Você está na página 1de 43

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

COMANDO OPERACIONAL
COMANDO DE ÁREA IV
6º GRUPAMENTO DE BOMBEIRO MILITAR

SALVAMENTO VEICULAR
Ações da equipe de atendimento pré-hospitalar conforme
cada fase do salvamento veicular

2° Sgt QBMG-1 - Rubens Bezerra Lima de Montalvão


BRASÍLIA
2022
AÇÕES DA EQUIPE DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR CONFORME
CADA FASE DO SALVAMENTO VEICULAR

OBJETIVO

Ao final da lição os alunos serão capazes de discorrer sobre a seqüência de


ações a serem realizas pela equipe de atendimento pré-hospitalar conforme
cada fase do salvamento veicular.
RECONHECIMENTO

PLANEJAMENTO

ESTABELECIMENTO

OPERAÇÃO

GERENCIAMENTO DE RISCOS
ABORDAGEM DA VÍTIMA
ESTABILIZAÇÃO VEICULAR PRIMÁRIA

ACESSO

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO VEICULAR SECUNDÁRIA

TRIPARTIDA

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA DESENCARCERAMENTO

EXTRAÇÃO

TRANSPORTE E TRANSFERÊNCIA
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

RECONHECIMENTO

• Avaliação 360º;
• Localizar a(s) vítima(s);
• Cinemática do trauma
- O que ocorreu? Como ocorreu?
- Quais os possíveis traumas?
- Necessidade de assistência imediata?
• Por onde realizar o acesso? E a
extração?
• Verbalizar ameaças que visualizar;
• Colher informações com testemunhas; e
• Comunicar resultado ao Comandante.

Fonte: CBMDF
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

RECONHECIMENTO

1º impacto 2º impacto 3º impacto

Fonte: SWEET, David. Vehicle rescue and extrication: Principles and practice. Burlington (EUA): Jones & Bartlett, 2020.
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

RECONHECIMENTO

Colisão traseira

Fonte: GONZALEZ, Raul Espinoza. Manual del alumno. Extricación vehicular nível I. 2015

Colisão lateral

Fonte: GONZALEZ, Raul Espinoza. Manual del alumno. Extricación vehicular nível I. 2015
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

RECONHECIMENTO

Capotamento

Fonte: GONZALEZ, Raul Espinoza. Manual del alumno. Extricación vehicular nível I. 2015
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

RECONHECIMENTO

Impacto frontal Impacto lateral

Fonte: NUTBEAM, Tim; BOYLAN, Matthew. ABC of prehospital


Fonte: NUTBEAM, Tim; BOYLAN, Matthew. ABC of prehospital
emergency medicine. Inglaterra: John Wiley & Sons Ltd, 2013.
emergency medicine. Inglaterra: John Wiley & Sons Ltd, 2013.

- lesões craniofaciais - lesões craniofaciais


- hiperextensão da coluna cervial - rotação/flexão lateral da coluna cervical
- tórax instável - fratura de úmero
- lesões nos membros inferiores - lesões por compressão lateral como no
- luxações nas articulações de membros tórax e na pelve
inferiores - fratura de fêmur
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

PLANEJAMENTO

• Planejamento operacional
- Mentalização dos possíveis tratamentos e das hipóteses do plano de
trabalho em atendimento pré-hospitalar conforme a estratégia a ser
definida;
- Contém os objetivos específicos e os procedimentos a serem feitos;
- Diante dos possíveis planos de trabalho é feita a análise dos recursos
disponíveis;
- Proporciona foco e direcionamento nas atividades;
- Os riscos e soluções tornam-se potencialmente previsíveis; e
- O planejamento operacional da equipe de atendimento pré-hospitalar
somente vai ser concluído na reunião tripartida.
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

ESTABELECIMENTO

• O APH1 supervisiona a montagem da estrutura no que tange ao atendimento


pré-hospitalar:
- Palco de materiais e seus recursos; e
- Área de concentração de vítimas.
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

ABORDAGEM DA VÍTIMA E GERENCIAMENTO DE RISCOS

• Abordagem
- Distância: zona morna; e
- Campo de visão da vítima
• Identifica-se para a vítima;
• Perguntar o nome e se reportar a
ela pelo respectivo nome;
• Fornecer instruções de segurança e
Fonte: CBMDF

suporte emocional para a vítima;


• Obter a impressão geral da vítima
(respiração, circulação, status neurológico);
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

ABORDAGEM DA VÍTIMA E GERENCIAMENTO DE RISCOS

• Perguntar se há partes do corpo presas, se consegue movimentar membros


(como pés e mãos), se sente dor e/ou alteração de sensibilidade, se possui
lesões e quantas pessoas estavam no veículo;
• Tentar descobrir o que aconteceu e há quanto tempo ocorreu o acidente;
• Estipular a suspeita do nível de encarceramento;
• Estipular o melhor ponto para acesso;
• Se reportar ao Comandante; e
• Manter comunicação com a vítima.

Fonte: CBMDF
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

ABORDAGEM DA VÍTIMA E GERENCIAMENTO DE RISCOS

• Critérios de acesso:
- Portas por meios não destrutivos;
- Vidros por meios não destrutivos;
- Vidros por meios destrutivos;
- Portas por meios destrutivos; e
- Teto por meios destrutivos.
• Se for preciso utilizar um método destrutivo para se obter acesso à vítima, deve-
se iniciá-lo o mais distante possível da vítima.
• O APH2 pode ficar responsável por identificar esse ponto de acesso bem como
auxiliar na sua confecção.
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

ESTABILIZAÇÃO VEICULAR PRIMÁRIA

• Após o Comandante permitir, a equipe de APH adentra na área quente e se


aproxima do veículo. Nesse momento a realização da estabilização primária
também é autorizada;
• Manter comunicação com a vítima; e
• Dar continuidade nas ações anteriormente não concluídas.
Estabilização veicular primária

Fonte: ALFOCEA, Miguel A. Hernandez. Types of vehicular stabilization. In: International Fire Fighter Magazine. Wincanton (Inglaterra): MDM Publishing Ltd., 19
fev. 2021.
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

ACESSO

• O acesso à vítima deve ser seguro, rápido, efetivo e viabilizar um bom


posicionamento para o APH. Obs.: Quem acessa?;
• O acesso ocorre somente após autorização do Comandante;
• Ao acessar o interior do veículo:
- EPI: luva de salvamento;
- Acionar o freio de estacionamento;
- Retirar a chave do veículo e repassa para o Comandante;
- Abrir portas e janelas;
- Checar eventuais riscos internos, como sistema de restrição suplementar
(SRS);
- Se viável, instalar o protetor de airbag do volante e desativar o do
passageiro;
- Retirar o cinto de segurança da vítima;
- Criar espaço interno (movimenta bancos, remove encosto de cabeça e
retira objetos);
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

ACESSO

• Confirmar o nível de encarceramento;


• Retirar a luva de salvamento; e
• Iniciar/concluir a avaliação primária, instalar o colar cervical (XABCDE ou após o E)
e, se necessário, administrar O2 (XABCDE).

Fonte: CBMDF
< 95% de O2 (10 a 15 L/min) | Dif. Resp. > 95% de O2 (2 a 5 L/min)

Fonte: CBMDF (2020)


ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

ACESSO

Fonte: CBMDF. POP de avaliação do paciente (2022)


ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

ACESSO

Fonte: CBMDF. POP de avaliação do paciente (2022)


ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

REUNIÃO TRIPARTIDA

Fonte: CBMDF
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

REUNIÃO TRIPARTIDA

COMANDANTE DO 2 - O C.I. emite o comando verbal e todos param as suas


INCIDENTE ações para centrarem a atenção na reunião;
3 - O C.I. intermedia a elaboração dos planos operacionais;
6 - Ao encontrarem bons planos operacionais, o C.I. finaliza
os seus planos estratégico, tático e o de ação e repassa
os principais pontos desse para a equipe;
8 - O C.I. pergunta para a equipe se há dúvidas. Caso não,
determina a execução do plano de ação e estabelece, de
forma definitiva, a estrutura de atendimento, como os
locais do palco de materiais, da ACV e da área de
descarte.

EQUIPE DE APH TÉCNICOS

1 - Após a avaliação primária, o APH1 informa ao 5 - Com base nos dados do APH, a equipe de técnicos
C.I. que pode convocar a reunião tripartida; formula a sua respectiva proposta de plano operacional
4 - O primeiro a falar é o APH1, que repassa o (plano de desencarceramento) e o T1 repassa para o
QEE (do QEEP); C.I.;
7 - O APH1 comunica ao C.I. se o plano de ação
é ou não bom para a vítima; e
Autor: MONTALVÃO, Rubens Bezerra Lima. Terminologias utilizadas no salvamento veicular. Ago. 2021.
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

REUNIÃO TRIPARTIDA

Na reunião tripartida o responsável pelo APH é o primeiro a falar e deverá repassar informações sobre:

Q ▪ XABCDE
QUADRO CLÍNICO
▪ Suspeitas de lesões

▪ Parte(s) do corpo presa(s)


E
ENCARCERAMENTO ▪ O quê prende(m) a(s) parte(s) do corpo
▪ Nível de encarceramento (M, FT1 ou FT2)

▪ Posição da vítima
E ▪ Opções de vias de extração
EXTRAÇÃO
▪ Técnica de extração
▪ Tipo de extração (imediata, rápida ou contr.)

▪ Confirmar se o(s) plano(s) elaborado(s) pelo


P PLANO C.I. está(ão) de acordo com o estado clínico
da vítima
Fonte: CBMDF
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

REUNIÃO TRIPARTIDA
É feita nas hipóteses de risco imediato à vida das vítimas, fazendo com que
essas precisem estar imediatamente fora do veículo. Isso pode ocorrer em
virtude de parada respiratória, parada cardiorrespiratória ou diante a
existência de ameaças que impliquem na segurança. Nesse tipo de
extração prioriza-se a manutenção da vida em detrimento de possíveis
lesões. Todavia, isso não significa que as precauções quanto à coluna
vertebral sejam abandonadas, mas aplicadas de forma a não retardar a
extração e o respectivo tratamento. Respeitadas as peculiaridades do caso
concreto a equipe de deve primar por um tempo total de atendimento curto,
realizando mínimas intervenções no veículo.

É utilizada quando o estado clínico da vítima é instável. Deve-se dar


prioridade para as necessidades médicas, obtendo-se, com o mínimo de
ações sobre o veículo, o máximo espaço interno e uma via de extração
com espaço suficiente para a retirada da vítima. É essencial que a vítima
seja retirada do veículo no tempo de até 10 (dez) minutos. Há que ser feita
a avaliação primária para identificar problemas que resultem em risco à
vida e tratá-los assim que possível. A avaliação secundária somente será
feita se o tempo permitir e uma vez que as condições de risco à vida forem
devidamente tratadas.
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

REUNIÃO TRIPARTIDA

Ocorre quando a vítima está estável. Nesse tipo de extração, para reduzir
o risco de causar ou agravar danos, a manipulação da vítima deve visar a
minimização da sua movimentação bem como se atentar para a
manutenção do seu alinhamento, retirando-a do interior do veículo
preferencialmente conforme o eixo no qual se encontra. Para tanto, busca-
se criar o máximo espaço interno, em torno da vítima, e externo,
permitindo, com isso, uma situação mais gerenciável, uma melhor
assistência pré-hospitalar, o acesso de um número conveniente de
integrantes da equipe e também uma ótima via de extração. Deve-se fazer
a avaliação secundária e reavaliações da vítima. Por proporcionar uma
manipulação mais controlada da vítima, quanto ao tempo total de
atendimento, estima-se que até 30 (trinta) minutos é um objetivo atingível
para a execução das ações necessárias para a liberação da vítima.

MONTALVÃO, Rubens Bezerra Lima. Tipos de extração. 2. ed. 2020. In: FERREIRA, Rogério Vicente; ANDRADE, André Rodrigues de ;
COSTA, Marcos José da; MONTALVÃO, Rubens Bezerra Lima de. Diretrizes gerais para atendimento pré-hospitalar no salvamento
veicular. Brasília: CBMDF, 2020.

OBS.: Cores baseadas no protocolo de Manchester


ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA E DESENCARCERAMENTO

• Realizar a avaliação secundária (caso não tenha sido iniciada em outro


momento) e a respectiva continuidade na assistência pré-hospitalar;
• A avaliação secundária não deve retardar a extração da vítima;
• Comunicar-se com o Comandante;
• Interagir com os técnicos quanto ao desencarceramento, pois a criação de
espaço progride em função das indicações da equipe de APH;
• Deixar a vítima ciente do que está ocorrendo;
• Fazer uso da proteção maleável e da rígida;
• Executar reavaliações;
• Eventualmente operar ferramentas de desencarceramento; e
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA E DESENCARCERAMENTO

Fonte: CBMDF (4ºDNSVT-BSB-2019) Fonte: CBMDF (4ºDNSVT-BSB-2019)


ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA E DESENCARCERAMENTO

Fonte: CBMDF (4ºDNSVT-BSB-2019)


ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA E DESENCARCERAMENTO

• Atentar para:
- A manipulação e movimentação relacionada à vítima; e
- Fiscalização quanto ao uso adequado de luvas e máscaras.
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA E DESENCARCERAMENTO

Seqüência de procedimentos da avaliação secundária

Fonte: CBMDF (2019)


ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA E DESENCARCERAMENTO

Fonte: CBMDF. POP de avaliação do paciente (2022)


ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

EXTRAÇÃO

• O APH1 comanda a extração e a condução da vítima para a área de


concentração de vítimas (ACV);
• Antes de iniciar a extração é feito um breve breifing com a equipe;
• Fiscalizar o uso de luvas adequadas.

Fonte: CBMDF Fonte: CBMDF


ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

EXTRAÇÃO

• A prancha vai até a vítima e não o contrário;

• Deslizar a vítima sobre a prancha;


ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

EXTRAÇÃO

• Primar pelo alinhamento da coluna vertebral da vítima bem como por


mínima movimentação, mesmo que a vítima não esteja em posição
convencional, a exemplo de veículo capotado ou lateralizado;

Fonte: Junta de Castilha y León. Manual de rescate vial para Bomberos. 2015.
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

EXTRAÇÃO

Exemplo de ângulos de extração para vítima sentada no banco do condutor


Fonte: Empresa Pública de Emergências Sanitárias (2012), adaptado
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

EXTRAÇÃO

Fonte: Firefighters Foundation

Fonte: Firefighters Foundation


ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

EXTRAÇÃO

Fonte: Firefighters Foundation


ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

TRANSPORTE E TRANSFERÊNCA

Fonte: CBMDF Fonte: CBMDF

• Após a extração há que ser feito o monitoramento da vítima; e


• Se for o caso, será realizada a passagem de caso ao responsável pelo
transporte.
ABORDAGEM DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
VÍTIMA E ESTABILIZAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E TRANSPORTE E
RECONHECIMENTO PLANEJAMENTO ESTABELECIMENTO ACESSO TRIPARTIDA EXTRAÇÃO
GERENCIAMENTO PRIMÁRIA ESTABILIZAÇÃO DESENCARCERAME TRANSFERÊNCIA
DE RISCOS SECUNDÁRA NTO

AÇÕES REALIZADAS AO LONGO DO ATENDIMENTO

Fonte: CBMDF adaptado de World Rescue Organisation (2018)


AÇÕES DA EQUIPE DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR CONFORME
CADA FASE DO SALVAMENTO VEICULAR
AÇÕES DA EQUIPE DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR CONFORME
CADA FASE DO SALVAMENTO VEICULAR

REVISÃO DO OBJETIVO

Os discentes são capazes de discorrer sobre a seqüência ações a serem realizas


pela equipe de atendimento pré-hospitalar conforme cada fase do salvamento
veicular?
REFLEXÕES

Quanto mais rápido forem realizados os cuidados em uma vítima de trauma


maior é a possibilidade dessa sobreviver;

O interregno de tempo desde o momento da lesão até a entrega da vítima no


ambiente hospitalar adequado para o tratamento do tipo de trauma é de suma
relevância para a sua sobrevivência;

O fator tempo assume um papel importante no atendimento de vítimas de


acidentes veiculares;

É de suma importância a identificação e o tratamento das lesões no menor


tempo possível;

Há que se primar por extrair uma vítima nas mesmas condições ou em


condições mais estáveis do que aquelas existentes quando do início das ações
de socorro;
REFLEXÕES

Para não agravar o estado da vítima, todas as ações tem que ser feitas de forma
sincronizada e eficiente; e

Insta lembrar que há circunstâncias que podem retardar o tempo do


atendimento, entre elas: a distância do local do acidente para que abriga o
socorro bem como para o hospital, o número de vítimas, a posição na qual o
veículo se encontra, a falta de treinamento da equipe, a falta de pessoal na
equipe, equipamentos e métodos ultrapassados.
AÇÕES DA EQUIPE DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR CONFORME
CADA FASE DO SALVAMENTO VEICULAR

OBRIGADO!

2º Sgt QBMG-1 Rubens Bezerra Lima de Montalvão


rubinhoblima@gmail.com

Você também pode gostar