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O Manual do Guerreiro
GUIA DE SOBREVIVÊNCIA
Conteúdo do Ebook
definição sobrevivência
a regra dos 3
As prioridades;
1. Abrigo - tipos
2. Fogo – formas de obtê-lo
3. Água – captação e tratamento
4. Alimento – vegetal / animal
5. Sinalizçao para o resgate – formas mais úteis
6. Deslocamento e navegação - tentar o auto resgate
SURVIVAL
O Manual do Guerreiro
Prefácio
1. Introdução;
Regiões de Selva, podem ser definidas com Paraíso ou inferno, como descreveu
Renato Ignácio em “Amazônia, Paraíso e Inferno!”, minha experiência diria que a Selva,
além de poderosa, é Majestosa e dominadora.
Sua beleza natural, seu clima típico, com incontáveis espécies animais e vegetais
guarda sob seu manto verde, muitos perigo e mistérios.
Para sobreveiver neste bioma, é necessário que o Homem esteja altamente capacitado
em conhecimentos especializados para tal fim. Envolventdo também, imaginação,
empenho, bom senso, instinto de preservar sua integridade e claro o bom e velho MORAL
elevado.
Sobreviver com apenas recursos naturais torna-se uma tarefa árdua, quase
impossível sem o conhecimento necessário.
Capítulo I
I.1 - Necessidades Fisiológicas Humanas
• A regra dos 3
O primeiro autor a defender a “regra dos três” foi Ron Hood, instrutor de
sobrevivência nos EUA.
A regra dos três é um instrumento que permite relembrar as prioridades numa situação de
sobrevivência, mas também em situação de emergência, ou quando se escolhe o material
e se estabelece um itinerário no planejamento de uma expedição.
Neste tipo de contexto onde o nível do stress é muito elevado, tomar uma decisão é difícil,
e este tipo de regra simples, permite evitar os erros mais grosseiros na arte de sobreviver.
Uma das coisas mais compexas de se fazer, quando nos encontramos em dificuldade na
natureza ou noutro lugar, é de tomar consciência e aceitar psicologicamente a urgência da
situação. Decidir que, “estou realmente em risco” e de agir em consequência. Não
queremos aceitar esta realidade, passamos então a correr riscos por nossos
comportamentos inadadequados. É assim que continuamos a andar durante horas,
quando já estamos perdido à muito tempo. É uma maneira que tem o nosso psíquico de
limitar o stress em detrimento da nossa segurança. Esta ausência de reação, esta
ausência de tomada d’iniciativas ou de decisões é sem dúvida uma das principais
armadilhas às quais somos submetidos, quando confrontados com situações perigosas.
a) FIQUE PARADO - Não ande à toa. Inicialmente fique parado para tomar as melhores
decisões, desde que isso não lhe represente perigo;
b) FIQUE SENTADO - Procure sentar para descansar e pensar. Tente se recuperar do
choque causado por estar perdido ou pelo acidente
c) ALIMENTE-SE - Procure se alimentar, pois saciando a fome e a sede, qualquer um
terá melhores condições para raciocinar;
d) ORIENTE-SE - Procure saber onde está localizado nesse momento, de qual direção
veio, ou para onde quer ir, utilizando-se do processo que melhor se aplique à situação;
e) DESLOCAMENTO - Somente se desloque do local se tiver certeza absoluta de chegar
a um destino que possa lhe prestar socorro;
E: Estacione
S: Sente-se
A: Alimente-se
O: Oriente-se
N: Navegue
Bizu extra
Numa situação de sobrevivência na Natureza, indico a pessoas sem treinamento militar ou conhecimeto sobre
Orientação / Navegação, ou ate mesmo ferido, não podendo realizar grandes deslocamentos, o método
desenvolvido pela eq. Onça Negra, através do Sgt Riva, Fernando.
P.R.A.C
P: Proteção
R: Resgate (sinalização)
A: Água
C: Comida
II. 2- Ações Subsequentes na Sobrevivência na terra
Estabelecendo as prioridades
As prioridades podem mudar de acordo com o ambiente, e tambem devido ao tempo (hora) que
você tem para executá-los.
• Prioridade nº 1 – Abrigo:
Oferece proteção contra chuva, frio e ventos fortes. Em alguns casos pode
protejer do sol intenso. Do ponto de vista psicológico, nos tras a sensação de
segurança.
A improvisação de um abrigo, para se proteger dos elementos naturais, é
absolutamente indispensável. A exposição ao vento, chuva, neve, frio ou calor extremo,
pode levar a pessoa rapidamente à morte. Por exemplo, mesmo no verão brasileiro
uma pessoa pode entrar facilmente num estado de hipotermia, se ficar exposta ao
vento e chuva intensa. Não é necessário que seja sofisticado, qualquer abrigo em uma
saliência rochosa, ou improvisada com galhos e folhas sobrepostas já terá condições
de abrigo. Depois ele poderá ser melhorado, porém em um primeiro momento o
importante é ter algo com que se proteger das intempéries climáticas.
• Prioridade nº 2 – Fogo:
Além da sensação de segurança contra possíveis predadores, o fogo é uma
ferramenta importante para o sobrevivente, podendo utilizar para se aquecer,
futuramente purificar sua água e cozinhar seu alimento.
Tem um importante efeito psicológico. A sensação trazida pelo calor e pelas
labaredas das chamas é bastante fortalecedora numa situação como esta. E, claro,
também servirá como meio de sinalização para as equipes de resgate, se a pessoa
tiver a iniciativa de produzir fumaça, colocando folhas verdes ou algum material
derivado de petróleo, como plástico.
• Prioridade nº 3 – Água:
A necessidade de ingestão de água é absolutamente vital. É verdade que,
dependendo do contexto, uma pessoa poderá sobreviver até 3 dias sem água para
beber. Se o clima estiver muito seco e quente, este período de carência pode ser
drasticamente reduzido. Dentro do possível, a pessoa deverá purificar a água (fervura
etc.).
Alguns especialistas defendem a tese que se isto não for possível, mais vale
ingerir água contaminada (e tratar da eventual infecção posteriormente), do que ficar
severamente desidratado, com falência dos rins e possível parada cardíaca (pois sem
água, o sangue vai ficando mais grosso, dificultando sua circulação e exigindo um
esforço cada vez maior do coração para manter o sangue fluindo pelo corpo). Tal
opção deve ser uma escolha individual, tendo total conhecimeto dos seus riscos.
• Prioridade nº 4 – Alimento:
O corpo humano pode suportar muito mais tempo sem comida, do que sem
abrigo, água e fogo para as demais necessidades. A obtenção de alimentos em áreas
remotas não é tarefa fácil. A caça é bastante difícil de ser obtida e a alimentação com
vegetais também exige conhecimentos básicos para a identificação das espécies
comestíveis. Logo repor as calorias gastas aumenta seu índice de energia
consequentemente sua capacidade de raciocínio e tomadas de decisões sensatas.
Pelas estatísticas, sabe-se que em 90% dos casos de pessoas que se perdem
são encontradas próximas do local aonde se perderam e no prazo máximo de 72
horas. Logo a decisão do auto-resgate é uma decisão muito difícil de ser tomada.
Conhecimento em navegção e orientação são necessários para esta etapa, sendo
assim, caso não domine as mesmas, não se aventure, pois pode ser fatal.
Capítulo III
Prioridade n° 1: ABRIGO
* GENERALIDADES
Em qualquer área poderá ser improvisado um abrigo com os materias naturais que
encontrar no local, e em casos de acidentes com partes da aeronave ou com o
equipamento de emergência. O local deve ser seguro.
É claro que a espécie de abrigo que se deve armar depende da proteção de que se
necessita, dependendo da região do país (exemplos: contra a chuva, o calor, os raios do
sol ou os insetos). Também é necessário determinar de antemão se o acampamento é
somente para uma noite ou para muitos dias, assim não disperdiçando energia para a
construção.
* ESCOLHA DO LOCAL
Escolha com cuidado o local para o seu acampamento em região onde possa obter
lenha e água, especialmente esta última.
Não acampe em terreno de inclinação muito pronunciada, ou em áreas onde
houver perigo de desmoronamento, inundações, quedas de rochas, ou em local
demasiadamente exposto aos ventos. Atenção as árvores com galhos secos, cuidado
com a queda dos mesmos.
Escolha para o acampamento um local em ponto elevado, em um pequeno outeiro,
o mais possível afastado de charcos e pântanos. Deste modo, os mosquitos incomodarão
menos, o chão estará mais seco e arejado. Agora com o local escolhido, limpe bem o
local, mantendo-o seguro contra possíveis insetos, aranhas, cobras entre outros.
* TIPOS DE ABRIGO
- Abrigos Provisórios
Este é um típico abrigo para uma noite; exemplos
1) Rabo de jacú
Limpe o local escolhido, e procure juntar boa quantidade de folhas de palmeiras ou
algo semelhante para a cobertura, use a criatividade para adaptar. A seguir, atravesse urn
pedaço de pau, se possfvel aproveitando Arvores em volta como suporte e vá apoiando
as folhas de palmeira uma ao lado da outra bern unidas.
Adaptações para ganhar tempo com abrigos para 1 noite
• Isca para fogo : material seco, leve e fibroso que entra em combustão com uma simples faísca
• Gravetos : de preferência pequenos e secos, serão adicionados a isca em chamas
• Combustível: Qualquer material que, uma vez aceso, queima lentamente de maneira estável.
A) Lentes
A chama poder ser obtida fazendo-se incidir na isca as raios solares, atraves de
uma lente convexa de uns 5 cm ou mais de diâmetro pode ser usada, com sol brilhante.
Ex: Lente de um Binóculo, câmera fotográfica, lente de óculos etc...
Mantenha a lente parada incidindo um ponto de luz “pequeno” com a maior temperatura
possível em cima da Isca, vá ajustando devagar, mantenha o mais fixo possível.
Também é possível conseguir, com um pouco de paciência, um feixe de luz suficiente
para iniciar a isca de fogo com Garrafas transparentes ou preservativos.
B) Pederneira
Método mais fácil e eficaz de fazer fogo, sem o auxílio de fósforos. Golpeando,
riscando de forma curta e firme a Pederneira com uma faca ou pedaçoo de aço,
resultarao fafscas que, atingindo a isca, produzirão fogo. (Se não dispuser de uma
pederneira, procure um fragmento de rocha bem dura, com o qual possa produzir
faíscas.)
C) Pilhas ou bateria
Um pedaço de bombril ou de outro material semelhante ( papel alumínio bem fino,
embalagem aluminizada de chiclete etc.) de fraca resistência, ligado aos pólos de duas
pilhas de lanterna ou a uma bateria, incendiarão-se facilmente. Você também pode
provocar faíscas com os dois pedaços de fio ligados aos pólos, positivo e negativo da
bateria. Leve as pontas destes fios junto a isca e as enconte e afaste rapidamente, o
resultado será urn curto-circuito, com faíscas suficientes para ignição da isca.
D) Fogo Químico
Utiliza-se dois ingredientes que podem estar contidos nos Kits de Primeiros
socorros, caso tenha acesso a este ítem. Permanganato de Potássio, geralmente em
comprimidos (só triturar uma pequena porção de 2, 3 comp) e Glicerina (média de 2 gts).
Despeje de forma uniforme o permanganato em cima da isca de fogo. O fogo aparece
quando se pingam algumas gotas de glicerina sobre o permanganato de potássio
triturado. A reação química, de oxidação da glicerina, é extremamente exotérmica, ou
seja, libera muito calor.
E) Atrito
Muitos são os métodos de produzir fogo pelo atrito (arco e broca – Bow Drill, feito
rodar por uma volta de corda do arco; ranhura ou estria; tira de couro, broca manual –
Hand Drill, etc.). Se o método escolhido for o sulcador (pauzinho), corra-o para cima e
para baixo no sulco (ranhura), acelerando o ritmo até obter fogo na isca; mas todos esses
métodos, requerem prática. Se conhecer bem um desses métodos, não deixe de usá-lo.
Você poderá ainda obter fogo usando uma correia de fibra seca, forte, esfregando-
a com um movimento contínuo que deverá ser aumentando em ritmo progressivo. O atrito
produzirá o calor suficiente para a isca pegar fogo.
* Fogo com Bambu – Bamboo Fire Saw
Procedimento
F) Pólvora e Munição
0 processo da pederneira, ou faísca de pedra poderá ser melhorado colocando
pólvora de cartucho na base da isca. Aproximando-se da isca e atritando a pederneira ou
gerando uma faísca com duas pedras (ou com pedra em atrito com aço), a pólvora
incendiarar-se.
Prioridade n° 3: ÁGUA
GENERALIDADES
A água será, em todas as ocasiões, uma das suas necessidades mais importantes.
Comece procurando logo por água. Pode-se viver até semanas sem alimento, mas sem
água, vive-se muito pouco, especialmente nas regiões quentes onde se perde grandes
quantidades d’água pela transpiração. Mesmo em tempo frio, o corpo necessita,
normalmente, de dois litros de água por dia, para manter sua eficiência. A absorção de
água em quantidade insuficiente resultará numa desidratação, e consequentemente, na
perda dessa eficiência. E se não obtiver água, de início, terá de compensar essa falta,
mais tarde.
*** Toda a água deverá ser purificada antes de ser bebida. ***
O processo de tratamento de água, podem necessitar de 2 etapas, Filtragem ( no caso
de águas com materiasi suspensos, sujeiras etc..) e Purificação.
Urina e água do mar não são adequadas para consumo. Nestas, a quantidade de sal é
demasiadamente elevada, agravando a situação do sobrevivente.
Outro recurso, de fácil prática, é colhê-la de urn buraco cavado a uma distancia de +/- 5
metros da fonte de agua, o qual, após algum tempo, pela porosidade do solo, encher-se-á
de água filtrada.
D) Vegetais:
Vários são os que poderão fomecer água ou indicar a sua presença. Os principais
são:
I - Cipó d'água (cipó de fogo):
Parasita de uns 10 centfmetros de diâmetro, cor marrom-arraxeada e casca lenhosa,
estando pendurado entre a galharia e o solo, em grandes árvores. Bastará cortá-lo,
primeiro em cima ou onde mais alto se possa alcançar, e depois em baixo, de modo a ter,
no mínimo, 1 metro de cipó.
II - Bambus:
As vezes poderá ser encontrada água no interior dos gomos do bambu, principalmente do
velho e amarelo. Pelo barulho, ao ser sacudido, sabe-se da presença ou não de água e,
para sua utilização, bastará fazer urn furo junto a base dos nós. Urn gomo cortado pode
servir de recipiente para água.
III - Coco:
Produto de algumas palmeiras onde no seu interior encontra-se água. Os meio verdes
serao os melhores e que maior quantidade de água apresentarão.
*** Pode-se obter água de certos cactos do tipo bojudo, como o “cabeça-de-frade” que pinga água
quando cortado e dos “xique-xique”. As flores do “cabeça-de-frade” são comestíveis e possuem
um excelente paladar. ***
IV - Buriti:
Palmácea que vinga somente onde há água.
Caso não haja igarapé próximo ao buritizal, basta cavar junto ao mesmo que, com pouca
profundidade, obter-se-á água.
V - Embauba:
Junto das suas raízes ou dentro de seus gomos, conforme a época do ano, poderá
ser encontrada pequena quantidade de água.
VI - Caraguatás ou Gravatás:
Parentes do abacaxi, que podem ser achados no solo ou nos ramos de árvores e
cujas folhas, resistentes e bern chegadas umas nas outras, sobrepondo-se como
escamas, costumam conter apreciável quantidade de água da chuva.
Improvise:
* Na ausência de um objeto para construção do Filtro, utilize Bambus, Tecidos (pode ser
uma camisa, meia etc).
* Na falta dos itens para mntagem do filtro, substitua-os ex; algodão por palha seca e
limpa, folhagem etc...
* O Filtro pode ser construído também apenas de areia.
F) Condensação de Plantas e Sacolas
Processo lento, porém muito eficiente para obtenção de pequenas quantidade de
água. O conveniente deste processo, é não necessitar de filtragem nem purificação, a
água obtida, já esta própria para o consumo.
Coloque um saco de plástico limpo sobre um ramo de uma árvore ou arbusto.
Feche a abertura do saco sobre o próprio ramo, e coloque um peso no fundo do saco
para deixar o ramo inclinado, fazendo com que a água se concentre no fundo. É indicado
mudar de ramo todos os dias e recolher a água no fim de cada utilização.
Prioridade n° 4: ALIMENTO
GENERALIDADES
OS ALIMENTOS SILVESTRES
Deve-se aprender a superar a aversão a determinados alimentos. Os alimentos
silvestres são bons alimentos, contendo alto teor de vitaminas e elevada proporção de minerais.
As plantas de folhas polpudas são boas para salada; e as frutas maduras aliviam a sede e
ajudam a economizar a ração d’água além de constituírem bom alimento. Não tenha receio de
comer frutas, até ficar satisfeito.
Com poucas exceções, todos os animais são comestíveis quando recém abatidos.
Não coma sapos. Caso saiba diferenciá-lo da rã, poderá comer rã. O sapo tem a pele em
crostas; é mais claro, tem duas mossas entre a cabeça e as patas dianteiras.
A rã tem a perna mais escura e mais esguia; pernas mais gordas. Refúgio costumeiro na água.
Nunca ponha em risco a sua vida, pela ingestão de alimentos marinhos deteriorados.
O peixe estragado apresenta as guelras viscosas, olhos afundados e a carne ou a pele,
excessivamente mole (como que se desmanchando), ou exalando cheiro desagradável.
* Alimentos Vegetais
REGRA – C.A.L
A sigla CAL quer dizer “Cabeludo, Amargo e Leitoso”. Sendo assim, guarde;
Cabeludo
Amargo sabor
Leitosa seiva
Se o fruto em questão tiver essas três características somadas, nem pense em comê-lo. Porém, a
existência de apenas uma ou duas dessas características não impede o consumo — o kiwi, por exemplo, tem a
casca “cabeluda” e o mamão pode soltar uma espécie de leite.
• Espinhos
• Folhas brilhantes, reluzentes
• Cogumelos (alguns são comestíveis, mas a maioria não são)
• Flores em forma de guarda-chuva
• Bagas brancas ou amarelas
• Seiva ou óleos leitosos ou amarelados
• Cheiro de amêndoas ou sabão
• Folhas em grupos de três
PEÇONHA
A técnica de “PECONHA" (cordas ou cipós). Sao cintas que o indivfduo, que sobe
em árvores, passa à volta da mesma e do próprio corpo, para facilitar a subida e
preservar-se de uma queda. E muito usado pelos seringueiros, apanhadores de coco e
habitantes do interior da Amazônia.
Para subir em uma árvore ou ·coqueiro, feche o laço em volta do tronco, deixando
espaço suficiente para os pés, e firme-se nele com ambos os pés. 0 apoio que o tronco
oferece à volta oposta para suportará o seu peso.
Eleve os braços e segure o tronco com ambas as maos. Erga-se entao,
endireitando o corpo, com apoio sobre o laço a fim de chegar a nova posição. Repita o
processo para subir até a copa de uma árvore ou palmeira, tornando mais flicil apanhar
alimentos ou colocar um pano colorido amarrado para sinalizr o local.
A carne de caça ou pesca tem um valor energético muito maior que os vegetais
pela quantidade de proteínas (principal reconstrutor muscular) e gorduras que possui.
Entretanto sua obtenção é mais dificil de ser conseguida na selva.
Na ausência de armamento para caça, é preciso habilidade e paciência para este
fim. 0 melhor método é chamado de "ESPERA".
Os locais mais indicados para uma espera serao uma trilha, um bebedouro ou urn
comedouro.
Já na pesca, quando possível, as possibilidades de êxito são grandes. Técnicas de
“covos”, Balaios com elementos naturais são eficazes. Além de coleta de “crustáceos”,
seja água doce ou não.
* Mundéus
Tipo de armadilha muito usado para pegar tatus. Estes baseiam-se no peso do
próprio tronco que, quando cai por desarme do gatilho, atingirá o animal. Serão
construídos sobre as trilhas ou próximos às tocas, e não precisarão de isca.
* Arapuca
Consiste numa armadilha de gravetos com formato piramidal destinada a pegar
aves vivas, pequenos mamíferos ou outros animais de caça. Talvez o tipo mais comum de
armadilha usada para pegar pássaros, como; jacu, jacamim, mutum, etc.
* Laços
A armadilha mais elementar consiste num laço colocado transversalmente a uma
toca ou trilho e ancorado a um ramo ou pedra que sejam pesados. Quando o animal entra
no laço aberto, o nó corrediço fecha o laço em torno do pescoço e do tórax do animal e a
súbita investida do animal para se libertar acaba por apertá-lo ainda mais.
Grande será a variedade de laços, nos quais se colocarão, ou não, iscas, de acordo com
a caça pretendida.
Laço de mola
Este laço é especialmente útil nos trilhos de caça. Ata-se o laço a um tronco, árvore
ou estaca que tenha forma de forquilha e coloca-se junto de um arbusto ou pernada de
árvore.
PESCA – Sem material apropriado
• Funil de barreira
Geralmente peixes nadam em cardume, e se alimentam em águas rasas, onde
muitas vezes podem ser direcionados em armadilhas. Por exemplo, Funil com
barreira. Fazer as paredes da armadilha de funil com pedras empilhadas ou
gravetos fixados solidamente no rio ou leito do lago.
m cerco feito por amarrar uma camisa ou outro pano entre dois pólos stout
Prioridade n° 5: SINALIZAÇÃO PARA O RESGATE
Sinalização Diurna:
• Com fumaça (faça uma fogueira com galhos verdes, pois assim, a fumaça será
mais abundante e branca, o que facilitará na hora de ser visto).
• Com reflexo da luz solar (use um espelho ou outra superfície que reflita bem a luz
do Sol).
• Escrevendo com pedras e galhos a palavra “SOS”.
• Sacudindo uma bandeira (ou tecido) de cor chamativa.
• Utilizando um apito.
Sinalização Noturna:
•Luz da lanterna/lampião.
•Utilizando um apito.
•Chama (A chama, quer das fogueiras, quer a obtida pela queima de outros materiasi, será recurso para
sinalizar durante a noite. Apesar de, normalmente, as buscas se efetuarem a luz do dia, poderá acontecer que
qualquer aeronave passe pelo local e observe o sinal).
Espelho de Sinalização
Espelho de sinalização (ou heliógrafico) usado para refletir a luz solar ou um feixe
de holofote para as equipes de resgate para identificar a sua posição. Embora
aparentemente simples, é um erro subestimar a funcionalidade e eficácia deste dispositivo
para atrair a atenção.
Instruções de uso
1. Segure o espelho em uma mão apontando para a luz do sol ou fonte de luz
2. Balance o espelho de modo a refletir em direção da aeronave
3. repita a operação de forma constante e pausada.
Fogo, luzes, pirotécnicos e fumaça
De dia, faça uso da fumaça. À noite, faça uma fogueira em um local aberto.
Para fazer fumaça branca, ponha ao fogo folhas verdes, musgo ou pequenas quantidades
de água.
Caso possua, os artifícios pirotécnicos,tais como os foguetes (flares) e as bombas
de fumaça (fumígenos), devem ser conservados secos; caso estejam úmidos deixe-os ao
sol durante o dia. Faça uso dos mesmos somente quando avistar ou ouvir o ruído de
aeronaves.
Faça sinais com uma lanterna elétrica de mão ou com o lampejador para sinais
do aparelho de rádio, de emergência.
Sinalização de solo
GENERALIDADES
Auto-resgate só deve ser feito em último caso, não aconselha-se a fazer uso desse
recurso, pois os riscos são muito grandes.
De pé, erga o braço direito na direção do nascente do sol (LESTE). Na sua Frente
está o NORTE, atrás o SUL e a sua esquerda o poente (OESTE).
2. Orientação pelo Relógio
Este método varia de acordo com sua localização no mundo. Abaixo da linha do
Equador, Hemisfério Sul, você deverá apontar o mostrador das 12 horas para o sol. A
bissetriz do ângulo formado entre o mostrador das 12 horas e o ponteiro das horas é,
aproximadamente, aonde fica o norte. Note que você deverá realizar a bissetriz com o
menor ângulo formado entre o ponteiro das horas e o mostrador das 12 horas.
Este método pode ser útil em pequenos deslocamentos de até uma hora, em
deslocamentos maiores, você poderá andar em círculos. Para trajetos muito grandes,
procure o método da vara ou refaça o método do relógio aproximadamente a cada uma
hora. No caso de usar um relógio digital, o problema poderá ser resolvido desenhando um
relógio no chão.
Será o único processo que se mostrará eficaz mesmo à noite. Utilizando a bússola de dia ou de noite, saber-se-á
sempre onde fica o Norte. Se em seu limbo houver luminosidade, inclusive a navegação noturna será possível, porém o
deslocamento será penoso e geralmente, pouco compensador. A técnica de emprego é a conhecida, ou seja tomando-se um
ponto como referência. Entretanto, quando houver mais de uma pessoa, uma delas substituirá o ponto de referência, será o
“Homem ponto”, enquanto aquela que ficar manejando o instrumento será o Homem bússola.
RECOMENDAÇÕES:
Instagram: @bravo.expedicoes
E-mail: bravo.expedicoes@gmail.com
www.youtube.com/bravoexpedicoes
Oração do Guerreiro da Selva
Exército Brasileiro
Senhor!
E mereçamos a vitória!
Selva!
Concedei-nos Senhor que eu seja fisicamente mais preparado e mentalmente
mais fortes do que sempre fui, que prossiga e não pare diante das adversidades.
Se for derrubado, eu voltarei, todas as vezes. Que Eu tenha dignidade e
persevere.
BRAVOS exigem disciplina. Inovamos, perseveramos aprendemos e evoluimos.
A vida dos meus companheiros de equipe, e o sucesso da nossa missão,
dependem de mim, assim como a minha vida depende deles.
Nosso treinamento nunca esta acabado. Treinamos para o combate da vida ,
lutamos para vencer.
Eu estou pronto para dedicar-me ao máximo e para seguir em frente a fim de
alcançar meu objetivo e as metas estabelecidas.
Cumprimos procedimentos, guiados por princípios que siguo para defender.
Homens corajosos que batalham para construir nosso legado.
E nossa temida reputação que devo defender, somos BRAVOS
Mesmo nas piores condições o nosso legado é a base das Minhas Forças, que em
silêncio, guia as minhas ações.
EU Não FALHAREI....
Para Frente e para o alto!
MONTANHA - B 01
Petrópolis, RJ
2020