Você está na página 1de 77

PROGRAMA NACIONAL

DE IMUNIZAÇÃO:
PNI

Profª. Ms. Luci Mobilio


O programa que foi
institucionalizado em 1973, hoje
com 46 anos, é um programa que
disponibiliza, nas Redes Básicas
de Saúde, imunizantes que vão
proteger as crianças, os idosos e
adultos de doenças que são
imunopreveníveis.
METAS QUE FORAM ATINGIDAS

• Erradicação da Varíola;

• Erradicação da Poliomielite, em 1994 o Brasil recebeu o certificado da


OMS;

• Erradicação da Febre Amarela urbana;

• Em 1999, menores de 2 anos, em caráter de rotina, iniciou a vacina contra


a bactéria Haemophilus influenzae tipo b (HIB) causadora da meningite
infantil;

• Sobre controle as formas graves da tuberculose, tétano, coqueluche,


difteria, rubéola, caxumba, sarampo;
COMPETÊNCIAS DO PROGRAMA
 implantar e implementar as ações do Programa,
relacionadas com as vacinas de caráter obrigatório;
estabelecer critérios e prestar apoio técnico e financeiro à
elaboração, implantação e implementação dos programas
de vacinação a cargo das secretárias de saúde dos
estados;
supervisionar, controlar e avaliar a execução das vacinas
no território nacional, principalmente o desempenho dos
órgãos das Secretárias de Saúde, encarregadas dos
programas de vacinação;
centralizar, analisar e divulgar as informações referentes
ao PNI
• Em 1992, vacina contra a Hepatite B – hoje
oferecida a menores de 2 anos;

• O Brasil já atingiu patamares de imunização dos


países desenvolvidos;

• Cobertura vacinal de 100% obtida pelo PNI em


menores de um ano de vida;

• 75% de vacinas consumidas no país são


produzidas em laboratórios nacionais.
INSTITUTO NACIONAL DE CONTROLE DE QUALIDADE EM SAÚDE

A qualidade dos produtos distribuídos é garantida pela


atuação do Instituto Nacional de Controle de Qualidade
em Saúde (INCQS) da Fiocruz-RJ, criado em 1981, que é
o órgão de referência técnica para os laboratórios
produtores. Amostras de todos os lotes de
imunobiológicos, nacionais ou importados, são analisados
pelo INCQS antes da distribuição para consumo.
IMUNIZAÇÃO
É o processo que torna o indivíduo protegido contra uma
doença.
Imunização passiva natural – um indivíduo recebe
anticorpos de outro indivíduo, por via natural
via placentária alguns tipos de anticorpos
atravessam a placenta, passando da circulação materna
para a fetal
aleitamento materno poderosa arma de prevenção
e de combate às infecções, que a criança recebe de sua
mãe, pois contém anticorpos. O colostro, que é
produzido nos primeiros dias logo após o parto, sua
concentração de anticorpos é muito elevada, protegendo
a criança contra infecções intestinais
Imunização Passiva Artificial

- Transfusão de plasma humano- o plasma humano


contém certa quantidade de anticorpos;
- Gamaglobulina- a partir de plasma de diversos
doadores, pode-se purificar a fração correspondente aos
anticorpos;
- Soros- é um tipo de gamaglobulina com elevada
concentração de um determinado tipo de anticorpos
Imunização ativa natural – quando o indivíduo produz
anticorpos contra um determinado antígeno.
Ex. Quando a criança é infectada pela
parotidite(caxumba), varicela (catapora) ou sarampo.

Imunização ativa artificial- é através da inoculação das


vacinas , que vai estimular a produção de anticorpos, são
capazes de desencadear uma resposta imune sem
causar a doença.
VACINAS NA REDE
BÁSICA

Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://novohamburgo.org/>
BCG
• Via de administração: ID.

• Vacina contra a tuberculose, é


produzida a partir de cepas
atenuadas do Mycobacterium
bovis.

• A produção no Brasil é na forma


liofilizada, devendo ser mantida
em geladeira, entre +2ºC e 8ºC, e
ao abrigo da luz solar direta, pois
é inativada pelos raios solares.
REAÇÕES ADVERSAS A VACINA BCG
• A reconstituição de cada frasco
com 10 doses deve ser feita com
1ml de solução fisiológica, de
maneira delicada e cuidadosa e
sem agitação. Após a
reconstituição, a vacina deve ser
usada no mesmo dia (até 6 horas)
• Imuniza contra as formas graves
de tuberculose (forma miliar
meníngea).

• É administrada em dose única


(0,1 ml) por via intradérmica, no
braço D, na altura da inserção
inferior do músculo deltóide, sem
utilizar anti-sépticos.
VACINA CONTRA HEPATITE B
• Por meio da engenharia genética é possível fazer a
identificação e a clonagem molecular do genoma do vírus
(HBsAG), tornando possível a produção da vacina.

• Imuniza contra a Hepatite B.

• A vacina também está indicada para todos os doentes


submetidos à hemodiálise, hemofílicos, homossexuais,
cônjuges de doentes HBsAG positivos, toxicômanos e
profissionais da saúde.
• Para estas pessoas a dose administrada é de 2ml, via IM
HEPATITE B

Infecção do fígado, mais comum entre pessoas que recebem


ou manipulam sangue ou seus derivados e as que recebem
injeções parenterais com seringas e agulhas contaminadas. É
também classificada como uma DST. Pode levar ao estado de
portador subclínico, à hepatite aguda, à hepatite crônica, à
hepatite fulminante, à cirrose e à carcinomatose hepatocelular.
Agente etiológico- vírus da hepatite B (HBV) tipo DNA. O
vírus permanece ativo fora do organismo em sangue seco na
temperatura ambiente até uma semana.
Reservatório- o ser humano, portador ou doente, atinge
todas as faixas etárias predominando entre 20 e 40 anos.
Modo de transmissão- direto, por inoculação de sangue
humano, de plasma e outros derivados, ou por outras
secreções provenientes de indivíduos infectados( em
transfusões, hemodiálises, tatuagem, etc,, por seringas,
agulhas e instrumentos contaminados), A transmissão
parenteral pode ocorrer também mediante contato sexual,
fecal ou oral.
VACINA CONTRA HEPATITE B
• É administrada em 3 doses,
via intramuscular, no adulto e
adolescente e em crianças no
vasto lateral da coxa
contendo 10 microgramas de
antígeno viral.

• O intervalo entre a 1ª dose e


a 2ª dose é de um mês, e
entre a 1ª e a 3ª dose de seis
meses.
Fonte: <http://www.gazetainterativa.com/2011/07/gestantes-devem-tomar-vacina-para.html>
VACINAÇÃO EM CRIANÇA AO NASCER
BCG-ID dose única, formas graves de tuberculose ao nascer
(vacinas atenuadas)
Hepatite B 1ª dose, hepatite B(recombinada) ao nascer

Pentavalente 1ª dose,(Difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae


tipo b, Hepatite B) DTP + HIB+ HB 2 meses
VIP (vacina inativada contra pólio- injetável) Paralisia infantil 2 meses
VORH ( vacina oral de Rotavirus Humano) 2 meses Diarréia causada por
rotavírus
Vacina Pneumocócica 10 conjugada, Pneumonia, otite, meningite e outras
doenças causada pelo Pneumococos 2 meses
CONTINUAÇÃO DA VACINA DA CRIANÇA
Vacina Meningocócica C conjugada 1ª dose, 3 meses
doença invasiva causada por, Neisseria meningitidis do sorogrupo
C.

Vacina Pentavalente, 2ª dose 4 meses

VIP ( vacina injetavél pólio, 2ª dose, 4 meses

VORH ( rotavírus) 2ª dose, 4 meses

Vacina Pneumocócica 10, 2ª dose 4 meses


CONTINUAÇÃO DA VACINA DA CRIANÇA
Vacina Meningocócica C 2ª dose 5 meses

Vacina Pentavalente, 3ª dose 6 meses

VIP(vacina injetável pólio) 3ª dose 6 meses


CONTINUAÇÃO DA VACINA DA CRIANÇA
Febre Amarela dose inicial Febre amarela em áreas endêmicas 9 meses

Tríplice viral 1ª dose aos 12 meses

Vacina tetra viral 1ª dose Sarampo, caxumba, rubéola e varicela 15 meses

Vacina Pneumocócica 10 reforço 12 meses

Vacina Tríplice Bacteriana (DTP) 1º reforço 15 meses

VOP reforço 15 meses 2º reforço 4 anos

Vacina Meningocócica C reforço 12 meses

Vacina Hepatite A dose única 15 meses

Vacina Tríplice Bacteriana (DTP) 2º reforço - Varicela 4 anos


VACINA PENTAVALENTE: DTP+ Hib +
HB
Vacina contra a Difteria, Tétano e Coqueluche
e Meningite causada por Haemophilus influenzae,
produzidas com bactérias inativas e Hepatite B.
Será administrada em crianças menores de 2
anos de idade, na região do vasto lateral da coxa,
via IM e crianças acima de dois anos na região
deltóide, com dose de 0,5ml. A vacina já vem
diluida para ser aplicada.
DIFTERIA
Também conhecida como
Crupe, é uma doença
contagiosa de contato de
pessoa para pessoa doente,
através de suas secreções ou
objetos contaminados por eles.
Inicia como se fosse um
resfriado, com dor de cabeça e
de garganta (amigdalas, faringe
e laringe) onde aparece placas
brancas, muitas vezes visíveis
a olho nu.
Fonte: <http://www.brasilescola.com/doencas/difteria.htm>
Agente etiológico- Corynebacterium diphteriae, bacilo
Gram-positivo, aeróbio, produtor de exotoxina que afeta o
coração e os nervos periféricos do ser humano.
Período de incubação- de dois a cinco dias, em média
Período de transmissão- duas semanas após o início
da doença
Modo de transmissão-
direto- através as gotículas de Flügue
indireto- por meio de objetos e alimentos
contaminados por secreções orofaríngeas
COQUELUCHE

• Também conhecida como Pertússis ou tosse


convulsa, é uma infecção altamente contagiosa
do trato respiratório causada pela bactéria
Bordetella pertússis .
• Até a primeira metade do século XX a
coqueluche era uma das principais causas de
morte em crianças. Após o advento da vacina na
década de 1940, a incidência diminuiu,
principalmente nos países desenvolvidos.
Doença bacteriana aguda que afeta a traquéia, os
brônquios e os bronquíolos. Não traz risco de vida, exceto
paraos menores de 1 ano, os desnutridos e os portadores
de deficiência imunológica.
Período de incubação- de 07 a 10 dias
Período de transmissão- o risco é muito elevado
durante a fase catarral inespecífica ( de 03 a 05 dias), mas
diminui no período paroxístico e desaparece na fase de
declínio da doença, ou seja, após três semanas
Modo de transmissão-
direto- por contágio através de tosse espirro ou
gotículas de Flügue do doente
• No Brasil são registrados cerca de 1000 (mil) novos
casos de coqueluche por ano. Ela ainda atinge
anualmente cerca de 40 milhões de pessoas no mundo
principalmente na África e no Sudeste Asiático.
• Apesar da vacinação, ocorrem surtos localizados de
coqueluche em praticamente todos os países. Este dado
nos indica que a vacinação é eficaz em prevenir a
doença, mas não elimina a circulação da bactéria no meio
ambiente. Sempre que há acúmulo de indivíduos
susceptíveis, seja por falta de vacinação ou por perda de
eficácia da mesma com o tempo, a coqueluche reaparece
pontualmente
• O ser humano é o único que abriga a bactéria Bordetella
pertússis. É uma doença altamente contagiosa, sendo a
transmissão feita através de aerossóes e gotículas das
vias aéreas através a fala, espirro e tosse que são
lançadas ao ambiente, principalmente durante a tosse.
Após um episódio de tosse a bactéria é lançada ao ar e
pode infectar pessoas em um raio de mais de 1,5 metros
de distância. A transmissão palas mãos é uma importante
via de propagação da doença.
SINTOMAS
• Estágio catarral- é a primeira fase da coqueluche e dura
de 1 a 2 semanas. Os sintomas são semelhantes ao de
uma virose respiratória comum com febre baixa, rinite,
mal estar,conjuntivite, espirro e tosse. Esta é a fase onde
a doença é mais contagiosa.
• Estágio paroxístico- ao final do estágio catarral, a tosse
que era fraca vai se tornando mais frequente e mais forte,
podendo durar mais de 1 minuto, o paciente durante as
crises tem dificuldade para respirar e costuma fazer um
som agudo,tipo um silvo ou “guincho” quando inspira. Os
ataques de tosse podem ser tão intensos que causam
vômitos e exaustão. As crises de tosse duram até 6
semanas, sendo mais intensa nas duas primeiras
semanas
• Estágio de convalescença- após 6 semanas de estágio
paroxístico, a tosse começa a diminuir, permanecendo
ainda por quase 1 mês, mas sem paroxísmo.

• Complicações da coqueluche- ocorrem em crianças


principalmente em menores de 6 meses:
• pneumotorax
• distenção muscular
• crises convulsivas
• hérnias abdominais
• pneumonias
• lesões de ouvidos
TÉTANO
Doença infecciosa aguda e grave não contagiosa, que pode levar à morte
causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani, que
penetra no organismo através de lesões na pele.

Não é transmitido de pessoa para pessoa!!!!

Pessoas acidentadas que não foram vacinadas contra o tétano poderão


adquirir a doença por falta de imunidade.
O bacilo se encontra no intestino dos animais, especialmente dos equinos
sem causar a doença aos mesmos, e os esporos podem estar presentes no
solo contaminado por fezes ou com estercos, em poeira das ruas, pregos
enferrujados, lesões na pele (queimaduras).
A gestante é vacina para prevenir o tétano neonatal e também o tétano
puerperal.
A doença não confere imunidade a pessoa, a imunidade só é adquirida
através a vacina antitetânica em 3 doses e reforço de 10 em 10 anos.
TÉTANO
Período de incubação pode variar de 03 a 21 dias, sendo mais
comum em média de 08 dias.
Essa toxina tem afinidade pelo sistema nervoso e, depois de
entrar na corrente sanguínea, vai agir nos centros nervosos,
produzindo violentos espasmos tônico-clônicos, que podem levar à
morte.
TÉTANO
O primeiro sinal do tétano é o
“trismus”, uma contração
involuntária dos mm das
mandíbulas que não permite a
abertura da boca, seguido-se do
“risus sardônico”, conseqüência de
contraturas involuntárias do mm da
face, rigidez do pescoço,
dificuldade de deglutição, rigidez
mm do abdome e, por fim,
opistótono, uma contração
generalizada em que o corpo se
recurva para trás, arqueando-se
como um arco de flexa.
TÉTANO
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

A pessoa que é infectada pelo Clostridium tetani fica internada em hospital, de


preferência em UTI, para administração de soro antitetânico, além de antibiótico
venoso e limpeza cirúrgica do ferimento.
O local deverá estar em penumbra, em silêncio, evitar ruídos, sem falatório que
poderá provocar no paciente espasmos devido ao comprometimento que o
mesmo tem no Sistema Nervoso.
Pode ser necessário o emprego de respiradores artificiais; o tempo de
internação do paciente é sempre longo,durando de 3 a 15 semanas.
É administrado relaxantes musculares, ansiolíticos para melhorar o quadro da
doença.
HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO B
• É uma bactéria que causa meningite, sinusite e pneumonia.

• Essas infecções geralmente iniciam no nariz e na garganta,


podendo se espalhar para a pele, ouvidos, pulmões,
articulações e membranas que revestem o coração, a
medula espinhal e o cérebro.

• São doenças graves que podem levar à morte.

• As doenças causadas pela bactéria Haemophilus ocorrem


com mais frequência em menores de 5 anos e a taxa de
mortalidade devido a meningite é de 5%.
MENINGITE MENINGOCÓCICA
Agente etiológico - Neisseria meningitidis, que se encontra
comumente entre os meningococos dos grupos A,B,C,D
Reservatório - apenas o ser humano
Período de incubação - de 03 a 04 dias
Período de transmissão - enquanto o meningococo estiver
presente nas secreções da boca e da faringe
• As sequelas neurológicas como
convulsões, surdez ou
retardamento mental estão em
Fonte: <http://www.monografias.com/trabajos16/haemophilus/haemophilus.shtml>

35% das crianças que


sobrevivem a meningite.

• Outras complicações da bactéria


são a sepse (infecção
generalizada que causa risco de
morte), as pneumonias e as
pericardites.

• A vacina é um líquido contendo


toxóides diftéricos e tetânicos
purificados e organismos
inativados de coqueluche.
• A vacina Hib é uma subunidade bacteriana contendo
polissacarídeo capsular altamente purificado do
Haemophilus influenzae tipo b, não infeccioso.

• A vacina DTP + Hib é composta pelo pó da vacina


Haemophilus influenzae b liofilizada, a qual é reconstituída
usando a vacina DTP líquida como diluente.

• Administração:
A vacina reconstituída deve ser utilizada no mesmo dia
(máximo em 6 horas) em caixa refrigerada a +2ºC e +8ºC e
protegida da luz . A vacina deve ser agitada antes do uso
(liofilizada-pó).
SARAMPO
Doença infecciosa aguda, de natureza viral- vírus do
sarampo , grave, transmissível e extremamente
contagiosa, muito comum na infância. A viremia, causada
pela infecção, provoca uma vasculite generalizada
(vesículas), responsável pelo aparecimento das diversas
manifestações clínicas.
Transmissão é diretamente de pessoa a pessoa, por
meio das secreções do nariz e da boca expelidas pelo
doente ao tossir, respirar ou falar.
Período de incubação entre 08 e 13 dias, depois
começam a aparecer os principais sintomas.
Sintomas além das manchas avermelhadas na pela
(exantema maculopapular eritematosa), que começam no
rosto e progridem em direção aos pés, podemos citar os
seguintes sintomas: febre alta,dor de cabeça, mal-estar,
conjuntivite, coriza, perda de apetite e inflamação das vias
respiratórias, com presença de catarro e manchas
brancas na parte interna da bochechas- mancha de
Koplink.
Complicações otite, pneumonia, encefalite são
complicações graves do sarampo, particularmente em
crianças desnutridas e menores de 1 ano de idade.
MANCHAS DE KOPLINK
EXANTEMA MACULOPAPULAR
ERITEMATOSA
VIA DE ADMINISTRAÇÃO

• DOSE: 0,5 ml

• Criança: via
intramuscular, no ântero
lateral superior da coxa.

• Crianças maiores:
intramuscular, no
músculo deltóide.

Fonte: <http://www.clinicadevacina.com/index.php?stt=haemophilus.php>
POLIOMIELITE OU PARALISIA INFANTIL

É uma infecção aguda que pode ocorrer com manifestações


paralíticas ou não. O vírus acomete o sistema nervoso central
(SNC), lesando nervos motores, principalmente da medula, com
subseqüente paralisia flácida dos músculos correspondente.
Agente etiológico - vírus da poliomielite 1,2,3
Reservatório - o ser humano
Período de incubação - de 07 a 12 dias
Período de transmissão - de 36 a 72 horas da contaminação até
três a seis semanas ou mais
Modo de transmissão:
direto - por secreções orofaringeas, fecais ou orais
indireto - pelo contato com objetos ou ingestão de alimentos
recém-contaminados
VACINA INATIVADA POLIOMIELITE VIP
A vacina inativada poliomielite (VIP) foi desenvolvida em
1955 pelo Dr. Jonas Salk. Também chamada de “vacina Salk”,
a VIP é constituída por cepas inativadas (mortas) dos três tipos
(1,2,3 ) de polivírus e produz anticorpos contra todos eles.

Apresenta-se na forma farmacêutica solução injetável em


frascos de 10 doses. Está indicada para imunização ativa
contra a poliomielite causada pelos três sorotipos (1,2,3,) a
partir dos 2 meses de idade, com dose de 0,5 m
A via de administração é a IM, o local de aplicação
preferencial para bebês é o músculo vasto-lateral da coxa.
VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE (VOP)

Produzida a partir de polivírus


atenuado.
Protege contra a Poliomielite ou
Paralisia Infantil, doença
contagiosa, provocada por vírus
e caracterizada por paralisia
súbita, geralmente nas pernas.
A transmissão é pelo contato
direto com pessoas ou contatos
com fezes de pessoas
contaminadas, ou ainda, contato
com água e alimentos
contaminados.
Pulmão de aço – Hospital São Camilo - SP
VIA DE ADMINISTRAÇÃO

Fonte: < http://www.novacruzoficial.com.br/2012/01/duas-vacinas-sao-incluidas-no.html>


• Doses: 03 e um reforço
aos 15 meses.

• Via oral: 2 gotas a partir


do 6º mês de vida, com
intervalo de 2 meses
entre as doses.

• É uma vacina que ainda


mantém campanha
anualmente.
VACINA ORAL ROTAVÍRUS HUMANO (VORH)

• Teve inicio em março de 2006 no calendário Básico de Imunização.

• É indicada a menores de seis meses de idade (1 mês e 15 dias a 5


meses e 15 dias de vida) para proteger antecipadamente as
crianças da faixa etária de 6 a 24 meses, nas quais se observa a
maior carga de complicações decorrentes da infecção pelo rotavírus.

• É uma vacina elaborada com vírus isolado de humanos e atenuados


para manter a capacidade imunogênica, porém não patogênica. É
monovalente, ou seja, a cepa utilizada possui apenas um sorotipo
em sua composição que é o G1 (P8) da cepa RIX4414.
• Período de Incubação: 24 a 48
horas.

• Sintomatologia: diarreia,vômito
e febre alta.

• A diarreia geralmente é profusa,


que pode evoluir para a
desidratação grave do tipo
isotônica. Caso a reidratação
não seja instituída de forma
precoce e adequada poderá
ocorrer o óbito.

• Dose: a vacina oral rotavírus


humana, monovalente , é
administrada 1,5 ml
Fonte: <http://tribunadonorte.com.br/noticia/procura-pela-vacina-
ainda-e-timida-nos-postos-de-natal/4062>
VACINA DE HPV
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou

mucosas infectadas por relação sexual. Também pode ser

transmitido da mãe para o filho no momento do parto.

A vacina tem eficácia comprovada para proteger mulheres que

ainda não iniciaram a vida sexual, não tiveram nenhum contato com

o vírus.

Previne o câncer de colo de útero.

Indicação – meninas de 9 a 14 anos

meninos de 11 a 14 anos
Dose - 2 doses para conferir imunidade, a 2ª dose, deverá ser

administrada seis meses após a 1ª dose.

A vacina é quadrivalente que previne contra quatro tipos de

HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles o (16,18) respondem por 70%

dos casos de câncer de colo de útero, responsável atualmente

por 95% dos casos de câncer no País.

Via – IM região deltóide 0,5 ml.


VACINA PNEUMOCÓCICA 10 (CONJUGADA)

• Essa vacina protege as crianças


de bactérias tipo pneumococo,
que causam doenças graves
como meningite, pneumonia,
otite média aguda, sinusite e
bacteremia.

• DOSE: a 1ª dose é oferecida


no segundo mês de vida, a 2ª
dose aos quatro e seis meses.
O reforço é feito aos 12 meses.
• É administrada por via IM 0,5ml
no vasto- lateral da coxa

Fonte: <
• A bactéria é contagiosa e transmitida de pessoa
para pessoa, principalmente em ambientes
fechados, sendo esse um dos motivos para as
crianças de creche terem o risco aumentado de
doença pneumocócica.

• Crianças prematuras, menores de dois anos,


asmática, diabéticas, portadores de Síndrome
de Down ou deficiência imunológica são as
mais propensas para desenvolver essas
doenças.
Fonte: <http://glaydston.wordpress.com/2011/09/23/meningite-tipo-c-mata-mais-dois-na-bahia-saiba-como-detectar-esta-doenca-em-seu-filho/meningite/>
VACINA MENINGOCÓCICA
C (CONJUGADA)

• Essa vacina protege as crianças


da bactéria meningococo C, que
causa meningite em crianças de
até 4 anos.

• A meningite caracteriza-se por


febre alta, cefaleia e rigidez de
nuca. Outros sinais e sintomas
são: vômitos, recusa alimentar,
sonolência, irritabilidade e
convulsões, principalmente em
recém-nascidos e lactentes.
COMPOSIÇÃO

• Frasco ampola com pó liofilizado branco ou esbranquiçado


(antígeno).

• Frasco ampola contem 0,8 ml de um líquido branco opaco


(diluente).

• A solução é preparada antes do uso que será administrada


0,5 ml, exclusivamente pela via intramuscular profunda
de preferência na área antero-lateral da coxa da criança.

• O restante deve ser descartados de acordo com a


legislação vigente.
FEBRE AMARELA
• Vírus vivo atenuado.

• A febre amarela que temos hoje no Brasil é de transmissão silvestre pelos vetores

silvestres chamados Haemagogus e Sabethes.


• O mosquito Aedes aegypti é o transmissor da febre amarela nas cidades. Por isso

para evitar a transmissão de dengue e febre amarela devemos combater os focos de


acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da
doença.
• Via de aplicação: via subcutânea na região deltoide

• Pode ser aplicada a partir dos 9 meses de idade.

• Deve ser aplicada 10 dias antes de viagem para área de risco de febre amarela.

• Frasco com 10 ou 40 doses

• Aplicar 0,5 ml

• Aplicar 0,5 ml
TETRAVIRAL
(SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA, VARICELA)
VACINA TETRA VIRAL
• É uma vacina combinada de vírus vivos atenuados cujo uso se
destina ao controle e a eliminação do sarampo, da caxumba da
rubéola e da varicela (catapora)

• Via de administração - subcutânea na região deltoide 0,5 ml em


crianças a partir de 15 meses, para crianças que já receberam uma
dose da vacina tríplice viral

• Todos os quatros componentes desta vacina são altamente


imunogênicos e eficazes, dando imunidade duradoura por
praticamente toda a vida.
• A vacina apresenta em pó liofilizado para reconstituição com
diluente para administração, as embalagens contêm 10 frascos-
ampola mais 10 seringas preenchidas com diluente (0,5 ml) para
ser administrada
VACINA TRÍPLICE BACTERIANA (DTP)

• É constituída de antígenos protetores contra a difteria, a coqueluche e o


tétano.
• Os antígenos incluem suspensão de Bordetella pertussis (4 UI); Toxóide
diftérico (30 UI); e toxóide tetânico (10 a 20 UI); que são associados aos
adjuvantes minerais, entre eles o hidróxido de alumínio.
• A aplicação da vacina deve ser feita pela via intramuscular, nas
dosagens de 0,5 a 1,0 ml, de acordo com a procedência do produto.
• A aplicação intramuscular deve ser profunda, no músculo vasto lateral
da coxa. Em crianças acima de 2 anos, pode ser usada a região
deltoide
• A vacina básica consiste na aplicação de três doses, a partir dos dois
meses de idade, com intervalo de dois meses entre as doses. O 1º
reforço será aos 15 meses de vida e o 2º reforço aos 4 anos de idade.
TIPOS DE VACINAS
VACINAS DE VÍRUS VIVOS ATENUADOS

Quando a vacina é produzida, o vírus ou a bactéria são


atenuados em laboratório até o ponto em que continuam
vivos e capazes de se reproduzirem, mas que não possam
causar doenças graves. Sua presença é suficiente para
fazer com que o sistema imunológico produza anticorpos
para combater a doença no futuro.
Exemplos: Vacina anti-sarampo, vacina BCG, vacina anti
poliomielite, vacina contra febre amarela,etc.
TIPOS DE VACINAS
VACINAS DE VÍRUS INATIVADOS

Quando a vacina é produzida, o vírus ou a bactéria são


completamente mortos utilizando-se um elemento químico,
geralmente, o formaldeído.
Pedaços mortos de microorganismos que causam a doença
(geralmente bactérias) são colocadas na vacina. Como os
antígenos estão mortos, a força dessas vacinas tendem a se
desgastar com o tempo, resultando em imunidade com menor
duração.
Então, várias doses de vacinas inativadas são geralmente
necessárias para fornecer a melhor proteção.
O benefício das vacinas inativadas é que existe uma chance zero
de desenvolver qualquer sintoma relacionado à doença.
LABORATÓRIOS PRODUTORES DE
IMUNOBIOLÓGICOS
• Bio-Manguinhos / FIOCRUZ - RJ: febre amarela, DTP+Hib, Hib,
TVV, Poliomielite.
• Fundação Ataulphode Paiva / FAP - RJ: BCG-ID.
• Fundação Ezequiel Dias / FUNED - MG: soros anti-ofídicos e anti-
tóxicos.
• Instituto de Tecnologia do Paraná / TECPAR - PR: Anti-rábica uso
animal.
• Instituto Vital Brasil / IVB - RJ: soros anti-ofídicos, anti-rábicos e
anti-tóxicos
• Instituto Butantan - SP: Hepatite B, influenza, Raiva em cultivo
celular, Dupla adulto, DTP, Soros anti-ofídicos, anti-tóxicos e anti-
rábico
• Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos do Paraná /
CPPI - PR: Soros loxoscélico e botrópico
CENTRO DE REFERÊNCIA DE
IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS

Os Centros de Referência para Imunobiológicos


Especiais – CRIE, foram implantados de forma gradativa
no ano de 1993. No ano de 2002 todas as 27 Unidades
Federativas do Brasil já contavam com ao menos uma
unidade de vacinação dos CRIE. A Portaria nº48, de 28
de julho de 2004, institui as diretrizes gerais para o
funcionamento dos CRIE. Estes possuem os objetivos de:
• Facilitar o acesso da população, em especial dos portadores
de imunodeficiência congênita ou adquirida e de outras
condições especiais de morbidade ou exposição a situações
de risco, aos imunobiológicos especiais para prevenção das
doenças que são objeto do Programa Nacional de Imunização
– PNI.

• Garantir os mecanismos necessários para investigação,


acompanhamento e elucidação dos casos de eventos
adversos graves e/ou inusitados associados temporalmente às
aplicações de imunobiológicos.

• As indicações para os imunobiológicos especiais estão


normatizadas no Manual dos Centros de Referência de
Imunobiológicos Especiais – CRIE, do Ministério da Saúde –
MS, 3ª edição, 2006.
EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO

A vacinação segura constitui componente prioritário do


Programa Nacional de Imunização do MS, o qual procura
garantir a utilização de vacinas de qualidade.
Aplicar, rigorosamente, as boas práticas de imunização;
monitorar os eventos adversos pós-vacinação (EAPV) que,
por ventura, possam ocorrer; além de fortalecer alianças
com os meios de comunicação com mensagens claras
sobre as estratégias, prioridades e segurança da
vacinação.
EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO
Entende-se por evento adverso pós-vacinação(EAPV)
qualquer ocorrência clínica indesejável em indivíduo que
tenha recebido algum imunobiológico.
Um evento que está temporalmente associado ao uso de
uma vacina nem sempre tem relação causal com a vacina
administrada.
Esses eventos podem ser relacionados à composição da
vacina, aos indivíduos vacinados, à técnica usada em sua
administração ou a coincidência com outros agravos.
A partir da sua localização, os eventos adversos podem ser locais
ou sistêmicos e, de acordo com sua intensidade, podem ser leves,
moderados ou severos (graves).
De acordo com o Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos
Adversos Pós-Vacinação, é considerado evento adverso grave
aquele que:

• Necessite de hospitalização por pelo menos 24 horas;


• Gere incapacidade significativa ou persistente (sequela);
• Resulte em anomalias congênitas;
• Cause ameaça à vida (necessidade de intervenção imediata para
evitar o óbito), ou
• Leve ao óbito.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS SEGUNDO AS VIAS
DE ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS

VIA ORAL (VO)

• É utilizada para a administração de soluções


que são melhores absorvidas no trato
gastrointestinal.

• O volume e a dose dessas soluções são


introduzidas pela cavidade oral (boca) e
apresentados, geralmente, em gotas, como é o
caso da vacina contra a poliomielite e a vacina
contra rotavirus.
VIA INTRADÉRMICA (ID)
• Nesta via a solução é introduzida nas camadas
superficiais da pele, isto é, na derme.

• É uma via de absorção lenta, utilizada para


administração da vacina do BCG-ID, para a realização
da prova de sensibilidade aos soros e da prova de
hipersensibilidade, por exemplo: teste de PPD.

• O volume máximo indicado, introduzido por esta via é de


0,5ml sendo que , geralmente, o volume correspondente
a frações inferiores ou iguais a 0,1ml.
Fonte: <Http://www.acervosaude.com.br/videos_enf_24.html>
VIA SUBCUTÂNEA (SC)
• É utilizada para administração de soluções que necessitam ser
absorvidas mais lentamente, assegurando uma ação contínua.
Essas soluções não devem ser irritantes, devendo ser de fácil
absorção. O volume máximo a ser introduzido por esta via é de
1,5ml.

• Os locais mais utilizados para injeções subcutânea são as


regiões do deltoide, na face anterior da coxa ou na face
anterior do antebraço.

• Certas vacinas, como a contra o sarampo, caxumba e rubéola


(tríplice viral), substâncias como a insulina e adrenalina, e
alguns hormônios, têm indicação específica desta via.
Fonte: <Http://www.acervosaude.com.br/videos_enf_24.html>

Você também pode gostar