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Primeiros socorros para afogamento

Manuel Reis
Enfermeiro
Julho 2020
Durante o afogamento a função respiratória fica prejudicada devido a entrada de
água pelo nariz e boca. Se não houver resgate rapidamente, pode acontecer
obstrução das vias respiratórias e consequentemente, ocorre o acúmulo de água
nos pulmões, colocando a vida em risco. 
Algumas medidas podem ser feitas para salvar uma pessoa que esteja se
afogando, sendo que é necessário, primeiramente, garantir a própria segurança e
verificar se o local não oferece riscos ao socorrista. Caso alguma pessoa esteja se
afogando é importante seguir os passos:
1. Reconhecer o afogamento, observando se a pessoa está com os braços
estendidos, lutando para não ficar debaixo da água, pois muitas vezes, por
causa do desespero a pessoa nem sempre consegue gritar ou chamar por
ajuda;
2. Pedir ajuda para outra pessoa que esteja próxima ao local, para que
ambas possam seguir com o socorro;
3. Ligar imediatamente para a ambulância dos bombeiros no 193, caso
não seja possível, deve-se ligar para SAMU no 192;
4. Fornecer algum material flutuante para a pessoa que esteja se
afogando, com auxílio de garrafas de plástico, pranchas de surf e materiais
de isopor ou de espumas;
5. Tentar realizar o socorro sem entrar na água. Caso a pessoa se
encontre a menos de 4 metros de distância, é possível estender um galho ou
cabo de vassoura, entretanto, se a vítima tiver entre 4 e 10 metros de
distância, pode-se jogar uma boia com uma corda, segurando na extremidade
oposta. Porém, se a vítima estiver bem próxima, é importante oferecer sempre
o pé ao invés da mão, pois com o nervosismo, a vítima pode puxar a outra
pessoa para dentro da água;
6. Apenas entrar na água se souber nadar;
7. Caso a pessoa seja retirada da água, é importante verificar a respiração,
observando os movimentos do tórax, ouvindo o som do ar saindo pelo nariz e
sentindo o ar que sai pelo nariz. Se estiver respirando, é importante deixar a
pessoa na posição lateral de segurança até que os bombeiros cheguem no
local.
Já se pessoa não estiver respirando, significa que ficou muito tempo submersa, e
pode apresentar hipoxemia, que é a pele fica arroxeada, perda de consciência e
sofrer uma parada cardiorrespiratória. Se acontecer isso, antes da equipe de
socorro chegar no local, é preciso iniciar a massagem cardíaca.
Como fazer a massagem cardíaca na pessoa
inconsciente
No caso de a pessoa ser retirada da água e não estiver respirando é muito
importante iniciar a massagem cardíaca, para manter o sangue circulando no
corpo e aumentar as chances de sobrevivência. Veja como fazer a massagem
cardíaca:
Cuidados ao tentar salvar alguém dentro de
água
Depois de auxiliar a vítima de afogamento com apoio de materiais flutuantes pode-
se tentar retirá-la da água, no entanto, isso só deve ser feito se o socorrista souber
nadar e tiver segurança em relação ao local. Outros cuidados precisam ser
considerados em caso de salvamento na água, como:
1. Avisar outras pessoas que será feita a tentativa de salvamento;
2. Retirar roupas e sapatos que possam pesar na água;
3. Levar outro material de flutuação como prancha ou boia;
4. Não chegar muito próximo a vítima, pois a pessoa pode agarrar e puxar
para o fundo da água;
5. Somente retirar a pessoa se houver força suficiente;
6. Manter a calma, chamando sempre por ajuda. 
Estes cuidados são importantes para que o socorrista também não se afogue e é
sempre necessário manter alguém do lado de fora apontando as direções e
chamando em voz alta. 
O que fazer se você estiver se afogando
Caso aconteça um afogamento com você é necessário manter a calma, pois lutar
contra a correnteza ou se debater provoca desgaste muscular, fraqueza e
câimbras. Também é importante tentar flutuar, acenar por socorro e só gritar
quando alguém puder ouvir, porque pode entrar mais água pela boca.
Se o afogamento for no mar, pode-se deixar levar para o alto mar, fora do alcance
da arrebentação e evitar nadar contra a correnteza. Já se o afogamento acontecer
em rios ou enchentes, é importante ficar com os braços abertos, tentar flutuar e
buscar alcançar a margem nadando a favor da correnteza. 
Como evitar o afogamento
Algumas medidas simples podem evitar que aconteça algum tipo de afogamento,
como nadar ou tomar banho em locais que se saiba a profundidade, que não
tenham correnteza e que sejam vigiados por bombeiros ou salva-vidas.
Também é importante não tentar nadar logo após se alimentar ou consumir
bebidas alcoólicas, nem após ficar muito tempo exposto ao sol, especialmente se
estiver com o corpo quente e a temperatura da água estiver muito fria, pois isso
pode causar câimbras, dificultando a movimentação dentro da água. 
As crianças e bebês estão mais susceptíveis ao afogamento, por isso são
necessários alguns cuidados adicionais, como não deixá-los sozinhos perto ou
dentro de banheiras, baldes cheios de águas, piscinas, rios ou mar, assim como,
evitar acesso ao banheiro, colocando fechaduras nas portas.
As crianças menores de 3 anos devem sempre estar com boias quando estão
dentro de uma piscina, rios ou mar e, se possível, para prevenir afogamento
destas crianças pode-se instalar cercas em volta da piscina e matriculá-las em
aulas de natação.
Além disso, para prevenir o afogamento é necessário usar colete salva-vidas em
passeios de barco ou jet ski e evitar ficar próximo a bombas de piscinas, pois elas
podem sugar o cabelo ou prender o corpo de uma pessoa.

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Bibliografia 
PRIMEIROS SOCORROS PARA AFOGAMENTO: SAIBA COMO
PROCEDER EM EMERGÊNCIAS
O verão, enfim, chegou! Com ele, muitos passeios em piscinas, praias, entre
outros lugares ótimos para nos refrescar do calor intenso. Entretanto, mesmo
durante esse momento de lazer, alguns acidentes podem acontecer na água. Por
isso, é fundamental entender as técnicas de primeiros socorros para afogamento.
Nesse artigo, nossos especialistas preparam uma explicação clara e objetiva para
que você esteja preparado para realizar um atendimento pré-hospitalar. Confira!

O QUE ACONTECE QUANDO UMA PESSOA SE AFOGA?

Para compreender como resolver a situação, devemos conhecer o seu impacto.


Durante o afogamento, a função respiratória da pessoa é afetada por conta da
entrada de água pelo nariz e boca, uma vez que a vítima não consegue sair da
piscina ou mar. Portanto, se não houver o resgate rapidamente, uma complicação
gravíssima é a obstrução das vias respiratórias e, consequentemente, o acúmulo
de água nos pulmões.

AFOGAMENTO – TÉCNICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Felizmente, mesmo com a gravidade do problema, existem técnicas que podem


ser aplicadas para garantir a segurança da vítima. O primeiro passo é checar se o
local do afogamento não oferece riscos ao socorrista – especialmente no caso
de mares e rios com bastante correnteza, ou em casos de enchentes e tumulto de
pessoas. Caso o lugar não seja um risco à pessoa que assistirá a vítima, existem 7
procedimentos de primeiros socorros para afogamento que podem ser feitos:
1. IDENTIFICAR O AFOGAMENTO
Muitas vezes, durante a emergência, a pessoa não consegue gritar ou pedir ajuda.
Por isso, o socorrista deve estar atento para verificar os sinais do acidente –
como os braços estendidos e a resistência da vítima para não ficar debaixo da
água.
2. PEDIR AJUDA
É importante também pedir auxílio de outra pessoa próxima ao local, para que
ambas possam realizar o atendimento pré-hospitalar.
3. LIGAR PARA AMBULÂNCIA DOS BOMBEIROS NO 193

Além dos primeiros socorros, é fundamental chamar uma ambulância para garantir
o atendimento completo à vítima. Se não for possível chamar pelos bombeiros,
chame pelo SAMU no 192.

4. DAR UM OBJETO FLUTUANTE PARA A VÍTIMA

Não pense duas vezes: disponha para a pessoa um objeto que flutue, como
garrafas pets, pranchas de surf, materiais de isopor ou espumas.

5. TENTE PRESTAR O SOCORRO SEM ENTRAR NA ÁGUA

Se a pessoa estiver a menos de 4 metros de distância, por exemplo, é possível


estender um galho ou um cabo de vassoura. Todavia, se a distância for maior,
você pode jogar uma boia com corda, mantendo-se firme na extremidade oposta.
Uma dica importante: se a pessoa estiver bem próxima, não ofereça a mão para o
socorro; e sim o pé. Isso porque, por nervosismo, ela pode acabar te puxando para
dentro da água também.

6. PRESERVAR A SUA SEGURANÇA

Essa é uma dica bem direta e simples: não entre na água se não souber nada.
Caso não saiba e veja alguém se afogando, procure ajuda o mais rápido possível.

7. AVALIAR A VÍTIMA AO RETIRÁ-LA DA ÁGUA

Assim que remover a pessoa da água, verifique a sua respiração, observando os


movimentos do tórax, escutando o som do ar saindo pelo nariz e sentindo o ar que
sai também pelo nariz. Se ela estiver respirando, você deve posicioná-la na
posição lateral de segurança até a chegada da ambulância particular ou do corpo
de bombeiros.

Por outro lado, se a pessoa não estiver respirando, significa que ela ficou muito
tempo submersa e pode estar com o quadro de hipoxemia – quando a pele fica
roxa, ocorre perda de consciência e uma parada cardiorrespiratória. Caso isso
ocorra, antes da equipe médica chegar, é fundamental iniciar o atendimento por
meio da permeabilização das vias aéreas.
Quais são os primeiros socorros em
caso de afogamento?

Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson

Clínica médica e Neurologia

Em caso de afogamento, a primeira coisa a fazer é tirar a vítima da água.

O ideal é socorrer a pessoa que está se afogando sem entrar na água, utilizando uma
boia, tábua, colete salva-vidas, corda, galho ou qualquer outro objeto que a faça
flutuar ou lhe permita agarrar para não afundar.

A seguir, providencie um cabo para rebocar a vítima no objeto flutuante. O cabo deve


ter um laço para que a pessoa possa prendê-lo ao corpo, já que a correnteza pode
impedi-la de segurar no cabo.

Após retirá-la da água, mantenha-a aquecida e peça ajuda ligando para o número 193.
Se a vítima estiver consciente, deixe-a sentada enquanto aguarda pela chegada da
ambulância. Se estiver inconsciente, siga os seguintes primeiros socorros:

1) Deite a vítima de lado e mantenha-a aquecida;

2) Observe se ela está respirando;

3) Ligue e siga as instruções dadas pelo atendente do 193 (leve a vítima ao hospital ou
espere pela chegada do socorro).
Se a pessoa não estiver respirando, é necessário fazer a reanimação cardiopulmonar:

1) Posicione a vítima deitada de barriga para cima sobre uma superfície plana e firme (a
cabeça não deve estar mais alta que os pés para não prejudicar o fluxo sanguíneo
cerebral);

2) Ajoelhe-se ao lado da vítima, de maneira que os seus ombros fiquem diretamente


sobre o meio do tórax dela;

3) Com os braços esticados, coloque as mãos bem no meio do tórax da pessoa (entre os
dois mamilos), apoiando uma mão sobre a outra;

4) Inicie as compressões torácicas, que devem ser fortes, ritmadas e não podem ser
interrompidas;

5) Evite a respiração boca a boca se estiver sozinho, não interrompa as compressões


cardíacas;

6) O melhor é revezar nas compressões com outra pessoa, mas a troca não deve demorar
mais de 1 segundo;

7) A reanimação cardiorrespiratória só deve ser interrompida com a chegada do socorro


especializado ou com a reanimação da vítima.

Não tente fazer a ressuscitação dentro da água. Sempre que possível, retire a vítima da
água na posição horizontal.

Nunca tente salvar uma vítima de afogamento se não tiver condições para o fazer,
mesmo que saiba nadar. É preciso ser um bom nadador e estar preparado para salvar
indivíduos em pânico.

Lembre-se que quase metade das pessoas que se afogam sabem nadar. Portanto, se não
for apto para prestar o socorro, marque o local do afogamento e procure ajuda.
Afogamento
O afogamento ocorre quando há aspiração de líquido em
razão de submersão. Essa fatalidade pode causar a morte,
sendo necessário atenção em ambientes como rios e
mares.

Em casos de
afogamento, é necessário buscar ajuda especializada
O afogamento é uma fatalidade muito comum e geralmente
ocorre em momentos de lazer da vítima. Essa fatalidade é
responsável por uma grande quantidade de mortes,
principalmente entre jovens e adolescentes. Todos os anos são
registradas mais de 7.000 mortes em decorrência desse tipo de
acidente, sem contar as vezes que o corpo não é encontrado e a
morte não é registrada.
Podemos dizer que houve afogamento quando um líquido de
qualquer natureza foi aspirado em virtude de submersão. O
afogamento provoca a entrada de água nas vias respiratórias,
impedindo a obtenção de oxigênio atmosférico, o que pode
causar a morte caso a vítima não seja socorrida a tempo.

→ Principais causas de afogamentos

Os afogamentos são comuns durante o verão, época em que as


pessoas mais frequentam áreas de rios e
mares. Desconhecimento das condições do local e falta de
habilidade do nadador estão entre as principais causas de
afogamento.
Além disso, podemos citar como causas de afogamento o
mergulho em áreas rasas, que pode levar a traumatismo seguido
da aspiração de água, ingestão de bebidas alcoólicas, crises
convulsivas, doenças cardiorrespiratórias e câimbras. Em
afogamentos em residências, destacam-se os de crianças que se
afogam em banheiras e outros recipientes com água por ficarem
sem a supervisão de um adulto.
Denominamos de afogamento primário aquele em que não se
observa nenhum fator que levou ao afogamento. Este ocorre
naturalmente em virtude da falta de habilidade da vítima, por
exemplo. Já o secundário está relacionado com alguma
patologia que dificulte que a vítima mantenha-se na superfície.

→ Como ocorre o afogamento?

Quando uma pessoa entra em contato com a água e percebe que


sofrerá o afogamento, ela geralmente se desespera e inicia uma
luta para manter-se na superfície. Quando ocorre a submersão,
instantaneamente a pessoa prende a respiração. Essa parada
da respiração depende da capacidade física de cada indivíduo.
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Quando a pessoa não consegue mais segurar a respiração,


uma aspiração de líquido pode ocorrer. Em algumas pessoas,
isso é um estímulo para que haja um reflexo natural que contrai
as vias respiratórias e impede que mais água entre no organismo.
Essa contração pode levar à morte por asfixia, um caso que
chamamos de afogamento do tipo seco.
Na maioria das pessoas, no entanto, não ocorre esse reflexo e o
que acontece é uma grande aspiração de água por causa de
movimentos respiratórios involuntários. Isso faz com que a água
chegue aos pulmões, levando à perda da substância que
promove a abertura dos alvéolos (surfactante), mudanças na
permeabilidade dos capilares e surgimento de edema
pulmonar. Com o tempo, o pulmão enche-se completamente
de água, o indivíduo perde a consciência, sofre parada
respiratória e morre.
→ Primeiros socorros em caso de afogamento

Em casos de afogamento, é importante ser muito cauteloso ao


tentar salvar a vítima. Quando uma pessoa está se afogando, sua
tendência é desesperar-se e segurar na pessoa que está
tentando salvá-la, podendo ocasionar outro afogamento. Nesses
casos, portanto, é fundamental jogar algo para que ela se segure,
como boias e pneus.
Nesses casos, é fundamental também chamar bombeiros ou uma
ambulância, pois a vítima terá atendimento especializado. Em
pessoas desacordadas e sem sinais de respiração, recomenda-
se a respiração boca a boca e, quando estiver sem pulso,
a massagem cardíaca. Quando acordada, é importante manter a
vítima deitada de lado e aquecida.

→ A melhor solução é a prevenção

Para evitar afogamentos, algumas importantes medidas devem


ser tomadas:
 Evite nadar em locais desconhecidos;
 Não desafie a força das correntezas;
 Não faça uso de medicamentos ou bebida alcoólica antes
de nadar;
 Não deixe crianças desacompanhadas.
Primeiros Socorros em afogamento
  PRIMEIROS SOCORROS

TEMPO DE LEITURA: MENOS DE 1 MINUTO

É com imensa alegria que recebemos hoje um artigo


de um convidado, o André Padilha. Ele já tinha
colaborado conosco com o artigo Política de
Segurança e Saúde do Trabalhador e agora veio
repetir a dose.
O artigo sobre afogamento mostra como o
socorrista deve agir em afogamentos. O texto
está muito bom. E como socorrista que é, o André
tem autoridade e conhecimento para falar sobre
esse assunto que é tão delicado e importante. E
vamos ao artigo!
 

INTRODUÇÃO
É uma das ocorrências com maior número de
chamadas em épocas de férias escolares e festas de
final de ano. Portanto algumas informações são
extremamente importantes quando se vai atender
uma vítima de afogamento.
As crianças são as mais vulneráveis neste caso,
portanto, a primeira conduta a ser adotada é manter
vigilância redobrada para evitar que este tipo possa
ocorrer com o seu filho.
Adotar plaquetas de sinalização com fone, nome
completo, tipo sanguíneo também podem ajudar em
outras situações:
Crianças perdidas;
Desmaios;
Acidentes automobilísticos;
Acidentes envolvendo quedas de altura;
Acidente com perfuro cortante (facas, latas de
alimentos em conserva, cacos de vidro, entre
outros).
 
Mais muita atenção, pois nos casos de afogamento
as “manobras cardiorrespiratórias” também
conhecidas como “técnicas de ressuscitação”. Elas
variam conforme a idade da vitima.
Para bebês de um 1 mês de vida, aplicas-se um tipo
de técnica, e para crianças, jovens e adultos aplica-
se outro tipo de técnica. 
(c) Can Stock Photo

1) BEBÊS E CRIANÇAS
Bebes e crianças até a idade de 05 anos (em média)
costumam se afogar em situações do cotidiano:
Tomar banho;
Mergulhando a cabeça em baldes, piscinas de
plástico;
Até mesmo em vasos sanitários.
2) JOVENS E ADULTOS
Pessoas que exageram no consumo de bebidas
alcoólicas em locais como as praias, piscinas, rios,
igarapés, represas e curvões abandonados.
Em algumas praias litorâneas existe a sinalização de
“risco de afogamento” ou “mar em ressaca”. Quando
observar este tipo de sinalização evite adentrar na
água.
Em outros casos que ocorrem com menor
frequência, mais pode acontecer, que são nos casos
de “convulsão”. Pessoas que são portadoras de
“epilepsia” podem ter uma crise quando estão
nadando.  
3) O QUE SE FAZER
Tirar a pessoa da água o mais rápido possível, se for
possível realizar este procedimento em dupla.
Chamar o Corpo de Bombeiros Militar (193), SAMU
(192) ou CIOP (190).
Enquanto estiver aguardando colocar a vitima de
afogamento de costas no chão firme, mantendo a
mesma aquecida.
Checar se a vitima esta consciente, para isso, se
souber chame pelo nome da mesma e fique
tentando realizar a manutenção da conversa
indagando sobre outras informações, se for preciso
verifique a pulsação dela;
Se após esta pequena intervenção a vitima mostrar
sinais de recuperação, procure acalmar a vitima;
Caso a vitima não recupere a consciência com essa
pequena intervenção, não reagindo aos estímulos
externos e nem interagindo com o ambiente, será
necessário realizar manobras de cardiorrespiratórias
o mais rápido possível.
4) O QUE NÃO DEVE SER FEITO
Não se deve em maneira alguma oferecer líquidos
para á vitima de afogamento, principalmente se
estiver inconsciente.
Não se deve colocar a vitima de afogamento na
posição sentada.
5) QUAIS OS RISCOS?
Sim, quando uma vitima de afogamento não recebe
atendimento adequado ou permanece durante muito
tempo embaixo d’água pode apresentar sequelas
respiratórias e neurológicas devido ao longo tempo
que o cérebro e demais órgãos ficaram sem
oxigênio.
6) COMO FAZER A VENTILAÇÃO BOCA-A-BOCA
E MASSAGEM CARDÍACA.
A primeira providencia é acionar os serviços
especializados de resgate, SAMU (192) e Bombeiros
(190), passando toda a informação pertinente
(endereço e situação da vitima);
A segunda é colocar a vitima de afogamento de
costa apoiada no chão. Em seguida, posicione a
cabeça da vitima alinhada ao corpo, inclinando
levemente para trás, com o queixo virado para cima;
A terceira é verificar se há objetos estranhos dentro
da boca da vitima (dentaduras), procure remover
com cuidado;
A quarta providencia e Utilizar o dedo polegar, puxe
a mandíbula para frente para facilitar a passagem de
ar. Tape o nariz da vitima com a outra mão.
A quinta providencia o socorrista deve inspirar o ar
profundamente e segurar o ar nos seus pulmões;
A sexta providencia é colocar os seus lábios
firmemente de encontro à boca da vitima, soprando
logo em seguida, de modo a empurrar o ar para as
vias áreas da vitima;
A oitava providencia é continuar realizando este
procedimento de forma alternada com a massagem
cardíaca;
O socorrista deve prestar atenção com relação ao
acompanhamento do pulso da vitima e também com
relação à coloração da vitima;
Se a vitima não apresentar o movimento toráxico é
porque o ar não esta chegando aos pulmões da
vitima, e inspiração do ar não esta sendo aplicada de
forma correta.
 
MASSAGEM CARDÍACA
(c) Can Stock Photo

Essa técnica serve para devolver e/ou reestabelecer


a circulação a vitima.
Primeiro passo é localizar de forma rápida e segura
o apêndice xifoide. Para isso deve se localizar o
osso externo, o último ponto de ligação entre as
costelas;
A sua ação deverá acontecer aproximadamente 2
dedos acima deste ponto. O coração é massageado
entre o externo e a coluna;
Em seguida se posicione ao lado da vitima, de
preferência ajoelhado, de modo que fique com a
costa reta e tenha mobilidade para realizar as
manobras. Com os braços totalmente esticados e
mãos apoiadas sobre o corpo da vitima em um único
ponto (osso externo);
A posição das mãos, que devem estar uma sobre a
outra, com os dedos entrelaçados, tocando apenas
em um ponto;
Inicie a manobra cardíaca, que deve ser feita de
forma rápida com movimentos fortes e precisos;
O tórax precisa ceder pelos 3 cm, em média, para
que o coração seja pressionado pelo osso externo;
Quando o socorrista estiver sozinho o ideal é que
esse procedimento seja feito de forma rápida para
tentar aproximar a frequencia cardíaca (em média
100 batimentos por minuto).
 
EM BEBÊS
Em bebês, devido a sua fragilidade e formação
óssea diferente de um adulto ou jovem, a massagem
cardíaca e a insuflação de ar são aplicados de forma
diferenciada.
Coloque a criança em local plano e rígido (chão,
porta de madeira);
De barriga para cima e com a cabeça inclinada para
trás. Em bebês muitos pequenos é aconselhado
envolver o corpo da criança com as duas mãos na
altura do coração;
Afrouxe totalmente a roupa do bebê;
Realize a compressão do tórax da criança na altura
do coração, utilizando os dedos polegares, fazendo
3 massagens para 1 ventilação;
Neste caso a ventilação é diferenciada, o socorrista
deve envolver a boca e o nariz do bebê com a sua
boca e inspirar de forma cuidadosa o ar para os
pulmões do bebê.
RISCOS EXISTENTES
Pode ocorrer fraturas dos ossos da costela (tórax);
O ideal é que este tipo de procedimento seja
realizado em dupla, pois é extremamente cansativo
somente para um socorrista e/ou emergencista.
 

ATENÇÃO:
MASSAGEM CARDÍACA E VENTILAÇÃO EM:
BEBÊS: 1 VENTILAÇÃO PARA 3 MASSAGENS.
CRIANÇAS: 1 VENTILAÇÃO PARA 5 MASSAGENS.
ADULTOS: 2 VENTILAÇÕES PARA 15
MASSAGENS.
O que fazer após mordida de
cachorro ou gato
Manuel Reis
Enfermeiro
Fevereiro 2021

Os primeiros socorros em caso de mordida de cachorro ou gato são importantes


para evitar o desenvolvimento de infecções no local, pois a boca destes animais
normalmente contém um elevado número de bactérias e outros microrganismos
que podem causar infecções e até doenças graves, como a raiva, que afeta o
sistema nervoso. Veja como identificar os sintomas da raiva.
Assim, se for mordido por um cachorro ou gato deve:
1. Parar o sangramento, utilizando uma compressa ou pano limpo e fazendo
ligeira pressão sobre o local durante alguns minutos;
2. Lavar imediatamente o local da mordida com água e sabão, mesmo que
a ferida não tenha sangrando, pois remove bactérias e vírus que podem
causar doenças graves;
3. Ir ao hospital levando o boletim de vacinas, pois pode ser necessário
repetir a vacina contra o tétano.
Assista a estes passos no vídeo seguinte:
Além disso, se o animal for doméstico é importante que seja avaliado por um
veterinário para saber se está infectado com raiva. Se esse for o caso, a pessoa
que sofreu a mordida deve informar o clínico geral para tomar a vacina contra esta
doença ou fazer o tratamento com antibióticos, se necessário.
Veja o que fazer se for picado por um animal peçonhento,
como aranha, escorpião ou cobra.
O que fazer se for mor
onfira quais são os primeiros socorros
para picadas de abelha
Para pessoas sem alergias e que tomaram apenas uma picada, algumas ações feitas em casa
podem ser suficientes para aliviar a dor
Da Redação

2 6 /0 6 / 2 0 1 9 5: 30 , at ua l i z ado   26 /0 6/ 20 19 6: 47

Myriam Zilles/Pixabay

Mais do que algo dolorido, é preciso prestar atenção às picadas de abelha.

Quando acontece a ferroada, é injetado um veneno que provoca dor intensa no

local, vermelhidão e inchaço. Esse veneno, normalmente, não faz mal e não é

prejudicial para a maioria das pessoas.

Porém, se houver histórico de alergia, é necessário encaminhar o paciente ao

hospital rapidamente. As picadas podem causar uma reação exagerada do

organismo, conhecida como choque anafilático, que causa intensa dificuldade

para respirar. No entanto, isso só acontece em pessoas que possuem alergia

ao veneno das abelhas ou que são picadas por muitos insetos ao mesmo

tempo, o que não é frequente.

Para ajudar alguém que foi picado por uma abelha, o que se deve fazer é:

1. Remova o ferrão com a ajuda de uma pinça ou agulha, caso ainda esteja


grudado na pele;
2. Lave a região afetada com água fria e sabão;
3. Passe um antisséptico na pele;
4. Aplique uma pedrinha de gelo enrolada em papel toalha para reduzir o
inchaço e aliviar a dor;
5. Passe uma pomada para picada de inseto na região afetada e deixe secar
sem cobrir a pele, caso a vermelhidão não melhore.
Como desinchar a área

Depois de tratar a picada, é muito comum que o local fique inchado por alguns

dias. Uma boa forma de reduzir mais rapidamente o inchaço consiste em

aplicar gelo na região por 15 minutos, protegido com um pano limpo, várias

vezes ao dia. Porém, se o inchaço for muito intenso, pode-se consultar um

clínico geral para iniciar o uso de um remédio anti-histamínico, pois isso

também melhora o desconforto no local.

Mais sobre o assunto


Brasil

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Distrito Federal

Sobe para 18 número de cães mortos após ataque de abelhas no DF


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Lago Sul

Abelhas fecham estacionamento do Gilberto Salomão e ferem uma pessoa


Quando ir ao pronto-socorro

Os sinais e sintomas que indicam uma reação alérgica exagerada à ferroada

de uma abelha, ou vespa, são:

 Aumento da vermelhidão, coceira e inchaço no local da picada;


 Dificuldade para respirar ou para engolir a saliva;
 Inchaço do rosto, boca ou garganta;
 Sensação de desmaio ou tonturas.
Caso esses sintomas sejam identificados, é necessário chamar uma

ambulância ou levar a vítima para o hospital imediatamente. A situação é grave


e pode colocar em risco a vida. Além disso, se a ferroada acontecer na boca ou

se a pessoa for picada por várias abelhas ao mesmo tempo, deve ser feita uma

avaliação no hospital.
Vamos à prática então. Apesar de serem conselhos antigos difundidos, chupar
o local da ferida ou amarrar o membro acometido (o torniquete), por exemplo,
são práticas condenadas por especialistas e podem piorar a situação da vítima.
Caso você faça um torniquete, o veneno vai agir nessa região de maneira
muito acentuada. E ao chupar o local da picada, favorece-se a entrada de
microrganismos, podendo ocorrer infecções secundárias. A primeira
recomendação para um caso de picada —caso haja algum local próximo— é
lavar o local com água e sabão. Deve se manter a vítima deitada, e o membro
acometido elevado. Também é importante tirar objetos, como relógios,
pulseiras e sapatos, próximo d... - Veja mais em
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/01/24/nada-de-
torniquete-ou-chupar-sangue-o-que-fazer-em-caso-de-picada-de-cobra.htm?
cmpid=copiaecola

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