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Inclusão

e Autoestima

Dr. Carlos Fernandes


Psicólogo CRP9/010181
Estatísticas no A problemática
Deficiência Brasil

INCLUSÃO
e
AUTOESTIMA

Exemplo de Dicas de
Inclusão Sucesso convivência

O QUE
VEREMOS... Autoestima Afeto e Dicas para elevar a
convivência autoestima
RESULTADO
BRASIL Censo Mais de 45 milhões de
pessoas

2010 possuem pelo menos 1


tipo de deficiência
Maior número de
deficientes está
no Sudeste

9,7%
ESTATÍSTICA 7,4%
3,2%
DE DEFICIENTES NO 1,9%
BRASIL POR REGIÃO 1,7%

Norte Sul Sudeste Nordeste Centro-oeste

Censo IBGE, 2010


O direito à diferença
DEFICIENTES NO BRASIL

DEFICIÊNCIA DEFICIÊNCIA
CEGOS MOTORA SURDOS MENTAL

35
milhões
13
milhões
10 2,5
milhões milhões

*algumas pessoas apresentam mais de um tipo de deficiência Censo IBGE, 2010


23,9%
É a porcentagem equivalente ao número de
pessoas com deficiência apresentado pelo
Censo de 2010. Mas já está provado, com base
científica, que esse número é superestimado e
não confere com a realidade!

Em 2017 foi assinado o decreto 8.954,


instituindo o Comitê do Cadastro Nacional de
Inclusão da Pessoa com Deficiência
O índice de
deficiência no Brasil Criar instrumentos para avaliação biopsicossocial da
deficiência, unificar bases de dados em um registro
público eletrônico da pessoa com deficiência e mapear
a quantidade de pessoas que realmente possuem
alguma deficiência
Vamos conversar sobre
DEFICIÊNCIA

Pessoas com deficiência são aquelas que têm


impedimentos de longo prazo de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial, os quais,
em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdades de condições com as
demais pessoas
Vamos conversar sobre
DEFICIÊNCIA

A deficiência não está nas pessoas, mas surge a


partir da sua interface com o meio no qual se
insere

Sob a perspectiva emancipatória dos direitos


humanos, essencial é eliminar as barreiras
físicas, culturais, sociais e políticas que
impedem o livre e pleno exercício das
potencialidades das pessoas com deficiência
Convenção da ONU sobre os
direitos da pessoa com
DEFICIÊNCIA
Princípios fundamentais
 Respeito pela dignidade inerente, a autonomia
individual, inclusive a liberdade de fazer as
próprias escolhas, e a independência
 Não discriminação
 Plena e efetiva participação e inclusão na
sociedade
 Respeito pela diferença e pela aceitação das
pessoas com deficiência como parte da
diversidade humana e da humanidade
 Igualdade de oportunidades
 Acessibilidade
 Igualdade entre homens e mulheres
 Respeito pelo desenvolvimento das
capacidades das crianças com deficiência e
pelo direito das crianças com deficiência de
preservar sua identidade
INCLUSÃO

Não é uma metodologia de ensino! É MAIORES


QUEDAS
um processo, um ideário, uma proposta REGISTRADAS
política de mundo, e não apenas de DESDE 2010

educação!

Desde 1991, a Lei 8213 estabelece a


inclusão de pessoas com deficiência
INCLUSÃO

A inclusão social perpassa


pelo atendimento das
necessidades de todas as
pessoas que, de alguma
forma, são colocadas à
margem da sociedade
INCLUSÃO

Promover as competências
da pessoa com deficiência,
visando sua autonomia,
segurança e dignidade para o
exercício da cidadania
COMPETÊNCIA?

CONHECIMENTO: informação adquirida através de


estudos ou pela experiência que uma pessoa utiliza. “Saber”

HABILIDADE: é a capacidade de realizar uma tarefa ou um


conjunto de tarefas em conformidade com determinados
padrões exigidos pela organização. “Saber fazer”

ATITUDE: comportamento manifesto que envolve


habilidade e traços de personalidade, diretamente
relacionado com o querer e a ação. “Querer fazer/Como
fazer”
Deficiência física
Deficiência intelectual
Deficiência visual/ Baixa visão e Cegueira
Deficiência auditiva/ Surdez

Alguns Surdocegueira
Deficiência múltipla
pontos... Transtornos Globais do Desenvolvimento:
Autismo, Síndrome de Asperger, Síndrome de
Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância
(Psicoses), Transtornos Invasivos sem outra
especificação
Altas Habilidades/Superdotação
SITUAÇÃO
O COTIDIANO COMPLEXO DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA:

 Baixa escolaridade
 Baixa qualificação
 Necessidades diferenciadas alimentação, higiene,
locomoção
 Precisam de equipamentos especiais como leitores de
textos, elevador de cadeira de rodas, conversor de áudio
em texto...
SITUAÇÃO
É preciso que toda a população se eduque quanto a
esse processo! Principalmente porque:

 Processo de inclusão “forçado”


 Grupos que não se misturam dentro de empresas,
escolas...
 As pessoas com deficiência, sentem-se excluídas,
isoladas, pois são vistas como “intrusas”, “inoportunas”
SITUAÇÃO
PLANEJAMENTO DE AÇÃO SOCIAL
 Investimento em educação para todos
 Capacitação da pessoa com deficiência
 Capacitação da pessoa não deficiente para lidar com
todas as situações

Faça uma reflexão...


Como você se sentiria usando uma cadeira de rodas,
por exemplo?
Quem só vê a
DIFERENÇA
Não enxerga a
COMPETÊNCIA
CLAUDIO VIEIRA DE OLIVEIRA, 41 ANOS
Nasceu no interior da Bahia, com artrogripose
congênita, que deixou seus braços e pernas
deformados e sua cabeça virada para trás.
Quando ainda pequeno, os médicos
aconselharam sua mãe a deixar de alimentá-lo
para que morresse. Ela, contudo, o criou, com
muito amor e carinho! Claudio foi alfabetizado
em casa pois sua mãe temia que ele não
conseguisse se adaptar ao ambiente escolar

Apesar das dificuldades, Claudio não refere a si mesmo


como deficiente. Ele dá palestras motivacionais e
lançou um livro em 2016
SITUAÇÃO
Não é difícil perceber que o processo de
inclusão começa na família, pois ela precisa se
dar conta da importância de uma pessoa com
deficiências ter estreitas e íntimas relações com
as outras, participando da vida normal,
integrando-se em grupos sociais diversos
Lembre-se que
pessoas
motivadas
chegam à
qualquer lugar!
Todos
podemos
ALGUMAS DICAS... ajudar!
DE CONVIVÊNCIA

Deficiente visual  Ofereça sua ajuda sempre que o deficiente visual parecer
necessitar. Mas não o ajude sem que ele peça ou concorde
com você. Sempre pergunte antes de agir
 Para guia-lo, segure-o pelo braço, de preferência no
cotovelo. Não o pegue pelo braço sem antes avisá-lo
 À medida que encontrar degraus, meios fios e outros
obstáculos, oriente-o. Fale
 Ao explicar direções, seja o mais claro possível. Lembre-
se de indicar os obstáculos que ele encontrará no
caminho, assim como a distância em metros
 Ao ajuda-lo a sentar, guie a mão dele no encosto da
cadeira e informe se a mesma tem braços ou não
 Nunca o exclua de participar de nenhuma atividade, nem
procure minimizar tal participação. Ele é como você!
Vila São Cotolengo
Todos
podemos
ALGUMAS DICAS... ajudar!
DE CONVIVÊNCIA

Pessoa que usa


muletas
 Acompanhe o ritmo de sua marcha pacientemente,
posicionando-se sempre ao seu lado. Nunca esteja atrás
ou à frente
 Tome os cuidados necessários para que a pessoa não
tropece ou caia em pisos escorregadios, escadas, subidas
ou descidas muito íngremes e terrenos acidentados
 Deixe as muletas sempre ao alcance das mãos de que as
usa

Vila São Cotolengo


Todos
podemos
ALGUMAS DICAS... ajudar!
DE CONVIVÊNCIA

Pessoa que usa  Não segure, não toque, nem sente na cadeira de rodas. Ela
cadeira de rodas é como se fosse “parte” do corpo do cadeirante
 Se estiver conversando e a conversa durar mais que
alguns minutos, sente-se, de modo a ficar no mesmo nível
do olhar da pessoa. É desconfortável ficar muito tempo
olhando para cima
 Não estacione seu automóvel em vagas reservadas para
pessoas com deficiência. Tais lugares existem por
necessidade e não por conveniência
 Ao ajudar um cadeirante a descer uma rampa inclinada ou
degraus altos, use a “marcha ré” para evitar que a pessoa
perca o controle e possa cair para frente
 Não faça perguntas íntimas, ao menos que o cadeirante
permita a você fazer tal indagação

Vila São Cotolengo


Todos
podemos
ALGUMAS DICAS... ajudar!
DE CONVIVÊNCIA
 Cumprimente a pessoa de forma simples e respeitosa, faça
Pessoa que apresenta
o mesmo ao se despedir. Geralmente são pessoas bem
alguma deficiência
dispostas e carinhosas, que gostam de atenção e de se
mental
comunicar
 Ao lidar com o deficiente mental, evite a superproteção.
Seja natural. Este deve ser estimulado a fazer sozinho
tudo que puder. Ajude-o quando realmente for necessário
 Lembre-se que a deficiência mental não é doença mental.
A deficiência mental pode ser consequência de uma
doença, mas não é uma doença. É uma condição de ser.
Nunca use expressões como “doentinho” ou “bobinho” ao
se referir ou falar com uma pessoa com deficiência
mental. Enquanto for criança, trate-a como criança.
Quando for adolescente ou adulto, trate-o como tal

Vila São Cotolengo


Pausa para um vídeo...

DE CONVIVÊNCIA
Neste contexto,
precisamos falar sobre
AUTOESTIMA

Dr. Carlos Fernandes


Vivemos na era do desenvolvimento
pessoal, onde é de extrema
importância conhecer a si próprio
de forma plena para que se possa
escolher adequadamente o caminho
a seguir. Nunca tivemos tantas
oportunidades de encontrar a
autorrealização! O aproveitamento
O índice de destas chances depende unicamente
deficiência no Brasil de cada um de nós
Acreditemos ou não, muitas vezes
somos tratados de acordo com a
imagem que projetamos...

O índice de
deficiência no Brasil
A imagem psicológica que projetamos
determina como nos tratam e consideram
os outros, mais do que nossas habilidades
ou inteligência
Conhecer a si mesmo é saber
identificar suas características
pessoais, seus pontos fortes e fracos.
Só é possível conhecer a si mesmo por
meio de:
 Autoavaliação
 Feedback
 Projeção de futuro
 Planejamento pessoal
 Missão pessoal
O índice de  Visão pessoal
deficiência no Brasil  Foco
 Projeto de vida
 Auto organização
 Motivação pessoal
 Inteligência emocional
A afetividade nos seus
aspectos da auto-estima
contribui para o processo
de ensino aprendizagem!
O desenvolvimento do
pensamento e das
estruturas do saber está
estreitamente ligado ao
afeto
E isso tem tudo a ver com o modo com o qual nos
enxergamos e como tratamos o próximo, seja ele deficiente
ou não
 Importância da família e da escola
na construção da autoestima
positiva do aluno
 Essa construção demonstra como é
possível promover a educação dos
Alguns sentimentos e emoções em uma
perspectiva afetiva, tanto nas
pontos... relações familiares, quanto no
papel da família dentro deste
processo educacional
principalmente daqueles com
alguma deficiência
Alunos, mesmo com suas
diferenças socioeconômicas,
biológicas, culturais, físicas,
cognitivas e psíquicas, quando
possuem uma boa autoestima,
têm motivação para aprender,
desde que, haja ações planejadas,
formação teórica e sensibilidade
de todos os envolvidos
EXERCÍCIOS
PARA ELEVAR
Etapa 1 A AUTOESTIMA

Em primeiro lugar imprima com boas palavras e deixe-a em um


local bem visível, onde mais frequentemente possa ser lembrada a
mensagem. Isso será uma boa “mnemónica” da sua posição, se
anda com pensamentos negativos ou destrutivos

A “mnemónica” é fundamental para a sua realização durante o dia e não


pretende apenas um aumento no humor temporário
EXERCÍCIOS
PARA ELEVAR
Etapa 2 A AUTOESTIMA

Escolha um pensamento sobre alguma limitação e considere (por


exemplo: “este é o máximo que eu posso alcançar”, “Eu sou
perdedor”), depois escolha pessoas de confiança e pergunte-lhes o
que acham desse pensamento
No silêncio da sua casa, pense sobre as alternativas incorretas sentidas ou
pensadas para descobrir e perceber que os seus pensamentos são apenas
uma parte da realidade
EXERCÍCIOS
PARA ELEVAR
Etapa 3 A AUTOESTIMA

Abandonar os objetivos é um dos hábitos de quem tem estima


baixa. Raramente o “eu não posso”, “eu não consigo” tem a ver
realmente com os fatos reais. É preciso adquirir o hábito de pensar
“vou continuar tentando”
Pense numa realização que deseja alcançar. Depois pense nos que precisa
fazer antes de alcançar esse objetivo! Repita essa questão tantas vezes
quanto necessário até que consiga encontrar uma pequena ação a ser
executada já. Um pequeno passo pode levar à vitória
Todos
podemos
O PSICÓLOGO PODE ajudar!
AUXILIAR EM TODO
O PROCESSO

DE CONVIVÊNCIA
Pausa para um vídeo...

DE CONVIVÊNCIA
Rua A12 quadra 16 lote 3 nº 104 –
Setor Sul – Trindade/GO

Dr.
Carlos Fernandes
Psicologia e Terapias Alternativas

Celular 62 9 8276-9342

WhatsApp 62 9 8621-3257

E-mail: carlosfernandesbest@gmail.com
Nem a lua precisa do
corpo inteiro para
encantar o mundo...

Obrigado!

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