TECIDO CONJUNTIVO

Professor: Nayara Braga

 RESUMO

• Introdução
• Tipos celulares do tecido conjuntivo
• Fibras do tecido conjuntivo
• Substância fundamental
• Tipos de tecidos conjuntivos
INTRODUÇÃO
 FUNÇÕES E CARACTERÍSTICAS
• Função geral:
– Estabelecimento e manutenção da forma do corpo
– Reserva de fatores de crescimento
– Meio pelo qual nutrientes e catabólitos são trocados entre células e
sangue
• Componente principal dos tecidos conjuntivos: Matriz
extracelular

Proteínas Substância Matriz

Fibrosas fundamental
extracelular
 ... FUNÇÕES E CARACTERÍSTICAS

• Proteínas fibrosas:
– Principalmente COLÁGENO!
– As fibras colágenas constituem tendões, aponeuroses, cápsulas de
órgãos, meninges, e as trabéculas e paredes de órgãos, constituindo
seu ESTROMA (tecido de sustentação);
– Fibras elásticas oferecem resistência ou elasticidade aos tecidos

Picrosirius + orceína Microscopia de polarização

 ... FUNÇÕES E CARACTERÍSTICAS

• Substância fundamental: complexo viscoso e muito hidrofílico

Moléculas Glicoproteínas
aniônicas multiadesivas

Glicosaminoglicanos Laminina

Proteoglicanos Fibronectina

– Liga-se a proteínas receptoras integrinas, na superfície celular, e a

outros componentes da matriz → força tênsil e rigidez à matriz
CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO
 FUNÇÕES DAS CÉLULAS DO CONJUNTIVO
TIPO DE CÉLULA FUNÇÕES MAIS REPRESENTATIVAS
Fibroblastos, condrócitos, Produção de moléculas da matriz extracelular (fibras e
osteócitos substância fundamental)
Plasmócitos Produção de anticorpos
Linfócitos (vários tipos) Participação na resposta imunológica
Eosinófilos Participação em reações alérgicas; destruição de
parasitos; modulação de atividade dos mastócitos
Neutrófilos Fagocitose de substâncias e organismos estranhos
(bactérias)
Macrófagos Fagocitose de substâncias estranhas e bactérias;
processadora e apresentadora de antígenos; secreção de
citocinas e fatores quimiotáticos que participam da
inflamação
Mastócitos e basófilos Liberação de moléculas farmacologicamente ativas;
participação em reações alérgicas
Célula adiposa Estocagem de gordura neutra; reserva de energia;
produção de calor
 FIBROBLASTOS
• Sintetizam colágeno e elastina, além de glicosaminoglicanos,
proteoglicanos e glicoproteínas
• Produzem fatores de crescimento
• Células mais comuns
 Citoplasma abundante  Célula menor e mais
 Muitos prolongamentos fusiforme
 Núcleo ovóide, grande  Menos prolongamentos
 Cromatina pouco densa citoplasmáticos
 Citoplasma basófilo e rico  Núcleos menor, mais
em REG e Golgi corado
desenvolvido  Pouco REG
... FIBROBLASTOS
 ... FIBROBLASTOS
TENDÃO
(tecido conjuntivo
denso modelado,
com espessas fibras
colágenas)

SUBMUCOSA
DO INTESTINO
(Tecido
conjuntivo
denso não
modelado, com
fibras colágenas
mais separadas)
 ... FIBROBLASTOS

HISTOLOGIA APLICADA
• Capacidade regenerativa dos tecidos conjuntivos
– Lesões inflamatórias ou traumáticas em tecidos com células que não
são capazes de se regenerar (Ex.: músculo cardíaco)

FIBRÓCITOS → FIBROBLASTOS

Miofibroblastos têm
maior quantidade de
actina e miosina
(proteínas do
citoesqueleto) e sua
atividade contrátil
promove a contração
da ferida
 MACRÓFAGOS E SISTEMA FAGOCITÁRIO
MONONUCLEAR
• Células com capacidade de fagocitose
• Características morfológicas muito variáveis (estado funcional,
tecido, etc.)

SISTEMA MONOFAGOCITÁRIO MONONUCLEAR

• Superfície irregular com protrusões e reentrâncias →

características de pinocitose e fagocitose
• Retículo endoplasmático granuloso e complexo de Golgi bem
desenvolvidos, e muitos lisossomos
 ... MACRÓFAGOS E SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR

• Papel dos macrófagos na resposta imunológica:

– Participam de processos de defesa imunológica contra infecções por
bactérias, protozoários, fungos, e metazoários (ex.: parasitose por
vermes)
– Defesa contra tumores
– Produção extra-hepática de bile, metabolismo de gordura e ferro e na
destruição de hemácias envelhecidas
– Participam dos processos de digestão parcial e da apresentação de
antígenos
... MACRÓFAGOS E SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR
 ... MACRÓFAGOS E SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR

• Transformação monócito – macrófago: aumento do tamanho da célula e da

síntese de proteína; complexo de Golgi mais desenvolvido, aumento do número
de lisossomos, microtúbulos e microfilamentos
http://www.nature.com/nri/journal/v3/n1/box/nri978_BX1.html
... MACRÓFAGOS E SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR
... MACRÓFAGOS E SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR
... MACRÓFAGOS E SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR
... MACRÓFAGOS E SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR
 ... MACRÓFAGOS E SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR

HISTOLOGIA APLICADA

• Quando estimulados
adequadamente (somente
em situações patológicas,
os macrófagos podem
aumentar de tamanho e se
arranjar em grupos,
formando células
epitelióides, ou ainda
várias células podem se
fundir para formar células
gigantes de corpo estranho
(multinucleadas)
... MACRÓFAGOS E SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR
MASTÓCITOS
• Amplamente distribuídos pelo
corpo
• Abundantes na derme e nos
tratos digestivo e respiratório
• Mastócito maduro: globoso,
grande e com citoplasma repleto
de grânulos; núcleo pequeno,
esférico e central, e de difícil
observação por estar encoberto
pelos grânulos citoplasmáticos
• Estocam mediadores químicos da
resposta inflamatória nos
grânulos
... MASTÓCITOS
 ... MASTÓCITOS

• Duas populações de mastócitos no conjuntivo

– Mastócito do tecido conjuntivo (pele e cavidade peritoneal): grânulos
com heparina (anticoagulante)
– Mastócito da mucosa (mucosa intestinal e pulmões): grânulos com
sulfato de condroitina
• Reações de hipersensibilidade imediata
 IgE produzida pelos plasmócitos
... MASTÓCITOS
em uma primeira exposição ao
antígeno
Histamina causa contração de
músculo liso e dilatação e
aumento da permeabilidade
vascular
Segunda
exposição
ao antígeno
 PLASMÓCITOS
• Células grandes e ovóides com citoplasma basófilo rico em
retículo endoplasmático granuloso
• Região perinuclear aparece pouco corado devido à presença
do complexo de Golgi e centríolos
• Núcleo esférico e excêntrico, com
cromatina arranjada em grumos
alternados com áreas claras
(“roda de carroça”)
• Mais abundantes no tecido
conjuntivo em locais sujeitos a
penetração de bactérias (Ex.:
mucosa intestinal)
• Abundantes nas inflamações
crônicas
... PLASMÓCITOS
 ... PLASMÓCITOS

O retículo endoplasmático
granuloso, nos plasmócitos, é
responsável pela síntese e
glicosilação inicial dos
anticorpos e o complexo de
Golgi é o local onde ocorre a
glicosilação terminal dos
anticorpos (glicoproteínas)
... PLASMÓCITOS
 LEUCÓCITOS

• Células sanguíneas esféricas GRANULÓCITOS AGRANULÓCITOS

com a função de proteger o
organismo contra infecções Neutrófilo
Línfócitos
s
• Produzidos na medula óssea
ou em tecidos linfóides
Eosinófilos Monócitos
• Dois grupos:
granulócitos e agranulócitos
Basófilos
 ... LEUCÓCITOS

• Inflamação:
– Reação celular e vascular contra substâncias estranhas (em geral,
bactérias patogênicas ou substâncias químicas irritantes)
– Sinais clássicos: vermelhidão, edema, calor, dor e alteração da função
– Aumento da migração de leucócitos do sangue através das paredes de
capilares e vênulas pós-capilares por diapedese para o local

Sítio de inflamação crônica com Sítio de inflamação aguda com Corte do intestino delgado
acúmulo de plasmócitos acúmulo de neutrófilos mostrando eosinófilos
 CÉLULAS ADIPOSAS
• Células do conjuntivo especializadas em acumular
triglicerídeos (gorduras neutras utilizadas no fornecimento de
energia)
FIBRAS DO TECIDO CONJUNTIVO
 FIBRAS
• Três tipos principais de fibras:
– Colágenas e reticulares (sistema colágeno)
– Elásticas (sistema elástico)
• Sistema colágeno: fibras colágenas e reticulares
• Sistema elástico: fibras elásticas, elaunínicas e oxitalânicas
• Distribuição variada nos diferentes conjuntivos afeta as
propriedades específicas do tecido
 FIBRAS COLÁGENAS
• Variáveis graus de rigidez, elasticidade e força de tensão
• Abundantes na pele, osso, cartilagem, músculo liso e lâmina
basal
• Colágeno: proteínas mais abundante do organismo (30% do
peso seco)
Fibras colágenas
humanas em cortes
transversais e
longitudinais

Faixas escuras:
regiões ricas em
radicais químicos
livres (retêm maior
quantidade de
contraste)
 ... FIBRAS COLÁGENAS

• Colágenos que formam longas fibrilas

– Moléculas que se agregam formando longas fibrilas claramente visíveis
ao microscópio eletrônico
– Colágenos tipo I (mais abundante), II, III, V, XI
– Ossos, dentina, tendões, cápsulas de órgãos, derme, etc.
• Colágenos associados a fibrilas
– Estruturas curtas que ligam as fibrilas de colágeno umas às outras e a
outros componentes da matriz
– Colágenos tipo IX, XII e XIV
• Colágeno que forma rede
– Moléculas se associam formando rede tipo (lembra uma “tela de
galinheiro”)
– Colágeno tipo IV
• Colágeno de ancoragem
– Ancoram as fibras de colágeno tipo I à lâmina basal
– Colágeno tipo VII
 ... FIBRAS COLÁGENAS

• Fibrilas de colágeno
– Formadas pela polimerização de unidades moleculares alongadas de
tropocolágeno
– Tropocolágeno = três subunidades (cadeias polipeptídicas) arranjadas
em tríplice hélice
 ... FIBRAS COLÁGENAS

Colágenos tipo I e III formam fibras

... FIBRAS COLÁGENAS
 ... FIBRAS COLÁGENAS

Matriz extracelular da
cartilagem hialina

Fibrilas de colágeno tipo

II (não forma fibras)
imersas em abundante
substância fundamental
... FIBRAS COLÁGENAS
 ... FIBRAS COLÁGENAS

HISTOLOGIA APLICADA

• Osteogenesis imperfecta:
– Ossos que se quebram facilmente
– Mutação nos genes da cadeia α1 ou α2 , ou deleção total do gene
– Alterações do aminoácido glicina (deve estar presente em cada 3ª
posição na cadeia polipeptídica para que a tríplice hélice se forme)
 ... FIBRAS COLÁGENAS

HISTOLOGIA APLICADA

• Esclerose sistêmica progressiva:

– Excessivo acúmulo de colágeno (fibrose) nos órgãos
– Principalmente: pele, trato digestivo, músculos e rins
 ... FIBRAS COLÁGENAS

HISTOLOGIA APLICADA

• Escorbuto:
– Causado pela deficiência de ácido ascórbico (Vitamina C)
– Degeneração generalizada do tecido conjuntivo (sem o ácido
ascórbico, os fibroblastos produzem um colágeno defeituoso
– Mais acentuada em áreas de renovação constante do colágeno (Ex.:
ligamento periodontal)
 ... FIBRAS COLÁGENAS

HISTOLOGIA APLICADA
• Síndrome de Ehlers-Danlos:
– Erros no processamento pós-
traducional da proteína colágeno
– Pele friável, amolecimento dos
ligamentos das articulações, e lesão
do colágeno do olho, vasos e tubo
digestivo

http://www.dermis.net/bilder/CD026/550px/img0021.jpg
http://zl.elsevier.es/imatges/37/37v72n02/grande/37v72n02-13147054fig2.jpg
 FIBRAS RETICULARES
• Formadas principalmente por colágeno tipo III e com alto teor
de proteoglicanos e glicoproteínas
• Fibrilas extremamente finas unidas por pontes compostas de
proteoglicanos e glicoproteínas, formando uma rede extensa
em determinados órgãos
• Músculo liso, endoneuro, orgãos hematopoéticos (baço,
nódulos linfáticos, medula óssea vermelha), glândulas
endócrinas, órgãos que sofrem mudanças fisiológicas de
forma/volume (artérias, baço, fígado, útero, etc.)
• Porcentagem mais alta de hexoses que as fibras colágenas
... FIBRAS RETICULARES
... FIBRAS RETICULARES
 SISTEMA ELÁSTICO
• Fibras oxitalânicas, elaunínicas e elásticas
– Oxitalânicas (1º estágio): feixes de microfibrilas de várias
glicoproteínas, incluindo fibrilina; Fibras da zônula do olho e em
determinados locais da derme (conexão do sistema elástico à lâmina
basal); sem elasticidade mas muito resistentes à tração
– Elaunínicas (2º estágio): microfibrilas oxitalânicas com deposição
irregular da proteínas elastina; Ao redor das glândulas sudoríparas e
na derme
– Elásticas (3º estágio): elastina se acumula até ocupar todo o centro do
feixe de microfibrilas ; componente mais abundante do sistema
... SISTEMA ELÁSTICO
... SISTEMA ELÁSTICO
 ... SISTEMA ELÁSTICO

• Principais células produtoras de elastina: fibroblastos e células

do músculo liso dos vasos sanguíneos
• Elastina é resistente à fervura, à extração com álcalis e com
ácido e à digestão com proteases comuns (hidrolisada pela
elastase pancreática)
• Elastina: rica em glicina e prolina, e contêm dois aminoácidos
incomuns (desmosina e isodesmosina, derivados da lisina)
... SISTEMA ELÁSTICO
 ... SISTEMA ELÁSTICO

HISTOLOGIA APLICADA

• Síndrome de Marfan:
– Mutação no gene da fibrilina (cromossomo 15)
– Doença caracterizada pela falta de resistência dos tecidos ricos em
fibras elásticas
– Gravidade: vasos como a aorta são ricos em componentes do sistema
elástico, e se rompem com facilidade nesses pacientes
SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL
 COMPOSIÇÃO MOLECULAR
• Mistura incolor e transparente, altamente hidratada, que
preenche os espaços entre as células e fibras do conjuntivo

Moléculas Glicoproteínas
aniônicas multiadesivas

Glicosaminoglicano
s Laminina

Proteoglicanos Fibronectina
 MOLÉCULAS ANIÔNICAS
• Glicosaminoglicanos (GAG)
– Polímeros lineares formados por GAG
unidades repetidas dissacarídicas
– Em geral, a unidade dissacarídica PROTEOGLICANO
tem um ácido urônico (ácido (maior quantidade de
glicurônico ou ácido idurônico) e carboidratos que as
uma hexosamina (glicosamina ou glicoproteínas)
galactosamina)
• Proteoglicanos Eixo proteico
– Glicosaminoglicanos ligados
covalentemente a um eixo proteico
• Abundância de grupos hidroxila,
carboxila, e sulfato nos
carboidratos = hidrofilia
 ... MOLÉCULAS ANIÔNICAS

• Proteoglicanos atuam como poliânions

– Podem se ligar a um grande número de cátions (normalmente, ao Na+)
– Estruturas altamente hidratadas com uma camada de água de
solvatação que envolve a molécula
– Nesse estado, são altamente viscosos
• Grupos ácidos dos proteoglicanos interagem com resíduos de
aminoácidos básicos do colágeno
• Ligam-se a fatores de crescimento celular
... MOLÉCULAS ANIÔNICAS

Matriz extracelular
do conjuntivo de
útero de
camundongo com
proteoglicanos
precipitados
 ... MOLÉCULAS ANIÔNICAS

SINDECAM
(proteoglicano de
superfície celular)
 ... MOLÉCULAS ANIÔNICAS

HISTOLOGIA APLICADA

• Degradação de proteoglicanos é feita por diferentes tipos

celulares e depende das glicosidases (enzimas lisossômicas)
• Deficiências nas glicosidases pode causar patologias
relacionadas ao acúmulo de proteoglicanos nos tecidos
• Síndrome de Hurler, síndrome de Hunter, síndrome de
Sanfilippo e síndrome de Morquio
 GLICOPROTEÍNAS MULTIADESIVAS
• Compostos de proteínas ligadas a cadeias glicídicas
• Diferenças dos proteoglicanos:
– Componente proteico é o principal
– As cadeias glicídicas são estruturas ramificadas
• Funções:
– Interações entre células adjacentes
– Adesão entre células e substrato / matriz extracelular

GLICOPROTEÍNA
(proteína globular com associação
covalente de cadeias ramificadas de
monossacarídeos)
 ... GLICOPROTEÍNAS MULTIADESIVAS

• Fibronectina
– Sintetizada pelos fibroblastos e algumas células epiteliais
– Massa molecular 222 a 240 kDa e sítios de ligação para células,
colágeno e glicosaminoglicanos
– Migração e adesões celulares

Imunocitoquímica
que mostra
fibronectina no
estroma do útero
de camundongo
 ... GLICOPROTEÍNAS MULTIADESIVAS

• Laminina
– Participa da adesão de células
epiteliais à lâmina basal
– Três cadeias polipeptídicas
trançadas entre si na forma de
uma cruz
... GLICOPROTEÍNAS MULTIADESIVAS
 ... GLICOPROTEÍNAS MULTIADESIVAS

Interage com
laminina e
INTEGRINA fibronectina
... GLICOPROTEÍNAS MULTIADESIVAS
 FLUIDO TISSULAR
• Além da substância fundamental, existe fluido tissular
• Composição de íons e substâncias difusíveis semelhante ao
plasma sanguíneo
• Pequena porcentagem de proteínas plasmáticas de baixo peso
molecular (saem dos capilares devido à pressão hidrostática
do sangue)
 ... FLUIDO TISSULAR

Ação do
bombeamento Presença de
do coração proteínas
plasmáticas de alto
peso molecular

Pressão hidrostática > pressão coloidosmótica Pressão hidrostática < pressão coloidosmótica
 ... FLUIDO TISSULAR

HISTOLOGIA APLICADA

• Edema:
– Acúmulo de água nos compartimentos extracelulares
– Pode resultar da obstrução de ramos venosos ou linfáticos, diminuição
de fluxo sanguíneo (Ex.: insuficiência cardíaca), desnutrição crônica
(especialmente a deficiência proteica), aumento da permeabilidade
vascular do endotélio das vênulas pós-capilares (por agressões
químicas e mecânicas ou pela presença de vasodilatadores, como a
histamina)
TIPOS DE TECIDOS CONJUNTIVOS
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO

• Conjuntivo frouxo:
– Suporte de estruturas sujeitas a baixa pressão e atrito
– Preenche espaços entre grupos de células musculares, suporta células
epiteliais, forma camadas em torno de vasos sanguíneos
– Também encontrado nas papilas dérmicas, hipoderme, membranas
serosas (revestimento das cavidades pleurais e peritoniais) e glândulas
– Não há predominância de nenhum componente
– Consistência delicada, flexível, bem vascularizado e pouco resistente a
trações
 ...TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO

Pele de rato
em fase de
cicatrização
 ...TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO

• Conjuntivo denso
– Adaptado para fornecer resistência e proteção aos tecidos
– Menos células e predominância de fibras colágenas
– Menos flexível e mais resistente à tensão
• Conjuntivo denso não modelado
– Fibras colágenas organizadas em feixes sem orientação específica
– Fibras formam trama tridimensional (resistência à tração em qualquer
direção)
– Ex.: Derme profunda da pele
 ...TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO

Esôfago de rato
(conjuntivo
denso não
modelado)

Fibroblastos
(cabeça de
seta) e vaso
sanguíneo
(seta)
 ...TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO

• Conjuntivo denso
– Adaptado para fornecer resistência e proteção aos tecidos
– Menos células e predominância de fibras colágenas
– Menos flexível e mais resistente à tensão
• Conjuntivo denso não modelado
– Fibras colágenas organizadas em feixes sem orientação específica
– Fibras formam trama tridimensional (resistência à tração em qualquer
direção)
– Ex.: Derme profunda da pele
• Conjuntivo denso modelado
– Fibras colágenas organizadas em feixes orientados e alinhados aos
fibroblastos
– Resposta a forças de tração em um determinado sentido
– Ex.: Tendões (conectam músculos estriados esqueléticos aos ossos)
 ...TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO

Conjuntivo
denso
modelado
do tendão
...TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
 TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES
ESPECIAIS
• Tecido elástico
– Feixes espessos e paralelos de fibras elásticas, com espaços ocupados
por fibras delgadas de colágeno e por fibroblastos
– Cor amarelada e grande elasticidade
– Presente nos ligamentos amarelos da coluna vertebral e no ligamento
suspensor do pênis
• Tecido reticular
– Tecido delicado que forma rede tridimensional (semelhante a uma
esponja) e dá suporte às células de alguns órgãos linfoides e
hematopoéticos (medula óssea, linfonodos, baço)
– Presença de fibroblastos especializados (células reticulares)
– Presença de células do sistema fagocitário mononuclear
...TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS

Células
reticulares

Fibras
reticulares
extracelulares
 ...TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS

• Tecido mucoso
– Consistência gelatinosa graças à
preponderância da substância
fundamental rica em ácido
hialurônico e com poucas fibras
– Principais células: fibroblastos
– Principal componente do
cordão umbilical, onde é
referido como geléia de
Wharton
– Presente também na polpa
jovem dos dentes
ATLAS DE HISTOLOGIA
 Fibras colágenas no
conjuntivo denso
não modelado.
Seta: Fibroblasto.
Ponta de seta: célula
com característica de
macrófago.
 Mesentério.
Fibras vermelhas:
colágenas
Setas: fibras
elásticas

Pulmão.
Setas: fibras
elásticas
 Fibras reticulares
formam delicadas
redes e arcabouços em
várias órgãos.
Seta: fibra colágena
Intestino delgado
Tecido conjuntivo
denso não
modelado.
Ponta de seta:
fibras colágenas
Tecido conjuntivo denso
modelado (cápsula
albugínea do testículo).
Pontas de seta: fibras
colágenas
Tecido
conjuntivo
denso modelado
(tendão).
Pontas de seta:
núcleos dos
fibroblastos
 Tecido conjuntivo
mucoso (cordão
umbilical).
Asterisco: artefatos pela
má preservação de
proteoglicanos
LÂMINAS DO LABORATÓRIO