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16/05/2021 Remova

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START AQUÁTICO – triagem e socorro dentro da água em


múltiplas vítimas
30 jul 2019
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by Dr David Szpilman

O método START como ferramenta de triagem dentro da água para situações de desastres Aprenda em um

afogamento real – Uma família se afogando em Nantucket, Massachusetts, EUA Edição e comentários: Dr David

Szpilman – Diretor Médico da Sobrasa

Solicitação: CB Rafael de Barros Oliveira – CBMSC

Vídeo enviado por: Dra Lucia Eneida – Chefe de Departamento Sobrasa – Paraná

Um dos maiores desafios de um socorrista, é a tomada de decisão, onde sua capacidade pessoal ou de sua equipe, é
superada pela ocorrência.

O método START foi criado para ser utilizado em situações de desastre, onde priorizar quem tem a maior chance de se
beneficiar com a primeira assistência do socorrista, é uma necessidade.

Os desastres no meio aquático são emergências que requerem  uma rápida escolha , já que segundos contam para evitar o
afogamento , e triar corretamente os casos de maior benefício é essencial  ao sucesso do resgate .

Este tipo de ocorrência pode ser encontrado em um naufrágio, na queda de uma aeronave dentro da água ou
mais frequentemente nas praias, onde múltiplas vítimas se afogam juntas. 1/4
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Nestes casos, o guarda-vidas, em situação de estresse físico e emocional, por vezes sozinho ou por chegar à frente
de outros, deverá fazer a triagem de quem resgatar primeiro – “a escolha de Sofia”.

Dentro da água, ou mesmo em seu entorno imediato, usamos o START AQUÁTICO para priorizar quem deverá ser
resgatado primeiro.

A vítima VERDE é aquela que ainda não está se afogando, mas em comportamento de risco. O guarda-vidas deve ser capaz
de antecipar e reconhecer antes mesmo da própria vítima, e assim orienta-la a sair da situação de risco antes que seja uma
ocorrência real. Isto é uma ação de prevenção REATIVA. Esta vítimas, por não reconhecerem o risco ao qual estão expostas,
dificultam a aceitar as vezes, a orientação do guarda- vidas.

No caso da falha na prevenção, a vítima percebe estar em apuros, torna-se uma VÍTIMA AMARELA, e tenta encontrar
alguma ferramenta (competência) que possa lhe ajudar a sair dessa situação. Esta vítima AMARELA ainda consegue seguir
orientações de outros, move-se dentro da água com dificuldade e pode afundar em 1 a 5 minutos. Usualmente estará em
resgate ou grau 1.

Caso a vítima AMARELA não consiga sair da situação, ela sente a ameaça próxima da morte, se desespera e torna-se uma
vítima VERMELHA. Vítima que está em posição vertical na água e total falta de deslocamento. Perde totalmente sua
capacidade lógica e representa risco ao socorrista, pois irá tentar agarra-lo para se salvar. A vítima VERMELHA pode afundar
em menos de 1 minuto e representa a maior urgência de socorro. Pode ser classificada em área seca como resgate a grau 4.

A abordagem em primeiros socorros das vítimas VERDE, AMARELA ou VERMELHA será feito somente em área seca, após
classificação do grau de afogamento.

A falta de resgate da vítima VERMELHA, leva a mais aspirações de água e a queda rápida do oxigênio no sangue, provocando
a perda da consciência e a parada respiratória que em segundos a no máximo 2 minutos leva a parada do coração.

Essa é uma vítima PRETA. Uma vítima grau 5 ou 6, reconhecida por sua total imobilidade na água. Sua abordagem deve ser,
quando possível, a ventilação ainda dentro da água. Sua possibilidade de recuperação após resgate varia de 7 a 56%,
portanto a de menor chances de ser ajudada, sendo a última a ser socorrida no caso de múltiplas vítimas.

Resumidamente, temos 4 vítimas:


Prioridade no 1- VERMELHA – não se desloca, está prestes a submersão e representa o maior risco ao socorrista durante
socorro.

Prioridade no 2 – AMARELA – tem algum deslocamento, acata orientações, mas ainda representam risco ao socorrista durante
socorro.

Prioridade no 3 – VERDE – em situação de risco sem perceber, devem ser orientadas.

Prioridade no 4 – PRETA – estão imóveis dentro da água. Podem ser grau 5 ou 6 e devem receber um máximo de 10
ventilações ainda dentro da água quando for possível ao socorrista.

Todas as vítimas de incidentes aquáticos podem passar por todos os 4 estágios das cores de VERDE a PRETA caso não
haja interrupção do processo.

A classificação da gravidade das vítimas de afogamento, divide-se em resgate, graus 1 a 6 e já cadáver, baseando-se na
avaliação de alguns sinais clínicos como a presença de tosse, espuma em boca e nariz, ausência de respiração ou a
parada cárdio-respiratória. Esta classificação é feita em área seca onde a avaliação destes sinais poderão ser melhor
avaliados.

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SOBRASA RESCUE SC - 2016

Método START como ferramenta de triagem dentro da água para situações


de desastre

Autores: Rafael B. Oliveira, David Szpilman, Ana Catarina Queiroga e Onir Mocellin

Tema: Resgate – Salvamento

RESUMO

INTRODUÇÃO Um dos maiores desafios de um socorrista é como atender um


socorro com múltiplas vítimas. O método START foi criado para enfrentar este tipo de
situação e fornecer a prioridade aos atendimentos prevalecendo aqueles com maiores
chances de resultado positivo daqueles sem chances ou sem necessidade de
atendimento. Para isto o método utiliza as cores, verde – baixa prioridade, amarelo-
prioridade média, vermelho-alta prioridade e preta-sem prioridade.

OBJETIVO O objetivo da análise é formular a hipótese de uma ferramenta de triagem


para este tipo de ocorrência a ser utilizada pelos guarda-vidas. Neste
estudo, atribuímos um sistema de cores análogo ao Método START que correspondam
ao nível de urgência do resgate para facilitar o treino e trabalho dos guarda-vidas.

METODOLOGIA A pesquisa que fundamentou o estudo foi coletada com base


na análise de dois tipos de dois tipos de relatórios empregados pelo CBMSC nas
praias: A ficha de Ocorrência e a ficha de Prevenção, registradas de 01/12/2009 até
15/07/2015, da praia dos Ingleses, Florianópolis/SC.

RESULTADOS Com base na análise das ocorrências e suas características propomos


o seguinte sistema de triagem por prioridade de resgate: 1ª Prioridade -
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cor VERMELHA:, vitima prestes a submersão. Compreende as vítimas com expressão


facial assustada e que submergem diversas vezes, não obedecem às ordens simples,
tentam agarrar o guarda vidas, apresentam descontrole durante o resgate; pode
compreender de regaste a grau 4, crítico estado de submersão, tempo estimado
menor que 1 (um) minuto. Representaram 341 (trezentos e quarenta e um) casos
estudados.2ª Prioridade - cor AMARELA: Vitima com algum deslocamento, mas sem
desespero de sua situação, ainda capaz de flutuar, crianças com flutuadores sentido
contrário da corrente, surfistas inexperientes que necessitam de apoio, portadores de
necessidades, sob efeito de substâncias, outras lesões associadas aos acidentes
(escoriações, cortes, contrações musculares, luxações, exaustão). Resgate ou grau 1.
Vítimas na iminência ou no início do processo de afogamento, tempo de submersão
entre 1 (um) e 5 (cinco) minutos. Representaram 1703 (mil setecentos e três) casos
analisados. 3ª Prioridade - cor VERDE: situação inicial de todo banhista de área
espelhada próximo de uma área ou situação de risco. Procedimento prevenção reativa
e orientação. Vítima colaborativa desloca-se na água para uma área de segurança. É
o trabalho preventivo realizado pelo guarda-vidas com intuito de retirar os banhistas
de locais perigosos. Representou a esmagadora maioria dos casos chegandno ao
número espantoso de 1.563.300 (um milhão quinhentos e sessenta e três mil e
trezentos) casos estudados. Sem prioridade - cor PRETA:  vítimas imóveis dentro da
água. Geralmente com a face para baixo (decúbito ventral) e submersas. Afogado
Grau 5 ou 6. Tempo 0 (zero) de submersão. É a prioridade quando trata-se de
acidente envolvendo apenas 1 (uma) vítima. Representou 14 (quatorze) casos
abrangidos.

CONCLUSÃO A formulação de um método de triagem para este tipo de atendimento


traz como benefícios: a padronização do atendimento em caso de múltiplas vítimas, a
priorização às vítimas e a semelhança com as cores e os procedimentos utilizadas na
Cadeia de Sobrevivência ao Afogamento.

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