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Universidade Federal de Pelotas

Faculdade de Medicina
Departamento de Clínica Médica
Disciplina de Semiologia Especial

Dor Articular Cleomar Junior


Dani Nava
▪ Articulação Sinovial: • Tipos de Articulações Sinoviais:
▪ Esferoidal: ombro e quadril
▪ Grande mobilidade ▪ Gínglimo: interfalangianas e
▪ Joelho, ombros, quadril, cotovelo, cotovelos
Interfalangianas e ATM ▪ Condilares/Elipsóide: pulso.
▪ Selar: esternoclavicular e
metacárpicas do polegar
▪ Trocóide: atlanto-axial e radio-
ulnar.
▪ Plana: ossos do carpo e tarso
Anatomia da Articulação
▪ Articulação Cartilaginosa • Tipos de Articulações
▪ Pequena mobilidade Cartilaginosas:
▪ Corpos vertebrais e Sínfise púbica
▪ Sínfise: disco intervertebral e
púbica.
▪ Sincondroses
❑Temporárias: crânio (esfeno-
etmoidal e esfeno-petrosa).
❑Permanentes: corpo do esterno
e manúbrio-esternal.
▪ Articulação Fibrosa • Tipos de Articulações Fibrosas:
▪ Imóveis ▪ Sutura: crânio
▪ Suturas ▪ Sindemoses: membranas
Cranianas interósseas
▪ Gonfoses: dentes-maxila,
dentes-mandíbula
EPIDEMIOLOGIA

▪ Entre as causas mais frequentes de poliartropatias:


▪ Gota em fase crônica (1-15%)
▪ Osteoartrose (4%)
▪ Reacionais a infecções virais
▪ Artrite reumatóide (1%)

▪ É uma das principais causas de incapacidade laboral


EPIDEMIOLOGIA
▪ Idade
▪ Jovens: Lesão/uso excessivo, Lupus Eritematoso Sistêmico (LES),
Artrite Reativa
▪ Meia-idade: Artrite Reumatoide
▪ Idosos: Osteoartrose
▪ Sexo
▪ Homens: Gota e Espondiloartropatias
▪ Mulheres: Artrite Reumatóide e LES
▪ Etnia
▪ Brancos: Doença Granulomatosa de Wegener
▪ Negros: Sarcoidose e LES
Importante diferenciar: Artralgia X Artrite DOR
▪ Artralgia: dor articular sem inflamação
CALOR
Dor Articular
▪ Artrite: dor articular com inflamação RUBOR
TUMOR
▪ Distúrbios inflamatórios: (ARTRITE)
▪ Inflamatórios: infecciosos, induzidos por acúmulo de cristais (hidroxiapatita),
alterações do sistema imune
▪ Presença de eritema, calor, dor e/ou tumefação
▪ Dor articular em atividade e em repouso
▪ Rigidez matinal

▪ Distúrbios não inflamatórios: (ARTRALGIA)


▪ Dor sem tumefação ou calor
▪ Rigidez tipo gel, intermitente, <60 minutos
▪ Relacionados com traumatismo, uso repetitivo, degeneração
ACHADO INFLAMATÓRIAS NÃO
INFLAMATÓRI
AS
Dor articular Sim Sim (atividade)
(atividade/repo
uso)
Tumefação Tecidos moles Óssea (se
presente)
Eritema/calor Podem estar Ausentes
presentes
Rigidez Matinal Intermitente
Sintomas Comuns Raros
sistêmicos
Leucócitos no >2.000 <2.000
líq. sinovial
IDADE HOMEM MULHER

Não inflam. Inflamatória Não imflam. Inflamatório

18-34 anos Lesão/uso Espondilo-artrite Lesão/uso Gonocócica


excessivo Gonocócica excessivo Artrite
Lombalgia Gota Lombalgia Reumatóide
LES

35-65 anos Lombalgia Gota Osteoporose Artrite


Lesão/uso Espondilo- Lombalgia Reumatóide
excessivo Artrite Lesão/uso
Osteoartrose excessivo

>65 anos Osteoartrose Gota Osteoartrose Artrite


Lombalgia Artrite Lombalgia Reumatóide
Reumatóide Gota
Pseudogota Pseudogota
Anamnese

1. Identificação
2. 2. Queixa principal
3. 3. HDA – Decálogo da dor
4. 4. Antecedentes pessoais e familiares – doença
autoimune
5. 5. Revisão de sistemas
Sintomas comuns ou preocupantes

▪ Lombalgia
▪ Cervicalgia
▪ Dor mono ou poliarticular
▪ Dor articular com manifestações
sistêmicas
▪ Dor articular com sintomas em
outros órgãos
DOR

▪ Localização (local ou difusa)


▪ Qualidade (aguda ou crônica)
▪ Intensidade
▪ Início
▪ Cronologia
▪ Situações que desencadeiam
▪ Situações que agravam
▪ Situações que atenuam
▪ Sintomas associados
Anamnese - IMPORTANTE

▪ Número e distribuição das articulações acometidas

▪ Monoarticular (1 art.) (trauma, gota)

▪ Oligoarticular (3-4 art.)

▪ Poliarticular (5 ou + art.) (artrite reumatoide,


fibromialgia)

▪ Comprometimento Axial (osteoartrite)


Anamnese

▪ Mais de uma articulação: Pesquisar padrão de envolvimento


- Migra para outra?
- Dissemina para múltiplas?
- Envolvimento simétrico?

Exemplos:
1. Padrão disseminatório migratório : febre reumática, artrite infecciosa
2. Padrão aditivo progressivo, simétrico : artrite reumatóide
Natureza dos sintomas, cronicidade e gravidade

Perguntas:
- Inicou-se rapidamente?
- Flutuação da dor em períodos de piora e melhora?
- Evolução lenta?
- Há quanto tempo a dor existe?
- Em que período do dia ela está presente?
Edema e Rigidez
Também servem para avaliar se a origem é articular

Dor, edema, perda do Hipersensibilidade extra-


movimento ativo e articular, perda do movimento
passivo, “travamento” e ativo, mas não do passivo e
deformidade ausência de deformidade

DOR ARTICULAR DOR NÃO ARTICULAR


▪ Características sistêmicas

▪ Febre
▪ Calafrios
▪ Anorexias
▪ Perda de peso
▪ Fraqueza

▪ Sintomas generalizados são comuns em:


Artrite reumatóide, Lúpus eritematoso sistêmico, outras
artrites
• Simetria das articulações acometidas

▪ Assimétrico: artrite psoriática, gota e síndrome de Reiter

▪ Simétrico: Artrite reumatóide, Lúpus eritematoso sistêmico,


febre reumática
EXAME FÍSICO
• Inspeção;
• Palpação;
• Movimentação;
a. ativa;
b. passiva;
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO

• Simetria;
• Alinhamento;
• Deformidade;
• Alterações cutâneas;
• Nódulos;
• Atrofia muscular; ARTRITE REUMATOIDE
• Crepitação;
• Sinais de inflamação;
ATM
• Palpar com os dedos indicadores na
frente do trago de cada orelha;
• Movimentos realizados:
a. Abertura e fechamento;
b. Protrusão e retração;
c. Lateralização;
• Inspeção: simetria da cintura
escapular, atrofia, edema; OMBRO
• Palpar marcos ósseos:
1. Começar na art.
esternoclavicular;
2. Espinha escapular até o
acrômio;
3. Art. Acromioclavicular;
4. Processo coracoide;
5. Tubérculo Maior do úmero;
6. Tendão do bíceps;
BOLSAS
• Subacromial e subdeltoidea;
• Estender o braço e elevar o
cotovelo;
• Estruturas ficam anteriores ao
acrômio;
• Edema sugere ruptura da bolsa;
• Hipersensibilidade e derrame na
sinovite;
AMPLITUDE DE MOVIMENTOS
MANOBRAS
MANOBRAS
MANOBRAS
COTOVELO
• Identificar epicôndilo medial, lateral e olecrano;
• Palpar sulcos entre epicôndilo e olécrano;
• Hipersensibilidade: epicondilite;
• Edema (bursite);
• Sinais de inflamação e líquido sinovial (artrite);
• Nódulos firmes, indolores e não aderidos (artrite
reumatoide e febre reumática);
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
PUNHOS E MÃOS
hipersens. indica tendinite
▪ Palpar tendões

hipersens. e/ou edema por várias


▪ Palpar punho na parte proximal semanas bilateral indica AR

▪ Palpar tabaqueira anatômica hipersens. Indica fratura

▪ Palpar articulação MCF e IFP hipersen./empastamento AR


AMPLITUDE E MOVIMENTO
AMPLITUDE DO MOVIMENTO
MANOBRAS
MANOBRAS
• Início da síndrome do túnel do carpo relaciona-se, com frequência:
• Movimentos repetidos com os punhos flexionados (como no uso de
teclados);
• Gravidez;
• Artrite reumatoide;
• Diabete;
• Hipotireoidismo;
COLUNA
• Inspeção da postura;
• Posição do pescoço e tronco;
• Palpar proc. espinhoso de cada vértebra (fratura, luxação, artrite ou infecção);
• Palpar proc. transversos 2,5 cm laterais ao proc. Espinhoso entre C2 e C7
(artrite);
• Palpar art. Sacroilíaca medial a esp. Ilíaca posterosuperior (sacroiliite e
espondilite aquilosante);
• Percutir a coluna com superfície ulnar do punho (osteoporose, infecções ou
neoplasias malignas);
AMPLITUDE DO MOVIMENTO
QUADRIL
• Inspeção da marcha;
• Palpação de bolsas;
AMPLITUDES DO MOVIMENTO
• Restrição da abdução comum na osteoartrite do quadril;
• Restrição da rotação interna e da externa indicador de doenças como artrite ;
JOELHO
• Sinal de abaulamento (volumes
pequenos);
• Sinal do balão (volumes grandes);
AMPLITUDES DO MOVIMENTO
• Palpar art. do tornozelo
(artrite, lesão ligamentar,
infecção);
• Tendão de Aquiles (nódulos
reumatoides, tendinite, TORNOZELO
bursite);
• Calcanhar (esporão ósseo); E PÉ
• Metatarsofalangianas (artrite
reumatoide);
AMPLITUDE DO MOVIMENTO
Artrite Reumatóide
▪ - Doença Autoimune
▪ - Inflamação crônica das membranas sinoviais
▪ erosão da cartilagem e do osso adjacentes
▪ lesão ligamentar e tendinosa
▪ - Alterações em:
- Estruturas articulares: membrana sinovial, cartilagem articular, cápsula e osso
- Estruturas justa articulares: nódulos subcutâneos, lesões musculares, nervosas,
tendinosas e em outros órgãos
Artrite Reumatóide
▪ - Padrão de propagação: somatório e simétrico

▪ - Início: insidioso

▪ - Duração e progressão: crônica com remissões e exacerbações


▪ Aumento entre 25 e 55 anos
▪ Platô até os 75 anos com posterior remissão
Artrite Reumatóide
▪ Epidemiologia:
▪ - 2 a 3% da população

▪ - Maior frequência em adultos jovens (entre 20 e 40 anos)

▪ - Predomínio em sexo feminino (70% dos casos)

▪ - Brasil: 1,5 milhão de pessoas


Artrite Reumatóide
▪ Localização: Fundamentalmente nas
articulações
- Maõs (metacarpofalangianas e
interfalangianas proximais)
- Pés (articulações matatarsofalangianas)
- Punhos, joelhos, cotovelos e tornozelos

▪ - Pode evoluir para órgãos


▪ - Comprometimento usual bilateral e simétrico
Artrite Reumatóide

▪ - Edema e rigidez articular matinal, com duração média de 1 hora, e que


melhora com atividade física.
▪ - Articulações dolorosas, quentes, pode apresentar rubor
▪ - Inicialmente envolve as pequenas articulações de mãos e pés.
▪ Alterações nas mãos:
- Deformidade em Pescoço de Cisne
- Deformidade em Boutonniére
- Desvio ulnar dos dedos
Nódulos subcutâneos - AR
Osteoartrite
▪ - Degeneração e perda progressiva da cartilagem no interior das
articulações com lesão do osso subjacente e neoformação óssea nas
margens da cartilagem
- Falência articular com alterações patológicas nas estruturas articulares
- Inicío: insidioso
▪ - Duração e progressão: lentamente progressiva com exacerbações
temporárias após períodos de uso exagerado
▪ - Fatores de risco: idade, sexo feminino, ocupação, traumas, obesidade
Osteoartrite
▪ - Pode haver pequenos derrames articulares e hipertrofia óssea
▪ - Articulações podem estar dolorosas
▪ - Raro calor e rubor
▪ - Rigidez frequente, porém breve (em geral 5 a 10 min) pela manhã e
pós inatividade
▪ - Limitação de movimentos frequente
▪ - Sintomas sistêmicos em geral ausentes
Osteoartrite
▪ Localização:
▪ - Mãos: articulações interfalangianas distais e
proximais (raro)
▪ - Joelhos, quadris
▪ - Coluna cervical e lombar
▪ - Punhos (primeira articulação
carpometacarpiana)
▪ - Articulações previamente lesadas ou
traumatizadas
▪Alteração nas mãos:
▪ -Desvio radial da falange distal
- Nódulos de Heberden
- Nódulos de Bouchard
Artrite Gotosa
▪ Reação inflamatória a acúmulo de microcristais de urato de sódio
▪ Gota primaria: genética (hiperprodução ou hipoexcreção de ácido úrico)
▪ Gota secundário: superprodução de acido úrico como decorrência de uma enfermidade que
transtorna o metabolismo das purinas (leucemia, mieloma múltiplo, insuficiência renal crônica)

▪ Padrão de propagação: em crises iniciais se restringe a uma articulação

▪ Início repentino e frequentemente noturno

▪ Duração e progressão: crises ocasionais isoladas, com duração de dias até duas semanas
▪ Afeta de 1 a 2% dos adultos

▪ Mais prevalente em homens


(proporção 10:1)

Epidemiologia
▪ Predomínio na quinta década
de vida

▪ Em mulheres após
menopausa
Localização
▪ Base do hálux (primeira
articulação
metatarsofalangiana)

▪ Dorso do pé, tornozelos,


joelhos e cotovelos
▪ Edema presente na articulação acometida e em torno da mesma

▪ Excepcionalmente dolorosa, quente e vermelha

▪ Ausência de rigidez

▪ Limitação do movimento devido à dor

▪ Sintomas sistêmicos: febre


Gota Tofácea Crônica
▪ Múltiplos acúmulos localizados de urato de sódio nas articulações
e outros tecidos (tofos) com ou sem inflamação

▪ Padrão de propagação: somatório (não tão simétrico)


▪ Início: surgimento gradual de cronicidade com repetição das crises
▪ Duração e progressão: sintomas crônicos com exacerbações
agudas
▪ Localização: pés, tornozelos, punhos, dedos e cotovelos
▪ Edema presente sob a forma de tofos nas articulações, bursas e tecidos
subcutâneos

▪ Hipersensibilidade, calor e rubor podem aparecer nas exacerbações

▪ Rigidez presente

▪ Limitação de movimentos presente

▪ Sintomas sistêmicos: febre, sintomas de insuficiência e cálculo renal


FIBROMIALGIA

▪ Mais comum em mulheres de meia-idade

▪ Dor e rigidez musculoesqueléticas com fadiga

▪ Natureza vaga das queixas é um indicativo de fibromialgia

▪ Aspecto típico ao exame físico: tender points


FIBROMIALGIA
LÚPUS ERITEMATOSO SISTEMICO
▪ Doença inflamatória crônica de origem autoimune.
▪ Atinge diversos órgãos de forma lenta ou rápida. E com fases de
atividade e remissão.
▪ Há 2 tipos principais de lúpus
▪ Cutâneo: eritema.
▪ Sistêmico: acometendo 1 ou mais órgãos.
▪ Ocorre principalmente entre os 20 e 45 anos.
▪ Ocorre mais em mulheres 9:1.
• Brasil: 1 em 1.700
▪ Prevalência em pardos e afrodescendentes 3-4x.
LÚPUS ERITEMATOSO SISTEMICO
▪ Patogênese:
• É o resultado da ação de diversos autoanticorpos, produzidos por um
desequilíbrio do sistema imunológico.
• Autoanticorpos se ligam diretamente aos tecidos ou soro, formando
imunocomplexos em nível local.
• Não se sabe porque ocorre isso, o que se sabe é que, é necessário interação
entre fatores genéticos e ambientais.

• Fatores ambientais:
• Luz ultravioleta.
• Estrogênio .
• Medicamentos.
• Tabagismo.
• Exposição à sílica.
• Agentes microbiológicos.
LÚPUS ERITEMATOSO SISTEMICO
▪ Manifestações Clínicas:
• LES pode começar de forma aguda ou insidiosa, mas é por definição, uma doença
crônica, remitente e recidivante.

• Sintomas Gerais:
• Fadiga 90%.
• Febre 80%.
• Emagrecimento 60%.
• Fraqueza e desânimo.

• Locais mais caracteristicamente envolvidos pelo LES:


• Pele.
• Articulações.
• Membrana serosas.
• Rins.
• SNC.
LÚPUS ERITEMATOSO SISTEMICO
▪ Articulações:
• No LES 95% dos pacientes apresentam poliartralgia e mialgia.
• Artrite lúpica segue padrão simétrico, distal e migratório, os
sintomas duram de 1 a 3 dias e a rigidez matinal é inferior a 1
hora.
• Articulações mais envolvidas: mãos, punhos e joelhos.
• Diferente da AR, normalmente, não apresenta erosões
articulares.
• Entretanto, quando apresenta erosão e padrão deformante é
conhecido como artropatia de Jaccoud, que diferente da AR
não é fixo, retornando ao normal transitoriamente
ARTRITE SÉPTICA
▪ Decorre de um reação inflamatória resultante da invasão direta da
articulação por microrganismos patogênicos.
▪ Pode simular uma AR.
▪ Principalmente no joelho, quadril e tornozelo.
▪ Há dois tipos principais de AS, causadas por bactérias:
▪ AS não-gonocócica
▪ AS gonocócica
▪ Mas também pode ser causada por vírus e, raramente, fungos e
protozoários.
ARTRITE SÉPTICA
▪ Artrite Séptica Gonocócica
• Mais prevalente em mulheres.
• Acomete mais punhos e articulações metacarpofalangeanas
com padrão poliarticular.
• Tem melhor prognóstico.

▪ Artrite Séptica Não-Gonocócica


• Principal agente etiológico Staphylococcus aureus.
• Mais prevalente em homens.
• Acomete mais joelho e quadril, com padrão monoarticular.
ARTRITE SÉPTICA
▪ Patogenia:

• Agente microbiano penetra no espaço articular, e inicia uma


série de reações inflamatórias, que podem levar a destruição
e dano permanente.
• Propagação hematogênica: imunossuprimidos, sonda
vesical e dispositivos intravasculares.
• Inoculação direta: trauma.
• Microrganismo ativa liberação de inúmeras citocinas e
enzimas. Estas podem causar destruição do osso e da
cartilagem.
• O dano articular pode progredir mesmo depois da
erradicação dos microrganismos.
1. Harrison – Medicina Interna 18ª edição
2. Exame Clínico – Porto & Porto 7ª edição
3. Bates – Propedêutica Médica 10ª edição
4. Duncan BB et al. DUNCAN, Medicina
Ambulatorial 4ª edição. Artmed; 2013. p.
1208-1213.
Bibliografia
5. Sarmento JF, Cavalcante VDA, Sarmento MTR,
Braz ADS, Freire EAM. Artrite da gota tofácea
crônica mimetizando artrite reumatoide. Rev
Bras Reumatol. 2009;49(6):741–6

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