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Carlos Renato Abrão

 Flexor profundo Flexor superficial


 Quando o F.P. do II
tem ação
independente é
porque tem origem
em ventre muscular
separado.
Inervação:
II e III n. int. anterior
IV e V n. ulnar
Inervação: n.mediano

F.S. se divide no 1/3 médio


do antebraço em 2 ventres,
um superficial para o III e
IV e um profundo para o II
eV
O F.S. do V pode ser
hipoplásico ou ausente;
 Espaço de Parona
 Abscesso em
ferradura
 Funções:
 Nutrição por
embebição
 Contenção dos
flexores junto
ao esqueleto
 Sistema vincular
 Parte volar menos
vascularizada.
 Na parte volar dos flexores dentro do túnel
osteofibroso, a nutrição por embebição é mais
importante.
 Lumbrical-plus = S.
Parkes
 Ponto mais usado é o de “kessler”, também
chamado por alguns autores de”Kessler
modificado por Mason e Allen” e por outros de
Khirmayr
 Kessler-1969
 Mason e Allen-1941
 Khirmayr-1917
Kessler Becker
 A resistência de
uma tenorrafia está
relacionada com o
número de fios
cruzando a zona de
reparo e à distância
do coto em que vai
o ponto.
 Fator limitante é a dificuldade técnica e o
volume do reparo.
 Chuleio epitendíneo com nylon 6-0 diminui o
calibre da zona de reparo e aumenta a
resistência da sutura.
 Técnica mais usada
é o “Kessler “ com
fio 4-0 e chuleio no
epitendão com
nylon 6-0.
 500 gramas na movimentação passiva

 1500 gramas na preensão leve

 9000gramas na pinça digital


 Sutura com 2 passagens(‘kessler”) resiste 900g.

 Sutura com 4 passagens (strickland) resiste


1800g
 4 passagens com fio 3-0 ou 4-0

 - para obter uma resistência mecânica (1800g)


o suficiente para permitir movimentação ativa
precoce
 - induzir cicatrização intrinseca com menos
aderências
Strickland-4 passagens com fio 3 ou 4-0 e chuleio
com fio 6-0
 Estudos comprovam que o melhor calibre de
fio para a tenorrafia é o 4-0

 Nylon é o menos resistente.


 Prolene é melhor que o nylon.
 Ethibond é o melhor dos monofilamentados
 Mobilidade no P.O. ajuda a prevenir adêrencias
no local da sutura e também à distância.

 Mobilidade de 1,6 mm já é suficiente para


previnir grandes aderências
 Mobilidade passiva ou ativa precoce não
acelera a formação de colageno ou o
amadurecimento para colágeno tipo I nas
primeiras 6 semanas pós-reparo.
 Classificação de
Leddy e Packer
 A maioria das avulsões do F.P. ocorre no
anular.
 Inserção do F.P. IV é mais fraca que a do III
(Manske e Lesker)
Dificuldades técnicas:
 Passagem do F.P. pelo quiasma de Camper

 Colabamento da polia A4
Complicações da reinserção:

 Contratura em flexão da IFD na falta da polia


A4
 Quadriga ( F.P. frouxo)
 Artrodese IFD
 Tenoplastia-indicada quando a flexão da IFP é
fraca e imcompleta e em algumas profissões
 Recomendação atual é só reparar lesão maior
que 60% a não ser que volume da área lesada
do tendão “engatilhe” no túnel.
 Pode evoluir para lesão total.
 foto
 foto
 Luta entre ruptura e aderências

 Mobilização precoce Flexão passiva ou


ativa suave com bloqueio da extensão
Kleinert-Lister
 Flexão passiva
 3 a5 mm de
deslizamento nos
tendões
 Flexão passiva
na tala pelo
paciente várias
vezes ao dia
 Com 1 semana- na fisioterapia
 Retirar a tala e:
 1- flexão passiva dos dedos com extensão
passiva do punho
 2- extensão ativa dos dedos com flexão
passiva do punho
 Recolocar a tala
Com 3 semanas:
 flexão passiva e “segurar” levemente

 Com o fisioterapeuta
 Com 4 semanas:
exercicios de posição
de função
alternando com
posição de gancho.
Com o terapeuta.
5 semanas:

 Flexão ativa do punho com extensão ativa dos


dedos alternando com extensão ativa do punho
com flexão ativa dos dedos com o
fisioterapeuta
 6 semanas: retirar
tala e iniciar
exercício de
bloqueio
 Indicação : mobilidade ativa muito menor que
a passiva, sem progresso com a fisioterapia e 3
a 6 meses de pós-op.

 Ter espaçador de silicone para o caso de ser


necessário converter a tenólise em tenoplastia
 Lesões segmentares
 Segundo tempo de tenoplastia
 Primeiro tempo-
criar pseudo-bainha
com espaçador de
silicone(tamanhos
de 3 a 6) e
reconstruir as polias
A2 e A4
 retináculo dos
extensores
 parte da polia A1-
G. Ohara
 Palmar longo
 Resto de flexor
Distal termino-terminal e/ou pull-out

Proximal Pulvertaft
1. F. profundo ou superficial do dedo lesado
2. Termino-lateral em um F.P. adjacente
3. Transferência de F.S. adjacente para o enxerto.
 ENXERTO DE TENDÃO

 3 a 6 meses após a reconstrução das polias e da


colocação do espaçador de silicone.
 Palmar longo (polpa-palma)
 Plantar delgado(polpa-punho)
 Extensor de dedo do pé(polpa-punho)
 E.I.P e E.D.Q.
 F.S.
 Flexores dos dedos do pé (intra-sinoviais)
 Termo criado por Verdan em 1960
 4 tendões F.P.(como rédeas) tem origem em
massa musculo-tendínea única.
 Se um F.P. estiver curto ou não puder deslizar
os outros 3 F.P. ficam frouxos.
 Perda de flexão completa nos dedos não
lesados e contratura em flexão no operado.
 F.P. alongado por enxerto longo ou gap
excessivo.
 Origem do lumbrical é tracionada
proximalmente mas, antes que o tendão frouxo
do F.P. consiga fletir as I.F.s, o lumbrical
estirado extenderá as I.F.s.
 Extensão paradoxal.
 Não envolver sutura tendinosa com o
lumbrical.
 Procedimento de salvação
 Só um tendão na bainha
 Flexão IF pouco importante
 Não procurar coto proximal na região tenar
 Alongamento na junção mio-tendinosa

 Enxerto de tendão

 Transferência do F.S. do IV

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