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O método START como ferramenta de triagem dentro da água para situações de desastres Aprenda em um
afogamento real – Uma família se afogando em Nantucket, Massachusetts, EUA Edição e comentários: Dr David
Vídeo enviado por: Dra Lucia Eneida – Chefe de Departamento Sobrasa – Paraná
Um dos maiores desafios de um socorrista, é a tomada de decisão, onde sua capacidade pessoal ou de sua equipe, é
superada pela ocorrência.
O método START foi criado para ser utilizado em situações de desastre, onde priorizar quem tem a maior chance de se
beneficiar com a primeira assistência do socorrista, é uma necessidade.
Os desastres no meio aquático são emergências que requerem uma rápida escolha , já que segundos contam para evitar o
afogamento , e triar corretamente os casos de maior benefício é essencial ao sucesso do resgate .
Este tipo de ocorrência pode ser encontrado em um naufrágio, na queda de uma aeronave dentro da água ou
mais frequentemente nas praias, onde múltiplas vítimas se afogam juntas. 1/4
16/05/2021 Remova
Dr Szpilman » START AQUÁTICO – triagem e socorro dentro da Marca
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Nestes casos, o guarda-vidas, em situação de estresse físico e emocional, por vezes sozinho ou por chegar à frente
de outros, deverá fazer a triagem de quem resgatar primeiro – “a escolha de Sofia”.
Dentro da água, ou mesmo em seu entorno imediato, usamos o START AQUÁTICO para priorizar quem deverá ser
resgatado primeiro.
A vítima VERDE é aquela que ainda não está se afogando, mas em comportamento de risco. O guarda-vidas deve ser capaz
de antecipar e reconhecer antes mesmo da própria vítima, e assim orienta-la a sair da situação de risco antes que seja uma
ocorrência real. Isto é uma ação de prevenção REATIVA. Esta vítimas, por não reconhecerem o risco ao qual estão expostas,
dificultam a aceitar as vezes, a orientação do guarda- vidas.
No caso da falha na prevenção, a vítima percebe estar em apuros, torna-se uma VÍTIMA AMARELA, e tenta encontrar
alguma ferramenta (competência) que possa lhe ajudar a sair dessa situação. Esta vítima AMARELA ainda consegue seguir
orientações de outros, move-se dentro da água com dificuldade e pode afundar em 1 a 5 minutos. Usualmente estará em
resgate ou grau 1.
Caso a vítima AMARELA não consiga sair da situação, ela sente a ameaça próxima da morte, se desespera e torna-se uma
vítima VERMELHA. Vítima que está em posição vertical na água e total falta de deslocamento. Perde totalmente sua
capacidade lógica e representa risco ao socorrista, pois irá tentar agarra-lo para se salvar. A vítima VERMELHA pode afundar
em menos de 1 minuto e representa a maior urgência de socorro. Pode ser classificada em área seca como resgate a grau 4.
A abordagem em primeiros socorros das vítimas VERDE, AMARELA ou VERMELHA será feito somente em área seca, após
classificação do grau de afogamento.
A falta de resgate da vítima VERMELHA, leva a mais aspirações de água e a queda rápida do oxigênio no sangue, provocando
a perda da consciência e a parada respiratória que em segundos a no máximo 2 minutos leva a parada do coração.
Essa é uma vítima PRETA. Uma vítima grau 5 ou 6, reconhecida por sua total imobilidade na água. Sua abordagem deve ser,
quando possível, a ventilação ainda dentro da água. Sua possibilidade de recuperação após resgate varia de 7 a 56%,
portanto a de menor chances de ser ajudada, sendo a última a ser socorrida no caso de múltiplas vítimas.
Prioridade no 2 – AMARELA – tem algum deslocamento, acata orientações, mas ainda representam risco ao socorrista durante
socorro.
Prioridade no 4 – PRETA – estão imóveis dentro da água. Podem ser grau 5 ou 6 e devem receber um máximo de 10
ventilações ainda dentro da água quando for possível ao socorrista.
Todas as vítimas de incidentes aquáticos podem passar por todos os 4 estágios das cores de VERDE a PRETA caso não
haja interrupção do processo.
A classificação da gravidade das vítimas de afogamento, divide-se em resgate, graus 1 a 6 e já cadáver, baseando-se na
avaliação de alguns sinais clínicos como a presença de tosse, espuma em boca e nariz, ausência de respiração ou a
parada cárdio-respiratória. Esta classificação é feita em área seca onde a avaliação destes sinais poderão ser melhor
avaliados.
www.szpilman.com/start-aquatico-triagem-e-socorro-dentro-da-agua-em-multiplas-vitimas/ 2/4
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Autores: Rafael B. Oliveira, David Szpilman, Ana Catarina Queiroga e Onir Mocellin
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