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Colonial
Colégio Militar de
Belo Horizonte
Prof Edmundo 7º.
Ano/EF - 10/2021
Objetivos da aula
Conceituar os termos economia, mercantilismo,
colonialismo, pacto e sistema colonial, metrópole,
colônia.
Explicar a situação do Brasil em relação a Portugal nos
séculos XVI ao XIX.
Descrever como se dava a atividade do pau-brasil, no
início do período colonial.
Descrever a atividade açucareira da época colonial.
Explicar o que era e como se organizava o escravismo
colonial.
Descrever a atividade de criação do gado na época
colonial.
Descrever a atividade mineradora na época
colonial.
Descrever a atividade de extração de “drogas do
sertão” na época colonial.
Descrever a atividade do tropeirismo, artesanato
e comércio interno da época colonial.
Descrever as atividades subsidiárias e
complementares na época colonial.
Explicar as relações entre as diferentes atividades
econômicas coloniais.
O que foi o Mercantilismo
Foram práticas de intervenção estatal na economia
, durante a Idade Moderna, ficaram conhecidas
como mercantilismo. O Mercantilismo foi a
política econômica do “Estado Nacional
Moderno”.
Você se lembra o que era o Estado Nacional
Moderno? Era o Estado que apareceu no final da
Idade Média, dotado de reis absolutistas e um
governo centralizado. É chamado de “Moderno”
porque durou toda a Idade Moderna.
Pacto Colonial ou Sistema Colonial
O pacto colonial ou sistema colonial foi o tipo de
relações estabelecidos entre as Colônias e sua
Metrópole. Havia uma situação de dependência da
colônia em relação a sua Metrópole.
As colônias eram obrigadas a exportar e importar
somente da metrópole, não podendo praticar livre
comércio.
As Colônias estavam submetidas ao controle
administrativo, militar e cultural da Metrópole.
O “Pacto Colonial” pode ser simbolizado por este
diagrama, que podemos visualizar a seguir.
Podemos ver no esquema do “pacto colonial” dois círculos: o primeiro
corresponde ao Brasil e o segundo a Portugal. Vemos as setas especificando os
produtos que a Colônia mandava para a Metrópole, como também os produtos
que a Metrópole mandava para a Colônia.
Podemos observar na ilustração que o Brasil é uma galinha dentro
de uma gaiola, colocando ovos de ouro para o rei português.
Como podemos ver, a Colônia, no caso o Brasil, era
obrigada a exportar matérias-primas: pau-brasil ,
açúcar, metais preciosos, pedras preciosas, couros,
algodão, tabaco, cacau, café, borracha, ervas
medicinais, entre outros produtos primários.
A Colônia era obrigada a importar produtos
manufaturados como: armas, ferramentas, roupas,
calçados, móveis, vinhos, entre outros produtos
industriais.
A Colônia era também obrigada a importar os
produtos “estancados”, ou seja, proibidos de ser
produzidos na Colônia, como escravos africanos,
trigo, sal de cozinha, azeite, pimenta do reino, queijo
do reino, entre outros.
As atividades econômicas – O pau-brasil
Durante os primeiros cinquentas anos do
século XVI a economia era baseada na
extração de pau-brasil.
Os portugueses criavam “feitorias”, depósitos
fortificados, onde era armazenado a madeira.
A madeira era trocada com os índios por
quinquilharias (escambo).
Os comerciantes portugueses obtinham o
direito de comércio através do
“arrendamento”.
As atividades econômicas – a cana-de-
açúcar
Com a colonização começou o
estabelecimento de fazendas produtoras de
açúcar.
A atividade açucareira predominou de 1550 a
1700.
A doação de sesmarias (grandes
propriedades) possibilitou a formação de
áreas de cultivo.
A região de cultivo era principalmente o
litoral nordestino (solo massapé e clima
tropical).
A experiência de cultivo da cana nas ilhas
atlânticas possibilitou a implantação no
litoral nordestino.
A associação com os comerciantes
holandeses possibilitou a grande
comercialização de açúcar na Europa.
A base do trabalho era o uso de escravos,
primeiramente índios, depois os africanos.
O Engenho
O engenho era a unidade produtiva por
excelência.
Era formado pela fazenda (sesmaria), a
plantação, a casa grande, a senzala, a capela,
a casa do engenho e outras dependências
(casa do tanoeiro, calafate, ferreiro, etc).
Havia também casebre dos camponeses que
viviam na dependência do Senhor de
Engenho.
Escravos na colheita da cana-de-açúcar no canavial
A colheita da cana
A moagem da cana
Engenho com força hidráulica
As máquinas do engenho
Engenho com força eólica (moinho de vento)
Casa de purgar. local onde o açúcar era fabricado
O preparo do caldo de cana para a produção do açúcar. Ele é
aquecido até cristalizar.
Consequências da atividade açucareira
A atividade açucareira entra em decadência
porque os holandeses levaram mudas de cana
para as Antilhas (Cuba, Jamaica,Antilhas
Holandesas).
A sociedade açucareira deixa fortes
características no Brasil: latifúndio,
discriminação, grandes diferenças sociais,
miscigenação, sincretismo religioso,
tradições culinárias, etc.
As atividades econômicas – a
mineração
A mineração se desenvolveu no século
XVIII.
Surgiu em função da descobertas dos
bandeirantes em MG, GO e MT.
O ouro e o diamante foram as principais
riquezas.
A mineração fez surgir o povoamento no
interior do Brasil, em especial no Sudeste e
no Centro-oeste.
Dois processos de extração: a lavra e a
faísca.
As “datas” eram lotes entregue aos
mineradores legalizados.
Vários núcleos urbanos surgiram em
função da mineração: Ouro Preto (Vila
Rica), Sabará, Diamantina entre outras.
Haviam impostos como a captação e o
quinto além de outros que incidiam sobre
as mercadorias que entravam na região
das minas.
A casa de fundição era onde se “quintava” e se
fundia em barra o ouro.
Com o tempo, a atividade mineradora formou
uma organização complexa devido ao
comércio de abastecimento das cidades,
formação de fazendas nas imediações,
atividades artesanais e artísticas que se
desenvolveram.
As cidades formaram muitas atividades
complementares como colégios, tabernas,
lojas, teatros, igrejas, prédios públicos entre
outros.
A sociedade colonial da mineração era
dividida em três classes:
1.Senhor – dono de minas ou de fazendas.