surgimento da AIDS, na década de 1980, renovou o interesse da medicina pelas
doenças sexualmente transmissíveis, que voltaram a ser uma das principais questões de
saúde pública. Tais enfermidades, como a sífilis, a gonorréia e o cancro mole, são difundidas
de pessoa para pessoa pelo contato sexual.
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A mulher só deve engravidar e amamentar
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depois de comprovar sua condição de não-infectada,
para não contaminar o bebê. O doador de sangue
deve ter resultados negativos para sífilis e AIDS e
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hepatite. Recomenda-se o emprego exclusivo de
seringas e agulhas descartáveis e, no caso de
médicos e enfermeiros que cuidam de portadores de
sífilis e AIDS, o uso de luvas para manipular sangue
e demais secreções do paciente.
• evitar a atividade sexual; caso não seja possível, usar camisinhas em todas as
relações sexuais para diminuir os riscos de transmissão;
• realizar tratamento médico para evitar a contaminação de outras pessoas e o
risco de infectar-se pelo vírus da AIDS;
• comunicar às pessoas com quem teve relação sexual e orientá-las para que
procurem também um serviço de saúde, mesmo que elas não apresentem
sintomas;
• seguir corretamente as recomendações médicas até a cura completa para evitar
complicações, inclusive novas DST; e
• evitar a automedicação e as sugestões de tratamentos dadas por leigos. A
automedicação e os tratamentos incorretos podem dificultar a cura, pois:
• fazem surgir bactérias resistentes aos antibióticos; e
• mudam a aparência da doença, dando uma falsa idéia de cura e dificultando o
exame médico.
Paciente não curado, embora não aparente mais a doença, ainda estará infectando
seus parceiros, e a doença continua traiçoeiramente dentro do corpo.
119
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9 Drogas
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avanço tecnológico das comunicações permitindo as
interações culturais e pela substituição dos valores morais, a
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atual sociedade vive um momento único da história: a da
adição em massa.
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O número de alcoólatras no Brasil é medido aos milhões. O consumo brasileiro de
anfetaminas ilegais é dos maiores do mundo. A facilidade de se obter medicamentos que
causam dependência física ou psicológica é total, permitindo que multidões de dependentes
vivam silenciosamente em nosso meio sem que os percebamos.
Os motivos que levam uma pessoa a se drogar são inúmeros e diversificados. Uma pessoa
pode drogar-se pelo desespero de uma doença incurável ou pela futilidade da ociosidade.
Bases genéticas podem influir no desejo por efeitos psíquicos, com também fatores sociais,
culturais e econômicos podem exercer a mesma influência negativa, prejudicando quem é
ou está fragilizado por um motivo qualquer.
Maconha
Efeito
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Os diversos sistemas do corpo (muscular,
nervoso, endócrino, imunológico, etc) se comunicam através
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de moléculas chamadas receptores localizados nas membranas
das células. A maconha possui receptores espalhados pelo corpo,
que são responsáveis pelos efeitos psicológicos e corporais. A anandamida é a substância
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natural produzida no organismo que regula a atividade dos receptores onde o D-9-THC
também se liga provocando os efeitos artificiais. No sistema nervoso os principais locais
de ligação estão nos núcleos da base, por isso talvez exista o efeito de prejuízo da memória
de fixação, uma vez que estas áreas estão relacionadas a essa função. No sistema
imunológico, o D-9-THC prejudica a produção de células de defesa no baço, linfonodos,
medula óssea, timo. Alguns estudos com usuários pesados de maconha encontrou maior
propensão a contrair infecções, contudo este resultado não foi confirmado em outros
trabalhos. No sistema cardiovascular a maconha provoca aceleração do batimento cardíaco,
diminuição da pressão arterial ao levantar-se, podendo provocar desmaios. Também diminui
a capacidade de coagulação do sangue (diminuindo a agregação plaquetária).
Cocaína
Breve histórico
Efeitos
As disposiçôes físicas como a fadiga, a fome, a sede, o apetite sexual, o sono, etc
são regidos por atividades neuronais, que por sua vez funcionam à base de transmissão 121
de substâncias químicas. A cocaína é uma substância que altera o funcionamento do HPS
cérebro, provocando efeitos considerados agradáveis e prazeirosos ou euforizantes em
quem experimenta, ao menos nas primeiras vezes. Além desses efeitos há outros como
elevação da pressão arterial e paralização da respiração, a maior responsável pela morte
na overdose.
Prejuízos causados
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com tanta força quanto a dependência física, causando modificações no comportamento
que podem ter conseqüências igualmente graves.
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A cocaína cada vez que é tomada é completamente eliminada
pelo próprio organismo em algumas horas. O que normalmente se
faz é esperar que isto aconteça espontaneamente quando alguém
está sob seu efeito; este procedimento é conhecido como
desintoxicação. É comum ocorrerem certos problemas médicos
nesse período como agitação, insônia, depressão, perda do
apetite, fadiga. Esses e outros sintomas podem requerer uma
complementação medicamentosa até que a fase mais difícil
passe, o que não significa que o remédio esteja tratando a
dependência ou desintoxicando o paciente.
Dependência a sedativos
São numerosas as medicações que provocam sedação, mas aqui trataremos apenas
dos benzodiazepínicos. Essas medicações fizeram muito sucesso na década de sessenta
assim que foram introduzidas no mercado, porque são mais seguras que os fenobarbitais,
até então empregados, dentre outras finalidades, para induzir o sono. Os benzodiazepínicos
são medicações eficientes que alcançam a finalidade terapêutica na maioria dos pacientes.
Dentre todas as medicações oferecidas no mercado atualmente, este grupo é dos que
oferece maior segurança quanto ao risco de intoxicação por doses elevadas. Seus efeitos
colaterais são poucos e as interações com outras medicações não oferecem maiores
problemas, exceto quando se trata de outras medicações sedativas ou o álcool. A
dependência a um benzodiazepínico é menos grave que a dependência a um barbitúrico
e nem se compara à da morfina ou das drogas ilegais como cocaína e heroína. Talvez de
todas as dependências químicas esta seja a menos prejudicial, até menos que o cigarro,
pois este provoca câncer. Qual seria então o problema dos benzodiazepínicos ?
Alcoolismo
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É difícil estabelecer critérios gerais que diferenciem
quem bebe muito de quem é alcoólatra. Não é possível
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estabelecer um valor numérico como a quantidade de
álcool ingerido porque cada pessoa tem um metabolismo
diferente, o que é muito para uns é pouco para outros e
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vice-versa. Atualmente os critérios usados para definir
alcoolismo se baseiam no prejuízo social e pessoal
sofridos por quem abusa das bebidas alcoólicas ou no
surgimento de sinais de abstinência/dependência pela
interrupção da bebida. A abstinência é a falta que o
organismo sente do álcool depois de um tempo
prolongado de uso em doses não pequenas. Quando um
indivíduo apresenta sinais de abstinência ele está
dependente de álcool, ou seja, quando o álcool é
eliminado, o corpo se ressente e esta pessoa passa mal,
precisando de novas doses para se “normalizar”.
Algumas vezes até após internações o paciente não se convence de que é alcoólatra,
culpando a mulher, o governo, o patrão, pelos seus excessos de bebida. Enquanto for
negada sua condição de dependente do álcool, o paciente seguirá bebendo e se
prejudicando
Caracteriza-se por uma ingestão de bebida alcoólica que causa algum tipo de prejuízo
para a pessoa. Pode ser físico, mental, familiar, profissional ou social.
Fatores de risco
Intoxicação aguda
Fases do alcoolismo
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Primeira fase
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Na primeira fase, não ocorre dependência física, apenas dependência emocional.
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Inicia-se na primeira vez em que se bebe (lembrando de um fator fundamental: a
predisposição orgânica). O primeiro sintoma afeta o desenvolvimento emocional, tornando
a pessoa pouco tolerante. Geralmente essa fase ocorre na adolescência, o que faz com
que esse sintoma passe despercebido, pois é confundido com infantilidade ou
temperamento forte. Nessa fase bebe-se pouco e socialmente, não há problemas físicos.
Segunda fase
Terceira fase
Quarta fase
Sinais de abstinência
124
Outras síndromes ligadas ao alcoolismo
Alucinose alcoólica
Delírio de ciúme
Essa síndrome se caracteriza por uma crença delirante de que o parceiro(a) comete
traição. Essa crença assume proporções fantásticas, chegando a se pensar em traição
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até mesmo com os próprios filhos. O paciente cria as situações mais inusitadas em seus
delírios nas quais gestos comuns do parceiro passam a ter significados ocultos.
Consultoria
Procedimentos para tratamento de Carreira
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No mundo inteiro o que apresenta os melhores
resultados é a Associação dos Alcoólicos Anônimos (AAA),
mais do que qualquer forma isolada de psicoterapia ou controle
farmacológico. Como não existe remédio que tire a vontade
de beber, alguns médicos usam uma medicação que bloqueia
a metabolização do álcool, provocando efeitos danosos na
pessoa que bebe após tomar essa medicação, o dissulfiram.
É importante não esquecer que um distúrbio psiquiátrico de
base pode estar levando o paciente à bebida, como a
depressão, a fobia social e outros transtornos, por isso a
investigação de outras possíveis causas deve ser feita
rotineiramente pelo psiquiatra.
Cirrose hepática
Rocha Offshore
• formação de tecidos cicatriciais; e
• deficiência regenerativa celular.
Consultoria
Na cirrose hepática, de
a superfície do fígado Carreira
apresenta uma nodularidade difusa que
reflete a interação da regeneração nodular com a formação de cicatrizes. Ao microscópio,
podem-se observar www.rochaoffshore.com.br
nódulos de tamanhos variáveis aprisionados em tecido fibroso.
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