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Slides Yared Cap1
Slides Yared Cap1
Sinais e Sistemas
Sinais de Tempo Contínuo e
Tempo Discreto
• Sinais descrevem fenômenos físicos
– Sinal de pressão acústica associado a fala
humana
– Sinal cardíaco
Sinais de Tempo Contínuo e
Tempo Discreto
– Sinal de cota fluviométrica 30
Flood-flux from 1903 to 1912
28
26
24
level (m)
22
20
– Índice Dow-Jones da 18
16
bolsa de valores de NY 14
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500
days
Sinais de Tempo Contínuo e
Tempo Discreto
• Sinais de tempo contínuo x(t)
– A variável independente (tempo t) assume
valores contínuos
• Sinais de tempo discreto x[n]
– A variável independente (tempo n) assume
valores discretos e inteiros
– Também denominados de sequências de
tempo discreto
– Podem ser obtidos pela amostragem de
sinais de tempo contínuo
Definições
• Energia de um sinal de tempo contínuo no
intervalo t1 t t2
t2
E x t dt
2
t1
• Energia de um sinal de tempo discreto no
intervalo n1 n n2
n2
E x n
2
n n1
Definições
• Energia total de um sinal de tempo
contínuo
T
x t dt
2
E lim
T T
• Energia total de um sinal de tempo
discreto N
x n
2
E lim
N
n N
Definições
• Potência média em um intervalo de duração
infinita
E E
P lim ou P lim
T 2T N 2 N 1
E e P lim
2 N 1 .16 L ' Hospital
P 16
N 2N 1
– Energia total e potência média infinitas
E e P
Definições
• Exercício 1.3: determine a energia total e
potência média dos sinais abaixo
x1 t e u t
2 t
x3 n cos n
4
Transformação da Variável
Independente
• Deslocamento no tempo
Transformação da Variável
Independente
• Reflexão no tempo (espelhamento em
torno do eixo das ordenadas)
x n e x n
x t e x t
Transformação da Variável
Independente
• Mudança de escala no tempo
x n e x .n
x t e x .t
se 1 sinal comprimido
se 1 sinal estendido
Transformação da Variável
Independente
• Exemplo 1.3: dada a função x(t) abaixo,
3
determine graficamente: x t 1
2
t0 t1 t2
Transformação da Variável
Independente
t0 t1 t2
3 2 3
t 1 t0 0 t x t 1
2 3 2
3
t 1 t1 1 t 0
2
t
3 2
t 1 t2 2 t
2 3
Transformação da Variável
Independente
• Exercício 1.21: dada a função x(t) abaixo,
t
determine x 4
2
3 3
2 2
1 1
x(t)
x(t)
0 0
-1 -1
-2 -2
-3 -3 t
-3 -2 -1 0 1 2 3 0 2 4 6 8 10 12
t
Sinais Periódicos e Aperiódicos
• Sinal periódico de tempo contínuo x(t)
– Existe um valor positivo T tal que
x(t) = x(t + T)
– O sinal não se modifica com o deslocamento T no
tempo
– Além disso, se x(t) for periódico, então
x(t) = x(t + mT), para qualquer “m” inteiro
– Assim, os valoes “mT” são os períodos de x(t) e T0 é
o menor valor positivo dentre os períodos,
denominado período fundamental
– Se x(t) for constante, então o período é indefinido
Sinais Periódicos e Aperiódicos
• Sinal periódico de tempo discreto x[n]
– Existe um valor positivo N tal que
x[n] = x[n + N]
– O sinal não se modifica com o deslocamento
N no tempo
– Além disso, se x[n] for periódico, então
x[n] = x[n + mN], para qualquer “m” inteiro
– Assim, os valoes “mN” são os períodos de x[n]
e N0 é o menor valor positivo dentre os
períodos, denominado período fundamental
Sinais Periódicos e Aperiódicos
Período fundamental T0 = T
Sinais com Simetria Par e com
Simetria Ímpar
• Sinais com simetria par possuem a
seguinte característica:
x t x t
x n x n
• Sinais com simetria
ímpar possuem a
seguinte característica:
x t x t
x n x n
Sinais com Simetria Par e com
Simetria Ímpar
• Qualquer sinal pode ser decomposto em
uma soma de dois sinais, sendo um com
simetria par e outro com simetria ímpar
1
Ev x t x t x t (parte par)
2
1
Od x t x t x t (parte ímpar)
2
Ev x t Od x t x t
Sinais com Simetria Par e com
Simetria Ímpar
1, n 0
• Exemplo: dado x n determine
0, n 0
2.5
2
x[n]
1.5
0.5
0
-6 -4 -2 0 2 4 6 8
n
3
-1
Parte par
-2
-3
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8
n
0
Parte ímpar
-1
-2
-3
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8
n
Sinais Senoidais e Exponenciais
Complexas de Tempo Contínuo
• Sinal exponencial complexo de tempo
contínuo
x t Ce at
, sendo:
C C e j e a r j0
– Casos especiais importantes
• I – Se “C” e “a” forem números reais, então x(t)
será uma exponencial crescente ou decrescente
(dependendo do sinal de “a”)
• II – Se “a” for um número imaginário puro e C for
igual a 1, então x t e
j0t
Sinais Senoidais e Exponenciais
Complexas de Tempo Contínuo
• O sinal
j t
x t e 0
possui como propriedade
importante a periodicidade
• Sendo um sinal periódico, tem-se:
j0t j0 t T j0t j0t j0T
e e e e e
• Assim, para que a condição de periodicidade seja
satisfeita, tem-se:
0 Período
Fundamental
0 T
2
j0T
1 ou
0
e 0
2
Relação de Euler 0T 2 T
e cos jsen
j
0
Sinais Senoidais e Exponenciais
Complexas de Tempo Contínuo
• Note que os múltiplos de 2π também satisfazem a
condição de periodicidade. Portanto
k 2
T 2 T k T k T0
0 0
Sinais Senoidais e Exponenciais
Complexas de Tempo Contínuo
• III – Se “a” for um número imaginário puro e “C” for
um número complexo genérico, pode-se obter um
sinal senoidal a partir de:
A j j0t A j j0t
A cos 0t e e e e
2 2
a qual pode ser verificada a partir da relação de
Euler
e j cos jsen
Sinais Senoidais e Exponenciais
Complexas de Tempo Contínuo
• Observação: representação de uma soma de dois
exponenciais complexos como o produto entre
uma exponencial complexa e um sinal senoidal
– Passo 1: determinar o fator exponencial complexa, cujo
expoente é igual a média das frequências das duas
exponenciais complexas
– Exemplo:
x t Ce C e e r j0 t
j j 0t
at
Ce ert
j
sendo C C e e a r j0
Sinais Senoidais e Exponenciais
Complexas de Tempo Contínuo
• Exemplo de sinais exponenciais complexas
genéricos
Sinais Senoidais e Exponenciais
Complexas de Tempo Discreto
• Sinal exponencial complexo de tempo
discreto é definido como:
x n C n
ou x n Ce , sendo e
n
x n e j0 n
• III – Se “β” for um número imaginário puro e “C” for
um número complexo genérico, pode-se obter um
sinal senoidal a partir de:
A j j0 n A j j0n
A cos 0 n e e e e
2 2
a qual pode ser verificada a partir da relação de
Euler
e j cos jsen
Sinais Senoidais e Exponenciais
Complexas de Tempo Discreto
• IV – Se “C” e “α” forem números complexos
genéricos, representados na forma polar por
j j0
CCe e e
então
x n C C e e
n j j0 n n j 0 n
n
C e
x n C C cos 0 n j C sen 0 n
n n n
Sinais Senoidais e Exponenciais
Complexas de Tempo Discreto
• Exemplos:
1
1
Sinais Exponenciais Complexos:
Tempo Contínuo X Tempo Discreto
• 1a) Para e j t , quanto maior for 0 ,
0
0.5
x[n] = cos(w0n)
0 0 0
-0.5
cos[(pi/10)n]
cos[(pi/6)n]
-1 cos[(pi/2)n]
0 5 10 15 20 25 30 35 40
cos[(pi)n]
n
0.5
x[n] = cos(w0n)
0
0 2
cos[(pi)n]
-0.5 cos[(3pi/2)n]
cos[(11pi/6)n]
cos[(57pi/30)n]
-1
0 5 10 15 20 25 30 35 40
n
Sinais Exponenciais Complexos:
Tempo Contínuo X Tempo Discreto
• 2b) A condição para que e j0 n seja periódico é
j0 n j0 n N
e e e j0n ej0 N
1
j0 N 0 m
e 1 0 N m.2
2 N
Deve-se encontrar um valor “m” tal que
2
N m
0
lembrando que o período N é um número inteiro
Sinais Exponenciais Complexos:
Tempo Contínuo X Tempo Discreto
• Exercício: avalie se a função abaixo é
periódica ou não:
x1 t 2e u t
j t 4
0, n 0 0, t 0
n e t
1, n 0 1, t 0
0, n 0 0, t 0
u n e u t
1, n 0 1, t 0
Funções Impulso Unitário e Degrau
Unitário
• Relação entre impulso unitário e degrau
unitário de tempo discreto
n u n u n 1 Equação de diferença
(equivalente a derivação)
n
u n m Soma cumulativa
(equivalente a integração)
m
Funções Impulso Unitário e Degrau
Unitário
• Relação entre impulso unitário e degrau
unitário de tempo discreto Mudança de variável
k = n – m, na equação da
soma cumulativa
u n n k
k 0
Funções Impulso Unitário e Degrau
Unitário
• Relação entre impulso unitário e degrau
unitário de tempo contínuo
t
u t d
du t
t
dt
Funções Impulso Unitário e Degrau
Unitário
• Reescrevendo a Equação
t
u t d
Mudança de variável t
0
u t t d t d
0
Funções Impulso Unitário e Degrau
Unitário
• Há uma descontinuidade em t = 0. Assim,
em termos práticos deve-se considerar a
aproximação:
du t
t t lim t
dt 0
Funções Impulso Unitário e Degrau
Unitário
• Na prática, o pulso com uma duração
suficientemente curta, quando comparada
aos tempos de resposta de um sistema
físico, é uma aproximação da função
impulso
– Exemplo: pulso utilizado
para amostragem de um
sinal
Descrição de um Sistema Físico:
Aproximação X Real
• Qualquer descrição de um sistema físico
será tão boa quanto mais aproximado for
o modelo matemático obtido para
representá-lo
• Na prática da Engenharia, é fundamental
identificar os limites de validade das
hipóteses utilizadas na determinação de
um modelo
Funções Impulso Unitário e Degrau
Unitário
1, 0 t 1
• Exercício 1.14: Dado x t
2, 1 t 2
n 1
y n x k x n y n y n 1 x n
k
Propriedades Básicas de Sistemas
• Sistemas inversos
– Um sistema é inverso se colocado em
cascata com outro e a saída resultante é igual
a entrada do sistema que o precede
Propriedades Básicas de Sistemas
• Causalidade
– Um sistema é causal se a saída depende dos
valores da entrada apenas nos instantes
presente e passados
– Os sistemas não causais dependem de
valores futuros das entradas
• Exemplo: média não causal
M
1
y n x n k
2 M 1 k M
Propriedades Básicas de Sistemas
• Estabilidade
– Um sistema é estável se para um entrada
limitada, a saída correspondente também é
limitada (não diverge)
• Invariância no tempo
– As características físicas do sistema são
constantes ao longo do tempo
– Se um deslocamento no tempo do sinal de
entrada produz um deslocamento no tempo
do sinal de saída
x t t0 y t t 0 ou x n n0 y n n0
Propriedades Básicas de Sistemas
• Linearidade
– Um sistema é linear se obedecer o princípio
da superposição:
• Entrada consiste de uma soma ponderada de
diversos sinais, então a saída é a soma ponderada
das respostas para cada um desses sinais
Aditividade
x1 t x2 t y1 t y2 t ou x1 n x2 n y1 n y2 n
Homogeneidade