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Fortalecimento do Sistema de Vigilância e

Informação em Saúde para Monitoramento


e Avaliação do Programa de Hanseníase.15
anos
Coordenação Geral de Hanseníase e
Doenças em Eliminação/CGHDE

Data 27 a 29 de março de 2019


cghde@saude.gov.br
Monitoramento da vigilância da hanseníase  

1. Fortalecer as
ações de vigilância
epidemiológica da
hanseníase.

2. Identificar fortalezas
4. Reorientar o e fragilidades no
plano de trablho e processo de trabalho
estratégias da com a vigilância da
CGHDE hanseníase

3. Comparar esses
processos no
contexto local
Monitoramento da vigilância da hanseníase
 

 FOCO DO MONITORAMENTO

Vigilâncias:
menores de 15
anos, recidiva,
SINAN
resistência,
contatos e grau
2

Atenção com
Monitorament
base na
o e avaliação
vigilância
Indicadores pactuados e instrumentos de gestão

Proporção de contatos
domiciliares de casos Proporção de cura de Número de
novos de hanseníase casos novos de Taxa de grau 2 de crianças com grau 2
examinados hanseníase nos anos incapacidade física de incapacidade
das coortes física
Plano Plurianual -
PPA 2016-2019
Meta: 82%
Estratégia Global Estratégia Global 2016-
Pactuação Interfederativa 2020
2016-2020
2017-2021
Plano Nacional de
Meta: Reduzir em 44%
Saúde 2016-2019 Meta: conforme realidade
Meta: Reduzir a taxa de
o número de crianças
casos novos de hanseníase
estadual e municipal diagnosticadas com
Meta: 82% com grau 2 de
grau 2 de incapacidade
incapacidade física no
física devido a
diagnóstico para menos de
hanseníase
5,5 casos/1milhão de
habitantes até o ano de
2020
Programa de Qualificação
das Ações de Vigilância -
PQAVS 2018
Meta: ≥82% para estados
e município
Vigilância x Atenção Básica

 Contribuir para o fortalecimento da


integração entre as ações de vigilância
e atenção que propiciarão o alcance de
resultados que atendam às
necessidades de saúde da população,
na ótica da integralidade da atenção à
saúde e na perspectiva da intra e
intersetorialidade.
Investigação Oportuna

Contato -
Criança –
Transmissão
ativa da doença

Resistencia e
Recidiva -

Permite corrigir GIF 2 - Atraso na


fragilidades no papel da detecção de
vigilância e assistência casos

Interfere nas
condições de vida
Investigação de Incidente Crítico
anos
Contexto

Casos novos de hanseníase em menores de 15 anos com GIF 2.


Brasil, 2010-2017
80 74 71
7062 67
60 53 54
51
50
40 36
30
20
10
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

469 crianças
Fonte: Sinan/MS
Proporção de casos novos de hanseníase em < de 15 anos
com GIF 2 no diagnóstico, por faixa etária. Brasil, 2010 a 2017
Contexto 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos
Unidades da Federação Nº % Nº % Nº %
Distribuição espacial dos casos novos de Rondônia 0 0,0 0 0,0 4 100,0
hanseníase em < de 15 anos com GIF 2. Acre 0 0,0 1 33,3 2 66,7
Amazonas 0 0,0 8 34,8 15 65,2
Brasil, 2010-2017 Roraima 0 0,0 1 20,0 4 80,0
Para 0 0,0 18 20,5 70 79,5
Amapa 0 0,0 0 0,0 5 100,0
Tocantins 0 0,0 3 21,4 11 78,6
Maranhão 0 0,0 17 20,2 67 79,8
Piauí 0 0,0 5 38,5 8 61,5
Ceara 0 0,0 9 25,0 27 75,0
Rio Grande do Norte 0 0,0 0 0,0 4 100,0
Paraíba 0 0,0 2 33,3 4 66,7
Pernambuco 0 0,0 6 17,6 28 82,4
Alagoas 0 0,0 1 20,0 4 80,0
Sergipe 0 0,0 2 40,0 3 60,0
Bahia 0 0,0 7 20,6 27 79,4
Minas Gerais 0 0,0 3 23,1 10 76,9
Espirito Santo 0 0,0 2 25,0 6 75,0
Rio de Janeiro 0 0,0 2 15,4 11 84,6
Sao Paulo 0 0,0 3 33,3 6 66,7
Paraná 0 0,0 1 50,0 1 50,0
Santa Catarina 0 0,0 0 0,0 1 100,0
Rio Grande do Sul 0 0,0 0 0,0 1 100,0
Mato Grosso do Sul 1 25,0 3 75,0 0 0,0
Mato Grosso 0 0,0 7 26,9 19 73,1
Goias 0 0,0 4 16,0 21 84,0
Distrito Federal 0 0,0 0 0,0 4 100,0
Brasil 1 0,2 105 22,4 363 77,4
Fonte: Sinan/MS
Objetivo

Investigar todos os casos de hanseníase em menores de 15 anos com grau 2 de


incapacidade física

Identificar e
monitorar o
Identificar
tratamento
Confirmar o Descrever os possíveis Identificar
instituído para
caso e a o vínculo motivos questões
a incapacidade
incapacidad epidemiol para o psicossociai
a partir da
e física ógico diagnóstico s
avaliação
tardio
neurológica
simplificada
Estratégia de implantação 2018

• Videoconferência CGHDE e SES


• Definido fluxo para investigação de todos casos em menores de 15 anos
Abril com GIF 2

• Enviado e-mail as SES com relação dos casos


• Solicitado investigação e relatório com:
Maio
• Utilização do formulário de "investigação de incidente crítico".
• Formulários de Avaliação Neurológica Simplificada e PCID < 15 anos.

• Alteração do fluxo de encaminhamento dos casos: e-mail aos municípios e


Junho a ofício aos Secretários Municipais de Saúde.
outubro • Monitoramento e devolutiva dos relatórios recebidos.
Fluxo de informação para o monitoramento da investigação dos
casos novos de hanseníase em menores de 15 anos com GIF 2

Mensal

60 dias

15 dias

7 dias
Resultados preliminares 2018

62 casos < 15
GIF 2

47
15 em
investigação
investigação
concluída

11 (23,4%) 3 (6,4%)
26 (55,3%) 7 (14,9%)
erro
GIF 2 GIF 1 GIF 0 diagnóstico

2017 2018
Nº de casos Nº casos novos com % Nº de casos Nº casos novos com %
novos GIF 2 novos GIF 2
1.718 54 3,1 1.672 41 2,5

Fonte: Sinan/MS *Dados parciais 08/03/19


Casos novos de hanseníase em menores de 15 anos com GIF 2
no diagnóstico. Brasil 2018*

Nº de Nº casos % casos
UF Residência casos novos novos
Maranhao 12 12 29
Para 8 8 20
Ceara 6 6 15
Mato Grosso 3 3 7
Tocantins 3 2 5
Pernambuco 2 2 5
14 estados

Paraná 2 2 5
Amapa 1 1 2
Goias 1 1 2
Distrito Federal 1 1 2
Acre 1 1 2
Piaui 1 1 2
Rondônia 1 1 2
Rio de Janeiro 1 0 0
Brasil 43 41 100
Fonte: Sinan/MS *Dados parciais 08/03/19
FORMSUS
O formulário está dividido em 9 blocos:

1ª) Bloco I - Identificação


Preenchimento é obrigatório e inclui informações de residência do paciente.
 
2ª) Bloco II - Confirmação do caso e da incapacidade física
Esse bloco é de preenchimento obrigatório, visto que é necessário confirmar o caso e a incapacidade.
 
3ª) Bloco III - Motivos para o diagnóstico tardio
Esse bloco se desdobra em informações específicas a depender do motivo do diagnóstico tardio.
 
4ª) Bloco IV - Vigilância de contatos
Esse bloco objetiva obter informações dos contatos do menor.
 
5º) Bloco V - Vínculo epidemiológico do caso
Esse bloco objetiva obter informações do caso índice da criança.
 
6º) Bloco VI - Prevenção e tratamento da incapacidade física
Esse bloco se desdobra em informações específicas da Avaliação Neurológica Simplificada e das condutas adotadas.
 
7º) Bloco VII - Questões psicossociais
Esse bloco objetiva obter informações sociais do menor.
 
8º) Bloco VIII - Outras informações
Esse bloco objetiva obter outras informações inerentes à investigação.
 
9º) Bloco IX - Dados do responsável pela investigação
Preenchimento é obrigatório e inclui informações do responsável pela investigação.
Esse bloco objetiva obter outras informações inerentes à investigação.
 
 
http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=43740

OBS: Para digitação NÃO é necessária à utilização de senha.


1. Demora da
família em trazer a
criança para a
Unidade de Saúde
2. Dificuldade no
acesso a consulta
na Unidade de
Saúde
3. Profissionais não
suspeitaram de
hanseníase
4. Sem informação
FORMSUS
• Gravar o Formulário

• Salvar o Formulário em PDF

• Alterar/Complementar/Atualizar o Formulário

Imprescindível : Salvar nº do Protocolo

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=43740
REDE DE VIGILÂNCIA DA RESISTÊNCIA MEDICAMENTOSA EM HANSENÍASE

Rede de Vigilância da Resistencia


anos
Medicamentosa em Hanseníase
Objetivo Geral - Detectar a resistência primária e secundária aos
fármacos anti-hansênicos entre os doentes de hanseníase.

Objetivos Específicos
*Monitorar a resistência primária e secundária à rifampicina,
dapsona e ofloxacina entre:
 Novos casos de hanseníase multibacilar (MB);
 Pacientes anteriormente tratados para hanseníase que
recidivaram;
Pacientes em tratamento para hanseníase que não apresentam
involução clínica ou baciloscópica das lesões nos padrões
esperados (suspeita de falência
*Identificar fatores de risco para resistência bacteriana.
CRITÉRIOS PARA INVESTIGAÇÃO

Resistência Primária - Realizada em casos novos multibacilares com


índice baciloscópico (IB) maior ou igual a 2

Resistência Secundária - Realizada em TODOS os casos


confirmados como recidiva e em TODOS os casos que estão em
tratamento e não mostram sinais clínicos ou baciloscópicos de
resposta à PQT (suspeita de falência).
Sistema de Vigilância da Resistência aos Medicamentos da
Hanseníase

Biópsia Baciloscopia
Unidade de Referência
Estadual ou Municipal

30 dias 7 dias

15 dias

Lacen
Laboratório de Referência
Nacional
Critérios para Seleção da Unidade Referência Estadual ou
Municipal

• Realizar ou ter acesso ao exame de baciloscopia com


capacidade de leitura do índice baciloscópico (IB);
• Realizar ou ter acesso a coleta de biópsia de pele com punch;
• Local para armazenamento das biópsia de pele até
encaminhamento ao LACEN;
• Fluxo estabelecido para encaminhar biópsia de pele para o
LACEN;
• Computador e acesso a rede de internet para preenchimento
do formulário FormSUS “Investigação de resistência
medicamentosa em hanseníase”.
1ª e 3ª 1ª e 3ª 1ª e 3ª
quarta – feira quinta – feira terça – feira
FORMSUS

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=28659

O formulário está dividido em 5 blocos:


Bloco I - IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
1ª) Bloco I - Identificação do paciente As informações de Estado e Município são referentes
Preenchimento é obrigatório e inclui informações de residência do aos de RESIDÊNCIA do paciente
paciente.
  1) Nº Cartão SUS: *
2ª) Bloco II - Identificação da Unidade de Saúde 2) Número da notificação no SINAN: *
Esse bloco é de preenchimento obrigatório, visto que é necessário 3) Nome: *
identificar a unidade responsável pela coleta da amostra
  4) Data de Nascimento: * 
3ª) Bloco III - Informações clínicas Dia/Mês/Ano 99/99/9999
Esse bloco se desdobra em informações específicas a depender do
motivo do envio da amostra. 5) Gênero: *
  6) Nome da mãe: *
4ª) Bloco IV - Informações para preenchimento pelo LACEN 7) Estado: *
Esse bloco objetiva obter informações do laboratório Central
  9) Endereço residencial: *
5º) Bloco V - Informações para preenchimento pelo Laboratório de 10) Bairro: *
Referência
Esse bloco deve ser preenchido apenas pelo laboratório que processará 11) Telefone: *
as análises. Informe ddd e número - apenas números

Preenchimento pela Unidade de Referência

OBS: Para digitação NÃO é necessária à utilização de senha.


FORMSUS

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=28659

O formulário está dividido em 5 blocos: Bloco II - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE DE SAÚDE 


1ª) Bloco I - Identificação do paciente
Preenchimento é obrigatório e inclui informações de residência do 12) Nome da Unidade de Saúde:
paciente. Digite o nome da Unidade de Saúde (sem acentos)
 
2ª) Bloco II - Identificação da Unidade de Saúde responsável pela coleta da amostra.
Esse bloco é de preenchimento obrigatório, visto que é necessário
identificar a unidade responsável pela coleta da amostra
 
13) Código CNES:
3ª) Bloco III - Informações clínicas Digite o código do Cadastro Nacional de
Esse bloco se desdobra em informações específicas a depender do Estabelecimentos de Saúde. Em caso de dúvidas,
motivo do envio da amostra.
  acessar: http://cnes.datasus.gov.br/
4ª) Bloco IV - Informações para preenchimento pelo LACEN
Esse bloco objetiva obter informações do laboratório Central
 
5º) Bloco V - Informações para preenchimento pelo Laboratório de
Referência
Esse bloco deve ser preenchido apenas pelo laboratório que processará
as análises.

Preenchimento pela Unidade de Referência


FORMSUS

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=28659

O formulário está dividido em 5 blocos: Bloco III - INFORMAÇÕES CLÍNICAS

1ª) Bloco I - Identificação do paciente


Preenchimento é obrigatório e inclui informações de residência do
14) Motivo do envio da amostra:
paciente. •  Caso Novo multibacilar
  Considerar a pessoa que nunca recebeu qualquer
2ª) Bloco II - Identificação da Unidade de Saúde
Esse bloco é de preenchimento obrigatório, visto que é necessário tratamento específico para a doença.
identificar a unidade responsável pela coleta da amostra Selecionar para teste molecular pacientes multibacilares
 
3ª) Bloco III - Informações clínicas
com IB ≥ 2, na pesquisa de Mycobacterium leprae em
Esse bloco se desdobra em informações específicas a depender do baciloscopia, realizada no máximo há três meses antes da
motivo do envio da amostra. coleta da biópsia.
 
4ª) Bloco IV - Informações para preenchimento pelo LACEN •  Recidiva
Esse bloco objetiva obter informações do laboratório Central Considerar a definição e os critérios das Diretrizes para
 
5º) Bloco V - Informações para preenchimento pelo Laboratório de
vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como
Referência problema de saúde pública, independente do resultado da
Esse bloco deve ser preenchido apenas pelo laboratório que processará baciloscopia.
as análises.
•  Suspeita de falência por resistência medicamentosa ou
outras causas
Preenchimento pela Unidade de Referência Considerar pacientes com hanseníase em tratamento e que
não mostram sinais clínicos ou baciloscópico de resposta a
PQT.
 
FORMSUS

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=28659

O formulário está dividido em 5 blocos: Bloco III - INFORMAÇÕES CLÍNICAS


1ª) Bloco I - Identificação do paciente
 
Preenchimento é obrigatório e inclui informações de residência do 15) Data de início do tratamento anterior:
paciente. Informe a data com o formato dia/mês/ano.
 
2ª) Bloco II - Identificação da Unidade de Saúde 16) Data de início do tratamento atual:
Esse bloco é de preenchimento obrigatório, visto que é necessário Informe a data com o formato dia/mês/ano.
identificar a unidade responsável pela coleta da amostra
 
17) Esquema terapêutico realizado:
3ª) Bloco III - Informações clínicas Selecionar o esquema PQT ou as drogas do esquema
Esse bloco se desdobra em informações específicas a depender do substitutivo. É possível selecionar mais de uma droga.
motivo do envio da amostra.
  18) Especificar:
4ª) Bloco IV - Informações para preenchimento pelo LACEN Se “outros” esquemas, digite o nome da(s) droga(s)
Esse bloco objetiva obter informações do laboratório Central
 
administrada(s).
5º) Bloco V - Informações para preenchimento pelo Laboratório de 19) Tempo do tratamento anterior (em meses):
Referência Digite o tempo do último tratamento realizado, em que o
Esse bloco deve ser preenchido apenas pelo laboratório que processará
as análises. tipo de saída foi cura. Apenas números.
20) Número de doses administradas no tratamento
anterior:
Preenchimento pela Unidade de Referência
Digite o número de doses administradas do último
tratamento realizado, em que o tipo de saída foi cura.
Apenas números.
FORMSUS

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=28659

O formulário está dividido em 5 blocos: Bloco III - INFORMAÇÕES CLÍNICAS


1ª) Bloco I - Identificação do paciente
Preenchimento é obrigatório e inclui informações de residência do 21) Tempo do tratamento atual (em meses):
paciente. Digite o tempo do tratamento atual, em que o modo de
 
2ª) Bloco II - Identificação da Unidade de Saúde entrada foi recidiva. Apenas números.
Esse bloco é de preenchimento obrigatório, visto que é necessário 22) Número de doses administradas no tratamento atual:
identificar a unidade responsável pela coleta da amostra
 
Digite o número de doses administradas no tratamento
3ª) Bloco III - Informações clínicas atual, em que o modo de entrada foi recidiva. Apenas
Esse bloco se desdobra em informações específicas a depender do números.
motivo do envio da amostra.
  23) Forma Clínica:
4ª) Bloco IV - Informações para preenchimento pelo LACEN Informe a forma clínica da recidiva.
Esse bloco objetiva obter informações do laboratório Central
 
24) Estava em reação hansênica no momento da biópsia?
5º) Bloco V - Informações para preenchimento pelo Laboratório de Informe a situação do paciente em relação a reação.
Referência 25) Índice Bacilar:
Esse bloco deve ser preenchido apenas pelo laboratório que processará
as análises. Informar o índice de baciloscopia realizada no máximo há
três meses antes da coleta da biópsia.
26) Índice Morfológico (se disponível): 
Preenchimento pela Unidade de Referência
27) Sinais e sintomas após a alta por cura:
Selecione um ou mais sinais e sintomas após a alta por cura.
28) Especificar:
Se existir sinais e sintomas não listados na questão 27.
FORMSUS

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=28659

O formulário está dividido em 5 blocos: Bloco III - INFORMAÇÕES CLÍNICAS


1ª) Bloco I - Identificação do paciente
Preenchimento é obrigatório e inclui informações de residência do
paciente. 29) Nome do responsável pela solicitação da amostra:
 
2ª) Bloco II - Identificação da Unidade de Saúde Informe o nome do médico responsável pela investigação.
Esse bloco é de preenchimento obrigatório, visto que é necessário 30) Telefone:
identificar a unidade responsável pela coleta da amostra
 
Informe ddd e número - apenas números. Digite o telefone
3ª) Bloco III - Informações clínicas disponível na Unidade de Saúde ou o particular.
Esse bloco se desdobra em informações específicas a depender do 31) Data da solicitação da amostra:
motivo do envio da amostra.
  Informe a data com o formato dia/mês/ano.
4ª) Bloco IV - Informações para preenchimento pelo LACEN 32) Data da realização da biopsia:
Esse bloco objetiva obter informações do laboratório Central
 
Informe a data com o formato dia/mês/ano.
5º) Bloco V - Informações para preenchimento pelo Laboratório de 33) Anexo 1: FICHA DE NOTIFICAÇÃO DO SINAN:
Referência Anexe cópia da ficha de notificação do Sinan, referente ao
Esse bloco deve ser preenchido apenas pelo laboratório que processará
as análises. último tratamento do paciente.
34) Anexo 2: FICHA DE INVESTIGAÇÃO DE SUSPEITA DE
RECIDIVA
Preenchimento pela Unidade de Referência
Digite informações clínicas adicionais que não foram
solicitadas no formulário.
35) Observações:
Digite informações clínicas adicionais que não foram
solicitadas no formulário.
FORMSUS

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=28659

O formulário está dividido em 5 blocos: Bloco IV - PARA PREENCHIMENTO PELO LACEN


1ª) Bloco I - Identificação do paciente  
Preenchimento é obrigatório e inclui informações de residência do 36) Data de recebimento da amostra clínica:
paciente.
  Informe a data com o formato dia/mês/ano.
2ª) Bloco II - Identificação da Unidade de Saúde
Esse bloco é de preenchimento obrigatório, visto que é necessário
37) Amostra recebida é adequada:
identificar a unidade responsável pela coleta da amostra Considerar amostra adequada o que está
 
3ª) Bloco III - Informações clínicas regulamentado na RDC 302/2005 da ANVISA.
Esse bloco se desdobra em informações específicas a depender do 38) Tipo de não conformidade:
motivo do envio da amostra.
  Se a amostra não está adequada, selecionar o tipo de
4ª) Bloco IV - Informações para preenchimento pelo LACEN
Esse bloco objetiva obter informações do laboratório Central
não conformidade da amostra biológica.
  39)  Nome do laboratório de referência para o qual
5º) Bloco V - Informações para preenchimento pelo Laboratório de
Referência foi enviada a amostra:
Esse bloco deve ser preenchido apenas pelo laboratório que processará Selecionar o nome do laboratório.
as análises.
40) Data de envio da amostra para o laboratório de
referência:
Informe a data com o formato dia/mês/ano.
FORMSUS

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=28659

O formulário está dividido em 5 blocos: Bloco V - PARA PREENCHIMENTO PELO LABORATÓRIO DE


1ª) Bloco I - Identificação do paciente
REFERÊNCIA
Preenchimento é obrigatório e inclui informações de residência do  
paciente. 41) Data de recebimento da amostra clínica:
 
2ª) Bloco II - Identificação da Unidade de Saúde Informe a data com o formato dia/mês/ano.
Esse bloco é de preenchimento obrigatório, visto que é necessário 42) Amostra recebida é adequada:
identificar a unidade responsável pela coleta da amostra
 
Considerar amostra adequada o que está regulamentado na
3ª) Bloco III - Informações clínicas RDC 302/2005 da ANVISA.
Esse bloco se desdobra em informações específicas a depender do 43) Por que?
motivo do envio da amostra.
  Se a amostra não está adequada, descrever a forma da
4ª) Bloco IV - Informações para preenchimento pelo LACEN apresentação da amostra biológica e as condições
Esse bloco objetiva obter informações do laboratório Central
 
inadequadas de acondicionamento e quais os
5º) Bloco V - Informações para preenchimento pelo Laboratório de encaminhamentos realizados para esta amostra inadequada.
Referência 44) Realizou PCR?
Esse bloco deve ser preenchido apenas pelo laboratório que
processará as análises. Informar apenas se realizou PCR.
45) DNA amplificou?
Informar se houve amplificação do DNA.
46) Resultado do sequenciamento do Gene rpoB:
Informar se sensível, resistente ou inconclusivo para
rifampicina.
FORMSUS

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=28659

O formulário está dividido em 5 blocos: Bloco V - PARA PREENCHIMENTO PELO LABORATÓRIO DE


1ª) Bloco I - Identificação do paciente REFERÊNCIA
Preenchimento é obrigatório e inclui informações de residência do  
paciente.
 
 47) Resultado do sequenciamento do Gene folPl:
2ª) Bloco II - Identificação da Unidade de Saúde Informar se sensível, resistente ou inconclusivo para
Esse bloco é de preenchimento obrigatório, visto que é necessário dapsona.
identificar a unidade responsável pela coleta da amostra
  48) Resultado do sequenciamento do Gene gyrA:
3ª) Bloco III - Informações clínicas Informar se sensível, resistente ou inconclusivo para
Esse bloco se desdobra em informações específicas a depender do
motivo do envio da amostra.
ofloxacino.
  49) Observações do Laboratório de Referência:
4ª) Bloco IV - Informações para preenchimento pelo LACEN Digitar observações complementares ao resultado. Tendo
Esse bloco objetiva obter informações do laboratório Central
  em vista que não conhecemos todos os genes para
5º) Bloco V - Informações para preenchimento pelo Laboratório de resistência antimicrobiana, ressalta-se a importância da
Referência
Esse bloco deve ser preenchido apenas pelo laboratório que processará
correlação clínica.
as análises. 50) Local de envio do resultado:
Digite o nome da Unidade de Saúde (sem acentos)
responsável pela coleta da amostra.
 51) Data de liberação do resultado:
Informe a data com o formato dia/mês/ano.
FORMSUS

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=28659

• Gravar o Formulário

• Salvar o Formulário em PDF

• Alterar/Complementar/Atualizar o Formulário

Imprescindível : Salvar nº do Protocolo


FORMSUS

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=28659

Monitoramento do FormSus:
Através do nº
• O responsável na Unidade de Referência do Protocolo
• O responsável na Coordenação Municipal

Monitor do FormSus:
Nome
• O responsável no Lacen do Estado E-mail
• O responsável na Coordenação Estadual Telefone
• O responsável no Laboratório Nacional de Referência

Importante : O monitoramento deve ser feito por todos


AQUISIÇÃO DE MATERIAL
Portaria de Consolidação nº6 de 28 de setembro de 2017.
Blocos de Financiamento:
- Atenção de média e alta complexidade: MAC
- Vigilância em Saúde: epidemiológica, sanitária e ambiental

Compra abaixo de 9 mil reais pode ser adquirido pelo recurso da vigilância
dispensando a necessidade de licitação.

1º etapa: A unidade de referência faz o levantamento e a solicitação do material


(quantidade e especificação)

2º etapa: A coordenação elabora um Termo de Referência solicitando o


material e com a justificativa de “implantação/implementação da vigilância da
resistência medicamentosa”

3º etapa: Realizar cotação de preços em 3 empresas de materiais médicos


diferentes.
RESPONSABILIDADES DAS UNIDADES DE REFERÊNCIA

 Realizar a investigação dos casos suspeitos;  

 Realizar ou ter acesso à baciloscopia dos pacientes com leitura do


IB;  

 Realizar ou ter acesso à coleta de biópsia de pele, processamento e


laudo histopatológico;  

 Enviar para o LACEN, monitorar os resultados e acompanhar os


pacientes;   

 Investigar ou articular com a atenção primária da área de


residência do paciente para acompanhamento em conjunto a
vigilância dos contatos.
REDE DE VIGILÂNCIA DA RESISTÊNCIA MEDICAMENTOSA EM HANSENÍASE

Vigilância da Recidiva
anos
Contextualização

 Década 80 - OMS recomenda o uso da poliquimioterapia


 Redução significativa das taxas de prevalência da doença.
 A partir de 2004 o Brasil apresenta decréscimo contínuo.
 Identificado casos de recidiva - Situações raras.
Contextualização

 Alguns fatores relacionados ao desenvolvimento da recidiva


 Diagnóstico tardio, terapêutica inadequada ou irregular da doença
e erro de classificação.

 A ocorrência de recidiva é um importante indicador para


avaliação da eficácia do tratamento.
 Relevância
 Reflete a qualidade dos serviços de tratamento prestados.
 Indica a magnitude da transmissão da hanseníase.
 O aumento no número de casos pode sugerir a circulação de cepas
resistentes a medicamentos
 Define-se como RECIDIVA
todos os casos de
HANSENÍASE, tratados
regularmente com esquemas
oficiais padronizados e
corretamente indicados;

 Que receberam alta por cura;

 Que saíram do registro ativo


da doença no Sinan;

 Que voltam a apresentar


novos sinais e sintomas
clínicos de doença infecciosa
ativa.
 Geralmente ocorrem em período
superior a cinco anos após a cura

 É preciso fazer o diagnóstico


diferencial com reação reversa
hansênica

 Deve-se investigar e diferenciar


insuficiência terapêutica e
falência terapêutica

- Esses casos NÃO devem ser


notificados como “Recidiva” e sim
como “Outros Reingressos”
Número e percentual de casos com o modo de entrada recidiva.
Rio Grande do Norte, 2001 a 2018*
16

14 14 14 14 14
14
13

12
12
11 11

10 10
10
9

8
7 7

6 6.11
6
5
4.68 4.68
4.28
4 3.97
4 3.58
3.31 3.10 3.12
2.87 2.73
2.62
2.00 2.10 2.23
1.96
2
1 1.23
0.37
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Recidivas %
Fonte: Sinan/SVS/MS.
*Dados preliminares.
Qualidade da investigação da recidiva

Preenchimento
Diagnóstico
da Ficha de
diferencial
Preenchimento notificação do
- Reação da Ficha de Confirmação Sinan como
hansênica Investigação de do caso modo de
- Insuficiência Recidiva e como entrada recidiva
terapêutica encaminhamento recidiva Encaminhament
para referência o para vigilância
- Falência
epidemiológica
terapêutica
do município.

Fonte: Diretrizes para atenção, vigilância e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública , 2016
Investigação frente a suspeita de recidiva

Suspeita de recidiva

Realizar diagnóstico diferencial (Reação X Recidiva)

Mantém suspeita de Recidiva?

Sim Não
Identificação de tratamento anterior: Registro no
Sinan – Saída por Cura
Encaminhar o caso à Referência acompanhado de:
Ficha de Investigação de Suspeita de Recidiva,
cópia do prontuário e resultado de BAAR atual.
Confirmação de Recidiva – notificação e
tratamento.

Preenche os critérios para investigação de


resistência?

Se sim, coleta de material e envio para análise


Ficha de investigação de suspeita de recidiva
REDE DE VIGILÂNCIA DA RESISTÊNCIA MEDICAMENTOSA EM HANSENÍASE

Vigilância de contatos
anos
Estudos Brasileiros:
incidência da hanseníase entre contatos domiciliares:

Exame do contato no diagnóstico do caso índice (transversal):


• Bazan-Furini et al, 2011 – 3,3% (320 contatos)
• Santos et al, 2013 - 4,9% (7.012 contatos)

Acompanhamento de contatos (estudos de coorte):


• Sales et al, 2011 – 7,3% (6.158 contatos por 16,9 anos)
• Araújo et al, 2015 – 2,5% (2.992 contatos por 10 anos)
• Araújo et al, 2016 – 6,7% (104 contatos por 5 a 7 anos)

Bazan-Furini et al. Mem Inst Oswaldo Cruz 2011; 106(5): 536-40.


Santos DS et al. J Trop Med 2013; 2013: 596316
Goulart et al. Clin Vaccine Immunol 2008; 15: 101-105
Sales AM et al. PLoS Negl Trop Dis 2011; 5(3): e1013.
Araújo et al. Rev Soc Bras Med Trop. 2015 Nov-Dec;48(6):739-45
Araujo et al. Clin Infect Dis. 2016 doi: 10.1093/cid/ciw570
Estudos Brasileiros:
incidência da hanseníase entre contatos domiciliares:

• Em 31 famílias a doença se manifestou em uma geração;

• Em 68 famílias, em duas gerações;

• Em oito famílias a doença acometeu três gerações

Subsídios para ampliação do conceito


Créditos: Dr. Maurício Nobre
An Bras Dermatol. 2010;85(3):339-45.
Contato domiciliar: “toda e qualquer
pessoa que resida ou tenha residido,
conviva ou tenha convivido com o doente
de hanseníase, no âmbito domiciliar, nos
últimos cinco anos anteriores ao
diagnóstico da doença”.

Atenção especial deve ser dada aos


familiares do caso notificado.
Apresentam maior risco de adoecimento,
mesmo não residindo no domicílio do
caso.
Contato social: toda e qualquer
pessoa que conviva ou tenha
convivido em relações sociais
(familiares ou não), de forma
próxima e prolongada com o caso
notificado.

Os contatos sociais, que incluem


vizinhos, colegas de trabalho e de
escola, entre outros, devem ser
investigados de acordo com o grau e
tipo de convivência.
Em síntese...

Indivíduos que residam ou residiram (contato


domiciliar);
Aqueles que tenham ou tenham tido uma
Principal grupo
convivência bastante próxima (frequentem o
domicílio do doente ou tenham seus domicílios
frequentados por ele).

Familiares que tem ou tenham tido esse tipo de


Prioridade
convivência
Qualidade da investigação de contatos

Vacinação
Exame
BCG para os
dermatoneurológico
Anamnese contatos sem Orientação
de todos os
dirigida aos presença de sobre os
contatos dos casos
sinais e sinais e sinais e
novos,
sintomas da sintomas de sintomas da
independente da
hanseníase. hanseníase doença
classificação
no momento
operacional.
da avaliação.

Fonte: Diretrizes para atenção, vigilância e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública , 2016
Todos vacinados com BCG - hanseníase

Não foi examinada

Ja apresentava os sinais e sintomas de hansen

Não observado sinais e sintomas

Exemplo de perda de oportunidade de diagnóstico


Qualidade da investigação de contatos

Prevenção de
situações que
potencializem o
diagnóstico tardio,
estigma e Realizar a avaliação
preconceito. dermatoneurológica do
contato uma vez ao ano,
por pelo menos cinco
anos.

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