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PSICOSSOCIAL - CRIANÇAS E
JOVENS
0349_Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho – Conceitos Básicos
Poluição de rios, lagos, mares e oceanos provocados por despejos de esgotos e lixo, acidentes
ambientais (despejo de petróleo), etc;
Incêndio em matas e florestas como forma de ampliar áreas para pasto ou agricultura;
AMBIENTE
Desmatamento com o corte ilegal de árvores para comercialização de madeira;
Esgotamento do solo (perda da fertilidade para a agricultura), provocado pelo uso incorreto;
Diminuição e extinção de espécies animais, provocados pela caça predatória e destruição dos
ecossistemas;
Falta de água para o consumo humano, causado pelo uso irracional (desperdício),
contaminação e poluição dos recursos hídricos
AMBIENTE
Acidentes nucleares que causam contaminação do solo por centenas de anos. Podemos citar
como exemplos os acidentes nucleares de Chernobyl (1986) e na Usina Nuclear de Fukushima
no Japão (2011);
Aquecimento global, causado pela grande quantidade de emissão de gases do efeito estufa;
Diminuição da camada de ozono, provocada pela emissão de determinados gases (CFC, por
exemplo) no meio ambiente.
RESÍDUOS - DEFINIÇÃO E PRODUÇÃO
Por definição, resíduo é tudo aquilo que não é aproveitado nas atividades humanas,
proveniente das indústrias, comércios e residências.
Como resíduos encontramos o lixo, produzido de diversas formas, e todo aquele material que
não pode ser deitado ao lixo, por ser altamente tóxico ou prejudicial ao meio ambiente.
Resíduos sólidos e líquidos podem ser de dois tipos, de acordo com a sua composição
química:
RESÍDUOS - DEFINIÇÃO E PRODUÇÃO
Resíduos orgânicos, provenientes de matéria viva (por exemplo, restos de alimentos, restos
de plantas ornamentais, fezes, etc)
Resíduos sólidos, como o próprio nome indica, são materiais não aproveitados que se
encontram no estado sólido.
RESÍDUOS - DEFINIÇÃO E
PRODUÇÃO
A água, proveniente do próprio lixo ou da chuva, entra em contacto com os diversos materiais
do lixo e inicia-se um processo de reações químicas em cadeia. No final deste processo, várias
substâncias tóxicas são formadas.
Estas substâncias podem, por exemplo, infiltrarem-se no solo e contaminar o lençol freático,
que é a fonte de água de uma população próxima.
ENTIDADES GESTORAS DE FLUXOS
ESPECÍFICOS DE RESÍDUOS
Na primeira metade da década de 2000 foram criadas diversas entidades gestoras de fluxos
específicos de resíduos, em resultado da transposição da legislação comunitária. Devido às
suas caraterísticas e/ou produção em grande escala, vários tipos de resíduos foram inseridos
em fluxos especiais cuja gestão é delegada a uma ou várias entidades gestoras.
Estas entidades devem realizar os esforços necessários para dar cumprimento às metas
europeias de recolha, reutilização, reciclagem e valorização de resíduos.
Os produtores do bem são responsáveis pela gestão dos seus produtos quando atingem o fim
de vida, ou seja, quando se tornam resíduos.
Em Portugal como Estado-Membro está sujeito a esta legislação, o que inclui o cumprimento
de metas de recolha e valorização de embalagens têm nenhuma entidade gestora própria.
Sociedade Ponto Verde (SPV), responsável pelo Sistema integrado de Gestão de Resíduos de
Embalagens (SIGRE). Este sistema inclui as embalagens de plástico, metal, vidro, papel e
madeira.
Valormed, responsável pelo sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens de
Medicamentos (SIGREM).
Sociedade SIGERU (Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em
Agricultura), responsável pelo sistema Valorfito que abrande as embalagens primárias dos
produtos fitofarmacêuticos com uma capacidade inferior a 250L/kg.
ENTIDADES GESTORAS DE FLUXOS
ESPECÍFICOS DE RESÍDUOS
Para cada novo tipo de equipamento elétrico e eletrónico (EEE) colocado no mercado, os
produtores têm que fornecer informação sobre os componentes e materiais presentes no
equipamento e a localização de substâncias e misturas perigosas para os centros de reutilização
e reciclagem. Desta forma, os produtores são encorajados a pensar em todo o ciclo de vida do
produto, logo na fase de conceção.
Para manter este registo foi constituída a Associação Nacional para o Registo de
Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (ANREEE).
Por conterem metais pesados, a eliminação destes resíduos através de incineração polui a
atmosfera e a sua deposição em aterros contamina os solos. Estes metais são valiosos o que faz
com que a recolha seletiva e reciclagem destes resíduos tenham impactes económicos e
ambientais positivos bastante significativos.
Os óleos lubrificantes usados são quaisquer óleos usados de motores de combustão e dos
sistemas de transmissão e os óleos usados para turbinas e sistemas hidráulicos que se tenham
tornado impróprios para o uso a que estavam inicialmente destinados. Estão excluídos deste
fluxo os óleos que contenham PCB (sob regime jurídico próprio).
Para a gestão destes resíduos foi criado o Sistema Integrado de Gestão de Óleos Usados
(SIGOU) que tem como objetivo prioritário a prevenção da produção de OLU, em
quantidade e toxicidade, seguida pela sua regeneração (operação de reciclagem que permita
produzir óleos de base mediante a refinação de OLU) e de outras formas de reciclagem ou
valorização.
ENTIDADES GESTORAS DE FLUXOS
ESPECÍFICOS DE RESÍDUOS
Pneus Usados
A gestão dos pneus usados não está regulamentada por nenhuma diretiva comunitária específica.
Apenas é referida a proibição de deposição de pneus usados em aterros, expressa na diretiva
que regula estas infraestruturas.
Para dar cumprimento a esta obrigação, foi publicada em Portugal legislação própria para este
tipo de resíduos o que originou a criação do Sistema Integrado de Gestão de Pneus Usados
(SIGPU) gerido pela Valorpneu.
Estima-se que na União Europeia sejam produzidos anualmente 100 milhões de toneladas de
RCD o que constitui uma fração significativa da totalidade de resíduos. A gestão dos RCD é
complexa devido à dispersão espacial, carácter temporário da sua produção e à sua
constituição multimaterial, com diferentes níveis de perigosidade.
Tanto as câmaras municipais, como empreiteiros e donos de obra são responsáveis pela gestão
dos resíduos de construção e demolição. Nas obras é obrigatório a aplicação de um processo
de triagem e/ou encaminhamento para um operador de gestão de resíduos licenciado. Ao
condicionar a deposição de RCD em aterro a uma triagem prévia, pretende-se contribuir para
um aumento da valorização de RCD.
Também nestes resíduos a sua gestão resulta de uma iniciativa nacional uma vez que a União
Europeia não publicou legislação específica. Contudo estipula que até 2020, 70% destes
resíduos devem ser encaminhados para reutilização, reciclagem e valorização.
ENTIDADES GESTORAS DE FLUXOS
ESPECÍFICOS DE RESÍDUOS
Em 2005 foi criado o Sistema de Gestão de Óleos Alimentares Usados com caráter
voluntário e em 2009 foi publicado o primeiro diploma que regula este sistema. Neste fluxo
estão incluídos os OAU produzidos pelos setores industrial, hoteleiro, de restauração
(HORECA) e doméstico, excluindo-se do âmbito da sua aplicação os resíduos da utilização
das gorduras alimentares animais e vegetais, das margarinas, dos cremes para barrar e do
azeite.
Para a recolha de OAU de uso doméstico foi atribuído um papel de relevo aos municípios.
Adicionalmente, os operadores do sector da distribuição responsáveis por grandes superfícies
comerciais também devem disponibilizar locais adequados para a colocação dos pontos de
recolha seletiva de OAU.
ENTIDADES GESTORAS DE FLUXOS
ESPECÍFICOS DE RESÍDUOS
É proibida a deposição destes resíduos em aterro e a sua eliminação através dos sistemas
de drenagem de águas residuais (esgoto). No que respeita à reciclagem destes resíduos é
proibida a introdução de OAU ou de substâncias recuperadas na cadeia alimentar.
Para além da APA - Agência Portuguesa do Ambiente que apresenta no seu portal online
uma rede de pontos de recolha de OAU, também a AMI - Assistência Médica
Internacional, vários municípios e quartéis dos bombeiros um pouco por todo o país
promovem a sua recolha.
ENTIDADES GESTORAS DE FLUXOS
ESPECÍFICOS DE RESÍDUOS
Fluxos emergentes
É importante frisar que não é apenas o produtor dos bens quem é responsável pelo bom
funcionamento dos esquemas de reciclagem. A reciclagem de resíduos só é possível se os
cidadãos separarem e depositarem ativamente os seus resíduos nos pontos de recolha
adequados.
SEGURANÇA, HIGIENE E
SAÚDE NO TRABALHO -
CONCEITOS BÁSICOS
ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO NACIONAL DA HST -
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR E DO TRABALHADOR
A maioria dos diplomas legais de segurança, higiene e saúde no trabalho mencionam que
todos os trabalhadores têm o direito a exercer as suas funções no local de trabalho em
condições de segurança, higiene e saúde.
O Dec. Lei nº 441/91, de 14 de novembro, alterado pelo Dec. Lei nº 133/99, de 21 de abril,
que transpõe a Diretiva quadro sobre esta matéria, estabelecendo no seu artigo 13º princípios
básicos que as empresas devem ter em conta a organização das atividades de SHST.
O Dec. Lei nº 26/94, de 1 de Fevereiro, que veio estabelecer o regime de organização e
funcionamento das atividades de segurança, higiene e saúde no trabalho previstas no art.º 13
do Dec. Lei nº 441/91 (em vigor para a administração publica, apenas).
ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO NACIONAL DA HST -
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR E DO TRABALHADOR
Porém, o conjunto de normas reguladoras desta importante matéria – SHST – não se esgota
nas normas referentes à organização dos serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho.
Acrescem àquelas mais de duzentos diplomas legais regulando diversos aspetos da segurança,
da higiene e da saúde no trabalho.
Outros existem que embora não se referindo diretamente à segurança e ou higiene no trabalho,
tem incidência nessas vertentes.
ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO NACIONAL DA HST -
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR E DO TRABALHADOR
Tais condutas expressam-se em relações sociais que foram elevadas à condição de relação
jurídica, isto é de relações relativamente às quais a sociedade entendeu, através das suas
instituições de representação política ao mais alto nível, reconhecer relevância bastante para
serem tratadas pela lei, para que sejam conferidos direitos (determinados poderes) e
estabelecidas vinculações (determinados deveres) às pessoas nelas envolvidas.
ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO NACIONAL DA HST -
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR E DO TRABALHADOR
Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do ponto de vista físico como moral
Promoção e vigilância da saúde, bem como a organização e manutenção dos registos clínicos e
outros elementos informativos relativos a cada trabalhador;
Adotar, no que se refere à higiene, segurança e saúde no trabalho, as medidas que decorram,
para a empresa, estabelecimento ou atividade, da aplicação das prescrições legais e
convencionais vigentes;
ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO NACIONAL DA HST -
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR E DO TRABALHADOR
Por outro lado, são também impostos aos trabalhadores, nos diplomas supra identificados, artº
121º alíneas h) e i) Código do Trabalho, deveres genéricos que os ”convidam” à obediência à
entidade patronal em tudo o que respeite à matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho,
nomeadamente “cooperar”, na empresa, estabelecimento ou serviço, para a melhoria do
sistema de “segurança, higiene e saúde no trabalho” e “cumprir as prescrições de segurança,
higiene e saúde no trabalho estabelecidas nas disposições legais ou convencionais aplicáveis,
bem como as ordens dadas pelo empregador.
ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO NACIONAL DA HST -
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR E DO TRABALHADOR
e) Comunicar imediatamente ao superior hierárquico ou, não sendo possível, aos trabalhadores
que tenham sido designados para se ocuparem de todas ou algumas das atividades de
segurança, higiene e saúde no trabalho, as avarias e deficiências por si detetadas que se lhe
afigurem suscetíveis de originar perigo grave e iminente, assim como qualquer defeito
verificado nos sistemas de proteção;
f) Em caso de perigo grave e iminente, não sendo possível estabelecer contacto imediato com
o superior hierárquico ou com os trabalhadores que desempenhem funções específicas nos
domínios da segurança, higiene e saúde no local de trabalho, adotar as medidas e instruções
estabelecidas para tal situação.
ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO NACIONAL DA HST -
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR E DO TRABALHADOR
Os trabalhadores não podem ser prejudicados por causa dos procedimentos adotados na
situação referida na alínea f) do número anterior, nomeadamente em virtude de, em caso de
perigo grave e iminente que não possa ser evitado, se afastarem do seu posto de trabalho ou de
uma área perigosa, ou tomarem outras medidas para a sua própria segurança ou a de terceiros.
As obrigações dos trabalhadores no domínio da segurança e saúde nos locais de trabalho não
excluem a responsabilidade do empregador pela segurança e a saúde daqueles em todos os
aspetos relacionados com o trabalho.
CONCEITO/CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DOS
ACIDENTES DE TRABALHO
1 - É acidente de trabalho aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza direta
ou indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na
capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte.
2 a) - Entende-se por local de trabalho todo o lugar em que o trabalhador se encontra ou deva
dirigir-se em virtude do seu trabalho e em que esteja, direta ou indiretamente, sujeito ao controlo
do empregador.
2 b) - Entende-se por tempo, além do período normal de laboração, o que preceder o seu início, em
atos de preparação ou com ele relacionados, e o que se lhe seguir, em atos também com ele
relacionados, e ainda as interrupções normais ou forçosas de trabalho.
CONCEITO/CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DOS
ACIDENTES DE TRABALHO
No trajeto de ida e de regresso para e do local de trabalho, nos termos em que vier a ser
definido em regulamentação posterior;
Em atividade de procura de emprego durante o crédito de horas para tal concedido por lei aos
trabalhadores com processo de cessão de contrato de trabalho em curso;
Condições inseguras:
Equipamentos sem proteção, procedimentos arriscados em máquinas ou equipamentos,
armazenamento inseguro, iluminação deficiente, ventilação imprópria, temperatura elevada ou
baixa no local e condições físicas ou mecânicas inseguras que constituem zonas de perigo.
CONCEITO/CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DOS
ACIDENTES DE TRABALHO
Atos inseguros:
Carregar materiais pesados de maneira inadequada, trabalhar em velocidades inseguras,
utilizar esquemas de segurança que não funcionam, usar equipamento inseguro ou usá-lo
inadequadamente, não usar procedimentos seguros, assumir posições inseguras, subir escadas
ou degraus depressa, distrair, negligenciar, brincar, arriscar, correr, pular, saltar e abusar.
E necessário minimizar as condições de insegurança. As causas dos atos inseguros podem ser
atribuídas a certas caraterísticas pessoais que predispõem aos acidentes, como ansiedade,
agressividade, falta de controlo emocional, etc. Essas tendências de comportamentos levam a
atos inseguros, como desatenção e falhas em seguir procedimentos, e aumentam a
probabilidade de acidentes
CONCEITO/CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DOS
ACIDENTES DE TRABALHO
Físicas
Morte
Incapacidade permanente
Incapacidade temporária
Outros casos - acidentes sem incapacidade
CONCEITO/CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DOS
ACIDENTES DE TRABALHO
Sociais
O indivíduo
A família
A empresa
A comunidade
CONCEITO/CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DOS
ACIDENTES DE TRABALHO
Salários
Assistência médica
Medicamentos
Indemnizações
Maior procura do seguro
CONCEITO/CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DOS
ACIDENTES DE TRABALHO
Imagem da empresa;
Insatisfação individual;
Absentismo;
Produtividade;
Competitividade.
CONCEITO/CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DOS
ACIDENTES DE TRABALHO
Sofrimento do sinistrado
Reparação da máquina
Substituição do acidentado
Perda de investimento na formação
Sofrimento da família
CONCEITO E PRINCIPAIS DOENÇAS
PROFISSIONAIS
Doenças profissionais:
Doenças por consequência direta do trabalho, e que confere direito a reparação específica. (DL
nº 12/80, de 8.05)
São as doenças constantes da lista das doenças profissionais e ainda toda a lesão, perturbação
funcional ou doença, que seja consequência necessária e direta da atividade exercida pelos
trabalhadores desde que não representem o normal desgaste do organismo (art.310º CT e 2º L
248/99 de 2 /7).
CONCEITO E PRINCIPAIS DOENÇAS
PROFISSIONAIS
Doenças profissionais:
Doenças por consequência direta do trabalho, e que confere direito a reparação específica. (DL
nº 12/80, de 8.05)
São as doenças constantes da lista das doenças profissionais e ainda toda a lesão, perturbação
funcional ou doença, que seja consequência necessária e direta da atividade exercida pelos
trabalhadores desde que não representem o normal desgaste do organismo (art.310º CT e 2º L
248/99 de 2 /7).
CONCEITO E PRINCIPAIS DOENÇAS
PROFISSIONAIS
Doença ocupacional
Situação para a qual existe uma relação bem estabelecida entre a alteração de saúde e um ou
mais fatores do trabalho que podem ser bem identificados, quantificados e eventualmente
controlados;
Risco:
Riscos profissionais
Riscos Materiais
Riscos de Operação
Riscos Ambientais
Riscos Ergonómicos
Riscos Organizativos
Riscos Humanos e biológicos
RISCOS E AGENTES BIOLÓGICOS - VIAS DE ENTRADA NO
ORGANISMO - MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO
Aerossóis;
Poeiras;
Alimentos;
Instrumentos laboratoriais;
Água;
Culturas;
Amostras biológicas (sangue, urina, escarros, secreções, etc.).
RISCOS E AGENTES BIOLÓGICOS - VIAS DE ENTRADA NO
ORGANISMO - MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO
A gravidade da infeção,
Do nível de sua capacidade de se disseminar no meio ambiente,
Estabilidade,
Endemicidade,
Modo de transmissão,
Da existência ou não de medidas profiláticas, como vacinas e
Da existência ou não de tratamentos eficazes;
RISCOS E AGENTES BIOLÓGICOS - VIAS DE ENTRADA NO
ORGANISMO - MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO
Laboratórios de Investigação;
Serviços Hospitalares;
Laboratórios Clínicos;
Laboratórios de Diagnóstico;
Matadouros;
Na recolha e tratamento de lixo;
Em diversos ramos da indústria
RISCOS E AGENTES BIOLÓGICOS - VIAS DE ENTRADA NO
ORGANISMO - MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO
Fatores necessários para que apareça a doença por ação de agentes biológicos
Inalação do ar ambiente;
Ingestão de alimentos;
Contacto cutâneo ou através de ferimentos;
Mucosas;
Olhos.
RISCOS E AGENTES BIOLÓGICOS - VIAS DE ENTRADA NO
ORGANISMO - MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO
2º. O empregador deve evitar a utilização desses agentes, sempre que a natureza do trabalho
o permita. Se esse procedimento não for tecnicamente viável, o empregador deve reduzir o
risco de exposição até ao nível que for tecnicamente possível para proteger adequadamente os
trabalhadores.
Uma das medidas técnicas de prevenção poderá ser a substituição de agentes biológicos
perigosos por outros que não causem ou causem menor perigo para a segurança e/ou saúde dos
trabalhadores. Mas esta medida pode não ser tecnicamente viável. E para que o risco de
exposição seja reduzido a um nível tão baixo quanto for tecnicamente possível para proteger
adequadamente a segurança e a saúde dos trabalhadores, sugere-se as seguintes medidas:
Aplicação de medidas de proteção coletiva e individual, e a exposição não puder ser evitada
por outros meios;
Aplicação de medidas de higiene compatíveis com os objetivos da prevenção ou redução da
transferência ou disseminação acidental de um agente biológico para fora do local de trabalho;
Utilização do sinal indicativo de perigo biológico e de outra sinalização apropriada, de acordo
com a sinalização de segurança em vigor;
Elaboração de planos de ação em casos de acidentes que envolvam agentes biológicos;
Verificação da presença de agentes biológicos utilizados no trabalho fora do confinamento
físico primário, sempre que for necessário e tecnicamente possível;
RISCOS E AGENTES BIOLÓGICOS - VIAS DE ENTRADA NO
ORGANISMO - MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO
A não existência, a nível mundial, de valores limite de exposição para agentes biológicos,
torna difícil a sua avaliação e, até mesmo, a adoção de medidas preventivas. Assim, a medida
preventiva fundamental, consiste no fomento de uma cultura de prevenção no domínio dos
riscos associados aos agentes biológicos.
RISCOS FÍSICOS - CONCEITO, EFEITOS
SOBRE A SAÚDE, MEDIDAS DE PREVENÇÃO
E PROTEÇÃO
São considerados riscos físicos as diversas formas de energia, tais como:
Ruídos;
Temperaturas excessivas;
Vibrações;
Pressões anormais;
Radiações;
Humidade.
RISCOS FÍSICOS - CONCEITO, EFEITOS
SOBRE A SAÚDE, MEDIDAS DE PREVENÇÃO
E PROTEÇÃO
O ambiente térmico
O ambiente térmico desempenha um papel importante no melhoramento das condições de
trabalho.
De acordo com a American Society of Heating Refrigeration and Air Conditions (ASHRAE),
conforto térmico pode ser definido como "o estado de espirito em que o indivíduo expressa
satisfação em relação ao ambiente térmico". Este estado é obtido quando um indivíduo está
numa condição de equilíbrio com o ambiente que o rodeia, o que significa que é possível a
manutenção da temperatura dos tecidos constituintes do corpo, num domínio de variação
estrito, sem que haja um esforço sensível.
RISCOS FÍSICOS - CONCEITO, EFEITOS
SOBRE A SAÚDE, MEDIDAS DE PREVENÇÃO
E PROTEÇÃO
O ambiente térmico
De acordo com a American Society of Heating Refrigeration and Air Conditions (ASHRAE),
conforto térmico pode ser definido como "o estado de espirito em que o indivíduo expressa
satisfação em relação ao ambiente térmico". Este estado é obtido quando um indivíduo está
numa condição de equilíbrio com o ambiente que o rodeia, o que significa que é possível a
manutenção da temperatura dos tecidos constituintes do corpo, num domínio de variação
estrito, sem que haja um esforço sensível.
RISCOS FÍSICOS - CONCEITO,
EFEITOS SOBRE A SAÚDE, MEDIDAS
DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO
De proteção coletiva: ventilação local exaustora com a função de retirar o calor e gases dos
ambientes, isolamento das fontes de calor/frio.
De proteção individual: fornecimento de EPI (Ex: avental, bota, capuz, luvas especiais para
trabalhar no frio).
RISCOS FÍSICOS - CONCEITO, EFEITOS
SOBRE A SAÚDE, MEDIDAS DE PREVENÇÃO
E PROTEÇÃO
Iluminação
Uma boa iluminação adequada no local de trabalho é uma condição fundamental para um bom
desempenho das pessoas e contribui para preservar de um modo geral a saúde.
A iluminação e o uso dos computadores: quando usamos o computador, devemos considerar
um conjunto de parâmetros relacionados com a iluminação:
Evitar os reflexos provenientes das janelas, luzes e superfícies brilhantes no ecrã.
Utilizar estores ou persianas para atenuar a luz do dia que atinge o posto de trabalho.
Colocar o monitor de tal maneira que o ponto central do ecrã esteja um pouco abaixo do nível
dos olhos.
RISCOS FÍSICOS - CONCEITO, EFEITOS
SOBRE A SAÚDE, MEDIDAS DE PREVENÇÃO
E PROTEÇÃO
A iluminação é um fator que influencia diretamente o conforto, a produtividade e a saúde dos
profissionais no ambiente de trabalho. Seguem algumas dicas de iluminação no local de
trabalho.
Um problema comum nas empresas e nos escritórios é o excesso de luz. Ter muita luz não
significa que seja a adequada. Muita luz pode gerar uma sensação de desconforto, além de
causar problemas de visão. A luz solar deve ser sempre aproveitada mas nunca em excesso
podendo ser controlada com persianas e cortinas.
RISCOS FÍSICOS - CONCEITO, EFEITOS
SOBRE A SAÚDE, MEDIDAS DE PREVENÇÃO
E PROTEÇÃO
Além da iluminação geral, algumas atividades exigem uma iluminação mais direta na mesa de
trabalho.
Uma iluminação com cores diferentes torna o ambiente de trabalho menos monótono,
causando uma sensação de bem-estar.
RISCOS FÍSICOS - CONCEITO, EFEITOS
SOBRE A SAÚDE, MEDIDAS DE PREVENÇÃO
E PROTEÇÃO
A utilização de recursos de iluminação em paredes tornará o espaço mais aconchegante.
Remova lâmpadas onde há mais luz do que o necessário, mas certifique -se de manter uma
iluminação boa em locais de trabalho para não prejudicar o seu desempenho ou evitar
acidentes
RISCOS FÍSICOS - CONCEITO, EFEITOS
SOBRE A SAÚDE, MEDIDAS DE PREVENÇÃO
E PROTEÇÃO
Radiações
São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A absorção das
radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem ser
classificadas em dois grupos:
Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação (Ex: biombo protetor para
operação em solda), proteção da fonte de radiação (Ex: pisos e paredes revestidas de chumbo
em salas de raio-x).
Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI adequado ao risco (Ex: avental, luva,
perneira e mangote de raspa para soldador, óculos para operadores de forno).
Medidas administrativas: (Ex: dosímetro de bolso para técnicos de raio-x).
Medidas médicas: exames periódicos.
RISCOS FÍSICOS - CONCEITO, EFEITOS
SOBRE A SAÚDE, MEDIDAS DE PREVENÇÃO
E PROTEÇÃO
Ruídos
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir
níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazo provocar sérios prejuízos à saúde.
Dependendo do tempo de exposição, nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações
danosas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente.
Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição ocupacional.
RISCOS FÍSICOS - CONCEITO, EFEITOS SOBRE
A SAÚDE, MEDIDAS DE PREVENÇÃO E
PROTEÇÃO
O ruído age diretamente sobre o sistema nervoso, ocasionando:
Fadiga nervosa;
Alterações mentais:
Hipertensão;
Perturbações gastrointestinais;
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir
níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazo provocar sérios prejuízos à saúde.
Dependendo do tempo de exposição, nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações
danosas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente.
Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição ocupacional.
RISCOS FÍSICOS - CONCEITO, EFEITOS
SOBRE A SAÚDE, MEDIDAS DE PREVENÇÃO
E PROTEÇÃO
Além destas consequências, o ruído atinge também o aparelho auditivo causando a perda
temporária ou definitiva da audição.
Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ruído no local de trabalho, podem ser
adotadas as seguintes medidas:
Medidas de proteção coletiva: proteção da máquina produtora de ruído; isolamento de ruído.
Medida de proteção individual: fornecimento de equipamento de proteção individual (EPI)
(no caso, protetor auricular). O EPI deve ser fornecido na impossibilidade de eliminar o ruído
ou como medida complementar.
RISCOS FÍSICOS - CONCEITO, EFEITOS
SOBRE A SAÚDE, MEDIDAS DE PREVENÇÃO
E PROTEÇÃO
Medidas médicas: exames audiométricos periódicos, afastamento do local de trabalho,
revezamento.
Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida, líquida e
gasosa e classificam-se em:
Os produtos químicos podem ser analisados de acordo com os diferentes tipos de risco e em
especial das suas consequências:
Os produtos químicos estão presentes em todo o lado, quer em nossas casas, quer nos locais
de trabalho. Mesmo em nossas casas é importante sabermos que a utilização dos produtos
químicos pode comportar perigos e que para os evitar temos que saber interpretar a
informação do rótulo.
No entanto, é nos locais de trabalho, principalmente na agricultura, na indústria e construção
civil que os produtos químicos perigosos são usados de forma intensiva, com riscos para a
segurança e saúde dos trabalhadores, se não houver cuidados na sua utilização.
RISCOS FÍSICOS - CONCEITO,
EFEITOS SOBRE A SAÚDE,
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E
PROTEÇÃO
O rótulo
Os símbolos
Com vista à satisfação destas exigências devem ser tomadas as precauções necessárias nas
instalações (fabris e administrativas), com o objetivo de:
Existe regulamentação publicada que apoia os intervenientes na sua atividade como, por
exemplo, as notas técnicas do Serviço Nacional de Bombeiros (SNB) e as regras técnicas do
Instituto de Seguros de Portugal.
RISCOS DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO
Medidas preventivas e de proteção
A extinção de um fogo está relacionada com os quatro elementos (tetraedro) que são necessários
para que exista combustão. São quatro os métodos:
Arrefecimento
O mais utilizado, consistindo em baixar a temperatura do combustível e do meio ambiente,
abaixo do seu ponto de ignição.
Abafamento
Consiste no isolamento do combustível e do oxigénio, ou na redução da concentração deste no
ambiente.
RISCOS DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO
A eletricidade é uma das fontes de energia mais utilizadas no mundo moderno, ela é essencial a
toda hora, sem interrupções e ainda, é considerada como serviço público. Entretanto, pode
comprometer a segurança e a saúde das pessoas que a ela estejam expostas direta ou
indiretamente, porque a eletricidade não é percetiva aos sentidos do homem, ou seja, não é vista
nem sentida, e em virtude disto, as pessoas podem estar expostas a situações de risco ignoradas
ou subestimadas.
Os riscos à segurança e saúde dos trabalhadores expostos a energia elétrica são por si só muito
elevados, podendo levar a lesões graves e até mesmo à morte. Os riscos são especificados de
acordo com as atividades.
RISCOS ELÉTRICOS
Os fatores que determinam a gravidade da lesão ocasionada pelo choque elétrico são: a
intensidade da corrente elétrica circulante, o percurso e as caraterísticas da corrente elétrica (se
corrente alternada ou corrente contínua), e da resistência do corpo humano
RISCOS ELÉTRICOS
Queimaduras
Na maioria dos casos de acidentes evolvendo eletricidade, as vítimas apresentam queimaduras,
porque a corrente elétrica atinge o organismo através do revestimento cutâneo. Devido à alta
resistência da pele, a passagem da corrente elétrica produz alterações estruturais no organismo.
As queimaduras provocadas pela eletricidade diferem daquelas causadas por efeitos químicos,
térmicos e biológicos.
RISCOS ELÉTRICOS
A eletricidade pode ocasionar queimaduras de diversas formas
e podem ser classificadas como:
Queimaduras pelo contato direto, quando se toca uma
superfície condutora energizada;
Queimaduras pelo arco voltaico, quando o arco elétrico é
caraterizado pelo fluxo de corrente elétrica através do ar;
Queimaduras por vapor metálico, quando na fusão dos
contactos elétricos há emissão de vapores e derramamento de
metais derretidos.
RISCOS ELÉTRICOS
Para isso é preciso identificar e avaliar os riscos, através das técnicas de análises de riscos,
avaliando todas as etapas e elementos dos trabalhos, racionalizando e desenvolvendo sequências
de operações, criando assim, uma condição segura para a realização dos trabalhos.
Para gerenciar riscos é necessário formar uma nova ótica no conceito de segurança industrial,
tanto no aspeto de prevenção como no aspeto da ação. O gerenciamento de riscos visa a
identificação das causas básicas dos acidentes que possam ocorrer ou que tenham acontecido
numa determinada empresa, ou seja, a ênfase está em relatar todos os acidentes que causem ou
que tenham potencial de causar algum tipo de dano.
RISCOS
ELÉTRICOS
A movimentação e o manuseamento de cargas são responsáveis por cerca de 30% dos acidentes
de trabalho nas diferentes fases do processo produtivo, provocados por queda levantamento de
objetos, entaladela entre objetos, etc.. A preocupação com estes números é ainda maior se se
considerar que esta atividade na vida de uma empresa ocupa cerca de 60 a 80% do ciclo de
fabricação e que o peso de materiais normalmente movimentados numa indústria corresponde a
cerca de cinquenta toneladas por cada tonelada de produto acabado.
RISCOS MECÂNICOS
Componentes em interação:
Podemos dividir as variáveis envolvidas neste processo em três, cujas causas podem
condicionar a movimentação mecânica de cargas: o material, o deslocamento e o método, cada
uma com riscos inerentes e consequências diferentes;
RISCOS MECÂNICOS
Equipamentos de manobra
Existem vários tipos de equipamentos com características muito diferentes. A sua versatilidade
permite uma eficaz adequação à atividade desenvolvida. A melhor estratégia na redução do
risco é escolher antecipadamente o meio mais eficaz e adaptado, capaz de responder às
solicitações. Para efetuar algumas manobras existem equipamentos que exigem do homem só a
condução, outros exigem a condução e a propulsão, e ainda outros exigem a condução, a
propulsão e a elevação parcial.
RISCOS MECÂNICOS
Equipamentos carros de transporte manual e mecânico:
De entre os vários equipamentos deste género disponíveis no mercado, os mais conhecidos e
utilizados são:
Equipamentos de elevação
Para a elevação de materiais existem equipamentos tão diversos como gruas, guinchos,
guindastes, etc., que são comandados pelo homem. As gruas são equipamentos com estruturas
pesadas, com capacidade dê carga para várias toneladas. Para além da elevação, têm translação
motorizada em uma ou em duas direções. Em vez de duas direções, algumas têm rotação e
translação radial. Mais sofisticadas são as gruas automóveis, que operam praticamente em todo
o terreno e cujas lanças são extensíveis. As pontes rolantes são também exemplos de gruas.
RISCOS MECÂNICOS
Equipamentos de elevação
Para a elevação de materiais existem equipamentos tão diversos como gruas, guinchos,
guindastes, etc., que são comandados pelo homem. As gruas são equipamentos com estruturas
pesadas, com capacidade dê carga para várias toneladas. Para além da elevação, têm translação
motorizada em uma ou em duas direções. Em vez de duas direções, algumas têm rotação e
translação radial. Mais sofisticadas são as gruas automóveis, que operam praticamente em todo
o terreno e cujas lanças são extensíveis. As pontes rolantes são também exemplos de gruas.
RISCOS ERGONÓMICOS –
MOVIMENTAÇÃO
MANUAL DE CARGAS
Quando se levanta a carga na posição o mais ereta possível, o esforço de compressão distribui-
se uniformemente sobre a superfície total de vértebras e discos. Nesta posição consegue-se
reduzir em cerca de 20 % a compressão nos discos, em relação ao levantamento na posição
curvada.
RISCOS ERGONÓMICOS – MOVIMENTAÇÃO
MANUAL DE CARGAS
Quando se levanta a carga na posição o mais ereta possível, o esforço de compressão distribui-
se uniformemente sobre a superfície total de vértebras e discos. Nesta posição consegue-se
reduzir em cerca de 20 % a compressão nos discos, em relação ao levantamento na posição
curvada.
RISCOS ERGONÓMICOS – MOVIMENTAÇÃO
MANUAL DE CARGAS
Não sendo possível mecanizar o levantamento de cargas, para o levantamento manual, podem
resumir-se algumas recomendações:
Posto de trabalho (bancadas, prateleiras, equipamentos, etc.) deve ser projetado tendo em conta
a ocorrência de tarefas que obrigam a levantamento de cargas;
Limitar o levantamento de pesos a 20 Kg, no máximo - (este valor, para levantamentos
frequentes, resulta de estudos efetuados pelo NIOSH-National Institute for Occupacional Safety
and Health, USA), para levantamentos repetitivos em determinadas circunstâncias;
RISCOS ERGONÓMICOS – MOVIMENTAÇÃO
MANUAL DE CARGAS
A carga deve possuir formas que facilitem pegar-lhe (furos laterais, pegas);
Manter a carga na vertical;
Manter os pesos próximos do corpo;
Evitar torções do tronco;
Manter os pés e costas numa postura correta;
Evitar movimentos bruscos que provoquem picos de tensão;
Alternar posturas e movimentos;
Trabalhar em equipa.
RISCOS PSICOSSOCIAIS
Os fatores psicossociais podem ser definidos como aquelas caraterísticas das condições de
trabalho e, sobretudo, da sua organização que afetam a saúde das pessoas através de
mecanismos psicológicos e fisiológicos a que também chamamos de stress.
RISCOS PSICOSSOCIAIS
Mais ou menos todos nós temos um conceito intuitivo do que seja o stress: uma resposta do
organismo frente a uma situação que exige algum tipo de resposta, que se traduz em
colocar o próprio organismo em situação de alerta para poder atuar. Este processo é
normal e tem permitido o homem sobreviver até aos nossos dias. Face a uma situação de
ameaça, todo o nosso corpo se prepara para fugir ou lutar, quando a ameaça desaparece, o
organismo volta para o seu estado normal.
O stress como risco aparece quando a situação de alerta se prolonga no tempo, impedindo o
organismo de se relaxar e, portanto, ficando em um estado contínuo de tensão. Esta situação
mantida no tempo pode dar lugar a todo tipo de alterações no organismo.
RISCOS PSICOSSOCIAIS
Portanto, o stress no trabalho poderia ser definido como o conjunto de reações emocionais,
cognitivas, fisiológicas e do comportamento a certos aspetos adversos ou nocivos do
conteúdo, da organização ou do ambiente de trabalho.
É um estado caraterizado por altos níveis de excitação e de angústia, com a frequente sensação
de não poder fazer frente à situação.
Entendendo por saúde um “estado de equilíbrio físico, psíquico e social" (definição da OMS),
resulta evidente a necessidade de considerar os aspetos psicossociais do trabalho não apenas
como fatores de risco em relação aos quais devemos atuar para evitar consequências negativas
na saúde, mas também como via de potenciação das questões positivas para a saúde dos
trabalhadores, tais como o bem-estar e a satisfação no trabalho.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE –
CONCEITO E TIPOS DE SINALIZAÇÃO
Sinalizadores de segurança
Cor – Vermelho:
Significado:
Proibição; Perigo, alarme; Material e equipamento de combate a incêndios
Indicações:
Sistemas de corte de emergência; atitudes perigosas; evacuação; identificação e localização.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE –
CONCEITO E TIPOS DE SINALIZAÇÃO
Cor: Azul
Significado: Sinal de obrigação; informação
Indicações: Comportamentos ou ações específicos – obrigação de usar EPI’s;
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE –
CONCEITO E TIPOS DE SINALIZAÇÃO
Cor: Verde
Significado: Sinal de salvamento ou de socorro; Situação de segurança
Indicações: Identificação e localização; portas, saídas, vias, material, posto o à normalidade.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE –
CONCEITO E TIPOS DE SINALIZAÇÃO
Cor: Verde
Significado: Sinal de salvamento ou de socorro; Situação de segurança
Indicações: Identificação e localização; portas, saídas, vias, material, posto o à normalidade.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE –
CONCEITO E TIPOS DE SINALIZAÇÃO
Toda a sinalização que se pretenda eficaz e que, não fique reduzida a algo apenas decorativo,
deve cumprir como mínimo as seguintes condições:
Atrair a atenção;
Dar a conhecer a mensagem;
Informar sobre a conduta a seguir;
Deve haver uma possibilidade real de cumprir com o que se indica.
A sinalização apenas marca ou mostra um risco, nunca o elimina e, portanto, nunca dá uma
segurança efetiva ou real. Em consequência disso, deve-se usar como uma técnica de prevenção
que complementa o resto de medidas a tomar
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA E DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL – PRINCIPAIS TIPOS
Proteção auditiva
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA E DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – PRINCIPAIS TIPOS
Proteção respiratória
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA E DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – PRINCIPAIS TIPOS
Proteção de pés
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA E DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – PRINCIPAIS
TIPOS
Proteção de pernas
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA E DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – PRINCIPAIS TIPOS