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"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste!" (Mt 27,46; Mc 15,34)
"Alguns dos que tinham ficado ali, ouvindo-o, disseram: 'Está chamando por Elias!'" (Mt
27,47; Mc 15,35)
“O salmista interpreta a morte do Senhor:
Salmo 22"
De fato, este é o início do Salmo 22:
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?
Meu lamento ressoa sem alcançar a minha salvação!
Meu Deus, de dia grito e não me respondes;
chamo de noite, e não gozo mais o silêncio!"
•
Assim Jesus mesmo nos leva a meditar no caráter profético deste
impressionante Salmo, oração querida do seu Povo, prece que expõe as
entranhas do justo sofredor a Deus, sem nada esconder, nem sequer seu
sentimento de que está abandonado por Deus.
“O salmista interpreta a morte do Senhor:
Salmo 22"
De fato, este é o início do Salmo 22:
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?
Meu lamento ressoa sem alcançar a minha salvação!
Meu Deus, de dia grito e não me respondes;
chamo de noite, e não gozo mais o silêncio!"
•
Assim Jesus mesmo nos leva a meditar no caráter profético deste
impressionante Salmo, oração querida do seu Povo, prece que expõe as
entranhas do justo sofredor a Deus, sem nada esconder, nem sequer seu
sentimento de que está abandonado por Deus.
“O salmista interpreta a morte do Senhor:
Salmo 22"
O Salmo 22, no entanto, não se esgota nesta queixa franca e doída.
Passa a um ato de fé:
"Tu és o Santo,
e presides entre os louvores de Israel.
Em ti confiaram os nossos pais;
confiaram e os salvaste
A ti clamaram, e foram libertados;
em ti confiaram e não foram decepcionados."
“O salmista interpreta a morte do Senhor:
Salmo 22"
Os sofrimentos não são vividos numa solidão desesperada, nem levam a
amaldiçoar a vida, mas se transformam em alavancas para oração:
"Ele é o Sumo Sacerdote que nos convinha: santo, inocente, imaculado, separado dos
pecadores, elevado ao mais alto dos céus. Com efeito, ele não precisa, como os sumos
sacerdotes (do Antigo Testamento), oferecer sacrifícios a cada dia, primeiramente por seus
pecados, e depois pelos do povo. Ele já o fez de uma vez por todas, oferecendo-se a si mesmo
(Hb 7,26.27) ...
Ele entrou uma vez por todas no Santuário, não com o sangue de bodes e novilhos, mas com o
seu próprio Sangue, obtendo uma redenção eterna. De fato, se o sangue de bodes e novilhos e
se a cinza da novilha (segundo a Antiga Lei de Moisés), espalhada sobre os seres ritualmente
impuros, santifica-os, purificando os seus corpos, quanto mais o Sangue de Cristo que, por um
Espírito eterno, ofereceu-se a Si próprio a Deus como vítima sem mancha, há de purificar a
nossa consciência das obras mortas para que prestemos um culto a Deus vivo
(Hb 9,12.13) ...
Ora, onde existe a remissão dos pecados, já não se faz a oferenda por eles." (Hb 10,18)
“A Carta aos Hebreus "
Consequentemente toda a teologia e a pregação católica hão de insistir que a
Missa é corretamente chamada de "o Santo Sacrifício" não porque reitere
desnecessariamente o Sacrifício da Cruz, mas porque o toma presente a cada
geração, conforme a vontade do Salvador:
"Fazei isto em memória de mim!" (Lc 22,19; ICor 11,24)
Do mesmo modo o sacerdócio dos Padres católicos (ou ortodoxos) só se
compreende enquanto sacerdócio no Sacerdócio do Cristo, Cabeça do seu
Corpo, que é a Igreja (Ef 1,22.23). Todas as intercessões e mediações,
igualmente, são mediações e intercessões "por Cristo, com Cristo e em Cristo",
como rezamos no final da Oração Eucarística (Anáfora) de nossas Missas.