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1 Cábula EEAT NS

 1892 | Real Instituto de Socorros a Náufragos | Rainha Dona Amélia.


 1910 | Instituto de Socorros a Náufragos.
 Em 1957 o ISN passou a ser um organismo da Marinha.
 Actualmente, o ISN é um organismo da Direcção-Geral da Autoridade Marítima (DGAM).
 1909 | ISN cria o primeiro serviço de assistência de banhistas na praia da Trafaria / mais tarde foi aplicado em Albufeira e
Caxias.
 1910 | Foram distribuídos 120 postos de praia.
 1956 | 1º Curso de NS | 90 alunos.
 NS Coordenador | 2000h como NS | 1000h em praias marítimas.
 NS Formador | 3500h como NS Coordenador | 1500h em praias marítimas | Certificado de competências pedagógicas
(CPP).
 24h para entregar o relatório de salvamento.
 Direitos do NS: desempenhar as tarefas correspondentes à sua actividade profissional e recusar quaisquer actividades
estranhas à sua função; possuir um seguro profissional adequado à actividade; dispor dos meios em boas condições de
utilização.
 Deveres do NS: vigiar os banhos; auxiliar, advertir e socorrer banhistas; preencher o relatório de salvamento e entrega-lo
em menos de 24h; estar presente ou próximo da área de vigilância e socorro; cumprir a sinalização das bandeiras; ter e
usar uniforme; andar sempre com um meio de salvamento; colaborar com a instalação do posto de praia; participar em
acções de treino ou simulacros; participar na segurança de provas desportivas.
 Deveres especiais do NS: colaborar com o ISN, os agentes da autoridade ou outras entidades habilitadas em matéria de
segurança dos banhistas; colaborar em simulacros de salvamento e acções de sensibilização; colaborar em acções de
proteção ambiental.
 Centro de Informação Anti-Veneno: 808 250 143.
 Entende-se por afogamento o processo que resulta em insuficiência respiratória primária por imersão ou submersão em
meio líquido.
 Adagio de sobrevivência: 3 minutos sem oxigénio; 3 horas sem proteção ou abrigo; 3 dias sem água; 3 semanas sem
comida.
 Hipoxia: diminuição do O2 no sangue.
 Anoxia: ausência de O2 no sangue.
 4 fases do afogamento: apneia voluntária; aspiração inicial de líquido; apneia terminar e espasmo glótico.
 Hidrocução ou síndrome de imersão: exposição à água com uma temperatura 5C abaixo da temperatura corporal.
 Hipotermia: ocorre quando a temperatura corporal baixa além dos 35C. Abaixo dos 32C pode ser fatal.
 Tipos de ondas: mergulhante (“quebra coco”) ; progressiva e espraiada.
 Tipos de correntes: de maré; de mar e agueiros.
 Reconhecer um agueiro: água, mais profunda e escura, geralmente acastanhada; menos ondas a quebrar; espuma à
superfície da água, que se estende além da rebentação; tremura na água do agueiro quando em redor é lisa;
deslocamento de materiais, algas e destroços flutuantes; ondas maiores e mais frequentes nos dois lados da corrente.
 Na costa atlântica da América do Norte e da Europa ocorrem duas marés altas e duas marés baixas por dia com um
intervalo de cerca de 6h12 entre cada maré alta e baixa e 12h25 entre duas marés altas consecutivas.
 A cada 14 dias ocorre o alinhamento da Lua, Terra e Sol (Lua Cheia ou Nova): marés vivas ou de sizígia. Sete dias após
esse alinhamento ocorrem as marés mortas ou de quadratura (Quarto Crescente ou Minguante): o Sol e a Lua estão
posicionados num ângulo de 90.
 Nevoeiro ou trovoada: bandeira vermelha.
 Posto de praia: cercado de proteção; armação de praia; mastro de sinais; bandeiras de sinais; boia circular; boia torpedo;
pés-de-pato; cinto de salvamento; carretel; prancha de salvamento; vara de salvamento; mala de primeiros-socorros.
(12)
 Boia circular – 36m; Carretel – 200m.
 Um NS Coordenador em zonas abrangidas por dispositivos de segurança com 6, ou mais, NS.
 1 NS por cada 50m, 2 por cada 100m.
 Plano Integrado de Salvamento (PIS) é responsável pela garantia da assistência a banhistas e socorro a náufragos numa
Zona de Apoio Balnear (ZAB), constituída por várias Unidades Balneares (UB) descontínuas, ou seja, separadas por áreas
não vigiadas.
 Plano Integrado de Assistência a Banhistas (PIAB) é responsável pela garantia da assistência a banhistas e socorro a
náufragos numa ZAB, constituída por várias UB contínuas.
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 Sistema 10:20: 10 segundos para verificar a área de vigilância; 20 segundos, no máximo, para prestar auxílio em caso de
incidente.
 Cadeia de sobrevivência no afogamento: prevenção; reconheça o afogado; forneça flutuação; retire da água; SBV. (5)
Todos os elos são de igual importância.
 Métodos de salvamento: alcançar; lançar; caminhar; remar; nadar e rebocar. (6)
 3 fases do salvamento: reconhecimento, planeamento e acção.
 Reconhecimento: alerta SOS; despir/vestir rapidamente o uniforme; confirmar o número de náufragos e onde se
encontram; avaliar as condições do mar e ambientais. (5)
 Planeamento: escolher o método de salvamento e o meio de salvamento em função do método. (2)
 Acção: entrar rapidamente na água com o meio de salvamento escolhido; correr até ter água pela cintura, após isso
iniciar natação de salvamento, sempre com a cabeça fora da água, nunca perdendo o náufrago de vista; abordar a vítima
a uma distância de segurança (3/4 metros); caso o náufrago esteja consciente, falar com ele, transmitindo-lhe calma,
segurança e as instruções para o salvamento; caso o náufrago esteja inconsciente, sinalizar a 2ª AJUDA e avançar de
imediato. (5)
 “Chegado a terra vou colocar a vítima num local seguro, longe do alcance das marés, numa superfície plana e rígida. Vou
abordar a vítima pelo lado direito”.
 Triagem do salvamento: primeiro os salváveis [conscientes] (dentro destes, primeiro o náufrago em pânico, depois o
nadador cansado), depois as vítimas inconscientes.
 Reboques: convencional; pelos maxilares; pelas axilas; com os braços em “V”; cruzado. (5)
 Transportes: técnica de marcha com assistência ao náufrago; por arrasto; à bombeiro; a dois. (4)
 Exame primário: ADCD (Airway; Breathing; Circulation; Disability; Exposure).
 “Permeabilizar a via aérea, verificando se existe algum objecto obstrutor”. / Elevação da mandíbula (queixo) e extensão
da cabeça.
 VOS: Ver movimentos torácico-abdominais; Ouvir o ruído do ar a entrar nas vias aéreas; Sentir o ar expirado pela vítima.
(10 segundos)
 Avaliação da função neurológica (D): AVDS – alerta; verbal; doloroso e sem resposta.
 Cadeia de sobrevivência: 112 -> SBV -> DAE -> SAV (Suporte Avançado de Vida).
 Só se para de fazer SBV se a vítima recuperar; se chegar alguém mais qualificado que assuma o comando das manobras
ou por exaustão do NS. (3)
 Não deixar a vítima em PLS mais de 30 minutos para o mesmo lado.
 Ritmo das CTE: 100/120 por minuto.
 Um minuto de RCP: 3 ciclos de 30:2 nos adultos; 5 ciclos de 15:2 nas crianças e bebés.
 CTE: comprimir, aproximadamente, 1/3 da caixa torácica.
 Sinais de vida: movimento, tosse ou respiração normal.
 Cianose: coloração azulada da pele.
 Métodos de administração de O2: inalação e insuflação. (2)
 Crianças e lactentes recebem 10 litros / minuto de O2 em vez de 15l/min.
 Perante suspeitas de intoxicação por Gramoxone, não administrar O 2.
 Tempo de autonomia = Capacidade x Pressão
(da garrafa de O2) Débito
 Choque: hipovolémico; cardiogénico e neurológico. (3)
 Hemorragias: arteriais; venosas e capilares. (3)
 Insolação: falência do mecanismo de regulação térmica. Ocorre em ambientes quentes e secos.
 Golpe de calor: ocorre em ambientes quentes e húmidos.
 Grande mal epiléptico: fase aura; fase tónica; fase clónica e fase pós-crítica. (4)
 Lei n.º 44/2004, de 19 de Agosto: define o regime jurídico da assistência nos locais destinados a banhistas.
 Lei n.º 68/2014, de 29 de Agosto: procede à aprovação do regime jurídico aplicável ao NS.
 Decreto-Lei n.º 96-A/2006, de 2 de Junho: estabelece o regime de contra-ordenações no âmbito da assistência aos
banhistas nas praias de banhos.

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