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A INDUSTRIA DA MODA

ETAPAS
 A indústria de moda, como a
conhecemos hoje, nasceu por
volta de 1945, quando nos
Estados Unidos surgiu o ready
to wear (pronto para vestir).
 Surge então uma nova maneira de
produção em escala industrial – roupas
de um mesmo modelo, com variação de
cores e graduação, além do uso de
acabamentos de moda.
 Em 1946 os franceses se apropriaram
da idéia americana e transformaram o
ready to wear em prêt-à-porter.
 Desde então a evolução não parou e há
algum tempo a moda tem sido vista como
um mercado crescente e grande gerador
de riquezas e não mais como
sinônimo de “futilidade”.
 Em alguns países, a riqueza gerada pela
indústria de moda e afins representa uma
parcela muitíssimo significativa
no PIB.
 Essa indústria, que
cresce a cada dia e
sobrevive graças ao
esforço de inúmeros
colaboradores passa por
etapas distintas e, cada
parte desta gigantesca
engrenagem, por menor
que possa parecer, tem
importância vital para sua
continuidade.
Da Pesquisa ao Mercado:
O Desenvolvimento
 O processo da indústria de
moda começa com a
pesquisa. As tendências
estão cada vez mais
acessíveis, seja através de
viagens ao exterior, revistas
especializadas ou pela
Internet.
 O que antes demorava
meses para chegar ao Brasil,
agora é praticamente
simultâneo - as tendências
do Verão europeu já podem
ser vistos nas vitrines do
Inverno brasileiro e assim
sucessivamente.
 Como as informações chegam numa velocidade
alucinante e o consumidor tem necessidade de
novidades em espaço de tempo cada vez menor, as
empresas trabalham contra o relógio, para saírem na
frente e tentarem surpreender seus concorrentes.
 Feita a pesquisa, a
fase seguinte é o
esboço das idéias, ou
seja, através da
escolha dos Temas,
Cartela de Cores e
dos Croquis dos
modelos, a coleção
começa a nascer.
 Os croquis, então, são
repassados a(o)
modelista que “tira” as
idéias do plano para a
tridimensionalidade e,
seguindo os padrões de
medidas da empresa faz
o molde base: é a roupa
verdadeiramente
ganhando vida.
 Atualmente a equipe
de criação – estilistas,
modelistas e pessoal
de apoio - contam
com inúmeras
ferramentas que lhes
dão agilidade e ganho
real de tempo.
 São diversos sistemas
gráficos - CAD
(computer aided design
ou desenho auxiliado
por computador)/CAM
(computer aided
manufacturing ou
manufatura com o
auxílio do computador)
usados para fazer os
croquis, os desenhos
de estamparia e
bordados, as
modelagens e o corte
das peças.
 Pronto o molde base,
é cortada a 1ª peça e
encaminhada à
pilotista ou
prototipista, que
encarrega-se de
completar esta
materialização.
 Com os protótipos
montados, faz-se a
prova para os
ajustes
necessários e
aprovação da
modelagem pela(o)
estilista e
modelista.
 Paralelamente são
desenvolvidos os
bordados, estampas
e outros detalhes que
dizem respeito ao
acabamento das
peças
 O processo produtivo: Talhação
 A talharia é o 1º processo da confecção em série. De acordo com a
prospecção de vendas ou com pedidos já formalizados, determina-
se a quantidade a ser talhada em cada lote.
 Cada tipo de tecido requer cuidados específicos na hora de talhar.
Enquanto nos enfestos pares (mais comuns) segue-se um trabalho
de vai-e-vem com o tecido/malha, as peças com alguns tipos de
assimetria ou detalhes apenas de um lado (quando se deseja que o
detalhe apareça sempre do mesmo lado) necessitam ser
enfestados de forma ímpar, ou seja, cada camada vai até o final da
mesa, é cortada e volta-se ao início da mesa para que se distribuia
a camada seguinte com o mesmo lado do tecido voltado para cima.
Nestes casos deve-se ter cuidado redobrado na hora de distribuir
os moldes sobre o enfesto, pois cada parte da peça deve aparecer
tantas vezes quantas aparece no modelo, bem como o lado em que
aparece o detalhe deve ser levado em consideração.
 Feitos os ajustes nas 1as peças, a
coleção já com o visual final (estampas,
bordados e cores da cartela vigente)
segue para aprovação da Diretoria e do
Setor Comercial.
 Com o aval de todos as peças são
graduadas e seguem para a produção.
Costura

 Atualmente, em
diversos segmentos
da indústria, a mão
humana quase não
se faz necessária.
 Isto, porém, não ocorre
no setor de confecções,
onde, mesmo com o
surgimento de máquinas
ultra-modernas –
eletrônicas, mais velozes,
com corte de fio
automático - e aparelhos
– friso, bainha, aparelho
para pregar elástico ou
cós - a mão humana
ainda é indispensável
para a montagem de
cada peça
individualmente.
Aparelhos de Costura
 Foram desenvolvidos para
agilizar o trabalho das
costureiras, produzindo
peças com maior qualidade
e rapidez. Os mais comuns
são os aparelhos de friso,
que são nomeados
segundo as medidas de
entrada do friso cortado e
saída do friso costurado na
peça.
 Ex.: Friso 25/11 – é cortado com 25 mm
e, costurado na peça, fica com 11 mm.
 Agulhas e Linhas de Costura
 Para cada tipo de matéria-prima e
processo de costura, existe um tipo de
linha apropriado. Tão importante quanto a
escolha da linha, é a adequação da
agulha ao tipo de tecido. Agulhas mais
finas proporcionam menor atrito e não
causam danos ao tecido.
Adequação linha x agulha

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