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DISCIPLINA
(PSE/P)
1 Revisão 20180613
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SUMÁRIO
UNIDADES DE ENSINO PÁGINA
1. INTRODUÇÃO AOS PRIMEIROS SOCORROS 3
2. CORPO HUMANO 9
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 34
2 Revisão 20180613
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4 Revisão 20180613
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LEVANTAMENTO DE BOMBEIRO
É um método difícil de ser realizado, principalmente quando o socorrista estiver
sozinho, por exigir força e coordenação:
- Coloque a vítima deitada de barriga para baixo, com os braços esticados para
frente;
- Coloque-se de frente para a cabeça da vítima, apoiando um joelho no chão. Passe
as mãos por baixo das axilas da vítima;
- Fique de pé, levantando a vítima, segurando-a com as mãos que estão apoiadas
nas costas da vítima;
- Mantenha uma das mãos por trás da vítima, sustentando-a pela cintura. Segure o
punho da vítima com a outra mão, colocando o braço dela em torno de seu
pescoço;
- Abaixe-se de forma que o tronco da vítima caia sobre seu ombro. A mão que
segurava a cintura da vítima passa entre as coxas dela, na altura da dobra do
joelho; e
- Segure o punho da vítima com a mão que passou por trás do joelho, ficando com
uma das mãos livres.
ARRASTAMENTO
O arrastamento pode ser feito pela própria roupa da vítima, no sentido da cabeça, ou
com o auxílio de um cobertor.
5 Revisão 20180613
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TRANSPORTE EM CADEIRA
Meio prático de transportar a vítima. A cadeira poderá ser arrastada ou conduzida
por dois socorristas.
6 Revisão 20180613
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BANHO
A pele humana possui milhões de glândulas que
produzem secreções e, sem a limpeza da pele, estas
secreções se acumulam gradativamente.
O banho faz bem para a saúde de quem toma e também
para pessoas que convivem com ela. É importante que a
pessoa tome banho diariamente, pois a falta de banho pode
gerar assaduras, mau cheiro, micoses, corrimentos vaginais,
sarna, piolho e infecções urinárias.
UNHAS
As unhas devem estar sempre limpas e cortadas. Como a sujeira fica armazenada
na parte debaixo da unha, quando a pessoa coloca a mão na boca ela é infectada com as
bactérias ali existentes.
A falta de cuidado com as unhas pode gerar verminoses e doenças intestinais.
7 Revisão 20180613
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ROUPAS
As roupas devem ser confortáveis, folgadas e devem sempre estar limpas. Nunca
utilize roupas intimas repetidamente sem lavá-las, pois a higiene genital é muito
importante.
SAPATOS
Sapatos fechados que não deixam o suor sair fazem com que o mau cheiro fique
impregnado nos pés, gerando o famoso chulé.
Sempre que possível, use sapatos mais abertos e não use o mesmo sapato vários
dias seguidos.
Quando utilizar tênis, escolha meias de algodão e se puder passe talco antes de
colocar as meias.
Consequências: Mau cheiro e micoses.
DENTES
Nunca se esqueça de escovar os dentes sempre que ingerir algum alimento ou, pelo
menos, três vezes ao dia, de preferência depois do café da manhã, do almoço e quando
for dormir. Nunca durma sem escovar os dentes.
Limpe-os interiormente e exteriormente, não se esqueça de
lavar a língua, local onde ficam alojadas muitas bactérias.
Troque sua escova de três em três meses ou quando perceber
que ela está desgastada. Nunca se esqueça de usar fio dental.
Consequências: Mau hálito, cáries, tártaro, placas, problemas
nas gengivas, sensibilidade, reumatismo infeccioso e gengivite.
ROSTO
Nossa pele tem impurezas que devem ser retiradas para que não haja o acumulo
delas. Sendo assim, lavar o rosto diariamente com sabonete é importante para que a pele
continue sempre limpa.
Consequências: Espinhas e cravos.
O AMBIENTE
Além da higiene pessoal, devemos nos preocupar com a higiene nos locais onde
vivemos. Os camarotes e banheiros precisam estar sempre limpos e as roupas de cama e
toalhas devem ser trocadas regularmente, de maneira que estejam sempre limpas.
8 Revisão 20180613
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Os locais de trabalho também devem estar limpos, pois lá permanecemos por muitas
horas por dia.
Outra preocupação importante é quanto à higiene nos locais onde as refeições são
preparadas e servidas. A boca é uma importante porta de entrada para o desenvolvimento
de doenças.
2- CORPO HUMANO
O conhecimento e o entendimento básico da estrutura (anatomia) e das funções
(fisiologia) do corpo humano facilitam a realização dos Primeiros Socorros e a
comunicação com a equipe médica.
A divisão anatômica básica do corpo humano é feita em cabeça, tronco e membros.
Ele é composto por células (componentes fundamentais), tecidos (composto por células
semelhantes que formam os órgãos) e sistemas orgânicos (grupos de órgãos que atuam
em determinada função).
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Região Cervical
Região Torácica
Região Lombar
Região Sacral
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Crânio
Maxilar
Clavícula Mandíbula
Escápula
Úmero
Costelas Esterno
Coluna
vertebral
Ulna
Rádio
Ílio
Carpo
Metacarpo
Falanges
Sacro
Fêmur
Ísquio
Púbis
Patela
Tíbia
Fíbula
Tarso
Metatarso
Falange
ESTRUTURA MUSCULAR
O tecido muscular é caracterizado pela propriedade de contração e distensão de
suas células, o que determina a movimentação dos membros e das vísceras.
Há basicamente três tipos de tecido muscular: liso, cardíaco e estriado esquelético.
Músculo liso: músculo involuntário, localiza-se na pele, órgãos internos, aparelho
reprodutor, grandes vasos sanguíneos e aparelho excretor. O estímulo para a contração
dos músculos lisos é mediado pelo sistema nervoso vegetativo.
Músculo cardíaco: este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração,
carece de controle voluntário e é inervado pelo sistema nervoso vegetativo.
Músculo estriado esquelético: é inervado pelo sistema nervoso central e, como este
se encontra em parte sob controle consciente, chama-se músculo voluntário. As
contrações do músculo esquelético permitem os movimentos dos diversos ossos e
cartilagens do esqueleto.
O sistema muscular esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo,
formando o que se chama popularmente de carne. Essa musculatura recobre totalmente
o esqueleto e está presa aos ossos, sendo responsável pela movimentação corporal .
11 Revisão 20180613
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MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
Anterior Posterior
CORAÇÃO
Sua função é bombear o sangue oxigenado (arterial), proveniente dos pulmões, para
todo o corpo e direcionar o sangue desoxigenado (venoso), que retornou ao coração, até
os pulmões, onde deve ser enriquecido com oxigênio novamente.
PULMÕES
A principal função dos pulmões é oxigenar o sangue e eliminar o dióxido de
carbono, permitindo que o ar que respiramos entre em contato com o sangue que circula
no corpo. Esse contato possibilita uma troca gasosa essencial para a vida e consiste,
basicamente, na absorção do oxigênio pelo sangue, a fim de ser transportado para todas
as células do organismo, e na eliminação do gás carbônico, que as células produziram
para gerar energia.
CÉREBRO
Tem a função de analisar os impulsos recebidos dos nervos e elaborar respostas
adequadas a cada situação, nos permitindo pensar, relembrar fatos e falar. É o centro da
inteligência e do aprendizado. Diferentes regiões do cérebro são responsáveis pela visão,
audição, olfato, paladar, movimentos automáticos, emoções, pensamento e memória.
FÍGADO
O fígado é um dos órgãos do sistema digestório mais importantes para a digestão
porque ele tem a função de metabolizar e armazenar nutrientes, que só ficam prontos
para serem absorvidos e utilizados pelo organismo após passarem por ele.
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ESTÔMAGO
Sua principal função é a decomposição dos alimentos, que são pré-digeridos e
esterilizados, a fim de seguirem para o intestino, onde serão absorvidos.
INTESTINO
O intestino faz parte do sistema digestivo e é através dele que ocorrem as
absorções dos nutrientes e da água. Ele está divido em duas partes: delgado e grosso.
No primeiro é onde ocorre a absorção da grande maioria dos nutrientes. No segundo,
ocorre a absorção da maior parte da água utilizada durante o processo de digestão.
RINS
Têm como funções principais: filtrar o sangue (para eliminar substâncias nocivas ao
organismo), manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo, manter o pH sanguíneo constante
e produzir alguns hormônios.
PÂNCREAS
O pâncreas tem uma função “endócrina” e outra “exócrina”.
A função endócrina é a de produção de hormônios, como a insulina e glucagon, os
quais regulam a forma como o organismo utiliza os açúcares.
A função exócrina é a de produzir sucos digestivos e enzimas que ajudam a partir
em pedaços menores as proteínas, os açúcares e as gorduras, para que possam passar
para o intestino, auxiliando na digestão dos alimentos e no metabolismo dos nutrientes.
BAÇO
Suas funções são: produção de anticorpos e hemácias, armazenamento de sangue
e liberação de hormônios.
PELE
Considerada o maior e mais pesado órgão do organismo, tem como principais
funções: proteção, reserva de nutrientes e equilíbrio da temperatura.
O SISTEMA CIRCULATÓRIO
O sistema circulatório é uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe
em comunicação todas as partes do corpo. Dentro desses tubos circula o sangue,
impulsionado pelas contrações rítmicas do coração. São os vasos sanguíneos. Eles se
dividem em:
- artérias: conduzem sangue arterial para todos os órgãos e tecidos;
- veias: conduzem o sangue venoso de todos os órgãos e tecidos para o coração.
Depois o sangue é transportado para os pulmões; e
- capilares: são vasos muito finos, onde ocorrem as trocas de nutrientes, oxigênio e
gás carbônico.
13 Revisão 20180613
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Arterial Venoso
SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que
conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as
14 Revisão 20180613
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Cavidade
nasal e boca
Laringee e
Laringe
Laringe e
traquéia
traquéia
traquéia
Pulmão Pulmão
Pulmão
Pulmão
direito esquerdo
esquerdo
esquerdo
A cada inspiração, o ar (contendo oxigênio) entra pelo nariz ou boca até atingir os
alvéolos, que são circundados por capilares. É aí que se dá a troca do gás carbônico por
oxigênio (hematose).
Brônquio de Traquéia
Primeira Ordem
Brônquio Esquerdo
Brônquio de
Segunda Ordem
Ramificações Bronquiais
Brônquio de
Terceira Ordem
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SISTEMA DIGESTIVO
O sistema digestivo é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão
associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes
regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
Sua função é transformar o alimento ingerido em partículas bem pequenas, para que
então possam ser absorvidas no intestino, passando assim para dentro dos vasos
sanguíneos.
É na boca, pela mastigação e com a ajuda da saliva, que se inicia o processo de
digestão. No estômago, pela ação de vários sucos digestivos e pela contração e
relaxamento da parede estomacal, o alimento forma uma mistura parcialmente digerida,
que vai para o intestino delgado. Sob a ação de sucos digestivos, vindos do fígado e do
pâncreas, os nutrientes necessários são absorvidos e os resíduos não aproveitados são
eliminados pelo ânus.
Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso. Seu trabalho
consiste em dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento
intestinal e proteger o organismo contra bactérias estranhas, geradoras de
enfermidades.
As fibras vegetais, principalmente a celulose, não são digeridas nem absorvidas,
contribuindo com porcentagem significativa da massa fecal. Como retêm água, sua
presença torna as fezes macias e fáceis de serem eliminadas.
SISTEMA URINÁRIO
É formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue e produzem e excretam
a urina, o principal líquido de excreção do organismo.
É constituído por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela
uretra.
Os rins situam-se na parte dorsal do abdome, logo abaixo do diafragma, um de
cada lado da coluna vertebral. Nessa posição estão protegidos pelas últimas costelas e
também por uma camada de gordura.
16 Revisão 20180613
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Glândula
Supra Renal
Rim
Aorta
Veia Cava
Ureter
Bexiga
17 Revisão 20180613
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18 Revisão 20180613
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Tórax: por possuir em seu interior órgãos de extrema importância, devemos ser
minuciosos à procura de sinais de lesões internas. Procurar por ferimentos, hematomas,
perfurações, deformidades e movimentos respiratórios anormais. Verificar áreas com dor.
Abdome: rapidamente exponha, observe e apalpe o abdome, em busca de dor e
sensibilidade ao tato, bem como em busca dos sinais já descritos anteriormente. Dor à
palpação e distensão abdominal podem sugerir lesões internas importantes, que deverão
ser avaliadas o quanto antes por um serviço médico.
Pelve (quadril): Examine de maneira rápida a pelve. Fique atento aos sinais de
hemorragia e verifique se há instabilidade neste seguimento.
Membros Inferiores e Superiores: comece examinando os membros inferiores,
seguidos pelos superiores. Observar a presença de ferimentos, deformidades, lesões com
exposição óssea e hemorragias. Testar a sensibilidade dos membros ao toque,
comparando ambos os lados. Executar suavemente movimentos de flexão e extensão nas
articulações. Por ocasião do exame dos membros superiores, não esqueça de observar
as axilas. Palpar pulsos em tornozelos e pés e o pulso radial (ambos os lados).
19 Revisão 20180613
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20 Revisão 20180613
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21 Revisão 20180613
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RESUMO DA RCP
1. Chame o Serviço de Emergências Médicas ou peça para alguém chamar este
serviço.
2. Tente fazer a pessoa responder; se ela não responder, coloque a pessoa deitada
de costas.
3. Inicie as compressões no peito. Coloque a base da sua mão no centro do peito
da vítima. Coloque a sua outra mão. Entrelace os dedos.
4. Comprima com força para afundar pelo menos 5 cm o peito de adultos e
crianças e 4 cm o peito do bebê, atribuindo um ritmo de cem vezes por minuto ou
até mesmo um pouco mais rápido.(Esse é o ritmo igual a batida que os Bee Gees
usam na música "Stayin' Alive.")
5. Se a pessoa tiver treinamento em RCP, ela deverá abrir as vias aéreas,
reclinando a cabeça e erguendo o queixo da vítima.
6. Pince o nariz da vítima. Respire normalmente e então sele sua boca sobre a
boca da vítima e aplique duas insuflações com duração de um segundo cada,
observando se o peito da vítima sobe.
7. Continue aplicando as compressões e insuflações na proporção de 30
compressões para duas insuflações, até o Resgate chegar.
A interrupção da RCP somente poderá ocorrer após ordem médica ou por cansaço
extremo do socorrista, que impossibilite o prosseguimento das manobras.
A figura abaixo apresenta a sequência da RCP:
22 Revisão 20180613
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3.2 - Reconhecer os sinais de choque: pulso, batidas e cor facial. Aplicar medidas
para contornar o estado de choque.
Estado de choque é o quadro clínico que resulta da incapacidade do sistema
cardiovascular de prover circulação sanguínea suficiente para os órgãos.
Causas
- Hemorragia abundante;
- Desidratação grave;
- Queimaduras graves;
- Infecção severa;
- Ferimentos extensos ou graves; e
- Ataque cardíaco.
- Fixe a compressa sobre o ferimento com bandagem (tira de pano, gravata, cinto,
etc.) ou se não for possível, mantenha a compressão com a mão;
- Mantenha a vítima agasalhada; e
- Não limpe ou lave o ferimento, pois o coágulo formado poderá ser removido,
ocasionando nova perda sanguínea.
A aplicação de pressão sobre uma determinada artéria deve ser vista como uma
medida drástica, que somente deve ser utilizada após os recursos de compressão direta
(com ou sem elevação de membros) não terem sido eficazes.
A real necessidade do uso do torniquete para controlar uma hemorragia grave deve
ser considerada, por se tratar de um procedimento extremo, de último recurso, pelos
riscos que o cercam. Muitas vezes um curativo compressivo é a melhor opção.
Em uma situação onde ocorra uma amputação traumática, o sangramento pode ser
pequeno, ao contrário do que se espera, pois a artéria envolvida entra em constricção
pela ação reflexa dos nervos simpáticos.
Sendo inevitável o uso de torniquete, ou seja, após todos os métodos citados
anteriormente falharem, o socorrista deverá estar atento aos cuidados que envolvem esta
técnica, pois, quando mal realizada, poderá induzir a uma eventual perda do membro
afetado, quando não se tratar de amputação total.
Os cuidados são:
- O torniquete deverá ser aplicado entre o ferimento e o coração, a uma distância de
aproximadamente 5 cm da lesão;
- Deve-se posicionar um pacote de curativo ou um rolo de pano sobre a artéria a ser
comprimida;
- Utilize um cinto longo, gravata, meia ou outro material que não venha a provocar
estrangulamento dos membros para envolver o local, dando um nó sobre o pacote
de curativo;
- Improvise uma haste firme, como um pedaço de madeira ou barra de metal
(canetas e lápis podem se quebrar facilmente), que deve ser colocada sobre o nó
onde será aplicado um outro; e
- Gire a haste até que o sangramento pare, fixando-a convenientemente.
Não solte ou alivie o torniquete até a chegada ao hospital. Registre o horário de
aplicação do torniquete em local visível, se possível, na própria vítima.
Não cubra o torniquete, para que não passe despercebido pelos que darão
continuidade aos cuidados prestados ao paciente.
24 Revisão 20180613
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FRATURA
Fratura é a ruptura de um osso, que pode ser completa, isto é, abranger toda a
espessura do osso, ou incompleta, quando só compreende uma parte do mesmo (fissura).
Uma fratura recebe o nome de simples ou fechada, sempre que os ossos não
perfurarem a pele. Já quando o osso fraturado entra em contato com o meio externo,
recebe o nome de exposta ou aberta.
27 Revisão 20180613
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ENTORSE
Quando um ângulo de determinado movimento é excedido, pode ocorrer um
estiramento ou até mesmo uma ruptura dos ligamentos daquela articulação, ou seja, uma
entorse, que é a perda momentânea das superfícies articulares, com lesão das partes
moles.
Sinais e sintomas de uma entorse
- Dor intensa na articulação afetada;
- Edema;
- Equimose (pontos avermelhados) causada por rompimento de pequenos vasos; e
- Impotência funcional.
Procedimento de emergência
- Gelo ou compressas frias (sem restrição), protegendo a pele para evitar lesões
causadas pelo frio;
- Imobilização da área afetada; e
- Encaminhamento para avaliação médica.
LUXAÇÃO
Lesão em que as superfícies articulares deixam de se tocar de forma permanente,
podendo ser completa, quando há separação total das superfícies articulares, ou
incompleta, quando a articulação ainda mantém algum ponto de contato.
28 Revisão 20180613
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DISTENSÃO
Uma distensão é um estiramento de um músculo ou tendão, devido a esforços
musculares excessivos.
Sinais e sintomas de uma distensão
- Dores no músculo ou tendão lesionado;
- Fraqueza do membro; e
- Tumoração ao nível da ruptura, caso ocorra.
Procedimento de emergência
- Repouso da região afetada;
- Gelo ou compressas frias (sem restrição); e
- Encaminhamento para avaliação médica.
BANDAGEM
São peças de tecido utilizadas para fixar curativos (cobrindo as compressas),
imobilizar/apoiar seguimentos traumatizados e promover hemostasia (conter
sangramentos).
As bandagens não devem ser muito apertadas para não impedir o afluxo e refluxo
do sangue, pois isto pode provocar edema e/ou causar dores intensas. Entretanto, devem
ficar firmes e indeslocáveis, adaptando-se às formas corporais.
Na aplicação da bandagem, coloque o membro em posição funcional e evite contato
entre duas superfícies cutâneas, para que não haja aderências e fricções. O Socorrista
deve sempre lembrar que a fixação (amarração) da bandagem não deve ser feita sobre o
ferimento.
BANDAGEM BANDAGEM
29 Revisão 20180613
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CURATIVOS
Curativos são procedimentos que consistem na limpeza e aplicação de uma
cobertura estéril em uma ferida, com a finalidade de promover a hemostasia e a
cicatrização, bem como prevenir contaminação e infecção.
Geralmente os curativos são realizados com aplicação de gaze ou compressas
cirúrgicas e fixadas com esparadrapo.
CURATIVO CURATIVO
IMOBILIZAÇÕES
Com o propósito de conter os movimentos e estabilizar um determinado seguimento,
as imobilizações podem ser realizadas por talas ou bandagens, improvisadas ou não.
Regras para imobilização:
- Tranquilizar a vítima, explicando o que será feito;
- Remover ou recortar as roupas do paciente para que o local da lesão seja exposto;
- Remover jóias que possam comprometer a circulação em caso de edema;
- Cuidar das lesões abertas, controlando hemorragias e protegendo-as com
bandagens estéreis;
- Realinhar para a posição anatômica o membro com desvio. Caso haja resistência,
imobilizar na posição encontrada;
- Acolchoar imobilizadores e talas para evitar ferimentos em pontos de pressão com
a pele;
- Não tentar reduzir fraturas ou luxações;
- Verificar pulso distal e sensibilidade antes e depois da imobilização. Caso o pulso
esteja ausente, reposicionar ou afrouxar os imobilizadores;
- Imobilizar as articulações proximal (acima) e distal (abaixo) à lesão, nos casos de
fraturas e somente a articulação afetada quando se tratar de entorse ou luxação;
- Deixar as pontas dos dedos expostas, permitindo a observação da circulação; e
- Elevar a extremidade lesada após a imobilização, se possível.
BANDAGEM
30 Revisão 20180613
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TALAS
A maca deve ter cintas para a fixação do troco e membros do acidentado, além de
imobilizador de cabeça.
31 Revisão 20180613
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REANIMAÇÃO
Os procedimentos já apresentado anteriormente no item 3.1 desta apostila serão
executados em sala de aula com o auxílio de um manequim.
32 Revisão 20180613
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33 Revisão 20180613
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
d) CAMPBELL, John Emory. Basic Trauma Life Support – BTLS. CAME, Alabama,
EUA: 1999.
34 Revisão 20180613