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Daniel da Silva Fontinele
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Conflitos da lei no tempo
Os conflitos de leis no tempo acontecem quando vem uma lei e revoga outra.
Por exemplo, celebrei um contrato na vigência do Código Civil de 1988 e agora
mudou a lei, está em vigor o Código Civil de 2002. Qual lei vai usar? Isso é o
conflito de leis, ou seja, o conflito que pode surgir nos casos concretos em relação
à aplicação ou de lei anterior ou de lei posterior.
Segundo Maria Helena Diniz, quando uma lei modifica ou regula, de forma
diferente, a matéria tratada pela lei anterior, seja em decorrência da ab-rogação
(revogação total da lei anterior) ou pela derrogação (revogação parcial da lei
anterior), podem surgir conflitos entre as novas disposições.
Princípio da irretroatividade
A regra adotada pelo ordenamento jurídico é de que a norma não poderá retroagir, ou seja,
a lei nova não será aplicada às situações constituídas sobre a vigência da lei revogada ou
modificada (princípio da irretroatividade). Este princípio objetiva assegurar a segurança, a
certeza e a estabilidade do ordenamento jurídico.
Desta maneira, é possível concluir que a regra é a irretroatividade no que diga
respeito ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e a coisa julgada, e a possibilidade da
retroatividade no que diga respeito a casos pendentes e futuros.
Princípio da retroatividade
Juridicamente a retroatividade é uma exeção.
Em linhas gerais, a retroatividade é a qualidade do ato ou da ação que seja apta a
surtir efeitos em acontecimentos que já sucederam.
A lei pode ou não retroagir?
Como regra geral as leis novas não retroagem!
Não se pode atingir:
1. O ato juridicamente perfeito
2. A coisa julgada
3. O direito adquirido
Doutrinamente existem três tipos de retroatividade:
Máxima – atingem os fatos que foram consolidados antes da entrada em vigor da
lei.
Média – é quando os fatos anteriores são preservados, mais aqueles que não
foram aperfeiçoados são atingidos.
Mínima – atinge os efeitos futuros de um fato já ocorrido.